sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

ACREDITAR E SER PERSEVERANTE

Penso que todos os momentos da vida devem ser vividos como se fossem os últimos.
Para tanto, temos a necessidade de acreditarmos no que estamos ou iremos fazer. E temos que fazer custe o que custar. Se ficarmos ciscando diante de cada passo, as coisas não andam e se complicam, fazendo com que a vida fique insuportável para qualquer um.
Então temos que, em primeiro lugar, acreditar em nós mesmos. Na nossa força de vontade e naquilo que pretendemos realizar. Acreditar sempre, venham ou não, os obstáculos pela frente. Enfrentemos esses obstáculos com a crença de que os venceremos e eles desaparecerão por completo.
Quando saímos das nossas casas em direção à rotina de cada dia, temos que estar preparados para tudo e certos de que será mais um dia a ser vencido com competência e responsabilidade. Acreditar e confiar seriam as palavras determinantes. No entanto, eu acredito mais na perseverança. Sem ela, entendo, o nosso trabalho diário fica fraco com  tendência a desaparecer. Sabe lá o que é mudar de opinião ou de objetivos a cada instante. Eles ficam difíceis de serem encontrados ou perseguidos. E lá vamos nós para o raio que nos partam, outra vez, diria o "seu" Manuel.
Não devemos nos esquecer que tudo caminha e, portanto, cada passo precisa ser estudado e dado no seu devido lugar para se chegar a um ponto do destino. Não interessa o número de passos que deveremos dar. O importante, é darmos os passos. Um após o outro.
Um provérbio chinês afirma que "até as torres mais altas começaram do chão".
É bem provável que o ex-presidente norte-americano, John Kennedy, em um dos seus famosos discursos, tenha tirado desse pensamento, as seguintes palavras: "até uma caminhada de mil milhas, começa com um simples passo". Bastante esperto o homem, né? Pois é. No momento em que estava se acomodando no posto de comandante dos EUA, com a aprovação popular em alta, uma bala perfurou a sua cabeça. 
Talvez esse acontecimento sirva para alertar que, mesmo sendo perseverantes, devemos ter o máximo cuidado com os nossos atos e, muito mais, com aqueles que nascem com os que nos cercam.
Ao final de cada ano, somos levados a uma retrospectiva de tudo que vivemos durante o dito  cujo que se retira do calendário. Lembramos e fatos agradáveis e experiências mal sucedidas. Passamos a desprezar o ano velho e adivinhar como será o ano novo com tudo que queremos para a nossa realização total.
Recebemos abraços e apertos de mãos até de desconhecidos que, sorrindo, nos dizem "Feliz Ano Novo".  Isso acontece com todo mundo.
Segundo as regras da natureza e incorporadas pela física, "para cada ação, há sempre uma contra reação". Se todos desejam, ao mesmo tempo, um feliz ano  novo para todos, entendemos que esta seria uma ação coletiva. Então, onde fica e com quem fica a contra reação? Já pensaram nisso? Pois é. Pensem agora, já!
Acreditar sempre e ser perseverante são regras que podem ou não ser obedecidas ou seguidas. Depende de cada um de nós. " É aqui que mora o pecado", diria Sócrates, o dono de um inferninho na capital paulista. Repito as suas palavras: "Depende de cada um ou cada uma"
Vou sugerir o seguinte: vamos eliminar esse pecado das nossas vidas e acreditar no ano novo que já começa. A perseverança como a arma para alcançar os nossos objetivos deve ser a principal para o nosso futuro que acreditamos será o melhor possível. Caso contrário, não quero nem pensar, senão. . . deixa isso para lá.
E, acreditando que serei bastante perseverante, quero fazer parte do bloco do imponderável:
 FELIZ ANO NOVO!   

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

NÃO SEI SE CHEGAREI LÁ

Costumo, todos os finais de ano, visitar algumas instituições beneficentes, principalmente, aquelas que abrigam e assistem pessoas idosas e doentes. Desta vez, eu encontrei aquela figura que completou oitenta e sete anos de idade no dia primeiro de dezembro sendo  uma das pessoas mais queridas naquele abrigo para idosos.
Quando ele me viu, sorriu e disse; "Você por aqui, outra vez?"
Confesso que a frase do  "seu"Antonio me deixou embaraçado porque desde dezembro do ano passado eu não entrava naquele local. Será que ele me confundiu com outra pessoa? O que será que aconteceu com ele. Seria o sinal daquela doença denominada de "alemão"que faz o paciente esquecer ou trocar a ordem das coisas? Fiquei na minha e respondi confirmando - de mentirinha - o que ele havia me dito.
Sentei-me na cadeira vazia ao lado da cama onde ele estava deitado e ataquei rapidamente:
" O senhor está com a aparência muito boa. O seu sorriso demonstra isso."
Ele me olhou, resmungou baixinho e explicou:
"Não venha dizer tal bobagem, meu filho. Ontem (?) fizeram uma festinha pra mim porque eu completei oitenta e sete anos. Sabe lá o que é isso? Oitenta e sete anos de vida!
Disse a ele que não era muito porque havia pessoas que chegavam a ter até mais de 95 anos.
"Meu filho. Eu não chegarei nessa idade, nunca!"
"Por quê" eu lhe perguntei.
Ele se mexeu na cama procurando ficar com o seu rosto mais perto de mim e confessou:
"Se para chegar nos oito ponto sete foi uma luta, imagine nos nove ponto cinco. Não há motor que aguente!"
"Aguenta! "respondi sorrindo.
"Você sabe que passei a minha vida ensinando matemática aos jovens. Hoje, é a matemática que me ensina que tudo na vida está programado, com soluções pré determinadas quer sejam algébricas ou não."  
"Era Pitágoras que afirmava isso?" eu lhe perguntei.
Ele tossiu e sorrindo me respondeu:
"Pitágoras era o homem do teorema. Nada com a Álgebra que não lhe dizia coisa alguma." 
Pensei um pouco sobre o que ele havia me dito e fingi concordar. 
"O senhor gostava da regra dos nove fora, não gostava?"
"Gostava não é a palavra certa. Continuo acreditando na regra popular dos nove fora. É a mais significativa e correta maneira de se encarar os cálculos existentes nessa vida."
Daí, eu mandei um desafio para aquele que foi, há muito tempo, um espetacular matemático famoso.
"O senhor fez oitenta e sete anos. Oito mais sete é igual a quinze. Nove fora sobram seis. Então mais seis anos de vida, no mínimo, estarão sendo comemorados pela frente. Não é?"
O "seu"Antonio, deu um sorriso amarelado, olhou para mim e me deu o troco.
"Do resultado negativo você deve completar até chegar novamente ao nove. Portanto, eu devo três anos, ou melhor, já vivi três anos a mais do que deveria viver. Deu pra entender?"
Ele me pegou! É verdade! Lembro-me que essa regra dos nove fora teria que dar o resultado zero para que as contas sejam acertadas. Se der a mais, acrescente-se o que falta. É o devedor que manda. Se der a menos acrescente o que falta para chegar ao nove e comemore essa vantagem como credor.
Dei um sorriso maroto para o "seu "Antonio e falei:
"O senhor continua o mesmo. Nove fora é consigo mesmo. Ainda bem que vamos entrar no ano de 2012  que se forem somados dariam cinco então teríamos quatro de lambuja. Não é?"
"É nada! Você se esqueceu do dia e do ano. Se você acrescentar esses números, verá a realidade dos fatos. No meu caso eu completei oitenta e sete anos no dia 01 de dezembro. Ou seja, é somarmos 1+1+2+2+0+1+2 teremos o resultado fixo de nove. Sem qualquer variação. Agora colocamos a regra: nove fora = nada! Nadinha de nada. Compreendeu?
Pensei um pouco e concordei com o "seu"Antonio, conhecido na época em que cursei o colégio como o professor "Tonhão"
"E agora, "seu"Antonio?"
"Veja como eu não sei se chegarei até depois de amanhã quando vamos virar o ano, porque já estou vivendo quase um mês de lambuja." 
Entendi o raciocínio daquele professor e ao tentar me levantar da cadeira onde estava sentado, ouvi um pedido do "seu"Antonio.
"Posso lhe apertar as mãos para desejar um feliz ano novo."
Respondi que podia e que seria um honra para mim receber o seu aperto de mão.
Senti muita fraqueza naquela aperto de mãos e o meu coração bateu mais forte. Seria uma despedida para sempre?  Desejei a ele um feliz ano novo. Ele começa depois de amanhã.
A sua resposta foi imediata mas lenta:
"Não sei se chegarei lá."
Com dificuldades, virou-se para o ouro lado, fingindo que iria dormir.
Se dormiu ou partiu para sempre eu não sei porque algumas lágrimas brotaram nos meus olhos fazendo com que eu procurasse sair daquele quarto o mais rápido possível.
 Nove fora, foi o que eu fiz. 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

