quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O MISTÉRIO DA RENÚNCIA PAPAL

Eu tenho acompanhado, todos os dias, o noticiário sobre a renúncia do Papa Bento XVI e confesso que ainda estou mergulhado em dúvidas e mais dúvidas pra todos os lados.
Vamos a elas.
Como é possível um seguidor da Igreja de Cristo sair da luta quando ela ainda não está decidida.
Jesus sempre norteou os seus discípulos a enfrentarem os percalços da vida na busca do incentivo à paz e ao amor entre os homens sem contudo se esquecer do Divino Deus, pai de todos.
"Gloria a Deus no Céu e paz na terra aos homens de boa vontade."
Para se buscar isso é necessário ser homem acima de tudo e enfrentar o que vier pela frente, como se estivéssemos num front de uma batalha. É aqui que o bicho pega e come.
Nunca poderemos fugir dos perigos que vamos encontrar pela frente se não estamos preparados para enfrentá-los. Esta é a primeira instrução. As demais instruções são desprezadas.
Se entramos numa arena para competir é para ganhar sempre. Jamais perder. Se isso acontecer, foi porque não estávamos devidamente preparados. Né, não?
Ao aceitarmos os desafios de um cargo a nós oferecido é porque sabemos que esses desafios serão de todas as espécies e fomos instruídos e treinados no decorrer da nossa vida para enfrentá-los.
Se levarmos tal experiência no campo da religião católica vamos entender que aquele que hoje chegou a ser Papa foi treinado desde quando era diácono para chegar onde chegou. De diácono foi para padre e deste a  monsenhor, depois a bispo, depois cardeal e de acordo com a sorte encerraria o ciclo como Papa.  É ou não é? Pois é! Trinta anos, no mínimo, é a duração do espaço de iniciante ao clero católico até o cardenalício. É tempo demais para aprender sobre o que poderá ainda vir pela frente. E sempre vem!
Ao ser escolhido  papa pelo colégio de Cardeais, na famosa e maravilhosa Capela Sistina, na Praça do Vaticano, seria, a partir daquele momento, protegido pela alta segurança da Guarda Suíça, única força militar daquele pequeno país. Mas, antes de tudo, o novo Papa adentra uma sala onde há um grande crucifixo e, à frente dele, um genuflexorio individual para o escolhido ajoelhar-se e orar pedindo proteção e saúde a Deus, ao seu filho Jesus Cristo e ao Espírito Santo. Ao sentir esse tríplice apoio, o escolhido passa a ser, realmente, o líder da Igreja Católica no Mundo. Daí em diante, ele somente deixará de ser papa se morrer ou renunciar ao papado.
Foi o que aconteceu com o Bento XVI, que a essas horas não é mais o Papa porque já se encontra em Castelgandolfo, residência de verão do Vaticano, para iniciar a sua última etapa de religioso católico.
