Numa das minhas notas, eu citei o problema absurdo praticado por dois correligionários do Taleban,no Paquistão, ao mandarem uma bala de uma arma de fogo na cabeça de uma menina que apenas queria ser mulher e saber os conhecimentos sobre o desenvolvimento cultural e educacional da sua terra e do mundo.
- Mulher não é para isso - diriam os talebans, antes da covarde tentativa de morte. A pobre menina que garante que irá continuar com sua luta em defesa da mulher, está internada num hospital, em Londres. Provavelmente, sofrerá outra tentativa. de morte. Com certeza!
Leio nos jornais que, no Afeganistão, a violência contra a mulher chegou a tal ponto que o estupro está sendo considerado uma arma normal e legal quando praticado pelos homens daquele país.
O absurdo chega ao máximo onde até meninas, com seis anos de idade, estão sendo sacrificadas por atos violentos e intoleráveis da parte de jovens e velhos afegãos. Que coisa não é?
Um pai, ao ver um filme onde a sua filha, com apenas onze anos de idade, estava sendo vilipendiada e estuprada não aguentou e teve um enfarto, morrendo em seguida.
Casos como esses, onde meninas e jovens mulheres afegãs são estupradas, tem a ,explicação da parte dos homens afirmando que é para isso que as mulheres existem, ou seja,para satisfazer aos desejos sexuais dos homens.. e outras cositas más.
A ONU já mandou os seus agentes e comissários para o Afegão para conhecerem de perto esse problema que está muito mais voltado para a cultura afegã do que para a cultura do resto do mundo. E pensar que pela Lei cristã somos todos iguais e com direitos iguais perante Deus. Pois ë? Só que por lá não se fala e nem se ora de acordo com o cristianismo e sim pelo que determina o Alcorào. É aqui, portanto, que coisa pega. E como pega. Como está pegando agora, com você lendo essas linhas.
Não conheço a fundo o que manda o livro de Maomé sobre os povos do médio oriente ou de outros locais da Europa e da Ásia, porém sei que cabe a cada um deles, como a cada um de nós, a defesa dos mais fracos ou de qualquer outro ser humano que, fragilizado, nos pede ajuda.
Essa falta de reconhecimento de outros "irmãos" nos traz a lembrança da disputa de Caim com Abel para ver quem ganhava a melhor atenção de seus pais Adão e Eva. Valia tudo. Até mentiras deslavadas. Adão era obrigado a suportar essa disputa para entender melhor os seus dois filhos. E. deu no que deu. Está provado que mentir vale a pena, ou não?
Ontem foi a mentira. Hoje é a violência! Depois, os mais fracos, principalmente as meninas ou jovens mulheres, são as que pagam por isso.
E por falar em mentira, é preciso lembrar que no Brasil, em termos políticos, há um grande partido que usa a mentira para chegar ao ápice da popularidade. Foi com isso que essa agremiação elegeu um presidente da república e acaba de eleger o prefeito de SãoPaulo. O pior é que eu desconfio que o pessoal que comanda esse partido deve fazer um teste para aquele que quiser entrar para as suas hostes e disputar algum cargo político.
Vamos lá, então.
Fernando Haddad, que se situava em terceiro lugar, no primeiro turno das eleições, obrigou-se a fazer parcerias com outros partidos e conseguiu, com isso, ganhar a prefeitura. Fácil, não é?
Agora, ele diz ao ESTADÃO, que para ele não existe essa do é dando que se recebe.
Será que, apenas três dias depois de ter sido eleito, ele se esqueceu que a força dada pelo apoio por outros partidos políticos foi o principal fator que o levou a vitória? Será que ele pensa que esses outros partidos apenas queriam que ele ganhasse sem receber nada em troca? Somente pela sua postura jovem e bonito? OH Meu!
Posso estar enganado mas o Haddad já aprendeu a principal lição do seu paertido: MENTIR. E está provando que sabe fazer isso muito bem.
O último que fez isso toda a vida foi um barbudinho de Guaranhuns.
Né não?
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
DOCTOR SYLVANA STRIKES AGAIN
Olha ele aí gente!
Ele falou e voltou!
Eu não disse que ele voltaria. Agora, é pra valer!
Hoje é Fernando,o paulista. Amanhã é o Lula de Guaranhuns, na cabeça.
É forró em todos os cantos da capital dos paulistas. Só alegria e requebro dos corpos.
Estamos todos convidados. E quem é que não vai aceitar tal convite?
Claro, porque como todo brasileiro, o paulistano também gosta de forró. Ou não gosta?
E, assim vamos em frente.
As eleições terminaram.
São Paulo tem um novo prefeito, jovem e, segundo ele mesmo, muito atuante. Será? Vamos esperar para ver.
Vários aspectos emocionais influenciaram no resultado do segundo turno dos paulistanos e isso deu no que deu. O PT voltou a comandar São Paulo. Com mensalão ou sem mensalão, o PT ganhou e vai ditar a sua cátedra aos paulistanos. Espera-se para ver.
Quem foi que disse que o paulistano está preocupado com o mensalão e com os seus réus já condenados pelo STF?
É possível até que aqueles que vieram viver em São Paulo digam que o verdadeiro maestro é o barbudinho e o STF e os seus ministros, incluindo o corajoso Ministro Barbosa, perderam para o PT. Isso mesmo: perderam para o PT e estamos conversados!
Sái pra lá, oh mêu. Acorda maestro!
Os réus condenados estão comemorando a vitória do seu partido nas eleições e aguardam os convites para participarem do novo governo de São Paulo. Alguém duvida? Só o
notável Ministro Barbosa poderá afirmar que tais políticos foram condenados e não podem assumir cargos públicos, até o cumprimento final das suas penas.
Estais brincando, Barbosa?
Quem manda, a partir deste momento, é o PT com ou sem as sentenças do STF. Duvida? Então desafie esse partido e o seu barbudinho do nordeste. Você vai acabar sendo preso, com aplausos do Zé Dirceu, Genoino e Delúbio. Com certeza!
Mas vamos aos fatos reais e deixarmos as futricas para as eleições de 2014.
Tudo contribuiu para que o PT vencesse as eleições paulistanas. No entanto, há necessidade de ser analisado o aspecto da inovação. Vivemos num mundo em mudanças constantes e buscamos o inovatório para que as coisas possam melhorar.