ELA FOI UMA SUPER STAR

Confesso que a notícia me deixou triste.No dia 14 de dezembro de 2011, ela partiu, para sempre!  Morreu, sem dizer a mim e a muitos dos seus admiradores o seu adeus. E olha que eu fui o seu fà de carteirinha quando era criança e jovem também.
Quando eu lia que o cinema iria apresentar um filme em que ela representava ou aparecia, eu corria para ser o primeiro da fila para assisti-la. Simplesmente ficava fascinado com as suas interpretações, ao lado   do seu pai que aparecia sempre de tanga correndo, lutando, nadando, gritando um grito que ela entendia muito bem e vinha ao seu encontro para receber as ordens do dia.
O tempo foi passando para todos nós e para ela também.
Acabaram-se os filmes em que foi destaque e ninguém quis mais experimentar uma nova produção cinematográfica onde ela poderia ser uma das figuras principais ou mesmo uma atriz co-adjunvante.Nem mesmo uma pontinha na série Planeta dos Macacos foi oferecida a ela.
Há cinquenta anos ela foi morar no Santuary Suncoast Primate de Palm Harbor, na Florida, lugar quente e úmido onde ela se sentia muito bem e era muito feliz.
Completou, recentemente, oitenta anos de vida. Entretanto, a hora dela chegou. Quem a conheceu nos filmes de Tarzã, sendo segura pelas suas mãos ou no colo do Rei das Selvas, ou de Jane, sua mulher, ou ainda do seu filho, o lourinho Boy, jamais irá se esquecer das suas brincadeiras e estrepolias que gostava de fazer. Johnny Weissmuller, o Tarzã e Maureen O'Sullivan, a Jane, sabiam muito bem como ela era e o que era capaz de fazer ou de "aprontar".
Quem conviveu com ela, até os seus últimos dias de vida, confirma que, mesmo com movimentos mais lentos, ela ainda aprontava e gargalhava, demostrando o lado feliz que levava, além de fazer  quem assistisse suas ações a sentir a mesma felicidade. Ela continuava a ser uma super estrela. Sabia que os seus gestos refletiam nas crianças um momento extraordinário de sonho e de amor para com ela.
Gostava de pintar com os dedos e assistir, na TV, os jogos de futebol americano, vibrando com os "touch-downs". Era fantástico vê-la assistir esses jogos, diz o seu assistente responsável e ainda afirmava que ela tentava, sempre, fazer qualquer coisa para alegrá-lo quando percebia que ele estava triste. Demonstrava uma sintonia imensa com os sentimentos humanos.
Ela partiu e não se encontra mais neste planeta que sempre foi dela e todos nós sabíamos disso.
Suas diabruras e interpretações nos filmes em que participou ficaram na mente e na imaginação de muita gente, como eu, que neste instante dou o meu adeus a essa Super Star  : a "Chita" dos filmes de Tarzã.
 Seja feliz e alegre aí no céu, onde, provavelmente, deve estar "aprontando"e fazendo os anjos rirem dos seus atos e atuações até Deus dizer : "CORTA!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O VALOR DA VIDA

É bem possível que existam pessoas que não sabem, ou ainda não aprenderam,qual o valor da vida. Sim, eu digo vida como  tudo aquilo que respira e conspira para que cada um de nós possamos nos grupar e comunicarmos dentro de uma sociedade de valor moral e espiritual, sem nos afastarmos do reconhecimento desse relacionamento.
A vida de cada um nasce em cada um e precisa ser mantida, para que possamos dar e receber tudo o que acontece e gira em volta de nós mesmos.
O primeiro mandamento dessa espécie única de vida é a obediência aos princípios norteadores  da convivência humana. E isso parece que não é respeitado por muita gente.
A vida do planeta depende dessa obediência entre os povos. Nem sempre ou quase sempre isso não acontece. Os interesses políticos, nacionais e até pessoais dominam de tal maneira que os atentados e o surgimento das guerras acabam acontecendo, e com isso, a vida coletiva acaba se tornando um tormento para muitas pessoas. Perseguições, torturas, mortes e tantos sofrimentos acabam alimentando os povos oprimidos pelas batalhas que ocorrem sob o uso das armas de destruição em massa que desrespeitam a vida do próximo. Com isso, sentimos que caminhamos, constantemente, sob o "fio"de uma navalha. Ou atiramos ou recebemos as balas da imbecilidade.
Mesmo longe das guerras ou dos conflitos armados, percebemos que, entre nós, o valor da vida tende a desaparecer, graças as pessoas que não sabem limitar a sua liberdade onde começa a dos outros.  
Daí, fortes e fracos tentam se manter em projeção sobre os demais usando até da humilhação para conseguirem o seu intento. 
Mahatma Ghandi afirmava que mais o impressionava era que "os fracos precisam humilhar os outros, para se sentirem fortes". Se analisarmos essas palavras veremos que elas representam o retrato de uma realidade desse mundo: cruel e vulnerável.
Cruel, pela falta de respeito existentes entre a maioria daqueles que aqui vivem. Vulnerável, porque qualquer um de nós está sujeito às intempéries materiais e espirituais que invadem os espaços existentes neste planeta. Não há necessidade direta do fraco tentar ser um forte na aparência das suas ações humilhantes para com outros fracos que, na verdade, demonstrará a todos que o fraco continua fraco. Sempre!
Está claro, na ordem das coisas, que a banana nasce torta e irá morrer torta. 
No entanto, um sêr racional, desde a seu nascimento, pode mudar o seu comportamento e até sua aparência física ou mental, se tentar, sob a sua própria razão, de modificar conceitos e entender o que significa a vida na realidade de uma sociedade.
A vida, talvez, seja o presente mais importante que ganhamos e que nos exigirá  a sua conservação e o respeito de cada um para cada um. Somente assim, a nossa vida nos mostrará o caminho certo em direção à paz da sociedade em que fomos colocados ou que escolhemos para viver.  

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

DE NOVO É NATAL.

De novo é Natal!
O anúncio dos anúncios. Talvez o mais importante anúncio do planeta. Sabe lá o que isso significa. O Natal está de novo entre nós. E quem se importa com isso?  Êta pergunta sem pé nem cabeça. O Natal está para nós como todos nós estamos tentando entender e viver um novo Natal.
Segundo os entendidos, o Natal representa o nascimento do menino Jesus que ocorreu durante uma noite de dezembro, na Judéia. É aqui que a coisa pega. Qual seria a data certa? A noite de 24 ou de 25 de dezembro. A igreja confirma, afirmando ser no dia 25.
Então, o que significa a comemoração na noite de 24 com distribuição de presentes, etc?
Bem, agora é outra história.
Segundo os outros entendidos, a noite de 24 é do Papai Noel e não do nascimento do menino Jesus.
Vamos à história bíblica. Jesus, já bem mais velho, vê as escadarias do templo dedicado a Deus invadidas  pelos mercadores identificados como judeus, procurando faturar  alto vendendo as suas mercadorias como se o local fosse um mercado. Ficou irado e chutou as barraquinhas das vendas e mandou todos os comerciantes para o - pedoem-me a expressão - inferno! Mas, eles não foram não!
Por causa dessa ação, mais tarde, Jesus pagou caro. Na hora do vamos ver como fica, ou seja do maior julgamento da história, os políticos e comerciantes  judeus comandaram o voto do povo, preferindo soltar o bandido e estuprador Barrabás e condenar o filho de Deus à morte. Pôncio Pilatos só lavou as mãos. No momento da sua condenação, Jesus ainda viu o povo judeu comemorando a sua sentença.
Por isso, até hoje, talvez, a afinação dos judeus com os cristãos continua em tom desafinado. Inaudível!
Entretanto é bom saber que se há o Natal no dia 25 de dezembro, há também a festa comercial no dia 24.
Para não ficar negativa no mundo, essa última ganhou um patrono denominado de  Papai Noel  para nós, e Saint Klaus para outros, incentivando a venda e distribuição de mercadorias como os presentes oferecidos aos parentes e amigos.
Então, um quadro sombrio e triste aparece ante os nossos olhares. O menino Jesus nascido pobre numa manjedoura fria do inverno oriental, deitado sob um punhado de feno, onde o pouco calor vinha dos bafos de alguns animais como uma vaca, um burro, além de outros como cabras, bezerros, etc sendo protegido por Maria e João e observado pelos inúmeros pobres e famintos que, assustados, viram a chegada de três reis que ofereceram à mãe de Jesus alguns presentes. Interessante! Os que estavam presentes, pobres e famintos nada ganharam. Claro! Estavam lá de abelhudos e não pertenciam a família do recém nascido. Portanto, nada a declarar. Lavamos as mãos e ficamos com a vergonha na cara!
Pode ser que o gesto dos reis magos, naquela oportunidade, tenha dado maior credibilidade aos vendedores de presentes em todo o mundo de hoje, auxiliados com o surgimento de um velho com barbas brancas, vestido de vermelho e que só aparece na época do Natal.  Dizem que ele vem dirigindo um trenó puxado por alguns viadinhos,  distribuindo presentes para todos. Só que há algo que precisa ser citado, porque é a regra primordial, para que ele apareça: "Se não pagou, não ganha presentes". É a regra dos quem vive do comércio. Ninguém tem direito ao prejuízo, especialmente no Natal. Só os pobres e famintos que sempre são esquecidos. Alguns homens de boa vontade ainda doam alguma coisa para essa gente que é a mesma que estava ao lado do menino Jesus quando ele nasceu. Lá não havia esse montão de comida que hoje nós chamamos de ceia de Natal e mandamos ver goela abaixo, sem lembrarmos do motivo da sua existência.
E pensar que ainda temos a coragem de afirmar que "De novo é Natal".
Em seguida, a pergunta virá, inevitável: "E daí?"
E mais uma: "Pra quem?"
Não é mesmo?

terça-feira, 29 de novembro de 2011

TIREI FÉRIAS!!!!!