Quando tentou justificar a sua renúncia, Bento XVI afirmou que estava velho e cansado e muito doente - talvez até com uma doença incurável - e que dificilmente conseguiria administrar e comandar a igreja católica com todos os seus inúmeros problemas. A sua atitude era manter salva a fé na Igreja de Cristo em momentos turbulentos e apesar de  Deus estar um pouco adormecido, estava também no mesmo barco em que ele navegava.  Ué, ele não sabia que o Vaticano era assim? Ele esteve ao lado do Papa anterior vivendo muitos anos no meio da parafernália vaticânica. Ele sabia, sim! Só que ele achava que iria consertar tudo com o auxilio de Deus. Era querer muito. O Criador não entra em briga de religiosos. Ele só quer que O amem acima de tudo. Se entre padres ciumentos a coisa já é complicada, imaginem entre cardeais que vivem em países com costumes, leis e idéias diferentes, sejam eles democráticos ou não, monarquias ou parlamentares, socialistas ou comunistas, etc. É coisa pra mais de um trilhão de . . . problemas insolúveis.
Ele sabia disso porque viveu até alguns momentos cruciais e mortais na tropa juvenil chamada de Juventude de Hitler, na Alemanha, durante a última guerra mundial. E tem gente que pensava que o Papa que se arrancou era tímido e muito bonzinho. Taí!  Foi só perceber que, além de doente e velho, não gozava mais da obediência entre os seus cardeais, a hora de se retirar estava clicando. Nem o Senhor poderia ajudar porque as manobras políticas dos cardeais nem Ele bota a mão. Tá? 
Para muitos católicos a renúncia foi um ato de coragem e humildade. Para outros, como eu, foi um ato de falta de coragem e traição. Ele simplesmente traiu os que o elegeram e que em todos esses anos,  juntos com os fiéis católicos de todo planeta, rezaram para ele com muito amor e ternura. Deu no que deu.
Deixamos de ter um Papa em quem confiávamos e com uma simples assinatura feita com a sua caneta papal, se arrancou e deixou muita gente com uma incógnita: porque será que ele se mandou?
A partir de agora, muitas versões serão publicadas sobre a renúncia de Bento XVI, levando o mundo católico a permanecer quieto e pensativo. Será que a Igreja Católica é a culpada disso tudo? 
Acho que o melhor seria trocarmos todos os cardeais e ver no que dá. Se fosse possível, claro!
No Brasil um ex-presidente da república renunciou justificando o seu ato como oriundo das forças ocultas.
Na Santa Sé, o Papa renunciante não falou em forças ocultas. Foi mais longe para esconder a sua falta de coragem: sugeriu, subjetivamente, que ele não mandava e a força do mando estava com alguns poucos cardeais sempre presentes pelos corredores do Vaticano ou em reuniões sigilosas em Santa Marta, edifício onde ficam os apartamentos dos cardeais. Como chamaríamos isso? Falta de escrúpulos? Não sei. Não me meto com cardeais.
"Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade"
Acabou a boa vontade do Papa e, para respeitar a glória à Deus, ele se mandou.
Essa renúncia vai dar muito o que falar e tudo irá começar quando a chaminé da Capela Sistina colocar no ar a fumaça branca. O povo, muito frenético, aplaudirá e gritará:
"Habemus Papa"
Isso também poderá significar: 
"Aquele que se foi já está esquecido e que fique assim para sempre. Viva o Papa!"