Se de um lado apareceu um jovem que jamais participou de alguma eleição, a não ser para diretórios estudantis, do outro estava um coroa viciado a participar de todas as eleições, nem se importando qual o cargo disputado. O povo não quis saber de candidato com experiência administrativa pública e mandou ver. Pau no velho e flores para o novo. O resultado está aí pra ninguém botar defeito.
O tal do candidato Russomano, destruído por um bispo católico, e o Chalita, com a proteção do Sarney e também da igreja católica, já garantiram os seus ministérios do governo/Dilma ou secretarias do Haddad. É esperar para ver e vamos ver mesmo!
E os evangélicos? Estes ficaram lambendo os lábios, sem provar da fruta proibida das eleições. Os católicos com os seus padres, bispos e cardeais mostraram que mandam e influenciam muito. Né não? Esqueceram-se os evangélicos da lição principal:
É dando que se recebe!
Não é essa a regra na política? Pois essa frase nasceu de um ministro da era dos governos militares. Lembram-se dele? Eu não me lembro do seu nome e nem do seu rosto.
A aleluia de cargos passou a ser uma coisa natural entre os políticos e justifica-se a performance de um candidato que se encontrava em terceiro lugar nas pesquisas do primeiro turno e acaba ganhando o segundo turno e levando a taça.
São Paulo foi total com o candidato jovem e virgem mas inexperiente, contra a experiência política de um esfomeado por eleições como o José Serra. Vá gostar de eleições no inferno, diriam os seus companheiros de partido, diante dos sorrisos de gozação dos eleitores. Com isso, não foi somente a vitória do homenzinho de Guaranhuns e do PT que fizeram a diferença mas a carequinha do ambicioso do PSDB, o derrotado! Derrota essa que influenciará nas eleições para Presidente da República e para Governador do Estado em 2014, porque se o PT renovou na candidatura para prefeito municipal de São Paulo, espera-se que outra renovação possa ocorrer com um outro jovem ou desconhecido como o seu candidato para governar o país ou o Estado dos paulistas. Será?
E a Dilma, vai continuar ou dará o seu lugar para que o Lula tente conseguir re-conquista-lo? Outra vez? OH Meu Deus!
Espera-se que o ex-preisdente não tenha sido picado pelo mesmo mosquito que picou o Serra e vá querer ser sempre candidato a alguma coisa porque o povo do nordeste/nordeste e o do nordeste/paulista ( agora com a pele cor de jambo) garantem a sua eleição. Alguém duvida?
Será esse o Brasil que gostaríamos de ver no futuro, com suas leis e os seus direitos obedecidos, respeitados e resguardados, sem a manipulação de votos ou oferendas políticas aos mensaleiros de plantão?
Eu não gostaria que os novos políticos e jovens eleitos fossem manipulados pelos mais velhos ou donos de partidos políticos. Nada disso! Tudo que foi renovado deverá ser sempre renovado com a esperança de encontrarmos dirigentes confiáveis e corretos para todos nós.
Caso o Haddad queira disputar as eleições de 2014 para presidente, governador e ou deputado federal, precisará se lembrar que uma das suas armas para ganhar as eleições municipais do Serra foi lembrar que o candidato do PSDB deixou a Prefeitura para concorrer - e ganhou! - a governança do Estado. Traiu os seus eleitores.
Isso acontecendo, a rio-clarense Nadia Campeão, ficará com o trono e o cetro paulistano em suas mãos porque "Rei morto! Viva a rainha! ". Assim, o PSDB morre em São Paulo e renasce o PT. Aliás, já está renascendo.
O seríssimo e respeitado governador Alkmin que se cuide, por que o Doctor Sylvana strikes again ou seja: o barbudinho Lula vai atacar outra vez e não haverá Superman ou Capitão Marvel para enfrentá-lo. Né mesmo?
i
Ele falou e voltou!
Eu não disse que ele voltaria. Agora, é pra valer!
Hoje é Fernando,o paulista. Amanhã é o Lula de Guaranhuns, na cabeça.
É forró em todos os cantos da capital dos paulistas. Só alegria e requebro dos corpos.
Estamos todos convidados. E quem é que não vai aceitar tal convite?
Claro, porque como todo brasileiro, o paulistano também gosta de forró. Ou não gosta?
E, assim vamos em frente.
As eleições terminaram.
São Paulo tem um novo prefeito, jovem e, segundo ele mesmo, muito atuante. Será? Vamos esperar para ver.
Vários aspectos emocionais influenciaram no resultado do segundo turno dos paulistanos e isso deu no que deu. O PT voltou a comandar São Paulo. Com mensalão ou sem mensalão, o PT ganhou e vai ditar a sua cátedra aos paulistanos. Espera-se para ver.
Quem foi que disse que o paulistano está preocupado com o mensalão e com os seus réus já condenados pelo STF?
É possível até que aqueles que vieram viver em São Paulo digam que o verdadeiro maestro é o barbudinho e o STF e os seus ministros, incluindo o corajoso Ministro Barbosa, perderam para o PT. Isso mesmo: perderam para o PT e estamos conversados!
Sái pra lá, oh mêu. Acorda maestro!
Os réus condenados estão comemorando a vitória do seu partido nas eleições e aguardam os convites para participarem do novo governo de São Paulo. Alguém duvida? Só o
notável Ministro Barbosa poderá afirmar que tais políticos foram condenados e não podem assumir cargos públicos, até o cumprimento final das suas penas.
Estais brincando, Barbosa?
Quem manda, a partir deste momento, é o PT com ou sem as sentenças do STF. Duvida? Então desafie esse partido e o seu barbudinho do nordeste. Você vai acabar sendo preso, com aplausos do Zé Dirceu, Genoino e Delúbio. Com certeza!
Mas vamos aos fatos reais e deixarmos as futricas para as eleições de 2014.
Tudo contribuiu para que o PT vencesse as eleições paulistanas. No entanto, há necessidade de ser analisado o aspecto da inovação. Vivemos num mundo em mudanças constantes e buscamos o inovatório para que as coisas possam melhorar.
Se de um lado apareceu um jovem que jamais participou de alguma eleição, a não ser para diretórios estudantis, do outro estava um coroa viciado a participar de todas as eleições, nem se importando qual o cargo disputado. O povo não quis saber de candidato com experiência administrativa pública e mandou ver. Pau no velho e flores para o novo. O resultado está aí pra ninguém botar defeito.
