domingo, 30 de junho de 2013

INCOMPETÊNCIA.

                                                      Aldo Zottarelli Junior

Neste instante, eu estou pensando nos meus dias de curso primário do Koelle, instituição escolar que honra a nossa cidade.
Uma observação da minha querida professora, hoje denominada apenas de "tia', me deixou perplexo. Ela dizia que fulano não tinha competência para fazer tal coisa. Isso ficou na minha cabeça até ontem quando, realmente, entendi o que significa competência. Ou melhor, se não  há competência, aparece a incompetência. Essa é mais fácil de ser analisada.
Vivo, com o meu querido povo brasileiro, os momentos de tensão que levam manifestantes às ruas para pedir ou reclamar alguma coisa ou fato do governo. Isso é a pura verdade e o mundo todo  passou a conhecer a verdadeira índole do brasileiro - lutar pelas causas sociais ou nobres.
Depois de varias passeatas pelas ruas de todas as cidades deste país,  pedindo a justiça e o bom senso  na punição aos corruptos e a diminuição da extorsão nos atos governamentais dos nossos governantes, ficamos na espera de alguma providência dos políticos que manobram tudo o que aqui acontece.
As casas de Leis, em Brasilia, passaram a trabalhar numa velocidade incrível - algo jamais visto - e muitos projetos foram aprovados a toque de caixa. É só o povo sair gritando pelas ruas e os políticos se amedrontam e passam a trabalhar.
Entretanto, quem precisava tomar as providências pedidas pelo povo seria a presidente da república. Aqui é que a coisa pega.
Acostumada a seguir as lições de um baixinho barbudo e mentiroso que tudo via e dizia que não sabia de nada, a presidente ficou perdida ao se sentir sozinha e contando apenas com a orientação do seu marqueteiro sobre o que fazer para acalmar ou atender(?) o povo brasileiro.
Falou e continua falando tantas bobagens demonstrando ser ela alguém que não é do ramo. A sua passagem pela presidência foi a pior coisa que poderia acontecer com o Brasil. As saídas erroneamente ditadas, sem qualquer estrutura constitucional como a de um "plebiscito" ou "uma nova "Assembleia Constituinte", mostram a sua fragilidade e a ignorância total de conhecimentos políticos e democráticos. Que coisa, senhora presidente!
O povo agora percebeu e sentiu o resultado de tê-la como  presidente, colocada naquele lugar pelo tal baixinho, que sonhava com tudo isso que está acontecendo e, assim, ele voltaria consagrado a ocupar a presidência carregado pelo povo. Sonhar não custa nada. Custa?
A realidade chegou às ruas, então. . .
Sentindo que dentro do seu próprio partido político apareceram  manifestações pedindo a volta do baixinho, ela percebeu a fria que entrou, ficando sem saída. A sua opção é única:  aguentar o rojão solto vindo em sua direção.
Entretanto, o ninho dos políticos no Legislativo está em polvorosa. Os oposicionistas estão com a faca e o queijo nas mãos e os seus "amigos" deixaram pra lá essa amizade e o respeito às suas determinações. Ela está só. Completamente só! Ninguém mais apoia as suas idéias. Nenhum dos seus trinta e poucos ministros, nomeados por ela, tomam conhecimento  do  seu desespero e até ajudam a apertar para espanar o parafuso de um governo incompetente que engana o povo brasileiro todos os dias.
Eis aqui a palavra chave: "incompetente". 
Ela faz parte da personalidade da presidente que a molda como uma pessoa incompetente! Assim fomos enganados, muito enganados, por aquela que deveria pensar em todos nós com carinho e dedicação. Pura enganação! 
Os mais radicais afirmariam: " engana que eu gosto".
Essa afirmação está comprometida desde quando o povo saiu pelas ruas demonstrando a incompetência da nossa presidente. Ela nem conhece a nossa Constituição e muito menos as nossas leis. Ela apenas acreditou no tal baixinho e pronto. Agora poderá fazer parte da estória teatral da "Bela e da Fera ou da Besta". Não me pergunte quem é a besta? Posso opinar que a presidente jamais  seria "a Bela"
Dessa forma ela mostrou e provou que é uma presidente incompetente. Até quando, meu Deus?
Quem a criou que fique com ela. Quem votou nela, seguindo o cabresto  do barbudinho, que pague a conta. O pior é que todos estamos pagando por isso. Precisamos ter cuidado com esse barbudinho que ainda pensa ser o grande astro da política brasileira e tente voltar ao palácio do Planalto. Será que o partido político que ele fundou e que explorou o povo brasileiro nos últimos anos ainda pensa como ele? Então como explicar o mensalão, o dinheiro na cueca, a corrupção desenfreada, verbas desaparecidas ou leiloadas, viagens com gastos exorbitantes ao exterior,  filho do presidente tornado milionário em apenas 4 anos, marqueteiro do presidente com contas bancárias fantasmas no exterior, viagens adoidadas - ou apaixonadas - de uma prefeita para Paris com conexões para a Suiça, falência da Petrobras,  criminosos políticos e corruptos etc,etc,etc.
Por isso mesmo, não vamos deixar a presidente e nem o baixinho falarem mais nada, para não nos distrairmos e nos esquecermos dos políticos ladrões condenados no processo do mensalão e ainda soltos exercendo cargos no Legislativo federal. O lugar deles é nas celas prisionais onde não terão mais qualquer oportunidade de raspar o fundo do baú ou os bolsos dos brasileiros. Chega! O povo grita: chega! É preciso repetir: chega!
Os brasileiros mudaram. Sabem o que querem e sairão às ruas para que a incompetência deixe de existir no palácio do Planalto.
Né não?
                                           O autor é educador, escritor e músico
                                           E mail: aldozottarellijunior@gmail.com