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

MENTIRAS

Não sei porque a mentira habita até nas sombras de cada um de nós. Deu pra entender?
Vou tentar explicar. Vamos lá.
Pra começar, me diga se você já mentiu alguma vez. Claro que a sua resposta deveria ser positiva mas você prefere a negativa. Desminta-me se estou errado. 
Está vendo como estou certo e você pensava que iria. . . me enganar, né não? Pois é.
Porque será que todos nós praticamos várias mentiras por dia e temos a vergonha de admitir tamanha vulgaridade e diminuição do nosso ego. Quem souber que me responda, imediatamente! É sempre assim. Admitimos para nós mesmos que somos mentirosos e tememos confessar esse pecado.  Sim, porque a mentira faz parte do cotidiano de qualquer cristão. Está no Antigo e no Novo Testamento bíblico. É só procurarmos. Os dez mandamentos que formam a Lei de Deus, entregue a Moisés, têm na mentira a base do cometimento de cada um deles.
A verdade é que a mentira impera e ela afirma que a verdade é a culpada disso tudo. Será?
Vamos nos concentrar no que já fizemos hoje. Não importa se atingimos o que queríamos, mas o nosso sonho de cometer uma mentirinha foi realizado. Que coisa, meu? E eu pensando que um dia deixaria de ser mentiroso. Freud explica isso muito bem.
Gostamos de contar as nossas aventuras e dramas vividos aos amigos, não nos importando se durante a narração alguma mentira entra no pedaço.  "Podes  crer" , diria o meu grande amigo, cujo apelido é "Carioca" por causa da pronúncia de suas palavras. E ele nunca foi carioca. Era a mania chick de falar que ele usava para dar uma certa beleza e importância à sua personalidade que os caipiras, como eu, achavam que era bacana porque falava como os moradores do Rio de Janeiro. Taí.  Ele produzia uma mentira e nós ao acreditarmos nela, também acabávamos nos enganando a nós próprios. Ou seja, mentimos "ïn line" ou para nós mesmos. Bem diferente do "on line" que leva a mentira para todo o planeta.
É mais fácil mentirmos "ïn line" ou "on line"?  Não sei! Depende do "line", entenderam?
Como diz o meu amigo Tião Dávila: "vamo ki vamo." E vamos mesmos. Só não sei para onde. A mentira escolherá, sem dúvida alguma, o lugar para onde diremos que iremos. E ponha mentira nisso.
Desde crianças, os nossos pais e professoras nos ensinaram que não devemos mentir. Mas no decorrer dos dias, meses e anos, observamos que são eles que acabaram nos ensinando a mentir. Faça um retrospecto de sua vida e veja se não aconteceu o mesmo com você. Viu? Pois é!
Está provado que a mentira faz parte do cotidiano e da vida dos humanos sendo, por isso mesmo, a aceitá-la de maneira normal e contínua.
" Passa lá em casa para  batermos um papo."
Existe mentira maior que essa?
" Estava com saudades de você. Foi bom te encontrar."
Eis outra mentira que todos cometemos sem percebermos o conteúdo dessas palavras.
E por aí vamos caminhando dentro do nosso dia-a-dia com mentiras ou não. Um dia isso irá acabar e só iremos perceber quando estivermos enterrados a sete palmos do solo, dentro de um caixão de madeira, etc. 
Do lado de fora a mentira estará rolando a toda. Haverá pessoas tristes pelo acontecimento, como estarão presentes os mentirosos de sempre fingindo sentir o que,
na realidade, nada sentem mas sabem mentir e disfarçar tão bem que muitos acabam acreditando nessas figuras incríveis. 
A mentira sempre existirá e foi Deus que a fez para que o homem pagasse caro por isso. Adão que o diga, principalmente depois de ouvir a sugestão da Eva para mentir ao Criador. Consequência: ambos foram expulsos do Éden.
Como Deus sabia tudo o que iria acontecer, tá na cara que Ele sabia também que o outrora boneco de barro iria mentir e. . . mentiu!  Deu no que Deu. Meu Deus! 
Não pensem os que acompanham esta coluna que a mentira irá acabar. Nunca!
Até a estória do final do mundo, amplamente diversificada e esperada acontecer nos milhares de anos que passaram desde o dilúvio bíblico sentido por Noé e a sua Arca Animal, faz parte das mentiras mais deslavadas e divulgadas até agora e nada aconteceu e
mais ainda.. . . não acontecerá, com certeza. 
É melhor deixarmos a mentira crescer cada vez mais até que ela se confunda com a verdade, para que todos fiquemos sem saber onde uma começa e outra acaba. Aí é bem possível que inventem mais um final dos tempos que irá tomar conta do espaço sideral. 
Então será o final dos planetas, estrelas, asteroides , etc. Sabem lá o que é isso?
Bem que poderia ser uma nova mentira a ser contada no espaço inter-planetário. 
Não é mesmo?