O tal do candidato Russomano, destruído por um bispo católico, e o Chalita, com a proteção do Sarney e também da igreja católica, já garantiram os seus ministérios do governo/Dilma ou secretarias do Haddad. É esperar para ver e vamos ver mesmo!
E os evangélicos? Estes ficaram lambendo os lábios, sem provar da fruta proibida das eleições. Os católicos com os seus padres, bispos e cardeais mostraram que mandam e influenciam muito. Né não? Esqueceram-se os evangélicos da lição principal:
É dando que se recebe!
Não é essa a regra na política? Pois essa frase nasceu de um ministro da era dos governos militares. Lembram-se dele? Eu não me lembro do seu nome e nem do seu rosto.
A aleluia de cargos passou a ser uma coisa natural entre os políticos e justifica-se a performance de um candidato que se encontrava em terceiro lugar nas pesquisas do primeiro turno e acaba ganhando o segundo turno e levando a taça.
São Paulo foi total com o candidato jovem e virgem mas inexperiente, contra a experiência política de um esfomeado por eleições como o José Serra. Vá gostar de eleições no inferno, diriam os seus companheiros de partido, diante dos sorrisos de gozação dos eleitores. Com isso, não foi somente a vitória do homenzinho de Guaranhuns e do PT que fizeram a diferença mas a carequinha do ambicioso do PSDB, o derrotado! Derrota essa que influenciará nas eleições para Presidente da República e para Governador do Estado em 2014, porque se o PT renovou na candidatura para prefeito municipal de São Paulo, espera-se que outra renovação possa ocorrer com um outro jovem ou desconhecido como o seu candidato para governar o país ou o Estado dos paulistas. Será?
E a Dilma, vai continuar ou dará o seu lugar para que o Lula tente conseguir re-conquista-lo? Outra vez? OH Meu Deus!
Espera-se que o ex-preisdente não tenha sido picado pelo mesmo mosquito que picou o Serra e vá querer ser sempre candidato a alguma coisa porque o povo do nordeste/nordeste e o do nordeste/paulista ( agora com a pele cor de jambo) garantem a sua eleição. Alguém duvida?
Será esse o Brasil que gostaríamos de ver no futuro, com suas leis e os seus direitos obedecidos, respeitados e resguardados, sem a manipulação de votos ou oferendas políticas aos mensaleiros de plantão?
Eu não gostaria que os novos políticos e jovens eleitos fossem manipulados pelos mais velhos ou donos de partidos políticos. Nada disso! Tudo que foi renovado deverá ser sempre renovado com a esperança de encontrarmos dirigentes confiáveis e corretos para todos nós.
Caso o Haddad queira disputar as eleições de 2014 para presidente, governador e ou deputado federal, precisará se lembrar que uma das suas armas para ganhar as eleições municipais do Serra foi lembrar que o candidato do PSDB deixou a Prefeitura para concorrer - e ganhou! - a governança do Estado. Traiu os seus eleitores.
Isso acontecendo, a rio-clarense Nadia Campeão, ficará com o trono e o cetro paulistano em suas mãos porque "Rei morto! Viva a rainha! ". Assim, o PSDB morre em São Paulo e renasce o PT. Aliás, já está renascendo.
O seríssimo e respeitado governador Alkmin que se cuide, por que o Doctor Sylvana strikes again ou seja: o barbudinho Lula vai atacar outra vez e não haverá Superman ou Capitão Marvel para enfrentá-lo. Né mesmo?
i
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
JOGANDO CONVERSA FORA
Ontem, eu saí de casa e fui até o litoral.
Como é chato ver a praia com nuvens carregadas e pretas. Olho para todos os lados e percebo que o tempo não irá melhorar nas próximas vinte horas e dois minutos.
- Porque dois minutos?
- Não sei, mas fica bacana e curioso, não fica?
Mesmo assim, eu me sento numa espreguiçadeira colocada somente para mim, na areia da praia esperando o tempo melhorar. Fico, então, a ver navios estacionados na barra daquela praia e permaneço nostálgico e em silêncio. Começo a pensar em tudo que me havia acontecido nos últimos dias. Está na hora de jogar conversa fora.
Lembro-me de ter entrada na sauna do clube de campo da minha cidade e me encontrado com o judeu Carlão. Vá ter a cara de avô-judeu pra lá, meu! E o pior é que ele tem mesmo.
- Como vai você? - ele me perguntou.
Vou muito bem, obrigado. E você? - arrisquei.
Ele me olhou e deu um pequeno sorriso e me respondeu:
- Pela manhã, quando eu me acordei, fiquei muito contente em ter visto o que eu vi, por isso, até agora, estou feliz, muito feliz.
- E o que foi que você viu?
- Mesmo deitado, abri os meus olhos e olhei para a esquerda e não vi ninguém. Depois olhei para a direita e também não vi ninguém. Então, olhei para os meus pés que, naquele momento, estavam completando a posição das minhas duas pernas, esticadas. Não vi ninguém e nenhuma vela acesa. Ou seja, eu ainda estava vivo! Vivinho! Fiquei feliz mesmo.
Caí numa gargalhada para não chorar se tivesse acontecido diferente e ele estivesse morto. Que bom, ele estava vivo.
Engraçado, como as pessoas gostam de contar causos que acabam se transformando em piadas. Acho que faz parte da índole dos brasileiros. Será?
Recebi um número do jornal editado pela minha turma de formatura da ESEFSC-58. Lá estava a estória da garota que não havia meio de conseguir um emprego em alguma empresa. De repente, um restaurante estava contratando valetes - os que guardam ou estacionam os veículos dos fregueses. Ela foi contratada.
De madrugada um freguês saiu do restaurante e pediu àquela garota/valete:
- Celta Negro.
A garota olhou para o céu e disse.
-É verdade, o céu está negro e o senhor vai pegar uma chuvona se sair agora.
-Você não me entendeu. É o Celta negro!
-Claro que eu entendi. Está tão negro que já está começando a chover. Veja só!
O freguês percebeu a ignorância da garota e começou a falar com uma tonalidade bem alta despertando a curiosidade dos que observavam a discussão.
Era um Celta negro pra cá e o céu está negro pra lá, até que o dono do restaurante apareceu e mandou a garota pra casa. Ela estava demitida! Durou pouco tempo naquele emprego.
Que coisa, não é? Não se tratava de alguém alcoolizado. Nada disso. Mas aconteceu, diria o filósofo Epaminondas,o grego.
