terça-feira, 1 de novembro de 2011

QUEM MANDA É O PARTIDO , TÁ?

Não pretendia voltar no assunto que envolve a diferença entre socialismo e comunismo.
Acontece que a mentira, arma importante do PC em todo o mundo, continua na velocidade máxima para conquistar espaços e . . . dinheiro.
O mundo já entendeu que o socialismo é um movimento  político e social que visa dar a qualquer cidadão a igualdade dos seus direitos à saúde, educação, moradia, etc, sendo muito importante para a sobrevivência econômica, financeira, cultural, educacional e até esportiva de  alguns países da Europa, Ásia e América do Sul. Está incurso num sistema democrático na escolha de seus líderes que terão sempre a obediência ao Estado como o verdadeiro coordenador e gerente da nação. Todas as suas regras geram direitos e obrigações  voltadas ao bem comum do próprio povo. É possível, portanto, que os objetivos do socialismo para serem completos devam se apoiar numa democracia plenamente vigorosa e rica.
Quando jovem eu não conseguia entender como o socialismo poderia ter na democracia a forma da sua existência,sobrevivência e credibilidade. Pensava que a democracia era específica de um presidencialismo como o norte-americano(?) ou algo parecido.
Hoje entendo que, ao usar o direito democrático da escolha de quem dirigirá um país socialista, como seu presidente, primeiro ministro e parlamentares, essa forma de governo tem, acima de tudo, a obediência à vontade do Estado que, por sua vez, estará sob a confirmação e a fiscalização dos seus atos pelo próprio povo. 
Já o presidencialismo, mesmo surgindo da vontade democrática de um povo, tem na sua presidência o seu único gerente e responsável pela vida do país, desde que obedeça o que a lei nacional lhe permita. Os três poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - garantem democraticamente essa forma de governo porque são independentes entre eles.        
Se no socialismo o Estado decide, no presidencialismo é o presidente que tem essa missão. 
Já o comunismo difere de ambas as formas de governo.
Apesar de ter surgido do movimento socialista russo,- diferente do nascido com a revolução francesa - o comunismo tem no partido político a sua  gerência  determinante. Não é o povo quem decide mas os membros do partido dominante que passa a ser único. Seus membros são os gerentes do povo. E este obedece, até sob chicote, sem direito a reclamação alguma. Se houver insubordinação, ou contestação, o "paredão" ou o "fuzilamento"será a solução. Os dirigentes e membros do partido não pretendem, não querem e nem perdem o poder em hipótese alguma. Não adianta reclamação porque eles são imunes a elas. mesmo que venham do povo.
Leio que o PC do Brasil, responsável pelo  Ministério dos Esportes,  mandou avisar que continua mantendo o controle dos esportes no país "e estamos conversados",completariam. Substitui o ministro por outro do mesmo . . . partido comunista!
Assim, se o governo é democrático e presidencialista com seus três poderes, no Ministério dos Esportes é diferente. É porteira fechada!  Lá são os comunistas, ou melhor, os líderes do partido comunista do Brasil os seus mandantes. Deu pra perceber?
É o partido quem manda e desmanda. A presidente Dilma que se acomode com a  vontade do PC do B. Se quiser mudar alguma coisa vai penar e muito. É claro que não haverá qualquer espécie de "paredão" para ela mas uma retaliação parlamentar é bem possível.
O fruto disso tudo é o montante do dinheiro que está à disposição desse ministério com a vinda da Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos do Rio. A coceira nas mãos dos que dominam o espaço dos esportes é tão grande que não existe nenhuma pretensa divisão desse bônus.  O ônus pode ser dividido com todos nós, mas o bônus, não!
Assim é o PC do B. Tente discordar para ver o que acontece.
A sua propaganda continua mentirosa,- característica do comunismo - afirmando que é o partido mais socialista do país, escondendo do povo que o comunismo é uma anomalia incurável de um socialismo deformado pelas mentiras e interesses dos líderes que dominam de forma efetiva essa fatia do governo brasileiro.
E nós ficamos aqui, como se não houvesse novidade no "quartel de Abrantes".
Dá-lhe Camões!
Não é mesmo? 

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