domingo, 12 de julho de 2015

AS COISAS ACONTECEM.

Dizem as más línguas que as  coisas acontecem quando nós menos esperamos.
Foi assim que aconteceu com a Lúcia e o Antenor.
Namoro firme e forte durante seis anos. Noivado de dois e pronto...casamento! Todo mundo feliz!
Quatro anos maravilhosos.
A vida matrimonial caminhava muito bem e no ponto, atendendo as conjecturas normais de um casal jovem. Ele com 25 anos e ela com 24 anos.
As férias chegaram e embalados numa idéia de algum amigo ou amiga, o casal foi conhecer o Oriente Médio mais precisamente, o Marrocos. 
40 dias e 40 noites num hotel cinco estrelas e conhecendo tudo aquilo que seria possível conhecer naquelas bandas diferentes e maravilhosas. Inesquecíveis.
Terminada a temporada de descanso, o casal volta ao Brasil. Ambos estavam eufóricos e contavam para todos a experiência da viagem marroquina.
Na terceira noite, após a volta, Antenor vestindo apenas uma cueca, sentado na cama do casal, olha para a sua bela Lúcia e lhe diz.
- Vamos nos separar.

- Como? Você quer ir dormir no quarto de hóspedes?

- Nada disso. Quero me separar de você.

Silêncio total naquele quarto onde,até ontem, florescia todas as noites, algum ato de amor.
Lúcia sentiu uma lágrima saindo dos olhos e pediu ao marido alguma explicação.
Ele, mudo, não respondeu. Apenas deu um ar de fera. Cara estúpida e rude. Machão!
Depois de algumas frases ofensivas - elas sempre aparecem em ocasiões como essa - Lúcia foi para o banheiro e ele se arrancou para a rua.
No dia seguinte, o convite para o início de uma ação de divórcio estava com o casal.
Poucos dias depois, cada um na sua e sonhando com uma nova vida. E, ela veio para ambos.
Hoje, ele se encontra casado com outra e ela com outro. Cada casal tem dois filhotes. Pois é!
Os quatro são bastante felizes.
É por isso que uma coisa me deixa perplexo. O que foi que  o Antenor viu ou sentiu durante suas férias em Marrocos?
Quem souber pode me contar porque até agora está difícil de entender o que houve com aquele casal que todos admiravam pela beleza, jovialidade, e muito amor.
Volto a repetir:
quando a gente menos espera as coisas acontecem.
 Né mesmo?

terça-feira, 7 de julho de 2015

FUNDAÇÃO ULYSSES GUIMARÃES.

A minha vida profissional, na área da comunicação, sempre me ensinou a procurar a verdade como o objetivo das atividades de repórter ou de jornalista. Desta maneira, os fatos, a sua realidade e suas consequências deveriam ser sempre calcadas no fator e na causa de um trabalho sério, ou seja, do meu trabalho.
Assim, a honestidade surgia sempre como uma exigência para o meu trabalho. 
Por isso, após 50 anos de militância na área da comunicação, fico espantado ou ver que o Ministério Público ingressou com pedido à Justiça para que, através de uma Ação Civil Pública, promova a suspensão dos salário dos diretores da Fundação Ulysses Guimarães motivo: o promotor afirma que não há necessidade de salários pela pouca efetividade do trabalho desenvolvido, realizado, em sua maioria, por funcionários da própria prefeitura.
Em todos os órgãos municipais há funcionários da prefeitura distribuídos e trabalhando. Claro que na Fundação isso seria inevitável.
O motivo "justificante" não procede e eu acredito que a Fundação tenha e mantenha amplas finalidades educacionais e sociais desde a implantação do curso superior de Governo e outras. Para isso necessita de profissionais nas áreas judicial, historiador, bibliotecário, pedagogos, técnicos em informática, contabilidade  RH e serviços gerais.
Assim, é importante saber que a Fundação não existe apenas para comemorar a semana em homenagem ao Ulysses Guimarães, mas para uma série de atividades diárias. 
Uma pergunta: 
Será que, ao não ser muito exigido em suas ações, esse mesmo promotor abriria mão dos seus polpudos salários. Claro que não, porque pelas leis
brasileiras, quem trabalha deve receber a remuneração pelo trabalho prestado. Onde esse promotor foi buscar essa figura do trabalhador sem remuneração? Será que ele ouviu algum invejoso e criador de caso? Somente numa Ação Civil Pública poderia ser a resposta. Será?
A Fundação tem uma série de atividades e prestação de serviços à coletividade rio-clarense. Na sua criação estava previsto o funcionamento do segundo curso superior de governo no país (o primeiro já existe no Senado e foi implantado pelo professor Heitor Gurgulino de Souza por sugestão do Senador Sarney e do Deputado Federal Ulysses Guimarães) Até agora só não foi instalada por influências políticas locais.
É preciso esclarecer esse ponto.
Muitas atividades na área da tecnologia da computação foram instaladas e mantidas pela Fundação. É só procurar que o promotor acha.
Mas vamos ao que interessa.
Porque é que, de uma hora para outra, houve alguma preocupação sobre a Fundação, determinando a conduta do MP?
Fácil.
Recentemente foram aprovados 37 milhões de reais para a construção da sede da Fundação e junto a esse valor está sendo aprovado (fase final) 25 milhões de reais, amparados pela Lei Roanet 
(incentivo fiscal)
O custo da obra está previsto em 55 milhões de reais. 
Será necessário apenas uma concorrência (local) e alguma empresa da construção civil (local) deverá receber o montante para realizar as obras. 
Daí vem o rumo desse caso.
Se os atuais diretores - pessoas idôneas e queridas na cidade - forem despedidos, para os seus lugares serão indicados os que irão trabalhar sem receber, sendo possível que para os cargos da diretoria, sem salário, irão surgir profissionais interessadíssimos em trabalhar sem receber, mas
buscando alguma premiação oriunda dos 55 milhões. Ou não?
A Fundação Ulysses Guimarães é patrimônio do povo rio-clarense e nela deve ser direcionada toda assistência e apoio  necessários para que cresça muito e enalteça muito mais a história política de Rio Claro.
Agora, este caso é uma típica Ação Civil Pública rançosa e movida por interesses inescrupulosos. Né não?