O Carlão me contou mais uma do humor negro brasileiro. Aliás, por ser um fato brasileiro, tem sempre alguém bêbado na parada. E tinha. Dois!
Saindo de um bar onde tomaram todas, caminhavam cambaleando e tentavam vencer as bitolas dos trilhos de trem, pensando ser degraus de uma escacada e Iam de um lado para o outro só resmungando, até que um deles disse:
- Essa escada é muito cumprida demais e eu não sei se conseguiremos ir até o final dela.
- É verdade! E o pior é que ela é tão comprida e não está encostada em nenhuma parede ou muro. Ela está no chão, deitada, quieta e nós dois com essa dificuldade toda para vencer os seus degraus.
Alguém gritou: - Cuidado com o trem!
Depois de alguns instantes, estavam os dois corpos estendidos nos trilhos do trem. A escada sumiu. Sumiu como(?) se ela nunca existiu! Eis aqui, o mistério da fé nas bebidas para os dois bombados. Morreram sem saber se a culpa foi da escada ou não.Foi da fé!
No mesmo jornal dos meus colegas de formatura estava uma estória para ser lida e pensada em casa.
"A garotinha - não a valete, é claro - de nove anos de idade, comenta com a mãe:
- Mãe, o pintinho do Joãozinho parece um amendoim?
- Porque você está me perguntando isso. Ele é pequenininho?
- Não mãe . . . é bem salgadinho.
Eu estava rindo desses causos quando ouço alguém me perguntar:
- O doutor quer uma caipirinha ou uma cervejinha?
Era o dono da barraca, um bar-man da praia do Gonzaga, em Santos, me oferecendo uma bebida.
Olhei para ele e disse:
- Pena que você não conheceu a garota/valete, nem os dois bêbados nos trilhos do trem e nem o amendoim do Joãozinho.
- Ué, porquê? - ele me perguntou.
- Deixa pra lá - eu lhe respondi e completei - só espero que amanhã de manhã não haja pessoa alguma o lado da minha cama e que nenhuma vela esteja acesa.
O bar-mam da praia sorriu e não entendeu nada do que eu lhe dissera e deve ter pensado: "esse cara já bebeu demais", e foi em direção à sua barraca de bebidas.
Aproveitei e tentei uma soneca. Não deu certo! Minutos depois,assustado, estava todo molhado pela chuva. No entanto, estava feliz em saber que não teria que caminhar sobre os degraus ou bitolas de uma escada plana e interminável. De trem? Pode ser.
Né mesmo?
Como é chato ver a praia com nuvens carregadas e pretas. Olho para todos os lados e percebo que o tempo não irá melhorar nas próximas vinte horas e dois minutos.
- Porque dois minutos?
- Não sei, mas fica bacana e curioso, não fica?
Mesmo assim, eu me sento numa espreguiçadeira colocada somente para mim, na areia da praia esperando o tempo melhorar. Fico, então, a ver navios estacionados na barra daquela praia e permaneço nostálgico e em silêncio. Começo a pensar em tudo que me havia acontecido nos últimos dias. Está na hora de jogar conversa fora.
Lembro-me de ter entrada na sauna do clube de campo da minha cidade e me encontrado com o judeu Carlão. Vá ter a cara de avô-judeu pra lá, meu! E o pior é que ele tem mesmo.
- Como vai você? - ele me perguntou.
Vou muito bem, obrigado. E você? - arrisquei.
Ele me olhou e deu um pequeno sorriso e me respondeu:
- Pela manhã, quando eu me acordei, fiquei muito contente em ter visto o que eu vi, por isso, até agora, estou feliz, muito feliz.
- E o que foi que você viu?
- Mesmo deitado, abri os meus olhos e olhei para a esquerda e não vi ninguém. Depois olhei para a direita e também não vi ninguém. Então, olhei para os meus pés que, naquele momento, estavam completando a posição das minhas duas pernas, esticadas. Não vi ninguém e nenhuma vela acesa. Ou seja, eu ainda estava vivo! Vivinho! Fiquei feliz mesmo.
Caí numa gargalhada para não chorar se tivesse acontecido diferente e ele estivesse morto. Que bom, ele estava vivo.
Engraçado, como as pessoas gostam de contar causos que acabam se transformando em piadas. Acho que faz parte da índole dos brasileiros. Será?
Recebi um número do jornal editado pela minha turma de formatura da ESEFSC-58. Lá estava a estória da garota que não havia meio de conseguir um emprego em alguma empresa. De repente, um restaurante estava contratando valetes - os que guardam ou estacionam os veículos dos fregueses. Ela foi contratada.
De madrugada um freguês saiu do restaurante e pediu àquela garota/valete:
- Celta Negro.
A garota olhou para o céu e disse.
-É verdade, o céu está negro e o senhor vai pegar uma chuvona se sair agora.
-Você não me entendeu. É o Celta negro!
-Claro que eu entendi. Está tão negro que já está começando a chover. Veja só!
O freguês percebeu a ignorância da garota e começou a falar com uma tonalidade bem alta despertando a curiosidade dos que observavam a discussão.
Era um Celta negro pra cá e o céu está negro pra lá, até que o dono do restaurante apareceu e mandou a garota pra casa. Ela estava demitida! Durou pouco tempo naquele emprego.
Que coisa, não é? Não se tratava de alguém alcoolizado. Nada disso. Mas aconteceu, diria o filósofo Epaminondas,o grego.
O Carlão me contou mais uma do humor negro brasileiro. Aliás, por ser um fato brasileiro, tem sempre alguém bêbado na parada. E tinha. Dois!
Saindo de um bar onde tomaram todas, caminhavam cambaleando e tentavam vencer as bitolas dos trilhos de trem, pensando ser degraus de uma escacada e Iam de um lado para o outro só resmungando, até que um deles disse:
- Essa escada é muito cumprida demais e eu não sei se conseguiremos ir até o final dela.
- É verdade! E o pior é que ela é tão comprida e não está encostada em nenhuma parede ou muro. Ela está no chão, deitada, quieta e nós dois com essa dificuldade toda para vencer os seus degraus.
Alguém gritou: - Cuidado com o trem!
Depois de alguns instantes, estavam os dois corpos estendidos nos trilhos do trem. A escada sumiu. Sumiu como(?) se ela nunca existiu! Eis aqui, o mistério da fé nas bebidas para os dois bombados. Morreram sem saber se a culpa foi da escada ou não.Foi da fé!
No mesmo jornal dos meus colegas de formatura estava uma estória para ser lida e pensada em casa.