quarta-feira, 26 de junho de 2013

RESPONDA QUEM SOUBER A RESPOSTA

                                                                Aldo Zottarelli Junior

"De conversa em conversa onde foi que ficou aquela nossa amizade?"
É assim a letra de uma canção popular que nos dá a nota dissonante de uma amizade que terminou. Pois é.
Desta maneira, os eleitores da dona Dilma, aquela que está presidente e não a que é presidente, anunciam a perda da confiança  a alguem em que todo um povo confiou nas últimas eleições presidencias do país.
Há alguns anos, ela foi apresentada pelo Lula e mostrou até agora que é este quem preside a nação e não ela. E tem mais ainda: sempre em consonância com as idéias do marqueteiro dos dois, diariamente se reunem para buscar atos para a manutenção da popularidade tão importante para se ganhar eleições e, atualmente, se encontra em baixa.
Do lado do Poder Legislativo, as movimentações do povo brasileiro pedindo medidas urgentes foram benéficas e estão causando uma revolução nos trabalhos das duas casas legislativas federais, fatos que há muito não se via. Tudo agora é votado com uma rapidez impressionante.
- O que está acontecendo?, perguntei a um amigo que é deputado federal
- O povo está nas portas do Congresso. Temos que trabalha em regime de urgência ou vamos para a cucuia. - foi a sua resposta.
A saída dos brasileiros às ruas buscando soluções para os problemas que angustiam a todos nós, foi uma medida democraticamente saudável e os resultados já são observados.
Infelizmente aparece no meio desse movimento todo a figura daquela que está presidente e sugere algum absurdo como uma Assembleia Constituinte, fato que contraria a própria Constituição brasileira. Um dia ela fala uma coisa e no dia seguinte fala outra totalmente sem fundamento. Está falando demais e fazendo pose de artista em fotos nacionais e internacionais.  É a cara! A mulher está perdida. Não sabe para onde vai. Ficou impressionada quando, dentro do seu próprio partido político, alguns de seus companheiros começaram a pedir a volta do Lula. É mole?
Este sim é que o cara. Ele insiste em afirmar que mudou a classe social da letra D para a C, etc. deitando, rolando e gargalhando com as besteiras que a sua sucessora comete.
Vejam só: abriram-se os créditos aos pobres e agora, esses que compraram o que queriam, não ganham o suficiente para pagar as suas prestações.
Assim continuam na classe D e pensam que estão na classe C. São muitas classes para os ignorantes e analfabetos que continuam pobres.
Dona Dilma quer mais popularidade e descobriu o cartão "Minha Casa Melhor", aquele dos cinco mil reais para preencher os vazios das casas financiadas e  oferecidas aos que ganharam ou se endividaram com a "Minha casa, Minha vida". Tudo poderá ser pago  em suavíssimas prestações mensais  representando a fomosa frase: me engana que eu gosto.  Segundo um amigo, falta apenas um nome para completar esses projetos: "Minhas dívidas".  É só entrar nessa malandragem  e seja o que Deus quiser.
E quem vai pagar tudo isso? 
Os bancos públicos, porque os de iniciativa privada não querem nem pensar e entrar nesse rolo.
E quem paga a falência que se aproxima dos bancos públicos?
O governo, seria a resposta. 
E quem coloca dinheiro no governo? 
São os impostos pagos pelo povo. . . não é companheiro?
E o pior disso tudo é que a inflação re-apareceu e está caminhando a passos largos. Daqui alguns dias o pobre não vai poder comprar seus alimentos em virtude do aumento dos preço  acima dos seus salários minguados. Será?
- Graças ao Lula, nós temos o bolsa família. - afirma, com categoria, um desses pobres famintos.
Sim. Todos nós pagamos essa tal da bolsa familia para que muitos não passem fome. Só que há malandros que esperam esse dinheiro para. . . jogarem na mega sena ou comprarem a "canjibrina" direto dos alambiques. Sabiam?
E a mulher, dentro do palácio do Planalto, pensando em Assembleia Constituinte. Não falaram para ela que isso é democraticamente improvável. Estamos sob o império da lei. Será que ela pensa que ainda vivemos sob a tensão do terror que ela conheceu bem?
Pois bem. Ela mudou a sua estratégia: "Vamos para um plebiscito. Que tal?"
Que tal, uma pinóia! Pra quê isso, meu Deus!
Não seria mais interessante mostrar o que vamos começar a fazer para melhorar a educação, a saúde, o transporte? Promessas não dão mais votos depois das passeatas  do povo nas ruas. 
Seria interessante que a Dona Dilma ficasse calada porque em boca fechada não entra mosca e isso é muito importante para a nossa presidente e para o nosso país. As besteiras e as idéias malucas que anuncia devem ser esquecidas ou ela é que acabará totalmente esquecida.  Tiro no pé dói mais. Dói, não?
Gostaria de morar num pais feliz e sem problemas  mas sei também que o Brasil deixou de ser esse país há 12 anos ou mais. Uma pena.
Naquela época a Petrobras era uma das maiores empresas mundiais. Lembram-se? Hoje, nas mãos desses que estão no poder, a empresa  está caminhando a passos largos rumo à falência. E os brasileiros que confiaram e compraram suas ações estão falando sozinhos. Né não?
Pois é.
Essa corja que divide a atual administração do governo do Brasil vai ficar no comando até quando? Pelo menos é o que povo pergunta. O povo quer saber e rápido!
Quem souber a resposta, diga agora ou cale-se para sempre. Ou ainda, vá às ruas reclamar. . . para quem?