Volto somente no Natal, com uma mensagem para todos os meus leitores.
Até lá.                                                                                              

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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

AMOR DE FILHO

Aqui estou, outra vez, conforme você sempre quis, desde que eu nasci. Ou melhor, desde quando vocês dois, mamãe e papai, resolveram que deveriam me colocar no mundo. Lembra?
Pois bem. Os dias que antecederam a minha vinda foram difíceis, eu sei disso, e sentia, com você, que a qualquer momento eu iria nascer. Momento em que todos estavam, me esperando. Parecia até que a felicidade de toda família iria aumentar e  explodir para todos os lados. 
Nasci!  Tudo deixou de ser um sonho. A realidade veio chegando até à minha pessoa  e se apresentou. 
Horrível aquele momento. Só eu sei o que se passou. Se eu pudesse, continuaria dentro de você. Mas você queria que eu nascesse logo, porque as dores do parto eram terríveis e você não aguentava mais sofrê-las, não é? E pensar que eu era o culpado delas.
Levaram-me para que você me conhecesse. não sabiam que você já me conhecia, muito bem, desde quando sentiu a sua barriga crescer. A enfermeira sabia disso, mas quis que você me visse como eu havia nascido. E lá estavam, eu e. . . você. Que emoção!
Você olhou para mim e me achou lindo, mesmo enrugado e chorando. Alguém, naquele momento, lhe disse que eu havia nascido careca, desdentado e analfabeto. Lembra disso? Você sorriu e estando muito cansada,fechou os olhos, para descansar depois de dar um longo suspiro.
Me levaram para uma sala onde haviam muitos berços com outros bebês  que também haviam nascido naqueles dias. E, ali, eu permaneci até o papai aparecer para me ver.
Ele olhou para mim e, com lágrimas nos olhos, sorriu para mim e exclamou : "Meu filho!"
Os anos se passaram depois daquela data e, hoje, bastante crescido e mais velho, continuo  sentindo o grande amor que prometi a você, desde quando estava dentro da sua barriga, ouvindo a sua voz, falando baixinho e passando as suas mãos pelo seu ventre. Não sei porque sinto que esse amor cresceu ainda mais. Parece que é infinito! É mesmo!
O sorriso que você me deu na maternidade me fez sentir que eu seria amado eternamente. Isso, eu percebo até hoje. Todos que me conhecem dizem que você e eu formamos um par maravilhoso e que deveria ser imitado por muita gente. Será?. Tudo porque, hoje em dia, o amor está se afastando das pessoas, não é?  Porém para nos dois isso é impossível porque nos amamos de verdade. E, muito!
Dizem que as mães têm um dia só para elas no calendário universal. Penso que todos os dias devem ser das mães e também das avós que um dia também foram mães.
Mesmo estando vivendo em outra cidade, eu prometi a você  que viria visitá-la neste dia e, se for necessário e possível, abraçá-la e beijá-la nem que seja em sonhos.
E aqui estou,diante de você, querida. Vejo o seu rosto e nele aquele sorriso emocionado que me deu quando nasci. Eu não consigo esquecer.
Dias antes, você e o papai conversavam bastante sobre como seria a minha vida. Ou a vida dos três. Tudo estava programado e o meu quarto estava perfeito para me receber. Lembra disso?
E foi para lá que eu fui levado. Confesso que era o quarto que eu sempre sonhara, dentro da sua barriga, e que um dia teria somente para mim. Você e o papai cumpriram e me deram o quarto sonhado.
Os anos se passaram e eles me fizeram compreender qual é, realmente, o verdadeiro valor de uma mãe para um filho. Mesmo que a separação tenha decorrido até como consequência do nascimento desse filho. 
Tudo isso eu costumo me lembrar, querida mamãe. E faço questão de recordar, agora, aqui, diante de você, se bem que, mesmo me ouvindo, você insiste em nada me dizer, mesmo que eu fique implorando, ajoelhado, para ouvir a sua voz. 
Caio em soluços e choro bastante.
Sinto a mão do papai me pedindo para levantar porque em poucos instantes os portões do cemitério serão fechados.
Olho novamente para o seu retrato naquele túmulo e prometo.
"Ano que vêm eu volto!"  
Não é mesmo?

sábado, 26 de novembro de 2011

VOCÊ É HONESTO?

"Encontro  um amigo e ele me pergunta: "Você é honesto?"
Meu Deus! Êta pergunta complicada de ser respondida se formos honestos em responde-la.
Em nossas mentes vêm um monte de passagens que vivemos com ações, nem sempre recomendáveis ou ainda de serem denominadas de honestas. Já perceberam isso? Pois é!
Fui buscar no jornalista e humorista Millor Fernandes a explicação do que é ser honesto. Não me recordo em qual revista ele escreveu, mais ou menos, essa maravilha:
"Se perguntarmos a uma pessoa se ela é honesta e ela responde que é honesta, é bem possível que seja, então, ela está sendo honesta em afirmar que é honesta. Mas, também é possível que não seja. Então, ela estará sendo desonesta afirmando que é honesta, quando, na realidade, ela é desonesta. Mas, se ela diz que é desonesta, pode ser que esteja sendo honesta em afirmar que é desonesta. Ou seja, não é honesta! .Mesmo assim, ela poderá pensar  que está sendo honesta ao afirmar que é desonesta.  Portanto, é uma espécie de honestidade desonesta, ou desonestidade honesta. Como ficou bastante claro,  responda com rapidez: " Você é honesto ou desonesto?"
Ficou em dúvida?  Maldita dúvida! Ela sempre aparece para atrapalhar os nosso planos. Não é?
Essa questão de ser honesto ou desonesto está diretamente ligada à nossa mente. Podemos pensar que somos honestos e até morrer afirmando isso. Entretanto, o que vale é o que os outros pensam.
E não adianta reclamar porque, se queremos viver em sociedade, as regras existem, mesmo que algumas sejam absurdas, e temos que respeitar a opinião do próximo.
Quando o caso envolve a política, as coisas se complicam, porque as afirmações das pessoas envolvidas nessa classe de profissionais não merecem o nosso menor crédito. Nós consideramos quase todos desonestos. Eles podem pensar que são honestos, mas nós os consideramos desonestos. Isso é o que importa! Eles devem respeitar a nossa opinião. Não são assim as regras da sociedade?
Para isso, existem as eleições, onde podemos substituí-los.
A honestidade deveria ser abolida da cabeça dos racionais, desde quando um famoso boneco de barro, chamado Adão, ganhou vida. Passou a respirar, andar, correr, comer e fazer o que a sua mente lhe dizia ser honesto. Quando chamado à sua responsabilidade, cometeu o seu primeiro ato: mentiu!  Evidenciou-se, assim,  o aparecimento do primeiro cidadão desonesto - por ser mentiroso - do planeta, iniciando a interminável história do honesto e do desonesto.
Que coisa! Até nisso a Bíblia ( antigo testamento) deu as caras. não foi?
Essas duas palavras conflitantes dominam o nosso mundo, desde o momento em que ele foi bolado e criado. Quantos atos feriram pessoas ao serem cometidos com  desonestidade.  Outros, cometidos com a intenções honestas, foram descartados, desvirtuados trazendo prejuízos e infelicidade para muita gente. "É a vida" diriam os filósofos  sentados às mesas dos bares espalhados por todos os cantos.
Não é fácil você pensar que está se comportando como alguém sério e honesto em seus atos. O importante é ser reconhecido por isso. Mesmo assim, surge uma nova figura entre os mortais chamada  inveja e, através dela, as coisas se desguiam para outros caminhos, longe da verdade. Com isso, cresce a desonestidade. se alojando, com facilidade,  entre aqueles que conhecemos e os consideramos invejosos e desonestos.
"É o mundo" diria o Zé das Neves, figura procurada e jamais encontrada. Nem sei se ele existiu.
A vida continua e vamos caminhando, todos os dias, em busca do que nunca poderemos alcançar, mesmo querendo alcançar.  Difícil este problema!  Dizem que, se formos honestos,  conseguiremos tal intento. Mas, se formos desonestos, é possível que possamos chegar lá mais rápido e com facilidade, sob a  recomendação ou memorandos de terceiros.
Assim, vale a pena repetir a pergunta do Millor:
"Você é honesto ou desonesto?'
Êta resposta complicada!
Não é mesmo?