"A garotinha - não a valete, é claro - de nove anos de idade, comenta com a mãe:
- Mãe, o pintinho do Joãozinho parece um amendoim?
- Porque você está me perguntando isso. Ele é pequenininho?
- Não mãe . . . é bem salgadinho.
Eu estava rindo desses causos quando ouço alguém me perguntar:
- O doutor quer uma caipirinha ou uma cervejinha?
Era o dono da barraca, um bar-man da praia do Gonzaga, em Santos, me oferecendo uma bebida.
Olhei para ele e disse:
- Pena que você não conheceu a garota/valete, nem os dois bêbados nos trilhos do trem e nem o amendoim do Joãozinho.
- Ué, porquê? - ele me perguntou.
- Deixa pra lá - eu lhe respondi e completei - só espero que amanhã de manhã não haja pessoa alguma o lado da minha cama e que nenhuma vela esteja acesa.
O bar-mam da praia sorriu e não entendeu nada do que eu lhe dissera e deve ter pensado: "esse cara já bebeu demais", e foi em direção à sua barraca de bebidas.
Aproveitei e tentei uma soneca. Não deu certo! Minutos depois,assustado, estava todo molhado pela chuva. No entanto, estava feliz em saber que não teria que caminhar sobre os degraus ou bitolas de uma escada plana e interminável. De trem? Pode ser.
Né mesmo?
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
UMA SAÍDA COVARDE.
'Sem comentário!
Você já ouviu alguém dizer essa frase alguma vez?
Claro que já ouviu e deve ter ficado putinho da silva. Ou não?
Pois é. Ontem, eu ouvi um amigo me responder a uma pergunta sobre algo sem muita importância. Mesmo assim, eu me senti surpreso e até ofendido, se fosse esse o qualificativo empregado corretamente.
O cidadão pensa, re-pensa e faz uma pergunta e ouve como resposta de um outro cidadão; sem comentário!
É de lascar, não é?
Há pessoas que consideramos amigas ou conhecidas e que sempre estão ao nosso lado conversando, trabalhando, se divertindo, dançando, etc, etc,etc, e batemos os papos diários, comentando tudo o que rola ao nosso lado ou que acontece numa cidade interiorana, como esta que escolhi para viver. Aliás, aqui eu nasci e tenho a impressão que aqui eu morrerei. Quando isso acontecer, o meu corpo - a alma já se foi e deverá estar respondendo ao processo celestial diante de anjos e arcanjos - será colocado num caixão de madeira que, por sua vez, será colocado numa das gavetas pré-determinadas, no túmulo da minha família digo, dos meus avós Victório e Anolina. Saudades!
E quando isso acontecer, muitos parentes, amigos e conhecidos estarão no velório conversando sobre a minha pessoa e o meu tempo de vida vivido. Até piadas serão contadas diante do meu caixão. Pelo menos, isso é normal em qualquer lugar do mundo. Entretanto, poderá surgir alguém que, ao ser indagado sobre o morto ,dirá:
sem comentário!
Provavelmente eu poderei reagir e tentar me levantar do caixão para tirar satisfação com aquele mau caráter. Mas terei de pensar nas outras pessoas mais velhas que, ao me ver levantando de dentro do caixão, poderão ter ataques do coração e me substituírem naquele cenário mortífero, digo fúnebre. Esta palavra é melhor do que mortífero. Né não? Pois é!
Para tudo, a expressão sem comentário ocupa espaços e mais espaços para que aquele que a utiliza encontre uma maneira de fugir do assunto ou sair-se de fininho e nada dizer. Fugir da raia seria o mais correto.
' É o retrato da falsidade", diriam uns. "É o símbolo da covardia", diriam outros.
Eu diria que tudo isso deve ser considerado, porque se trata de uma saída antes do término do jogo. É a entrega anormal do apressado sem rumo para não ter qualquer comprometimento ou vinculação com certa situação, se disser alguma coisa. Medo seria a verdade ou a verdade não teria espaço, naquele momento, e fugiria, cedendo lugar para o medo . Acho que é isso.. Também, se não for, posso usar, sem medo, covardia ou fuga a expressão em discussão: sem comentário.
Sem comentário é coisa de covarde. Posso não ser covarde, como não sou, mas essa expressão alivia qualquer um das justificativas que forem necessárias a sua aplicação.
"Saída honrada" diria o meu querido Babu. Aliás, esse meu amigo, tem saídas e explicações para tudo. Nada ele deixa passar em branco e jamais usou o sem comentário como desculpa.
Agora, ao aparecer passar em branco fico encabulado ao tentar explicar o que isso significa. Seria deixar tudo como está e nada fazer para mudar? Assim posso deixar passar em branco?
Pode ser, mas é mais complicado do que o sem comentário, porque este representa a falta de uma opinião pessoal e nem se responsabiliza tal omissão ou o silêncio pore ter visto qualquer ato que outros tenham cometido à sua frente. O importante é que a pessoa presenciou o ato e não quis comentar. O passar em branco, justifica a ausência total daquele que foi solicitado a comentar o ato acontecido. Neste caso, o cara já se arrancou e deixou tudo em branco, sem qualquer risco ou mancha que possa incriminá-lo. "Tô fóra, Oh Meu!" Fácil!!!
A verdade é que tanto um como outro irá gerar a sobra de uma despesa a ser paga, seja ela em dinheiro ou em ação moral, social, cultural, etc. Porém o engraçado é que sem comentário ou deixar passar em branco, jamais seria uma resposta para qualquer banca examinadora seja de escola, universidade, empresa particular ou oficial, etc. Aquele que responder dessa maneira já sabe que perdeu, talvez, a única oportunidade de melhorar de vida. REPROVADO!!!!
Bem, daí é possível que, sem comentário e o passar em branco sejam balas saídas pela culatra da arma acionada pelo covarde. Repito, covarde, porque me lembrei do que ouvi de um preso ao ser entrevistado por um canal de TV:
"Eu nunca recebi um tiro pela culatra porque eu não me acovardo diante da vítima"
É a confirmação de que a covardia alimenta essas duas expressões frágeis naqueles que nunca serão o que a sociedade espera dele, mas que continuarão sendo, à esquerda, corajosos, firmes, eficientes ou, pelo menos, leais com seus cúmplices bandidos ou companheiros de armas - onde foi que eu ouvi isso, Meu Deus?