                                        O autor é educador, escritor e músico
                                        e mail: aldozottarellijunior@gmail.com


sábado, 22 de junho de 2013

ONDE FICOU A CORAGEM?

                                                                                   Aldo Zottarelli Junior

Triste, muito triste foi como eu fiquei, desde o momento em que soube que o desfile comemorativo do aniversário da minha cidade não seria realizado pela vontade de uma única pessoa.
Uma tradição de 186 anos de vida foi quebrada, na segunda feira, dia 24 de junho de 2013, porque o medo encampou o  prefeito municipal, talvez ouvindo algum dos seus maus conselheiros que participam da sua administração. Foi uma pena.
Rio Claro sempre se destacou pela coragem da sua gente e pelos heróis nacionais que aqui nasceram, viveram e buscaram sempre lutar por um pais melhor para todos. A história nos conta e nos exemplifica com fatos onde sempre existiu a figura destacada de um rio-clarense.  Foi assim nesses anos todos e provavelmente será para sempre. 
Um prefeito municipal, mesmo que tenha sido eleito por uma maioria esmagadora de votos, não pode pensar que a sua cidade é propriedade particular e por isso ele não tem o direito de mandar e desmandar sem obedecer o que a lei determina para as suas funções.  Ele apenas ganhou o direito de administrá-la, como o principal funcionário público municipal pago para fazer com que o seu povo seja feliz e, por isso, não se arrependa de ter feito a escolha certa.
Dizia o meu amigo e falecido Waldemar Karan que o grande inimigo de um prefeito é a famosa mosca azul que, escondida em seu gabinete, pode picá-lo e transforma-lo, dali em diante, como um monarca ou o rei da cidade, com as reações de ser o proprietário absoluto, conforme a sua vontade. Infelizmente, a história da mosca azul serve para todos os prefeitos brasileiros. Cada um é cada um. Ou melhor, cada um no seu quadrado!
Eu conheço o atual prefeito municipal de Rio Claro  e sempre vi nele uma pessoa culta, simples, educada,bem intencionada e nunca pensei e nem gostaria de pensar que algum dia, ele pudesse alterar a trajetória do seu caminho certo e honesto que sempre manteve. Mas há o caso da mosca azul. Cuidado, porque aqui o bicho pega.
Para atender as exigências dos partidos que o elegeram, obrigou-se a saturar a folha de pagamento do funcionalismo municipal com a adição de milhares de vagabundos que, como cabos eleitorais, portaram bandeiras da sua campanha nas últimas eleições. Desta maneira, passou a injetar muito dinheiro nos bolsos desse tipo de gente, deixando de cumprir com as obrigações importantes em benefício da comunidade, como a verba mensal do município para com a Santa Casa, aquela que é uma casa santa para todos nós. Parece que há vários meses isso vem ocorrendo. Será mesmo?
Não pretendo e nem quero numerar outras obrigações que deixaram de ser cumpridas, mas apenas alertar ao meu amigo Du Altimari que para tudo há solução, desde que não lhe falte coragem e força para realizar o seu trabalho de gerente da cidade, como o povo queria que acontecesse. Não sei se essa vontade popular continua existindo depois do que eu vi e ouvi na passeata da última semana em nossa cidade.
Ontem o desfile de aniversário não foi realizado porque um tal de Conselho de Segurança levou o prefeito a temer algum protesto ou violência do nosso povo.  Temor efêmero!
As passeatas pacíficas pelas ruas e praças nos mostraram que podem ser feitas com calma e sem violência alguma. Elas são protegidas pelo direito (constitucional) de ir e vir do cidadão brasileiro.  Desta maneira, tais manifestações foram reconhecidas pela polícia como pacíficas e sem qualquer violência.  Apenas alguns protestos levados com a seriedade marcante dos nossos jovens.
O prefeito sabe o que isso significa como sabe também o que significa a violência de revoltados contra o governo. Ele já participou de movimentos desse naipe como assistiu outros, como a invasão da estação da Central Elétrica de Rio Claro, onde os seus equipamentos foram destruídos e a cidade ficou um bom tempo sem energia elétrica.  Lembra, Dú? Pois é! 
Foi muito triste suspender o desfile de aniversário de Rio Claro, onde as famílias  costumavam ficar nas calçadas, sorrindo com a emoção de ver e aplaudir os seus filhos desfilando. Esse acontecimento sempre foi um fato incontestável da nossa história durante muitos anos.  Se alguns participantes do desfile iriam vestidos com roupas pretas e portando cartazes de protestos, não seria o motivo para suspender o desfile, porque cada um tem o direito de escolher a roupa que veste e o que achar melhor para certas ocasiões. 
A sugestão do Conselho de Segurança local ao prefeito foi um furo na água do bom senso e me faz continuar triste por não ter visto o povo comemorando o evento principal da nossa cidade. Será que faltou coragem a alguém ao suspender essa festa de todos que vivem na comunidade rio-clarense? Duvido, mas. . .
Se houvesse o desfile e o prefeito fosse vaiado, seria mais correto que ele recebesse a vaia como um incentivo para mudar muitas coisas que ele sabe que estão erradas em sua administração. Talvez essa oportunidade poderia ser a única e ele a perdeu. 
Entretando, eu continuo triste, como toda a população de Rio Claro. Que pena!