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

PERSONALIDADE E SOCIEDADE

Sempre, ao começar o dia, é necessário termos em mente o que desejamos alcançar até o seu final.
Há pessoas achando que esse desejo deveria se estender até o fim da vida. Não chego a tanto, mas tal visão pode servir para muita coisa, até como referência para a nossa existência.
Stephen Covey pensava assim, e eu concordo com ele.
Levantamos todas as manhãs e a colocarmos a rotina para funcionar, passando ser um dever segui-la.
Novas perspectivas começam a dominar as nossas mentes, diferenciadas daquelas de ontem, porque os valores pessoais e morais se modificam em segundos para cada um de nós. A crítica de ontem poderá ser um elogio amanhã. O que existia ontem é bem possível que deixe de existir amanhã. Pelo menos, era assim que o  administrador de um cemitério pensava e confidenciava aos seus companheiros de trabalho, ou seja, os coveiros!  Coveiros, para quem não sabe, são aqueles que enterram os corpos dos mortos com idéias ou não. E, ele tinha razão.
Todos os dias, precisamos nos levantar e caminhar buscando a esperança de encontrarmos uma maneira de dissociarmos o valor dos bens pessoais e materiais. Isso é importante! Se conseguirmos, é bem possível que deixemos de procurar e adquirir muitas coisas e, com isso,  gastar. . .menos!
A regra é bastante simples. "À medida que a nossa auto-estima cresce, a nossa dívida diminui." Entenda essa auto-estima, como a preocupação de se afastar daquilo que é considerado um exagero ou supérfluo para nós mesmos. Simples, não?
Mas, para conseguirmos chegar a esse nível, muita coisa precisa ser alterada na nossa maneira de ser e de pensar. Vamos observar melhor a complexidade da vida ou de viver. Isso está  em cada um de nós.
Lembro de um amigo que afirmava : "Pra que facilitar se podemos complicar!"
É justamente essa complexidade das coisas e dos interesses pessoais que nos levam a envelhecer mais rápido. Se conseguirmos, entretanto, nos afastarmos dessa primeira batalha, as doenças surgirão, inevitavelmente, com ou sem esse procedimento. Elas estão por ai, soltinhas,  esperando o corpo ou a mente de algum descuidado,para se alojarem. Com isso os problemas se apresentarão. E como!
Daí, a saída será a mudança de comportamento.
As mudanças de comportamento fazem parte da vida de qualquer um. O negócio é saber como são tais mudanças e como elas influenciam em cada um. Se sabemos como elas são e os benefícios que poderão nos dar, é claro que estaremos nos modificando a cada amanhecer de um novo dia.
Pensando nas vinte e quatro horas que virão pela frente e como iremos agir em relação a nós mesmos, é algo que poderá dificultar para quem não aceita ser crítico se si mesmo.
É bom sabermos sempre que as nossas realizações decorrem de como somos e não do que fazemos. O resultado  é a nossa força pessoal determinando o nosso poder diante dos outros. Por isso, o nosso trabalho e os nossos atos são uma extensão da nossa personalidade.
Essa personalidade estará sempre nos acompanhando e nos iluminando, quer queiramos ou não, porque ela nos informa e nos dá a "dica" de  como agirmos e aceitarmos as nossas ações e as dos outros. É aqui, portanto, que reside a compreensão e o verdadeiro significado do valor de se viver entre seres racionais que vulgarmente chamamos de "sociedade".
Não é mesmo?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

VOCÊ FOI LÁ?

A pergunta veio direta: "Você foi lá?"
Posso afirmar que fiquei surpreso e, ao mesmo tempo, assustado.  "Lá, onde?" Pensei.
Como é interessante a existência desse tipo de pergunta que muitos nos fazem e que ficamos sem saber o que responder. O silêncio nos domina. Seria o silêncio dos inocentes ou dos culpados? Sim, porque dependendo desse "lá", poderemos ser considerados culpados de alguma coisa. 
Desde crianças, nos ensinaram o que é  certo e que podemos fazer deixando o errado para os outros. Com isso, aparecem, no transcorrer das nossas vidas, um monte de certos e errados que ficamos até impossibilitados de explicar como é cada um deles.
Lembro-me, quando criancinha, eu não devia ler revista de quadrinhos porque prejudicava o hábito da leitura de livros e com isso a minha cultura poderia seguir para o beleléu. Não devia nem passar em frente as bancas de revistas para não se sentir atraído a adquirir uma revista em quadrinhos. Então, eu não devia ir "lá". Hoje, existem até gibitecas nas escolas em todo mundo. Como o mundo mudou. Ou o "lá" mudou!
Cresci e minha juventude chegou com toda a sua força. Até a iniciação sexual que, normalmente, era feita "lá" na zona do meretrício, foi proveitosa e aprovada pelo meu pai com as  lágrimas nos olhos da minha mãe. Daí,então, a pergunta entre os calhordas era: "Você foi lá?".
Depois, apareceram os namoros e lá fomos nós embarcarmos nessa barca. Constantemente, sob variados assuntos, a dita cuja da minha namorada vinha com essa pergunta : "Você foi lá?" Ao ficar em silêncio eu ouvia : "Esqueceu de mim? Responda, vá?"  
Será que ela não sabe que "lá" é a "zona"  e ela, por sua vez, não era uma prostituta?
Pois é. Tinha que me virar, como rapadura na boca de banguela, para dar a resposta.
Continuei crescendo com os meus "lás", até atingir a idade da perfeição.
Por acaso ou não, você sabe qual é a idade da perfeição?
Não sabe? Se você tivesse ido "lá", saberia.
'"Lá onde?" você me perguntaria e ficaria sem resposta.
Mas esse tal de "lá" pode significar muita coisa como: cinema, teatro, praça, avenida, local de acidente, hospital, delegacia, igreja,casamento, batismo,boate, inauguração de qualquer coisa, zona,velório, cemitério, etc. Qualquer lugar pode ser o "lá". Depende da ocasião, do momento e do assunto. Portanto, a resposta terá que ser bem pensada para não afirmarmos alguma mentira como se fosse a verdade.
Outro significado do "lá" é onde a mentira é a verdade do mentiroso. "Lá"e cá. Não é? 
Afinal das contas, se fui ou não fui "lá", o interesse é meu. Se os outros querem saber, a resposta fica sendo uma incógnita. Ou melhor, se fui ou não fui, o problema é meu, assim como, tudo o que acontece por "lá" somente ao "lá" pertence. É bom esclarecer que eu disse "lá" e não Aláh, ok? 
Mas o que é o "lá" e o que acontece por lá?
Ai, mora o perigo.
Se respondo que fui "lá", vão querer saber porque e como é o "lá"
Se digo que não fui, vão querer saber porque eu não fui "lá"
Assim, o "lá" fica por lá e eu fico por aqui.
É bem possível que essa pergunta lhe seja feita, dependendo do tipo de papo que você estiver levando e com quem estiver papeando e se você for perguntado se foi "lá", fique atento e preparado para uma contra pergunta: "Lá, onde?. É fogo, meu!
A resposta poderá ser ou não ser, mas o "lá"continuará sendo o "lá" e existindo. . . "lá"!
Engraçado, como continuamos na mesma em que estávamos no inicio desta crônica. Seria bom sermos vacinados contra tantas besteiras como esta do "lá". Então,se nos perguntarem"Você viu o que aconteceu?" é bom nos prepararmos para outra, se respondermos que vimos o que aconteceu: "Você foi lá?"
Se a sua resposta for negativa, a sugestão virá imediatamente:
"Você precisa ir "lá", nem que seja só pra ver.
"Ver o quê?" você pergunta pra si. Ao mesmo tempo, que fica pensando como será esse "lá".
Será que esse "lá" é tão importante assim ou continuará a ser uma incógnita estúpida?
Não é mesmo?