Faça agora o seu comentário , com coragem e saia do branco.Esse é o meu desafio para você. Aceite!
A bola está com você. Coloque-a, com cuidado, na marca de cal e se concentre bastante, aguardando, apenas, a autorização de chuta-la por quem de direito.
O seu time, o nosso time, precisa desse gol para vencer. Não vá perder o penalty.
Nos confiamos em você. Todos nós contamos com esse gol. O seu gol.
Não vá falar sem comentário e nem deixar passar em branco essa única oportunidade de ganhar a mais importante vitória da sua vida.
O árbitro já apitou dando a autorização para você chutar. Chute e faça o gol e depois sorria abraçando todos nós. Tá?
Você já ouviu alguém dizer essa frase alguma vez?
Claro que já ouviu e deve ter ficado putinho da silva. Ou não?
Pois é. Ontem, eu ouvi um amigo me responder a uma pergunta sobre algo sem muita importância. Mesmo assim, eu me senti surpreso e até ofendido, se fosse esse o qualificativo empregado corretamente.
O cidadão pensa, re-pensa e faz uma pergunta e ouve como resposta de um outro cidadão; sem comentário!
É de lascar, não é?
Há pessoas que consideramos amigas ou conhecidas e que sempre estão ao nosso lado conversando, trabalhando, se divertindo, dançando, etc, etc,etc, e batemos os papos diários, comentando tudo o que rola ao nosso lado ou que acontece numa cidade interiorana, como esta que escolhi para viver. Aliás, aqui eu nasci e tenho a impressão que aqui eu morrerei. Quando isso acontecer, o meu corpo - a alma já se foi e deverá estar respondendo ao processo celestial diante de anjos e arcanjos - será colocado num caixão de madeira que, por sua vez, será colocado numa das gavetas pré-determinadas, no túmulo da minha família digo, dos meus avós Victório e Anolina. Saudades!
E quando isso acontecer, muitos parentes, amigos e conhecidos estarão no velório conversando sobre a minha pessoa e o meu tempo de vida vivido. Até piadas serão contadas diante do meu caixão. Pelo menos, isso é normal em qualquer lugar do mundo. Entretanto, poderá surgir alguém que, ao ser indagado sobre o morto ,dirá:
sem comentário!
Provavelmente eu poderei reagir e tentar me levantar do caixão para tirar satisfação com aquele mau caráter. Mas terei de pensar nas outras pessoas mais velhas que, ao me ver levantando de dentro do caixão, poderão ter ataques do coração e me substituírem naquele cenário mortífero, digo fúnebre. Esta palavra é melhor do que mortífero. Né não? Pois é!
Para tudo, a expressão sem comentário ocupa espaços e mais espaços para que aquele que a utiliza encontre uma maneira de fugir do assunto ou sair-se de fininho e nada dizer. Fugir da raia seria o mais correto.
' É o retrato da falsidade", diriam uns. "É o símbolo da covardia", diriam outros.
Eu diria que tudo isso deve ser considerado, porque se trata de uma saída antes do término do jogo. É a entrega anormal do apressado sem rumo para não ter qualquer comprometimento ou vinculação com certa situação, se disser alguma coisa. Medo seria a verdade ou a verdade não teria espaço, naquele momento, e fugiria, cedendo lugar para o medo . Acho que é isso.. Também, se não for, posso usar, sem medo, covardia ou fuga a expressão em discussão: sem comentário.
Sem comentário é coisa de covarde. Posso não ser covarde, como não sou, mas essa expressão alivia qualquer um das justificativas que forem necessárias a sua aplicação.
"Saída honrada" diria o meu querido Babu. Aliás, esse meu amigo, tem saídas e explicações para tudo. Nada ele deixa passar em branco e jamais usou o sem comentário como desculpa.
Agora, ao aparecer passar em branco fico encabulado ao tentar explicar o que isso significa. Seria deixar tudo como está e nada fazer para mudar? Assim posso deixar passar em branco?
Pode ser, mas é mais complicado do que o sem comentário, porque este representa a falta de uma opinião pessoal e nem se responsabiliza tal omissão ou o silêncio pore ter visto qualquer ato que outros tenham cometido à sua frente. O importante é que a pessoa presenciou o ato e não quis comentar. O passar em branco, justifica a ausência total daquele que foi solicitado a comentar o ato acontecido. Neste caso, o cara já se arrancou e deixou tudo em branco, sem qualquer risco ou mancha que possa incriminá-lo. "Tô fóra, Oh Meu!" Fácil!!!
A verdade é que tanto um como outro irá gerar a sobra de uma despesa a ser paga, seja ela em dinheiro ou em ação moral, social, cultural, etc. Porém o engraçado é que sem comentário ou deixar passar em branco, jamais seria uma resposta para qualquer banca examinadora seja de escola, universidade, empresa particular ou oficial, etc. Aquele que responder dessa maneira já sabe que perdeu, talvez, a única oportunidade de melhorar de vida. REPROVADO!!!!
Bem, daí é possível que, sem comentário e o passar em branco sejam balas saídas pela culatra da arma acionada pelo covarde. Repito, covarde, porque me lembrei do que ouvi de um preso ao ser entrevistado por um canal de TV:
"Eu nunca recebi um tiro pela culatra porque eu não me acovardo diante da vítima"
É a confirmação de que a covardia alimenta essas duas expressões frágeis naqueles que nunca serão o que a sociedade espera dele, mas que continuarão sendo, à esquerda, corajosos, firmes, eficientes ou, pelo menos, leais com seus cúmplices bandidos ou companheiros de armas - onde foi que eu ouvi isso, Meu Deus?
Faça agora o seu comentário , com coragem e saia do branco.Esse é o meu desafio para você. Aceite!
A bola está com você. Coloque-a, com cuidado, na marca de cal e se concentre bastante, aguardando, apenas, a autorização de chuta-la por quem de direito.
O seu time, o nosso time, precisa desse gol para vencer. Não vá perder o penalty.
Nos confiamos em você. Todos nós contamos com esse gol. O seu gol.
Não vá falar sem comentário e nem deixar passar em branco essa única oportunidade de ganhar a mais importante vitória da sua vida.
O árbitro já apitou dando a autorização para você chutar. Chute e faça o gol e depois sorria abraçando todos nós. Tá?
SEM COMENTÁRIOS
Está resolvido! Hoje, eu não vou escrever nada.
Eu explico.
Escrever o quê e para quem quando o Brasil encontra-se diante de um impasse político/jurídico.