                                O autor é educador,escritor e músico
                                 E-mail: aldozottarellijunior@gmail.com

sexta-feira, 21 de junho de 2013

E AGORA?

Confesso que eu fiquei preocupado com o que observei, após a passeata realizada, em Rio Claro, pelos direitos de espernear que o povo brasileiro descobriu.
Participei ativamente dessa movimentação porque eu também achava e ainda sinto que do jeito que está o Brasil não pode ficar. Daí, a minha decisão de estar entre os que querem um país melhor e mais humano. Eu era apenas um 7.4 de idade que se viu cercado de jovens por todos os lados, levantando cartazes com frases querendo mudanças em todos os setores da vida do país  e não apenas reclamando da majoração das passagens dos transportes coletivos municipais, estaduais e federais.
Ao terminar a passeata, encontrei-me diante de três garotas com seus rostos pintados, decorados e com idades não superior os dezesseis anos.Disseram-me que gostaram do movimento e se divertiram para valer. Uma delas me informou que aproveitou a oportunidade e voltou o namoro com um ex-namorado. Ela não via o dito cujo há mais de. . . 3 meses!  Tudo isso? pensei.
Ao observar essas colocações das jovens, me lembrei que  caminhando entre os passeantes,  notei que nem o hino nacional brasileiro eles sabiam cantar. Isso é preocupante. Seria falta de escola ou de educação? É preciso mudar para melhor a educação, né? E tem mais ainda. Ví um cartaz condenando os campeonatos que a FIFA  realiza no Brasil, a pedido do governo brasileiro,  gastando mais de 24 bilhões de reais para reformar e construir estádios para os jogos.  O cidadão que mostrava esse cartaz dizia que ele estava, naquele momento, deixando de assistir o jogo entre a Nigéria e o Uruguai pela Copa das Confederações. É mole? Pois é.
Jovem é jovem e somente deixará de ter essa identificação quando ficar mais velho e, provavelmente, verá a realidade de maneira diferente e mais responsável. Claro que nem todos os jovens são iguais em suas aspirações e isso pode salvar movimentos como esses espalhados pelo país todo.
Alguém disse que se aparecesse um cadáver as coisas poderiam tomar outra direção e sair do pacífico e ir para a violência.
O cadáver de um jovem, em Ribeirão Preto, atropelado por um estúpido motorista que não respeitou a marcha dos protestos, não será aquele que estava sendo aguardado para ser o herói sacrificado do povo descontente, porque foi morto por outro cidadão e não pela polícia. Tá explicado! 
Outras movimentações estão sendo articuladas para os próximos dias, em várias cidades brasileiras. Tudo bem. É o direito que a Constituição do Brasil nos dá de protestarmos e sairmos às ruas na busca da felicidade entre os habitantes deste país.
Dentro de pouco tempo, é possível que tais movimentações populares desapareçam e virá a pergunta que não quer calar: 
"E AGORA?"
Começar as mudanças por onde e por quem de direito é a dúvida de todos nós. Movimentamos e exigimos a mudança no valor do ticket dos coletivos e agora como conseguir outras mudanças sonhadas. Quem fará isso e como isso será feito?
É aqui que mora o perigo.
Que Deus continue abençoando esse nosso povo e não deixe que  continuemos a pagar por aquilo que os políticos, os oportunistas e governantes safados fizeram conosco até hoje. 
Né mesmo?

quinta-feira, 20 de junho de 2013

SE NECESSÁRIO, VAMOS ÀS RUAS.