terça-feira, 22 de novembro de 2011

PELADO NA PRAÇA

Interessante como é a vida.
Somos tementes a tudo que nos cerca e possa nos causar prejuízos.
Até hoje, nos agarramos a determinadas coisas por medo de que elas pudessem ser substituídas ou desaparecidas. Sempre as consideramos como as melhores para nós. Agora vamos imaginar como seria a nossa vida se ganhássemos algo melhor do que aquelas coisas que prenderam a nossa atenção até hoje.
Perceberam como são as coisas que nos rodeiam.
Ouvi que tudo que acontece há, sempre, a nossa participação. Se não for como ator direto,será como um espectador sentado e sentindo o drama assistido. E, no final, batemos palmas, aplaudindo o acontecimento. Fazemos parte!
Portanto, é necessário que façamos algo por puro prazer,  sabendo, também, que o feito é do nosso interesse e dos outros.  Precisamos fazer algo novo. O mundo é dinâmico. Tudo que gira ao nosso lado também é dinâmico. Assim, temos a obrigação de sermos dinâmicos com as nossas idéias e com os nossos atos. A falta de dinamismo causa a paralisação que tem na rotina o seu principal fator.
Por isso que a rotina cansa e mexe com os nossos neurônios.  Somos racionais. A rotina é o movimento repetitivo próprio e essencial aos robôs e às máquinas criadas e boladas para a repetição.
Por isso mesmo  que, ao cometermos um ato ou fazermos alguma coisa, é necessário que seja certo. Se errarmos precisamos consertá-lo imediatamente. Isso, porque qualquer ato que cometemos poderá ser, também, de interesse de outras pessoas. E, normalmente, são!
Em qualquer lugar, e nas funções que estivermos exercendo, é imperativo que tenhamos a lisura e a razão como bases principais do que fazemos. Isso serve para qualquer função, e mais ainda, se for política.
Um ato político não interessa apenas a uma pessoa - a que comete o ato - mas a toda a coletividade. Por isso, o ato político deve ser sempre um ato público ou de interesse público. Essa lição é difícil de ser entendida, especialmente, pelos nossos políticos.
Pensando assim, leio, entristecido, que os principais locais onde o policial militar guarda a segurança na principal avenida de São Paulo, a "Paulista", foram desativados. A partir de hoje, 200 policiais estarão andando e guardando aquela avenida, substituindo os postos policiais extintos.  Se com os postos policiais, alguns assaltantes não respeitavam os que caminham e trabalham naquela avenida, quem diria agora sem esses locais de informações e segurança. Em pouco tempo, prevalecerá a letra de uma música popular: ". . .está tudo dominado!"
Será mesmo que isso está acontecendo ou irá acontecer pelos lados da "Paulista?" 
O administrador público sempre se esquece que a inteligência deveria nortear os seus atos que, devem ser,a cima e tudo, dinâmicos e de interesse da coletividade.
O ato que citei foi um ato público - ou seja de interesse público - cometido por aquele que não soubem fazer a coisa certa. E o povo paga por isso. Faltou inteligência e lisura naquele que assumiu a autoria desse ato, que tem a missão de zelar pela segurança dos paulistanos.  São Paulo não merece esse absurdo.
Não sei porque, nesse momento, saio da capital paulista e me transporto para a capital gaúcha, onde, numa grande praça, os bandidos obrigam uma de suas vítima a entrar na fonte principal. Depois, exigem que tire e lhe entregue toda a roupa para venderem e ganharem alguns trocados.  A vítima, por sua vez,  morrendo de medo e de vergonha, não foi à delegacia de policia para reclamar desse tipo de assalto.
Imagine se isso acontece com você,  numa praça pelos lados da avenida Paulista, agora, sem os seus postos policiais. Depois,imagine também, você caminhando, pelado, pela avenida, na busca de um policial ou de uma delegacia de policia? Quem é que iria acreditar na sua versão? 
É bom nem imaginar,
não é mesmo?

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A REALIDADE DA MENTIRA.

Quando eu era uma criança, o meu avô me contou a história do garoto que, ao entrar num lago, fingiu estar se afogando, gesticulando com os braços e gritando por socorro. Várias pessoas entraram no lago para salvá-lo, Depois, perceberam que era mentira do garoto brincalhão. Várias vezes essa cena se repetiu. Num determinado dia, o garoto estava realmente se afogando e gritava mais alto por socorro. Ninguém tentou salvá-lo pois pensavam que ele estaria brincando de mentir que estava se afogando. Consequência: o garoto morreu afogado!
A mentira sempre traz prejuízo a alguém e no decorrer do tempo ele será maior para quem mentiu.
Gepeto, pai do Pinóquio, na história infantil mais conhecida do mundo, orientou ao seu filho para que nunca mentisse porque o seu nariz cresceria a cada mentira contada. Pinóquio não quis ouvi-lo e ficou com o nariz do tamanho de um . . . deixa pra lá.
A história do Pinóquio serviu, também, para apelidar um determinado  político brasileiro, pelas mentiras que prometia e contava em seus discursos ou em suas entrevistas. 
Aliás, os adversários que colocaram tal apelido nele, provaram, com o tempo, que os narizes deles cresceram muito mais do que o do Pinóquio. 
Em política tudo é possível, principalmente mentir.  A prova ocorre sempre após as eleições, quando muitos eleitos prometeram "mundos e fundos" e, depois das suas posses, confirmam que tais promessas foram mentirosas. E quem irá pagar? Resposta: nós, o povo! Inúmeros exemplos estão espalhados por esse Brasil todo.
Há dois anos, um certo presidente da república, prometeu acabar com a fome e com a pobreza do país. Abriu créditos adoidados para a classe "D" prometendo que ela estaria, em pouco tempo, mudando para as classes "C"e até "B".  Tudo passou a ser financiado para essas famílias que não sabiam nem como assinar um contrato de pagamento de dívida parcelada. Até cartão de crédito passou a ser distribuído pelos bancos para essas pessoas humildes e pobres. Ao terem o seu cartão de crédito em mãos, muitos passaram a comprar o que queriam. Não foi explicado às essas pessoas que tais gastos teriam que ser pagos nos seus vencimentos, com juros altíssimos.
As consequências da mentira de que os pobres ficaram semi-ricos acabaram chegando, através do aumento das dívidas provocadas pela insolvência do crédito pessoal acima de 60%, só neste ano. Explica-se através da compra da geladeira nova, do fogão novo, da nova TV ,da sala de visitas ou de jantar novas e até do carro ou da moto que nunca foram além dos sonhos de seus projetos de vida e, agora, tornaram-se realidades negativas com a  obrigação de pagar um preço muito alto que, depois de serem cobradas tais dívidas, percebem que continuam pobres e com fichas sujas nos estabelecimentos de crédito, Serasa e outras asas por aí.
A política brasileira tem essa mania de empurrar, com a barriga, os problemas do povo que anualmente crescem e se acumulam no caixão de contas a pagar e que nunca serão pagas. É só esperar a próxima eleição passar e isso, sem duvida alguma, acontecerá.
Como fazer para que os pobres não voltem a ser considerados pobres novamente?. Ou como evitar os que eram da classe "D" voltem aos seus lugares de origem, deixando de fazer parte da classe média? 
Se essa classe de consumidores parar de comprar, como é que as empresas fabricantes de produtos para essa gente deixem de fabricar e vender e, com isso, entram em concordatas ou falências?
O mercado internacional não está bom para os nossos produtos por causa da concorrência e dos preços ínfimos dos produtos chineses e coreanos, etc. que, deslealmente, disputam oe mesmos espaços com os produtos fabricados no Brasil?
Percebem que o buraco é mais embaixo?
Tudo poderá ficar atravancado. Muito, mesmo!
Grandes empresas brasileiras da construção civil estão re-fazendo seus projetos com a  dispensa de funcionários e reduzindo novos lançamentos. Isso é bastante preocupante, porque poderá ser a ponta visível de um iceberg da nossa economia. Outro problema: os pátios das fábricas de automóveis e caminhões estão lotados e as suas revendedoras facilitam,ao máximo, a venda de seus produtos expostos em suas vitrinas, porque ninguém tem grana e nem crédito suficiente para adquirir um carro ou uma moto. Só se for em 60 meses ou mais, se possível sem juros, e com uma certa probabilidade de não honrar o pagamento das prestações acordadas. Resta comprar uma bicicleta e olha lá!
É bem possível que "alguém", considerado o pai dos pobres brasileiros, diga que " não sabia de nada" e que não o alertaram que isso poderia acontecer. É possivel? Não!
Claro que sabia. A sua candidata ganhou as eleições para presidente da república com base nas mentiras e promessas que ele fez e não cumpriu. Muitos assessores que acreditaram nele foram punidos. Ele não! Absurdo! 
A sua punição está demonstrada no seu nariz que aumentou muito. Por quê será? Pai Gepeto que o diga.
E tem mais. O governo pretende abrir, os cofres, ainda mais, para aumentar o crédito do povo brasileiro - especialmente o pobre - que precisa comprar, para que as industrias continuem funcionando. Mais cartões serão distribuídos e mais sonhos poderão ser realizados e construídos como castelos de areia.  Depois virá a cobrança, mortífera, claro!
A saída será o levantar, novamente, os braços pedindo socorro, como o garoto da lagoa, só que ninguém  acreditará e tudo será como antes : mais pobres espalhados pedindo bolsas e salários doados. Ou seja, a repercussão será para todas as classes sociais, de "A" até "Z",morrendo afogadas na barragem do Belo Monte, ou no Pré Sal da Petrobras, ou ainda nos dólares da cueca do político, nas festas das ONGs,  ou na m. . . que está tomando conta do país.
Não é mesmo?

sábado, 19 de novembro de 2011

NÓS E A CULPA.

