quarta-feira, 2 de novembro de 2011

ATÉ UM DIA . . .QUEM SABE?

. . . e aqui eu estou.
Você sabia que eu viria, não é?
Apenas uma visita para me lembrar
dos momentos em que vivemos juntos.
Você. . . esperava essa visita, não é?
Sempre eu me lembro de você,  
em casa, na rua ou em qualquer lugar,
qualquer hora, do dia ou da noite.
O meu pensamento mostra a mim mesmo 
como você é inesquecível. 
Quando ao fechar os seus olhos 
e diante de uma respiração finda,
o silêncio apareceu e tomou conta de tudo.
Até hoje! 
Somente isso. Simples!
E as nossas vidas se separaram.
Uma tristeza infinda.
Então, todos os anos. . . 
aqui estou,
diante do lugar onde você,
um dia, 
ficou para sempre. 
Ela é a sua última morada e,
provavelmente,
será a minha, também.
Talvez,
um dia,
possamos nos encontrar, 
novamente,
e nos abraçarmos, confessando
um para o outro,
o  nosso eterno amor!
Pensando assim,
as lágrimas saem dos meus olhos
e permaneço mudo, imóvel.
É sempre o que me acontece,
quando venho aqui.
e. . . assim será para sempre.
Saudade!
Até um dia,
até, talvez,
até. . .
quem sabe?
Não é mesmo? 

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