Nas eleições para prefeito municipal de São Paulo, ganhou justamente aquele que não deveria ganhar. Eu explico. Primeiro porque o seu padrinho,  conhecido pela alcunha de Lula, queria que fosse ele, o Fernando Haddad, o candidato do PT. Justificava, afirmando que o seu afilhado havia sido o melhor Ministro da Educação que este país já conheceu. Somente ele via isso. Ninguém mais. Todo mundo estava cego ou o tal ministro nada havia oferecido de positivo ao Brasil.
Bela estampa, jovem e com um palavreado de advogado malandro, soube prometer de tudo ao povo, principalmente aquilo que ele sabia que jamais iria cumprir.
Aí está o resultado.
A promessa do passe único foi esculhambado e esquecido. E o povo, ali, só esperando até que cansou de esperar. Sentindo que  não iria ser cumprida a promessa da campanha e a vinda  do aumento das passagens dos transportes municipais paulistanos, foi para as ruas reclamar.
Pandemônio. E como.
Tudo estava dentro do seu quadrado político que manipulava as reações populares. Agora foi diferente. Os  populares sairam das suas casas e ocuparam as ruas, avenidas e praças aos gritos de repúdio ao aumento e aproveitou para dizer "não"  aos outros senões arcaicamente conhecidos da velha política brasileira de manobra de massa. Deu no que deu.
Tudo passou a ser reclamado. Até o futebol, alegria do povo, acabou pagando o pato, porque a corrupção foi direta às obras dos estádios da futura Copa do Mundo da FIFA. Até esta acabou sendo indicada como uma provável ré criminalmente responsável pelos movimentos populares d,as ruas. Que coisa.
Durante uma semana, as passeatas, com milhares de brasileiros de boa fé, tomaram conta das ruas e avenidas das cidades mais importantes deste Brasil varonil. Algumas delas tiveram os seus movimentos extintos porque os prefeitos e governadores baixaram o aumento do ticket do transporte coletivo.
São Paulo continuava no mesmo diapasão. Gente de todas as espécies e idades caminhavam cantando palavras e frases condenando os atos contrários aos interesses do povo. A coisa ferveu. 
Mudar o valor do aumento das passagens dos veículos de transportes subordinados ao governo do Estado era uma ação que deveria ser acompanhada pelo prefeito municipal, responsável pelos outros veículos populares municipais.
Como este último, ou seja, aquele que o Lula dizia ter sido o melhor Ministro da Educação do Brasil, não sabia o que fazer a não ser afirmar que não mudaria o valor aumentado das passagens, o pânico aumentou na população paulistana.
Eis que, senão, quando, o senhor Haddad recebe um puxão de orelhas dos seus padrinhos - Lula e Dilma - e, após esse encontro, resolveu baixar novamente o valor das passagens dos coletivos municipais. Assim, a velha frase ficou evidente: "quem sabe faz e quem não sabe, obedece quem sabe"
As ordens recebidas foram tomadas mas um pouco tarde porque aquela que era a principal reclamação do povo para sair às ruas deixou o seu lugar para outros protestos. Onde isso irá parar, ninguém sabe. O importante é que deva ser sob a obediência da lei, da ordem e do direito.
Desde os primeiros anos de vida de uma pessoa, os conselhos dinâmicos  dos pais se transformam numa força potencial que toma conta de todos os que ouvem. É o berço da família que surge como a primeira sociedade, onde alguém aprende a reconhece o que é necessário para se viver bem ao lado dos outros, sejam familiares ou não.  O bem estar aliado ao bom senso fazem do indivíóduo uma pessoa crítica, séria  e confiante. Os tropeços e os ponta pés que levamos devem nos servir de estímulos para procurarmos o que é melhor para todos.
Assim, nos últimos anos, essa sociedade sentiu muitos golpes e ponta pés dos que deveriam tratá-la com carinho e preocupação. Ou seja, fomos traídos. por aqueles que ganharam os nossos votos.
Desta maneira, vamos às ruas para reclamar e exigir que nos vejam como gente, como humanos, como pessoas que querem apenas ser felizes. Estamos chegando lá. 
Precisamos não perdermos a coragem de sairmos às ruas e exigirmos os nossos direitos, principalmente o direito à vida saudável com educação, saúde, alimentação, etc,  numa sociedade melhor e reconhecida.  
Aprendemos! 
Que todos saibam que o Brasil acordou e acordou disposto a mudar para melhor.

terça-feira, 18 de junho de 2013

TUDO POR UM PAÍS MELHOR

Não sei o que se passa comigo. Tem alguma coisa incomodando  o meu despertar diário e a vontade de escrever o que eu vejo e sinto. O medo poderia ser a justificativa de eu não colocar para fora o que está naufragando dentro de mim. Como essa congruência alimenta a minha alma, lá vai o conto de fadas ou de demônios, como queiram.
Existe um país na America Latina que um dia aceitou o título da terra do faz de contas. Explico. Ele nasceu na Páscoa de1500, quando alguns navegantes portugueses, devidamente paramentados, desceram de seus botes na praia da Bahia de Todos os Santos e se encontraram  com os habitantes do local. A areia estava muito quente e esses visitantes sentiram os seus pés incharem dentro das botas ou botinas que calçavam, enquanto que os silvícolas descalços não demonstravam sentir a areia escaldante. Que coisa, não?
Acho que aquele instante e  o calor reinante mexeram com as cabeças dos portugueses e isso foi passando de geração a geração e hoje sofremos as consequências daquelas cabeças. 
Ali estava sendo descoberto o Brasil.
O grande erro foi que os descobridores se esqueceram de cobrí-lo outra vez. Pois é! Até parece piada, mas não é.