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A FONTE DO ÍNDIO

Atravesso o jardim central da minha cidade passando ao lado da estátua do Anjo da Concórdia que fiquei sabendo nunca ter sido um anjo mas, apenas, a imagem de um jovem italiano, bonito e desaparecido com o seu barco, no Mar Adriático, litoral norte da Itália. Os seus pais pediram ao escultor que fizesse a imagem do filho sobre um barco e  colocasse duas asas como se ele fosse um anjo. E isso foi feito. Mas anjo mesmo, ele nunca  foi. Jamais!
Até hoje, ninguém sabe explicar como aquela estátua saiu da Itália e veio parar em São Paulo. Mistério! A colônia italiana de Rio Claro, ao saber da existência dessa imagem, ofertou-a à Rio Claro em seu centenário lhe dando o nome de Anjo da Concórdia.
Esta é mais uma estória desse jardim maravilhoso e que os meus avós gostavam de me contar
Entretanto, a que me deixou "maluco", diz respeito à Fonte do Índio: um chafariz  que tem no seu centro e bem alto a estátua de um índio. Nesse local, havia a primeira capela cristã da cidade. Dizem que o nome do "pele vermelha" era Caiowa, cacique de uma tribo de nativos da região norte do Brasil.
Há muito tempo, era comum as pessoas que visitavam Rio Claro ou aquelas que frequentavam esse jardim central jogarem moedas de "mil reis"  de costas para o Caiowa, fazendo, ao mesmo tempo, um pedido e eram prontamente atendidas.
Muita gente duvidava desse tipo de milagre,outras pessoas, não!  Até hoje, ainda há dúvidas sobre quem está com a verdade.
Para não prejudicar o material que serviu de construção da fonte, a Prefeitura resolveu colocar servidores tomando conta do local para que os vândalos não mergulhassem nas águas da fonte e apanharem as moedas atiradas pelos crentes de Caiowa.
Assim com o tempo, a fiscalização foi ficando mais rigorosa e as autoridades municipais pediam para que as pessoas não atirassem mais as moedas de mil reis nas águas da fonte, porque tudo não passava de invenção ou mentira.
Aos poucos a fonte do Caiowa foi ficando esquecida e as moedas desapareceram. 
Os pedidos continuavam e eram bem diversos. Gente que queria casar ou reatar um namoro ou noivado desfeito; melhoria do salário; cura de doenças; aumento do faturamento de empresa; genro pedindo a morte da sogra; a sogra pedindo a morte da nora; conseguir a aprovação nas provas da escola; vitória do Corinthians, etc. Eram tantos os pedidos que o Caiowa começou a deixar de atender aos seus fieis. Estava ficando difícil e complicado para ele.
Daí em diante, e com o rigor da fiscalização dos agentes municipais, a fonte secou. E secou de tal maneira que a estátua do índio foi retirada daquele local e jogada num canto do "quadrado"- local onde eram depositados objetos considerados sem valor pela municipalidade- ou seja: o lixo!.
A fonte, por sua vez, foi totalmente reformada e algumas peças importantes foram colocadas para que a água jorrasse da sua parte central recebendo luzes coloridas com mudanças de cor automaticamente. Era muito bonita.
Longe dali,Caiowa permanecia quietinho, caindo aos pedaços e abandonado por completo, até que alguém se lembrou dele e sugeriu que, sem prejudicar a beleza das cores da água jorrada na fonte, a imagem do índio pudesse voltar ao lugar de destaque que outrora ocupara. Seria uma homenagem aos índios brasileiros.E isso foi feito.
Hoje, as águas não recebem mais as luzes coloridas mas continuam vivas, saudando o índio querido que ele foi para a sua tribo e também para os crentes. Estes voltaram a atirar as moedas na fonte para que os seus pedidos possíveis ou não,fossem atendidos.
Confesso que, na manhã de uma quinta feira de dezembro, eu estava em frente aquela  fonte e atirei duas moedas para o Caiowa, fiz o meu pedido e depois fui para o meu colégio para fazer a prova de matemática. Precisava conseguir a nota 8,0 para ser aprovado. Tirei 9,0!
Ao sair da escola, fui direto ao jardim. Ao chegar em frente a fonte do índio, fiquei parado alguns minutos e agradeci ao Caiowa pela minha aprovação e permaneci olhando para o seu rosto moreno esculpido naquela estátua. De repente, percebi que um dos seus olhos piscou para mim como se estivesse me cumprimentando pela minha vitória escolar. Olhei para os lado e não havia ninguém naquele local. Então, gritei: Obrigado cacique! 
Entre as estórias que o meu avo me contava, a da Fonte do Índio passou a ser a minha preferida. Por isso, quando eu acabei de contar para ele a minha experiência com o cacique, notei que um de seus olhos também piscou para mim, idêntico ao gesto do Caiowa.
Se essa minha estória fosse realmente verdadeira, é bem possível que a partir de agora, aqueles que acreditaram nela voltem a atirar as moedas ao grande Caiowa.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