A história nos conta que um presidente da república, ao ser perguntado sobre atos de corrupção de vários de seus subordinados, respondeu sorrindo e meio assustado que nada sabia.
Fácil saída para quem não quer assumir culpa alguma do seu governo."O resto que se dane", poderia ser o complemento da sua resposta.
Isso me faz lembrar, quando a professora me perguntou se eu era o culpado por um ato de indisciplina cometido. Eu neguei, imediatamente. "Não sei de nada, fessôra!"  Senti que a resposta veio naturalmente  e percebi que a minha reação seria a mesma dos outros alunos da minha classe de pré-primário. Eu tinha apenas sete anos de idade. Portanto,já era uma criança com respostas indesculpáveis, ou seja, mentirosas!
Assumir a culpa  de alguma coisa é, acima de tudo, um ato de coragem. É difícil, mas necessário para demonstrar a verdadeira personalidade de alguém que seja justo e digno de ser gente. Mas, como explicar a uma criança o que significa a justiça e dignidade?
Partimos, então, para a palavra chave desse enigma: desafio!
A pergunta da professora  aos seus alunos, como a do repórter para o presidente tinham, no seu conteúdo, o desafio para saber até onde havia o comprometimento do questionado com o problema apresentado.
Lembrei-me de alguns conselhos sábios, como aquele que afirma ser o maior desafio do homem assumir a sua parcela de culpa por um problema ocorrido ou por um ato cometido. Mesmo que esse ato tenha contado com a participação ou envolvimento de mais pessoas. 
A culpa é algo que nasce com cada um de nós e aparece quando é acionada. Daí, muitas vezes, nos surpreende alguém assumir uma culpa que imaginávamos jamais ter sido cometida por aquela pessoa.Daí, a afirmação popular de que somos culpados até de termos nascidos, mesmo que para isso tivemos a colaboração imprescindível dos nossos pais. Para cada ato que cometemos, no transcorrer das nossas vidas, é exigida, sempre, alguma parcela de culpa pelo fato dela ter ocorrido. É aqui que o bicho pega.
Quando nos cobram por algo que fizemos de certo ou errado, é necessário assumirmos a culpabilidade da ação. É o que muitos afirmam que, naquele momento, tivemos "a atitude de homem!" 
Outro fato que pode gerar alguma confusão mental é a mania de culparmos os outros por tudo que acontece de ruim para a nossa felicidade, ou melhor, pela real incapacidade de encararmos a nossa própria realidade. Seria medo? Nada disso. É a pura verdade!
A solução, num momento como esse, é ficarmos em silêncio por algum tempo e encontrarmos nele a melhoria da nossa consciência e dos nossos atos futuros. Assim, a derrota dói e para ela nos silenciamos.  Para a vitória é diferente:  comemoramos ruidosamente, até com fogos de artifício, para que todos saibam que vencemos!
Assim, o silêncio pode nos dar frutos para a nossa jornada diária a fim de enfrentarmos e vencermos os problemas e obstáculos que a vida nos reserva e sabemos que existem.  Mas, para isso, há a necessidade de sabermos assumir as nossas culpas pelos erros que cometemos. Jamais fugir! Só os corajosos e dignos terão caminhos melhores a percorrer.
Ao reconhecermos a culpa por um erro cometido, a nossa dignidade e a nossa honra estarão amparadas e deverão libertar a nossa alma de qualquer agente desagregante do espírito com o corpo.  É necessário, apenas, assumir o erro cometido com certa coragem e com a vontade de corrigí-lo para tentar, nunca mais, repeti-lo.
Somos humanos e racionais e se a culpa faz parte do mundo em que vivemos, ela estará com todos, com certeza. O difícil mesmo, é assumi-la!
Ao abrir mão das coisas inúteis que nos circundam, na busca de uma vida melhor, o homem estará sempre próximo da felicidade e da paz que tanto procura. Entretanto, deve ter a coragem para todos os seus atos, a fim de permanecer vivendo em sociedade.
 Assim é o homem com a sua culpabilidade de viver, äd eternum".
Já, as mulheres. . . a coisa é diferente.
O seu maior desafio é livrar do ressentimento e perdoar. Se amar é perdoar, ela deve colocar o amor em cada canto, para encontrar, quando procurar, o aconchego e o conforto . Com isso, as mulheres ajudam a si e aos outros a descobrirem a paz. 
Não é mesmo?

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

KEYNES ESTAVA CERTO

Dizem que é mais fácil confiar num amigo do que num parente. Será?
Fui pesquisar e acabei encontrando tanta coisa que acabei descobrindo que um amigo é um amigo e um parente é um parente.Fantástico! Parente não é amigo e nem o amigo é parente. Extraordinário! Ambos circulam em diferentes figuras geométricas das nossas vidas. Precisamos, apenas, identificá-las e procurar conviver pacificamente com elas, jamais nos esquecendo que tudo isso nos instrui e educa a nossa alma. Incrível!
Jairo Pinheiro, meu colega de faculdade,lá pelos anos 50, mandou-me um e-mail ensinando que "fazer amigo é um dom; ter um amigo, é uma graça; conservar um amigo, é uma virtude e me ter como amigo é uma honra."  
Confesso que li várias vezes essa mensagem. Compreendi, na realidade, o que significa ser, fazer, ter e conservar um amigo.
Não iria lembrar a celebre letra de música: "amigo é coisa pra se guardar do lado direito do peito",  porque conheço muitas coisas que guardo dos dois lados do peito e me faço de "Migué!. O que, no entanto, devemos estar atentos é que, se deixamos de fazer amigos, a causa está  nas circunstâncias que não permitem que isso aconteça.
Ora, circunstâncias significam momento, interesses pessoais, condições de vida, variadas e conflitantes reações, coletividade,  sociabilidade, conhecimentos tecnológicos, cultura, educação e amizade. . .(?)  Sim! O conviver com outros semelhantes nos determina uma certa aproximação que só a amizade permite. Não disse amor. O amor pode nascer de uma amizade, porém ele nunca ser transformará numa amizade sólida, eterna ou não, porque as suas lembranças ocasionam reações individuais, com choques inesquecíveis. Tudo isso pode redundar em resultados estratégicos diferentes. O fiel dessa balança,disso tudo, continua sendo as circunstâncias. Olha elas aqui, outra vez.
Dependendo delas, até o mundo comporta-se hoje diferente do ontem e do amanhã. Elas movimentam e modificam a sua composição, num estalar de dedos. Essas modificações  nos levam a uma série de consequências como a felicidade, a paz, os conflitos sentimentais ou até bélicos, etc, porque dependem do  pensamento e das reações individuais de cada um. E, neste mundo de Deus, somos muitos!
 É possível que fazer, ter, conservar e honrar amizades, possamos influenciar nas circunstâncias que determinarão as nossas vidas. E com isso, teremos que nos adaptar a elas. Se elas mudam, precisamos mudar também. É a doutrina de Keynes que afirma:
"Quando as circunstâncias mudam, a gente muda também."  É o preço da sobrevivência!
A modernidade constante das nossas  ações e o desenvolvimento da tecnologia nos levam, com garantias, às mudanças das circunstâncias. Podemos até, denomina-las de criadoras ou modificadoras.  Um exemplo disso está acontecendo no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Na última quarta feira, dia 16 de outubro de 2011, aconteceu a primeira cirurgia de revascularização do miocárdio, na América Latina, feita por um . . . robô!
  Essa cirurgia é bastante conhecida como "ponte de safena".
A cirurgia robótica é feita com quatro pequenas incisões de um centímetro cada, ao lado esquerdo do peito, por onde passam uma micro câmera, afastadores, pinças e outros instrumentos. Evita-se, assim, abrir o peito do paciente, como acontece nas cirurgias tradicionais. Com isso, diminuem os riscos de infecções porque a recuperação é bastante rápida.Além, é claro, de outros fatores que determinam o sucesso desse tipo de cirurgia.
Da amizade às circunstâncias, vamos passando e convivendo com as modificações que as nossas vidas nos prepara, na busca do melhor para todos. E, como prepara. . .
Não é mesmo?
     

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

AMAR E PERDOAR.

Li, não sei aonde e passo para frente: "O principal trabalho nesta sua vida é amar e perdoar."
A minha cabeça girou e fritou-se.
Sabe lá o que é considerar como o meu principal trabalho os atos de amar e de perdoar?
Meu Deus! 
Fui criado sob o conceito do respeito do amor ao próximo e, assim, procurei viver toda uma vida acreditando que todos fizessem o mesmo. Ledo engano!
Num mundo onde a lei das vantagens tem a sua grande e inigualável projeção,  esperar o quê desse amor ao próximo. Nada, evidentemente. Quem diria, então, perdoar os que nos deram ou nos causaram momentos de infelicidade?
Aqui está a explicação do porque é que a minha cabeça fritou-se.
Então, poderia surgir uma pergunta: " Fazer o quê para mudar?"
Tudo, eu diria. Outros, nem responderiam, com certeza.
Percebe-se que as regras se encaminham para um espaço filosoficamente discutível:o caráter de cada um!
É comum ouvirmos essa palavra numa constância impressionante. Poucos sabem o seu conteúdo ou o que ele realmente significa para si e para os outros.
Cada um de nós tem o seu caráter. Isso,ninguém duvida. 
Será  preciso que cuidemos dele com carinho e amor porque os nossos atos e os nossos exemplos fluem dele. Com isso, vamos demonstrando como somos e porque caminhamos irradiando e nos comunicando o tempo todo. Em consequência, o nosso caráter fixará  a maneira como somos ou seremos conhecidos e, ditará também, como as outras pessoas poderão ou não confiar em nós. A regra, portanto, é bastante simples: "O nosso caráter é determinante para com a nossa credibilidade"  
É bem provável que o nosso caráter entenda que do amor pode nascer o ódio. E do perdão pode nascer o amor. São frases que inspiram a escolha da direção para onde o nosso pensamento poderá se dirigir. São, portanto, experiências vividas durante o nosso tempo de permanência neste mundo. E esse espaço de tempo é o mínimo possível.
As nossas experiências de vida, além de curtas, são complexas, e não aceitamos a interferência de  ninguém porque todas elas pertencem a nós. Somente a nós!  É o nosso pensamento quem determina tudo isso. Portanto, a liberdade do pensamento deverá ser, sempre, uma constante na vida de todos. Precisamos lutar sempre para a existência dessa liberdade. Através do pensamento, projetamos a construção do nosso futuro na busca da felicidade. E com ela,ficaremos em alerta e de prontidão para jamais deixarmos que se afaste de nós. A felicidade de cada um nasce do próprio pensamento, descansado sobre as duas bases racionalmente aceitas: o amor e o perdão.
Sabendo amar, perdoamos. Sabendo perdoar, iniciamos o procedimento do amor.
É necessário, ainda, que nos libertemos de nós mesmos para podermos amar e perdoar. Os pensamentos mesquinhos podem aparecer, tentando destruir o caminho que escolhemos para a vida. Se soubermos tudo o que queremos fazer e o que queremos ser, sem dúvida alguma, alcançaremos esse objetivo, livres de obstáculos dos mais variados. É questão de tempo e a obediência aos ensinamentos contidos nas lições do amor e do perdão.
Você já experimentou isso? Tente! Vale a pena amar e perdoar? Sempre?
Não é mesmo?