A descoberta na Páscoa de 1500 
A história nos mostra que todo nativo deste país tem os pés quentes e por isso precisa andar de sandálias. Com as suas cabeças vazias, justificam o não sair alguma coisa boa delas. É por isso que aqui acontecem coisas inexplicáveis. Ora bolas.
 O pior é que tudo acaba apontando algum culpado. Normalmente, o governo, que na vista do povo eram pessoas com cabeças ocas e bolsos cheios de dinheiro corruptor.
Houve um tempo que tentaram levar esse país para se transformar em Estado totalmente sindical comunista. Pena que os militares não deixaram e puseram as suas armas em cima dos revolucionários comunistas. Se tivessem deixado seria a desmoralização do comunismo porque ainda havia as cabeças ocas, pés quentes e dinheiro ilegal nos bolsos.
Mais tarde,o mundo todo viu que somente pouquíssimos países adotaram o comunismo ou socialismo comunista.
Aqueles que queriam a mudança radical fugiram deste país e rezaram para que ele continuasse democrático. Assim, um dia eles poderiam realizar os seus sonhos de voltar e até concorreriam, em eleições livres e democráticas, aos altos cargos de comando da Nação.
Incrível! Isso aconteceu. A atual presidente do Brasil foi uma das terroristas comunistas naquela luta, sendo o melhor exemplo do que é viver num país democrático e jamais comunista.
Engraçado. Eles guerrearam, assaltaram, mataram, sequestraram e foram até torturados porque queriam a vitória e o ganho de cargos importantes no comando dos politiburos ou das assembleias comunistas e populares dirigidas por alguns dos seus pseudos lideres covardes. Graças a uma tal de Anistia ampla e irrestrita foi a volta desses terroristas. Agora, ocupando cargos com muitos poderes querem que somente um dos lados que se enfrentaram em 1964 seja justiçado e punido.Dessa maneira eles enxergam a Justiça.Não é assim que o brasileiro vê e pensa a respeito.
Nesta semana, o povo  desta Nação saiu às ruas de inúmeras cidades importantes na busca do que considera justo para um país melhor, sem qualquer bandeira com cores políticas. Repudiou os pequenos grupos de baderneiros que já devem ter percebido que o caminho violento que escolheram irá, sem dúvida alguma, levá-los ao inferno.
Isso nos mostra que a areia das praias brasileiras não são tão quentes como na praia da Bahia, na Páscoa de 1500. E que as cabeças desse povo agora estão em constantes atividades mentais, saudáveis e amplas na busca do seu desenvolvimento econômico e social. 
Se, realmente, for esse o conteúdo dessas manifestações, estou pronto, de corpo e alma, para fazer parte dessa imensidão de brasileiros que foram e irão mais vezes, pacificamente e legalmente amparados, às ruas, gritando ou clamando por um país forte e feliz.
Né não?

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A PROCURA DE UM CADÁVER

Quase dez horas de viagem e o meu voo AA 0445 vindo de Nova Iorque, aterrizou no aeroporto de Guarulhos.
Fiz uma boa viagem. 
Deixando de ser brasileiro, não trouxe nenhum contrabando. Magnífico! Consegui!
Ao esperar pelo meu taxi, vejo alguém tentando gritar algumas palavras indecifráveis. Era um turista que também chegava naquele aeroporto, e ao tomar um cafezinho, distraiu-se.  Uma de suas malas foi roubada. Escafedeu-se!
Eram as boas vindas do povo brasileiro ao representante de algum povo estrangeiro.
Fiquei vendo o desespero daquele cara e constatei que realmente estava no Brasil.
Infelizmente é assim que passamos a ser reconhecidos: o país do faz de conta, da roubalheira e do mensalão.
Aquilo me deixou triste.
Mas como daqui há poucos dias começará a Copa das Confederações, fiquei feliz.
Êta esse amor pelo futebol que nasce com todos os brasileiros. Né não?
A noitinha, fui a um encontro com alguns amigos jornalistas, lá pelos lados da avenida Paulista.
Para chegar no local combinado foi difícil. Eram milhares de pessoas de todas as idades gritando palavras contra o governo e a maioria segurava pedras, barras de ferro e outras coisas mais. Era um movimento de protesto contra o aumento da tarifa de ônibus.Valor do aumento: vinte centavos mais cara.
Começa a quebradeira e alguns ônibus são queimados. Ué, porque todo esse levante se aqueles que vão quebrar e queimar os ônibus são os mesmos que necessitam desse transporte. Ou serão outros interessados?  Pois é.
Imagem de um manifestante
Alguns jovens, no meio do grupo de descontentes, quebravam vidros de carros,  invadiam e saqueavam algumas lojas como se fossem piratas dos tempos modernos.
Meu Deus! O que era aquilo?
A turma do quebra-quebra queria enfrentar os policiais que  se alinhavam na tentativa de por ordem na casa. O desafio foi assimilado pelos militares e só não houve feridos porque eles se mantiveram atentos para que isso não acontecesse.
Mais tarde, ao encontrar com os meus amigos, esses me contaram que aquilo não seria uma manifestação popular de reinvindicação mas algo encomendado, não se sabe por quem, para desestabilizar a ordem na cidade, no Estado e no país.
Naquele momento, o governador estava num avião voltando do exterior e ficava a impressão de que tudo foi planejado de maneira a se criar um desconforto na população paulistana que teria razões para depois culpar qualquer ato de defesa ou de violência da polícia. Tudo porque os serviços da policia são da responsabilidade do governo do Estado. Daí...
Em outras cidades importantes do país estava acontecendo algo parecido. Até parece uma estratégia desenhada para um conflito com efeitos péssimos aos que governam.
Dentro de 15 meses, teremos eleições para Presidente da República e para os governos dos Estados. Será que um partido político, bastante conhecido pela sua conduta  desestabilizadora já estaria iniciando a sua campanha eleitoral?  Responda-me quem souber. Pelo menos decifre o nome do partido político. Fácil não é?
A verdade é que tais movimentos de caráter nacional ocupam os principais espaços da mídia enquanto que outros, que deveriam estampar as manchetes, foram esquecidos. O povo passa a  se concentrar a ler e a pensar somente sobre tais atos como de covardia por parte dessa sórdida minoria e acaba condenando os governadores, prefeitos. deputados,etc. 
Querem um exemplo?  Estava prevista para o mês de junho, a prisão dos principais envolvidos e condenados no processo do Mensalão.Todos os condenados são atuantes no partido político acima citado.E agora?
Já vi esse filme antes. Quem mais viu?
Há 40 anos, houve um movimento, como o que está ocorrendo, e patrocinado diretamente pelo Palácio do Planalto, para que o Brasil se tornasse uma nação comunista na América do Sul, como Cuba, na América Central.  As forças armadas foram chamadas para defender o Estado Democrático brasileiro e elas mandaram os revolucionários esquerdistas e terroristas às favas. Muitos fugiram do pais, assumindo  uma atitude covarde e hoje ocupam os principais postos de comando do país, inclusive o da presidência da república.
Então se os líderes da oposição esquerda-comunista que ontem tinham a incumbência de provocar atos revolucionários no país, agora se encontram no poder. Então como explicar os protestos violentos nas ruas de São Paulo, etc.?
Frei Chico tem uma explicação: " Para se conquistar e permanecer no poder tudo é possível, até o que possa ser considerado impossível."
MMDC- 4 cadáveres que fizeram uma revolução.
O comentarista José Neumane Pinto afirmou que toda essa rebelião está a busca de um cadaver.
Concordo!
É só alguem ser ferido ou morto nesses atos violentos, corremos o risco de ver o início de uma revolução de verdade. Será?
Isso aconteceu em 1932, quando e São Paulo lutou sozinho pela democracia no Brasil.
E agora? Onde estão a ordem e o progresso que dirigem os nossos atos democrático?
Será que essas duas palavras serão tiradas da bandeira nacional e substituídas por figuras moveis que lembram algo que bate ou que corta. Exemplo: uma foice e um martelo?
E pensar que eu estava tranquilo e seguro em Nova Iorque, longe dessa insegurança brasileira.