Oh meu! Eu não sou cachorro não! Estiou me sentindo como o Waldick Soriano.
Pois é. Esse tal de impasse político/jurídico diz respeito às pessoas que desfrutam e gozam das benesses da política e outras, do Poder Judiciário.
De um lado, o barbudinho do PT quer, porque quer, desacreditar a mais alta Corte da Justiça Brasileira, o Supremo Tribunal Federal ao afirmar que Jose Dirceu, Genoino e Delúbio são gente boa, petistas leais e corretos companheiros de armas e querem o bem do país e, portanto, jamais estariam ligados a um escândalo, como o do mensalão, que o STF afirma, provou e condenou-os num escândalo jamais visto na história política brasileira.
Agora vem a incerteza; acreditar no STF, base fundamental da democracia republicana brasileira ou acreditar no mascote barbudo que veio de Guaranhuns?
Por isso deixei de escrever a minha crônica de hoje, quarta feira, dia em que faço a quimioterapia na Santa Casa de Rio Claro. É para lá que eu estou indo.
Mas voltando ao assunto do mensalão.
O dono do partido da estrela vermelha começou e propagar pelos quatro cantos do Brasil que o STF é uma Corte que só atende as elites brasileiras, em prejuízo dos pobres e do PT, considerados " por essa gente, um partido político formado com um bando de bandidos mentirosos " Com os resultados do julgamento pelo STF, eles passaram a afirmar ser mais importante as eleições para prefeito da capital paulista do que comentar sobre o mensalão. Tentam se desviar dos tiros da publicidade negativa que o mensalão dará.
Que coisa, não é?
Como o barbudinho ainda é acreditado pela massa da cor de jambo que tomou São Paulo nos últimos vinte anos, é bem possível que ele se compare com Jesus Cristo que ressuscitou depois de morto, e consiga vencer as eleições para a Prefeitura Municipal da Capital Paulista com o seu candidato que se tornou o pior Ministro da Educação da história brasileira e que tem o tipo de um um garoto propaganda(?), para daqui dois anos, voltar a ser Presidente deste país. Alguém duvida?É esperar para ver e sentir a grande besteira que um povo lutador pela liberdade democrática , como sempre foi o paulistano, deixar-se envolver pela voz rouca e mentirosa de alguém que se considera dono do Brasil e afirma, com convicção, ter eleito a atual Presidente e que irá fazer muito mais pelos companheiros José Dirceu. Genoinio e Delubio, condenados erroneamente pelo STF. Já imaginaram esses três nomes comandando três secretarias da Prefeitura de São Paulo se o menino protegido de Lula ganhar as eleições? Sabem lá que é isso?
Quando essas coisas ocupam espaços na minha cabeça eu perco a vontade de escrever como eu estou fazendo agora.
Não quero e nem vou escrever nada,nada,nada. . .nada!
Já pensaram eu ter que chamar o paulistano de covarde e da sua falta de vergonha na cara ao escolher um inexpressivo e ex-Ministro da Educação que só soube enganar nesse cargo, mas por ser o queridinho do barbudinho, tem o seu apoio e o de seu partido para conseguir ganhar o mandato de Prefeito da maior e mais poderosa cidade da América do Sul?
Perco, totalmente, a vontade de escrever essa história.
Dos Estados nordestinos,alguns vieram e se acomodaram na cidade de São Paulo. Hoje essa participação compreende em mais de 50% da atual população paulistana. Desta maneira, são eles que agora escolhem quem irá governar os paulistanos, etc.
É ou não é o fim da picada?
Não tenho nada contra os nordestinos que vieram na busca de trabalho e de uma vida melhor para a sua família. Até ai, tudo bem! Mas ficarem sob o comando do barbudinho e fazere tudo o que o barbudinho quer, há uma grande diferença. A maior delas é a falta de consideração para com o povo paulistano que os recebeu de braços abertos e que ainda não percebeu que São Paulo deixou de ser capital do Estado Paulista e passou a ser a capital dos nordestinos. Integralmente! Por isso é que nas ruas de São Paulo, deixamos de ouvir o antigo sotaque cantante do paulistano substituído pelo sotaque carregado dos que vieram dos nordeste.
Percebem porque eu não quero escrever a minha crônica.
Estou vendo e sentindo que um inexperiente petista de araque, oportunista e protegido do Lula, poderá governar os paulistanos/nordestinos e preparar o caminho para o barbudinho voltar a comandar o Brasil. Será, mesmo? A Dilma que se cuide!
Essa é mais uma prova comentada pelo país todo que o paulista só sabe trabalhar e produzir, os cariocas sabem gastar e os nordestinos sabem ganhar verbas oriundas dos impostos recolhidos com a produção paulista e de outros Estados, dadas de mão beijada pelo governo federal. Só os paulistas, em especial, os paulistanos, ainda não viram isso e vão acabar dando mais força para essa berrante comparação entre os irmãos (?) brasileiros.
Vergonha na cara seria a resposta correta dos paulistanos nas eleições que chegam neste final de semana. Ou mostram quem a capital paulista pertence aos paulistanos, ou terão, a cada ano, ficarem comandados pela massa cor de jambo que, em pouco tempo, será o verdadeiro povo da nação brasileira.
A oportunidade de mostrar que a vergonha na cara está em jogo chegou. É só observar melhor e saber o que fazer. Esta seria a regra.
Por isso é que, hoje, eu não escrevi a minha.
Acertei ou não?
Se acertei, quem foi que escreveu tudo isso?
Eu explico.
Escrever o quê e para quem quando o Brasil encontra-se diante de um impasse político/jurídico.
Oh meu! Eu não sou cachorro não! Estiou me sentindo como o Waldick Soriano.
Pois é. Esse tal de impasse político/jurídico diz respeito às pessoas que desfrutam e gozam das benesses da política e outras, do Poder Judiciário.
De um lado, o barbudinho do PT quer, porque quer, desacreditar a mais alta Corte da Justiça Brasileira, o Supremo Tribunal Federal ao afirmar que Jose Dirceu, Genoino e Delúbio são gente boa, petistas leais e corretos companheiros de armas e querem o bem do país e, portanto, jamais estariam ligados a um escândalo, como o do mensalão, que o STF afirma, provou e condenou-os num escândalo jamais visto na história política brasileira.
Agora vem a incerteza; acreditar no STF, base fundamental da democracia republicana brasileira ou acreditar no mascote barbudo que veio de Guaranhuns?