O ADVINHO

Estou vivendo um domingo de carnaval. Beleza!
Essa tal de beleza somente será va'lida para aquele que atingiu uma certa idade - a do bico do corvo - e estamos conversados. Claro, porque e' a idade em que me encontro. Ta'?
Dessa forma, fico lendo o jornal " ATribuna" sentado numa cadeira de praia, sobre a areia e de
frente para o mar, sob um intenso brilho do sol de verão.
De repente, leio uma palavra interessante e fico a pensar nela e nas suas consequências. Se trata da adivinhação. Sabe la' o que e' ser advinho?
Pois é, a pessoa que advinha, ou se diz advinho, parece que tem o rei na barriga porque se sente superior sobre todas as coisas e no's temos que dormir com um barulho desse?
Há vários tipos de advinhos. E' aí que a coisa pega e . . . como pega!
A mulherada adora conversar e ouvir o que os advinhos tem para contar. Principalmente sobre a vida delas:  a vivida ou a que o advinho diz que elas irão viver. E o pior e' que elas acreditam, como acreditam também nas palavras dos horóscopos.  Tem gente inocente para tudo né não? Pensando nesse tipo de gente, eu me lembrei de alguém que tinha a mania de advinhar tudo utilizando de algum objeto como base da sua adivinhação. Vamos la'.
O cara entra num restaurante e ao cheirar a faca que estava sobre a sua mesa, pede  para o garcom lhe  trazer um "peru a california" que ele advinhou que será o prato do dia seguinte.
" Como ele advinhou o nosso prato do dia de amanha? Cheirando uma faca? O que e' isso?" pensou o garçom. Imediatamente ele contou o que aconteceu ao gerente do restaurante. Este recomendou ao garçom que ficasse esperto,  etc e tal.
Dois dias depois, no mesmo restaurante, o mesmo garçom e o mesmo freguês.
" Chefe, o cara voltou e agora?" - perguntou o garçom para o gerente.
" Vamos  ficar de olho nele"- respondeu o dito cujo.
O freguês pegou a faca e a cheirou. Depois virando para o garçom, lhe pediu:
" Amanha vocês irão servir macarronada  a bolonhesa. Não e'?
" Sim, senhor."
" Quero esse prato do dia de amanha"
Lá foi, novamente, o garçom contar para o gerente o que o freguês havia pedido.
" Ele cheirou a faca e advinhou o nosso prato de amanha?"
" E' isso aí, senhor".
" Se ele voltar num outro dia, tire os talheres da mesa dele e traga-os para mim."
" Ok, senhor."
Passaram-se quatro dias e o advinho voltou a aparecer. O garcom  obedeceu a recomendação do gerente.
Este foi ate' a cosinha e pediu que a cozinheira Wanda esfregasse uma faca no
seu corpo, inclusive na periquita.
" Na periquita?" -  perguntou assustada.
" Lá também, por favor"-  pediu o gerente.
Depois da passagem da arma do crime pelo corpo da cozinheira, o gerente entregou a faca ao garçom e lhe disse:
" Dê essa  faca ao freguês e diga para ele advinhar qual será o prato do  dia de amanhã."
Dito e feito.
O cara pegou a faca e a cheirou. Olhou para o alto e cheirou outra vez.
O garçom ao lado observava os movimentos do freguês. De repente, este olha para o  garçom e surpreso lhe pergunta:
" Não me diga que a Wanda trabalha aqui!"
O garçom caiu ao chao, desfalecido.



quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

DÚVIDA CRUEL

Uma dúvida há em todo ser humano. Não importa do que se trata, mas a dúvida sempre aparece, mesmo não querendo que ela apareça. A sua forma é bem diversificada, indo desde a desconfiança até à confiança demais. Porém a dúvida é cruel e sempre aparece.
Todo povo tem as suas próprias dúvidas, porem igual  ao do povo norte-americano estou para ver.
E o pior é que se trata de uma doença psicológica e chegou até ao mandatário maior dos EUA. Mister Obama também tem a(s) sua(s) dúvida(s). E qual o político, neste mundo, que não tenha as suas dúvidas. O temor do senhor Obama é oriundo da posse de armas que qualquer norte-americano tem esse direito previsto na Constituição do país do Tio Sam. É aqui que a coisa pega.
Em vista desse direito, qualquer pessoa pode portar armas e está protegida pela Lei Maior. Assim, não importando se o portador de armas seja uma pessoa natural e normal ou um doente psicopata. Daí, o sensacionalismo envolvendo os assassinatos junto às escolas, onde dezenas de crianças são mortas por um louco atirador qualquer que tem o seu direito de portar a arma que quiser.
Obama quer acabar com isso, mas a política no Congresso Americano não está do seu lado. Uma lástima! Fazer o quê?  Obama precisa do apoio e da aprovação da Câmara dos Deputados,  onde o seu partido é minoritário e o partido adversário tem em seus líderes alguns políticos lobistas dos fabricantes de armas. E lá, o "toma lá, dá cá", é legal. Coitado do Obama e do povo indefeso dos EUA.
Enquanto isso, a polícia tem que se virar, dia e noite, na procura de algum louco que pretenda matar pessoas. "Está começando ficar difícil morar na América", dizem alguns brasileiros que foram para lá para trabalharem e tentarem buscar um futuro sério e garantido.
O povo norte-americano está tão assustado que, nesta semana, um garoto com seis anos de idade, simulou jogar uma granada em direção aos seus amiguinhos no pateo da escola, foi punido com a suspensão das aulas por uma semana. Incrível! É a dúvida que habita em cada americano. "E se o garoto estivesse com uma granada em suas mãos?" - perguntaria o diretor da escola.  Sem resposta, pela imbecilidade da pergunta.
A verdade é que no país da liberdade e da democracia as coisas começam a se complicar e ninguém ainda parou para pensar sobre o assunto. Só o Obama e tchau!
Tudo passou a ser motivo para se desconfiar de alguém. Se você pretende consultar um padre no confessionário de uma igreja, fale com cuidado porque o sacerdote de Cristo que irá ouvi-lo, também está com as suas dúvidas flutuando no mar da desconfiança. Há casos em que o padre pergunta algumas vezes para que o fiel descreva o seu pecado E deve ter os seus motivos ou as suas dúvidas.
Dizem que o Padre Josias, de uma paróquia, em  Nova Iorque, ouviu de um fiel que ele havia cometido um pecado grave ao comer um gato.
Josias fez várias perguntas ao "comedor" e entendeu que para  comer o gato foi preciso usar muita artimanha e força, mas valeu a pena. 
- "Foi sublime, delicioso e maravilhoso" - afirmou o fiel.
Na semana seguinte, o mesmo fiel se confessou novamente com o Padre Josias e logo no começo da confissão, ele afirmou que havia cometido novamente o pecado de comer um gato.
Josias, ao ouvir aquela confissão, levantou-se, saiu do confessionário e de frente para o fiel levantou o seu hábito religioso e gritou: 
- Me conta como você conseguiu comer um gato sem ser arranhado. Olha só como ficou o meu corpo ao tentar fazer a mesma coisa.
O corpo do Padre Josias estava totalmente arranhado.
O fiel caiu em gargalhadas.
Êta dúvida cruel desse padre, não é mesmo?