terça-feira, 11 de junho de 2013

MEU "OFFICE" EM N.Y.

Creio que eu não merecia, mas o local que a minha editora me colocou, por vários dias, para escrever as minhas crônicas, em Nova Iorque, é para ficar me beliscando para ver e sentir se era verdade. 
Primeiro foi a surpresa de não ficar na ilha de Manhattan.
Ponte de Queensboro
Segundo, foi o local escolhido. Para  identifica-lo, atravessa-se a ponte do Queensboro, aquela que fica em cima da ilha de Roosevelt, por sua vez a frente da sede das Nações Unidas. Para se chegar nessa ilhota, localizada sobre East River, as pessoas tem que pegar um bondinho que desliza suspenso por cabos, ao lado da ponte. Magnífico!
Terceiro e... outros, a vista do apartamento que me serviu de trabalho fica logo após atravessar a citada ponte e de total de frente para os edifícios de Manhattan." Unforgetable view!"
Claro que vendo o que os meus olhos viam, a inspiração aflorou de tal maneira que eu poderia ficado ali  24 horas/dia compondo essa crônica e outras mais. 
Por mais sinceras e descritivas que fossem as minhas palavras, seria impossível tentar colocar tudo isso no  meu Apple e mandar de presente aos meus queridos leitores. A beleza
Este foi o preço pago aos Manhattans
estonteante de Manhattan à noite não pode ser descrita apenas por palavras. Temos que vive-la e sentir o pulsar daquela ilha que os invasores holandeses adquiriram da tribo do indios Mahattans por apenas um dolar. Repito: UM DOLAR!  É impossível tentar explicar a sua beleza como o movimento dos passos dos corpos das pessoas que formam o seu povo, além dos turistas de todos os cantos das Américas e do mundo, que cruzam suas ruas, parques e avenidas, para encontrar o Time Square, ou o Central Park, Central Station, Union Square, Madison Square Garden, Bronx, Village, Brooklin, Bryant Park, Coney Island, Pier 17, etc, etc e tal.