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A ESQUiNA E O SEU LEMA.

Toda cidade tem, pelo menos, uma esquina. Aliás, várias esquinas.
A esquina que eu cito não é apenas a resultante da junção de duas ruas ou duas avenidas ou,ainda, uma rua e uma avenida. Não é bem assim. E maior que isso.
Para se ter uma idéia essa "esquina" é um local onde poderá estar instalado um bar, uma lanchonete, uma loja, uma pastelaria, um restaurante, etc.
"E daí?'- um distraído poderia perguntar.
Daí, uma ova. A esquina é o local onde pessoas se encontram, todos os dias, para um rápido bate papo sobre qualquer assunto.
Um amigo me dizia que a esquina é o local onde você chega sem saber nada e sai sabendo menos. Será?
É bem possível. E ponha possível nisso!
Nesse local, há encontros que obedecem determinados horários. Tem a turma das sete horas,das oito, das nove, das onze e das catorze. Depois dessa, o expediente está fechado. Só se algum fato, que não pode esperar o dia seguinte para ser divulgado, deva ser anunciado às pressas, pelo bem da nação, ou melhor, da esquina.
Esquina é assunto sério, por isso, ela merece ser respeitada. E como!
Ali se resolvem os problemas da cidade e do mundo.
Platão, Aristóteles, Confúcio, Pitágoras, Heráclito, Buda, Maomé, Bin Laden, Hitler, Lula, Pelé. Neymar, Cielo,  Bernardinho, Dilma, Obama,etc, são os principais filósofos e pensadores citados diariamente naquele local, onde um cafezinho é sempre recomendado para acompanhar as blasfêmias e invenções palavreadas ou adoçar a saliva dos mentirosos, gozadores ou contadores de "causos".
O carnaval e assuntos semelhantes ficam pra depois. Para a hora oportuna, porque se trata de algo sério para a esquina. Talvez o mais sério de todos. Os que dizem respeito a mulherada do pedaço estão livres se alguma  popozuda passar pela esquina.
Ao levar um amigo para conhecer a minha turma da esquina, ele saiu impressionado com as conversas e discussões que se apresentaram . Quando terminou horário da minha turma,  saímos da esquina e ele opinou:
"Gostei! Impressionante, mas todos os problemas do mundo foram resolvidos, num instante, naquela esquina."
"Só os de hoje. Amanhã, tem mais."Alertei.
Assim é a esquina ou suas cópias em qualquer cidade do interior brasileiro. Quem participa das suas turmas não costuma faltar às reuniões porque ela são interessantes, divertidas e . . . deixa pra lá!
É bem possível que alguma tragédia, quando realmente acontece, ocupe a discussão do dia.
Para se ter uma noção do alto nível das discussões dos esquineiros, um deles afirmou que o atentado sobre as duas torres de Nova Iorque foi feito pelos russos que querem reiniciar a guerra fria.  Outros afirmavam que foram os coreanos do norte. "Foi o governo da China", afirmou o professor Estanislau. "Sái dessa Lalau. É coisa encomendada por Fidel. É vingança da invasão da Baia dos Porcos".  E assim, a coisa cresceu de tal maneira, que ao sair da esquina, ninguém acreditava que o ato de terror havia sido cometido pelo Al Qaeda. Nem a televisão mostrando e afirmando o autor do atentado.É mole?
Se a esquina não concordou a coisa complica e fica sem credibilidade.
Na esquina o mundo nasce a todo instante. Os boatos se transformam em verdades e as verdades em mentiras. Fazer o quê.
Tabefes, às vezes, ocorrem na esquina. Os motivos são os mais variados.
Um deles aconteceu com um delegado de polícia que, ao avistar um jornalista, partiu pra cima e lhe deu uns tapas bem dados, porque ele lhe ofendeu publicando fofocas e mentiras  num do jornais da cidade.
Todos os tabefes registrados na esquina tem suas razões e ficam firmados na história da esquina. Um deles, o cara começou apanhando dentro do bar da esquina e só parou de apanhar quando já estava no meio da rua. Toda a turma da esquina apoiou e aplaudiu o agressor porque  agredido merecia, há tempos, algo parecido, porque só falava mal da vida dos outros e dos esquineiros, também Pau nele!
"É isso aí", diria um esquineiro e completava, "na esquina também se faz justiça!"
Não sei se há essa tal  justiça na esquina. Entretanto, nesse lugar sagrado, onde tudo se comenta é possível aumentar as batidas do coração dos cardíacos, aumentar a taxa de glicose nos diabéticos, além de ocasionar as reações desagradáveis dos que não conseguem controlar a micção. Há, também,  o tal  do "alemão" apelido do Alzeimer, que começou a tomar conta de vários alunos das turmas da esquina.. Seja verdade ou mentira. Boato ou não. Nascimento ou falecimento. Hospitalização ou não. Bandido ou mocinho. Feia ou bonita. Rico ou pobre. Corintiano ou anti corintiano. Tudo é comentado na esquina. Talvez por isso, também, é que sentimos no pulsar rápido e rasteiro do sangue em nossas veias uma esperança real e maior de vida. E daí, passamos a acreditar mais ainda nela e na cidade.
"Na cidade?"
"Não!  Na esquina!"
e'E isso aí! Eu estava me esquecendo. São quase onze horas, e a minha turma da esquina está chegando para a nossa reunião diária.
Preciso ir! Ninguém pode faltar porque não fará falta alguma para quem estiver presente.
Este é o lema.
Não é mesmo?    

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

APENAS MAIS UM FERIADO NACIONAL.

15 de novembro, feriado nacional.
Você sabe o que significa um feriado nacional para os brasileiros?
Não sabe? Alguém me disse que se trata de uma data onde se comemora qualquer coisa que ocorreu na história do Brasil e que ficou marcante para todos nós, por ter sido considerada qualquer coisa importante.
Pois é. Desta maneira, tudo que aconteceu na nossa história foi fruto de alguma coisa acontecida e que moveu sentimentos dos mais variados. Desde o da criancice até o social, passando pelo religioso, conquistas militares, comemorações civis, mortes, desastres, traições, casamento, bodas de casais, defloramentos, tentativas várias, dedo na próstata, sexo livre, etc, etc, etc.. Aconteceu qualquer que possa lembrada com destaque, torna-se um feriado. Se causar comemorações em todo o país, levará o nome de feriado nacional. Fácil, não é?
A história deste país tem inúmeras passagens destacadas que poderiam e são lembradas como feriados nacionais. E são! A descoberta do Brasil, o Dia do Fico, Tiradentes, Independência, O dia da Ida (para Portugal), Abolição da escravatura - até hoje comemorada, jamais consagrada ou praticada - Proclamação da República, conquista do Riachuelo - se fosse "da",seria das lojas com o mesmo nome - Copa do Mundo de Futebol, gols do Pelé,  agora do Neymar,  Revolução Democrática de 31 de março - onde os que perderam  estão agora no poder e querem vingar sobre os que venceram -
Carnaval - três dias de festa do povo -, Natal, Fim de Ano,  Primeiro de Maio - internacionalmente consagrado e muitíssimo reconhecido pelo povo brasileiro que adora trabalhar (?) e, assim por diante.
Percebem que qualquer coisa pode transformar o dia da sua ocorrência em feriado nacional. E feriado significa desligar todas as máquinas e puxar um descanso tranquilo. Ou melhor, sombra e água fresca!
Interessante como nós damos valor para esses hiatos que acontecem no nosso dia-a-dia e não percebemos o prejuízo que os feriados causam a todos nós e, em especial, para o Brasil. Tudo para!
Comércio para, bancos param, não há faturamento e, com isso, não há crescimento e desenvolvimento. Viram? Eu não disse/
O feriado é um tumor maléfico para um país.  Hoje, não são lembrados os verdadeiros motivos da sua existência mas, apenas, o gosto de não trabalhar ou fazer coisa alguma.
Me faz lembrar do mineirinho simples ao tentar um emprego, ouve do futuro patrão que ele será registrado com todos o seus direitos como seguro saúde, descanso semanal remunerado, décimo terceiro, fundo de garantia, porcentagem nos lucros da empresa, folga aos sábados, etc. O dito cujo faz rosto de preocupado e pergunta: "Quando eu entrarei em férias? Vou receber em dobro?"
É assim mesmo. Nascemos num país que dá certo por teimosia do próprio povo. Se houver algum protesto, os larápios de Brasilia aprovam qualquer projeto de lei dando algo mais aos brasileiros. E nós com a cabeça baixa, acreditamos e aceitamos  tudo que nos dão. Até a declaração de um presidente afirmando ter mudado a classe pobre para a classe média nós acreditamos. Agora, vemos que, no nordeste aumentou em quase 50% a emissão de oferta de cartões de crédito bancário. A maioria desses cartões foi para estudantes ou quem ganha auxilio-salário de duzentos reais do governo. Em pouco tempo, esses deslumbrados vão estar devendo até os fundos das calças.
É o nosso retrato. Não temos dinheiro suficiente para nos mantermos, mas aceitamos cartões de crédito com juros mensais de 12% que não iremos pagar, mas causarão problemas e ainda queremos mais feriados para descansar. Os roubos e assaltos crescem  a olhos vistos porque muitos não tem o que comer e partem para esse tipo de crime. Os bandidos oportunistas oferecem serviços imorais e ilegais e muitos pegam por necessidade. Depois irão dormir e comer gratuitamente nas celas das prisões.
Na realidade, é um saco sem fundo de problemas sem solução e se complicam mais ainda com os feriados nacionais que atravancam tudo o que se pensa fazer de positivo.
Então vem a pergunta que não quer calar: Com feriados nacionais, como é que coisa fica?
Não é mesmo?    