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

SAUDADES DO FALECIDO

O ambiente era mesmo de um velório.
- Coitada da viúva. Veja como ela chora - comentou uma amiga.
- É verdade. Ela não saiu nem um minuto do lado do caixão - observou outra amiga..
- Parece que ela amava muito o maridão.
- Maridão mesmo. Ele era grandão e dizem que era também superdotado.
- O que você quer dizer com isso?
- Isso mesmo que você está pensando.
- Agora eu estou entendendo porque que a viuva não para de chorar.
- Nem tanto, né?
- Como não? Você sabe o que estar casada há cinco anos e perder o negão dela?
- Como negão? Ele não era negro. Era brancão.
- Mas as suas medidas sexuais são de um negão sarado.
- Que nada! Tem muito branquelo com medidas até maiores por ai.  
- Só acredito vendo.
- Pois é. Vamos dar os pêsames para a viúva. 
- Ela continua chorando e muito.
- É de saudades.
- Saudades daquilo?
- Deixa pra lá. Vamos respeitar.
Alguns meses depois a viúva está no cabeleireiro, conversando com suas amigas.
- E aí, querida. Já acostumou com a vida de viúva?- perguntou uma delas.
- Está difícil.
- Difícil por quê? Você ainda é jovem e pode encontrar um outro marido por aí.
- Não tenho coragem e nem disposição de encontrar outro marido, não.
- Úé, por quê?
- O meu querido falecido era muito bom nos finalmentes. e eu sinto mais saudades desses momentos.
- Como? 
- Na cama, ora bolas.
- Duas, você quis dizer, não é? Ou será outra coisa?
- Outra coisa. A coisa ou melhor o  "coiso" dele era magnífico. Choro somente em pensar nele.
- No marido ou no "coiso"do seu marido?
- Acho que é no "coiso".
- O que você quer dizer com isso/
- Era pra ninguém botar defeito. Grande, grosso, bonito e . . . apetitoso ou melhor, eroticamente maravilhoso.
- E agora?
- Agora eu fico na saudades.
- Deixa disso. Procure um novo marido.
- Impossível encontrar alguém com o "coiso" daquele tamanho.  Nem pensar.
- E como você vai fazer? Você ainda é bastante jovem.Precisa aproveitar a vida.
- Me aconselharem eu procurar uma Sex Shop e comprar um vibrador. Mas eu tenho vergonha. Eu  nunca vi um vibrador na minha vida. Nem sei como usa-lo.
- Usa-lo você aprende em segundos. Faça o seguinte: nessas lojas os vendedores são treinados para atenderem as pessoas tímidas, como você. Vai lá. Experimente. Vai ser bom para você.
- Acho que vou seguir a sua sugestão.
Estamos dentro de uma Sex Shop e a viúva entra meio encabulada, tímida e se assusta ao ver  os produtos ali expostos.
- É a primeira vez que a senhora vem aqui? - pergunta o vendedor.
- Sim. É a primeira vez e eu estou nervosa.
-'Não fique nervosa, não. O que a senhora deseja comprar?
- Eu fiquei viúva há oito meses e como sinto muita falta do sexo que fazia com o meu marido falecido, uma amiga me aconselhou vir aqui e comprar um vibrador.
- Aqui na sua frente, há muitos modelos de vibradores. É só a senhora escolher. Fique a vontade e não tenha pressa.Volto em seguida.
Depois de olhar todos os modelos de vibradores, a viúva gostou de um que parecia ser do tamanho e espessura que lembravam o "coiso" do seu falecido marido.
Quando o vendedor voltou ela falou:
- Já escolhi o vibrador que matará a saudades que eu tenho do meu marido. É aquele ali. O vermelho.
O vendedor ao ver a escolha da viúva lhe disse:
- Tudo bem, mas o que a senhora escolheu não é um vibrador é o extintor de incêndio.
A mulher saiu em disparada em direção à rua e prometeu para ela mesma nunca mais voltar a entrar numa Sex Shop.
O que você faria no lugar da viuvinha? Hein? Hein? Hein?