Quem vê e sente Manhattan uma vez, jamais a esquece.
E aqui estou numa noite de final de primavera em Astória, onde fica o meu "office" e que até o ano passado era um bairro da Long Island, parte do Queens, com prédios antigos que estão sendo derrubados e nos seus lugares levantam-se lindos edifícios residenciais e comerciais demonstrando que em pouco tempo será o local onde os imóveis irão atingir preços absurdos. Tem muita gente mudando de Manhattan para os novos prédios de Astória que é tambem denominado de Long Island City.
Nova Iorque à noite
Só a vista da cidade já compensa tal mudança.
Ao ver tudo isso, me pergunto o que será que há em Nova Iorque que em outras cidades não tem.
Se entrarmos no circuito dos entretenimentos a coisa fica ainda mais incomparável. Um exemplo: jamais uma peça de teatro ficou mais que 15 anos em cartaz na Broadway. Pois bem, o Fantasma da Ópera já alcançou o número absurdo de 25 anos de apresentações. Mudam-se os artistas, os músicos e a platéia, porém  a peça continua a mesma. Maravilhosa! Eu mesmo, já assisti 4 vezes no Teatro Majestic que fica ao lado da famosa casa de shows "Birdland Jazz Club", onde o Mauricio, meu filho,na última semana de maio, se apresentou com a  notável pianista Eliane Elias, durante cinco noites com duas sessões diárias, todas lotadas.
A vida noturna nova-iorquina  é impressionante, contagiante e até aflita.. Tem de tudo e pra todos os gostos. Por isso Nova Iorque é o que é. Eu não conheço ninguém neste mundo de Deus (ou Aláh) que deixasse de gostar da "Big Apple", a não ser uns tresloucados fundamentalistas do Oriente. Não é mesmo?

domingo, 9 de junho de 2013

QUEM MANDA ?

Quando estive em Paris, ao visitar a Basílica de Sacré Coeur,
tentava tirar uma foto da sua nave, quando uma senhora se aproximou e disse algumas palavras que deveriam ser de repúdio pelo meu ato amador de fotógrafo. Imediatamente desliguei a dita cuja peça de produzir recordações e me sentei num dos bancos daquela linda e magnifica igreja.
Hoje, estou numa das calçadas da quinta avenida de Nova Iorque, frente ao Rockfeller Center, em Nova Iorque e entro na magnifica catedral de Saint Patrick, considerado um dos pontos altos do turismo da "Big Apple". Todo mundo quer conhece-la. Eu também. 
Uma grande reforma está sendo iniciada naquele local religioso e vejo, desde as suas portas até o lado direito interno os sinais de uma obra grande e estrutural da catedral.
Ao entrar e diante da sua nave, vejo cem metros de bancos e cadeiras para que os católicos possam rezar e assistir as missas diárias. No fundo está o grande altar que prende qualquer um pela pujança do seu tamanho e beleza onde qualquer pessoa não consegue afastar os olhos do cenário, mesmo que ele esteja pintado nas cor cinza. Se fosse branco ou pérola, a coisa iria ficar mais bela ainda com as velas acesas  que interpretam promessas pessoais espalhadas por todos os lados daquele local que transmite o som de acordes musicais sensivelmente admiráveis.
Tudo pronto para a visita diária dos católicos ou não naquele ponto turístico nova-iorquino. 
Mais de trinta pessoas estão espalhadas dentro daquele local com o propósito de ajudar quem necessita de informações assim como propor os melhores locais para se fazer uma foto inesquecível. Alguns até se oferecem para ajudar a estalar a foto pretendida.
Ao ver o que eu vi naquela catedral norte-americana, transportei-me novamente para a igreja em Paris, e veio à minha mente a figura daquela senhora francesa me criticando por tentar tirar uma foto do altar.
Daí percebo reações diferentes: de um lado pessoas que sabem o que significa receber religiosos e turistas que somente engrandecem a vida americana e de outro uma senhora francesa assumindo atitudes antipáticas querendo mostrar que a igreja era somente dela e de mais ninguém.
Comentando esse assunto com um amigo que é agente turístico em Nova Iorque ele me disse que a reação dos americanos e da senhora francesa foram normais. Ele sentia muito que a cidadã parisiense ainda não entendeu, como muitos franceses ainda não entenderam que tudo o que serve ao Chico serve também ao Francisco. Há, portanto, outros povos menos ou mais desenvolvidos do que o povo francês e que juntos vivem num mundo bastante conturbado pela violência e lutas insanas a procura do que não existe. A França sempre foi conquistadora até o dia em que levou um ponta-pé naquele lugar e o seu comandante foi morrer esquecido numa ilha também pouco conhecida.
Entretanto, a soberba ainda domina o cidadão francês e, me parece, que ainda vai durar muito.
Mesmo assim, Paris será sempre um ponto turístico mundial dependendo ou não das reações de seus habitantes que se consideram superiores aos demais cidadãos de qualquer outro país.
Espero não ser reconhecido como um crítico do povo francês o que não sou mesmo!
Mas a reação daquela senhora francesa em relação as reações dos católicos americanos da catedral de Saint Patricks são discutíveis, não é?
Imagine ainda que a igreja católica teve duas sedes. Sabiam? Pois é! 
O Vaticano que estava no meio de Roma teve um papa francês Em seguida o Vaticano mudou de local e de país. Deixou a Italia.
Adivinhem para que país a sede da igreja católica se mudou?
Hoje, o Vaticano, em terras romanas, reina com força total sobre os católicos do mundo 
enquanto que a sede do Vaticano francês serviu de prisão durante a revolução francesa e nada mais se soube desse recanto católico. Nem os quadros e moveis do Vaticano sobre-viveram. É mole?
A história é história e jamais será uma estória principalmente sobre a soberba francesa.
Talvez por isso aquela senhora francesa se achou dona da igreja católica, não é mesmo?