DESCOBRIRAM O DESCOBERTO.

Quem diria, descobriram o que estava descoberto.
Pois é. 
Se em 1500, Cabral dentro de uma das suas três naus avistou o tal do monte Pascoal, conseguiu a posse de uma área jamais imaginada e que, mais tarde, veio a ser chamada de Brasil.
Não passou a escritura daquilo que havia descoberto e apossado porque, naquele dia, era feriado nacional:  22 de abril. Não havia nenhum cartório de notas, ofícios e de registros funcionando.
Mesmo se esquecendo de cobrir novamente o que havia descoberto- esse foi o seu grande erro - o lusitano começou a tomar as providências que se faziam necessárias para administrar o que havia descoberto. E fazia cantando "Ai Mouraria" a canção portuguesa de grande sucesso no rádio e tv daquela época. Pois é!   
Mas desde os primeiros dias, aquelas terras, ou estas onde moramos hoje, já começaram a ser disputadas pelos que vieram na companhia de Cabral. Pela primeira vez na história do Brasil, surgiu o lobista, aquele que ganhava uns  escudos trocados de quem pretendia ganhar alguma coisa da administração pública. Só que a comissão ou comessão era de 3% do valor conseguido. Hoje, esse valor atinge mais de 30%. É mole? E, porque hoje?
A explicação é bastante fácil.
O jornal Estadão, desta segunda feira, dá um destaque interessante:"Lobistas atuam dentro do Ministério do Trabalho". 
Incrível que, depois de mais de quinhentos anos, alguém descobriu que existem lobistas em Brasília e, principalmente, no Ministério do Trabalho. Avistaram, novamente, o monte Pascoal. Vai começar tudo de novo!
Esse tipo de profissional corrupto, assim classificado diante das  leis brasileiras, abunda na capital federal e nos principais centros políticos do país. É bom esclarecer que a palavra "abunda" foi usada por significar "ter ou existir em grande quantidade, afluir." e não algo parecido com a traseira de alguém. Se bem que tudo que é ruim, imprestável e fétido costuma ser expelido por ali. E lobista é o tipo desse excremento  político. Não é?
Desde Cabral, esse tipo de gente existe e, só agora, isso foi descoberto, no Ministério do Trabalho. Aquele ministério, cujo ministro afirmou que só sairia do seu lugar, junto ao trono da rainha, se fosse baleado ou morto. Depois de ter dito tais palavras, pediu desculpas ao trono e disse amar a rainha. 
Coitado! Se os descontentes, invejosos e pobres de espirito dizem que uma "loura" tem difículdade de entender algumas coisas, imagine um ministro que até agora não conseguiu entender o que significa ONGs, corrupção, etc. Ou será que sabe e se amoitou? 
Acho que, com andar da carruagem, esse cara vai acabar administrando a sua ONG que é uma banca de revistas e jornais no Rio. Né não? Ou será que eu estou enganado?
São figuras, como essa, que acostumamos a ver assessorando a atual administração pública federal, comandada por um partido há mais de oito anos que insiste  em passar a mão nos bens públicos, pensando que ninguém está percebendo e os seus adeptos falam alto e batem nas mesas, como se fossem os únicos machões brasileiros, blasfemando adoidados quando podem ou quando querem. 
Está ficando difícil de  aceitar isso, nesse semi-continente nascido com a descoberta do monte Pascoal. Um dia, a casa irá cair, porque suas bases são fracas e corruptas. Já houve alguns ventos de pequeno porte abalando a estrutura dessa gente. Mas eles continuam mandando,  metendo a mão no dinheiro público e falando grosso.  Seus lobistas são, agora, dirigentes também. Só que dirigem as suas famosas ONGs e tiram, direto e rápido, o que querem do governo. Por isso é que as comissões pelos serviços (não) prestados subiu para mais de 30%. É intensa a procura para localizar as sedes dessas ONGs e ninguém consegue encontrar. Êta Brasil bom de bola. Só que a bola aqui não é a do jogo, mas a "bola" do dinheiro roubado, ou melhor, da "bolada" roubada. Deu pra entender?
Os dias desse ministro do trabalho já devem estão contados pela rainha. Dia mais ou dia menos ele cairá  É bem possível que, ao cair, venha falar tantas asneiras que nos deixará perplexos porque, um dia, esse cara foi ministro de dois governos brasileiros administrado por um partido estelar rubro,  cujo maior proprietário é um baixinho barbudo e de fala raspada. E como raspa!
Não é mesmo?  

sábado, 12 de novembro de 2011

ELE VAI CHEGAR!

Faltam 45 dias para o natal e tem gente se movimentando adoidado por aí.
Naquela casa, alguém recebeu a notícia e contou para outro alguém: "Prepare-se que ele vai chegar."
A resposta veio fulminante: "Como você sabe?"
"Não interessa! O que interessa para todos nós é que ele vai chegar."
Silêncio de segundos.
"Como é que eu vou fazer? A casa está uma bagunça para recebê-lo. Não está decorada ainda"
"Se vira! Ele vai chegar. Está certo e eu estou lhe avisando."
Ao ouvir tal aviso, o pensamento fo diretoi para a parede da edícula que está em péssimo estado de conservação. É, justamente, naquele local que o pessoal se reúne com ele, o visitante, para um churrasco, lanches, e outras comemorações inclusive a natalina.
Imediatamente ligou para um amigo que é pintor:
"Pois é, seu José. Ele vai chegar e tudo aqui precisa estar nos trinques. Preciso do senhor."
Em seguida, contratou o seu José para pintar a edícula e aproveitou para pedir que pintasse outros cômodos.
Desligou o telefone e foi até o muro que divide a sua casa com a da vizinha e chamou a dita cuja.
"Dona Maria. Ele vai chegar!"
"Verdade? Como é que você sabe?" duvidou a dona Maria.
Üé. Todos os anos ele costumava aparecer por aqui e faz dois anos que ele deixou de vir. Deve ser porque a minha família ficou no vermelho. Agora, eu tive a confirmação. Ele vai chegar!"
" Como você irá fazer? Você sabe que ele deixa rastros que a família terá que cobrir.
"Que nada! O importante é que ele virá. Não é?"
Depois disso, ela saiu pela vizinhança toda para contar que ele vai chegar.
Todo mundo ficou contente com a notícia porque ele é uma pessoa maravilhosa, sempre sorrindo e quando  aparece vestindo uma camisa vermelha e charmosa, fica inesquecível.
As crianças ficaram alvoroçadas quando souberam que ele viria e provavelmente iria visitar todas as casas daquele pequeno bairro. Podiam contar com a felicidade que ele trazia sempre consigo.E, talvez, alguns presentinhos.
Ele vai chegar!
Era a palavra de ordem naquele final de ano.
"Seria tão bom que outras famílias contassem com a vinda de alguém como ele",pensava dona Dilma.
Eu havia me esquecido. A dona da casa se chama Dilma. Nome idêntico da presidente do Brasil.
Apenas 45 dias distanciavam da chegada dele.
A família toda  marcou a festa de natal com aquela presença.  Assim, todos os parentes e amigos estariam reunidos na frente da árvore de natal. Todos os anos era obrigatória a montagem da árvore natalina com o ponteiro feito uma estrela. Ele gostava de ver a árvore iluminada, brilhando. Ele ficava emocionado.
Agora, depois de dois anos de pouca grana, a dona Dilma sorria em pensar que Ele estaria de volta.
Pois é. Ele vai chegar.
Você sabe quem é esse alguém ou esse Ele?
Sabe? Então conte para quem você conhece que ele vai chegar.
Pelo menos você participa dessa festa.
Não é mesmo?