Por isso deixei de escrever a minha crônica de hoje, quarta feira, dia em que faço a quimioterapia na Santa Casa de Rio Claro. É para lá que eu estou indo.
Mas voltando ao assunto do mensalão.
O dono do partido da estrela vermelha começou e propagar pelos quatro cantos do Brasil que o STF é uma Corte que só atende as elites brasileiras, em prejuízo dos pobres e do PT, considerados " por essa gente, um partido político formado com um bando de bandidos mentirosos " Com os resultados do julgamento pelo STF, eles passaram a afirmar ser mais importante as eleições para prefeito da capital paulista do que comentar sobre o mensalão. Tentam se desviar dos tiros da publicidade negativa que o mensalão dará.
Que coisa, não é?
Como o barbudinho ainda é acreditado pela massa da cor de jambo que tomou São Paulo nos últimos vinte anos, é bem possível que ele se compare com Jesus Cristo que ressuscitou depois de morto, e consiga vencer as eleições para a Prefeitura Municipal da Capital Paulista com o seu candidato que se tornou o pior Ministro da Educação da história brasileira e que tem o tipo de um um garoto propaganda(?), para daqui dois anos, voltar a ser Presidente deste país. Alguém duvida?É esperar para ver e sentir a grande besteira que um povo lutador pela liberdade democrática , como sempre foi o paulistano, deixar-se envolver pela voz rouca e mentirosa de alguém que se considera dono do Brasil e afirma, com convicção, ter eleito a atual Presidente e que irá fazer muito mais pelos companheiros José Dirceu. Genoinio e Delubio, condenados erroneamente pelo STF. Já imaginaram esses três nomes comandando três secretarias da Prefeitura de São Paulo se o menino protegido de Lula ganhar as eleições? Sabem lá que é isso?
Quando essas coisas ocupam espaços na minha cabeça eu perco a vontade de escrever como eu estou fazendo agora.
Não quero e nem vou escrever nada,nada,nada. . .nada!
Já pensaram eu ter que chamar o paulistano de covarde e da sua falta de vergonha na cara ao escolher um inexpressivo e ex-Ministro da Educação que só soube enganar nesse cargo, mas por ser o queridinho do barbudinho, tem o seu apoio e o de seu partido para conseguir ganhar o mandato de Prefeito da maior e mais poderosa cidade da América do Sul?
Perco, totalmente, a vontade de escrever essa história.
Dos Estados nordestinos,alguns vieram e se acomodaram na cidade de São Paulo. Hoje essa participação compreende em mais de 50% da atual população paulistana. Desta maneira, são eles que agora escolhem quem irá governar os paulistanos, etc.
É ou não é o fim da picada?
Não tenho nada contra os nordestinos que vieram na busca de trabalho e de uma vida melhor para a sua família. Até ai, tudo bem! Mas ficarem sob o comando do barbudinho e fazere tudo o que o barbudinho quer, há uma grande diferença. A maior delas é a falta de consideração para com o povo paulistano que os recebeu de braços abertos e que ainda não percebeu que São Paulo deixou de ser capital do Estado Paulista e passou a ser a capital dos nordestinos. Integralmente! Por isso é que nas ruas de São Paulo, deixamos de ouvir o antigo sotaque cantante do paulistano substituído pelo sotaque carregado dos que vieram dos nordeste.
Percebem porque eu não quero escrever a minha crônica.
Estou vendo e sentindo que um inexperiente petista de araque, oportunista e protegido do Lula, poderá governar os paulistanos/nordestinos e preparar o caminho para o barbudinho voltar a comandar o Brasil. Será, mesmo? A Dilma que se cuide!
Essa é mais uma prova comentada pelo país todo que o paulista só sabe trabalhar e produzir, os cariocas sabem gastar e os nordestinos sabem ganhar verbas oriundas dos impostos recolhidos com a produção paulista e de outros Estados, dadas de mão beijada pelo governo federal. Só os paulistas, em especial, os paulistanos, ainda não viram isso e vão acabar dando mais força para essa berrante comparação entre os irmãos (?) brasileiros.
Vergonha na cara seria a resposta correta dos paulistanos nas eleições que chegam neste final de semana. Ou mostram quem a capital paulista pertence aos paulistanos, ou terão, a cada ano, ficarem comandados pela massa cor de jambo que, em pouco tempo, será o verdadeiro povo da nação brasileira.
A oportunidade de mostrar que a vergonha na cara está em jogo chegou. É só observar melhor e saber o que fazer. Esta seria a regra.
Por isso é que, hoje, eu não escrevi a minha.
Acertei ou não?
Se acertei, quem foi que escreveu tudo isso?
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
VERGONHA NA CARA
Hoje, eu estive numa confeitaria famosa e sentei-me diante de uma das suas mesas, com a companhia de amigos que costumeiramente nos reunimos por lá, para falarmos e discutirmos as últimas noticias que abalaram a cidade.Quando digo abalaram, quero dizer que houve a divulgação nos quatro cantos da cidade.
Por mais que estivessemos propensos a não comentarmos as noticias policiais, acabamos sendo levados a elas e assim as tornamos ainda mais públicas.
O que poderíamos fazer para reduzir a criminalidade na cidade ou no país como um todo? Esta é a expressão mais usadas pelos políticos e eles tem razão, porque quando analisamos o comportamento e as reações de uma população, é necessário comentarmos as nossas notas como um todo, como se estivessemos adentrando à cabeça de cada um que nos ouve. Não é fácil, mas é provável.
Assim, falamos a vontade para quem quiser nos ouvir.
Disse um companheiro:
-Aqui, para falarmos a verdade, precisamos ter a vergonha na cara - e ali, todos conhecíamos essa expressão.
Quando chegou o meu momento de expor o que eu faria para ter uma cidade melhor e mais feliz eu falei que se fosse prefeito municipal - o que espero jamais ser - eu triplicaria o número do efetivo da Guarda Municipal, distribuindo, pelo menos, dois policiais para cada quadra central da Cidade Azul das Orquídeas.
- Não haveria recursos para tal idéia - foi o que eu ouvi.
Claro que, atualmente, não existe essa verba toda, mas poderíamos fazer uma campanha a nível municipal para dotar a nossa cidade de um poder de policiamento tão grande, afastando a delinquência e tentar terminar com os crimes das nossas ruas.
Não é difícil de se conseguir isso porque o próprio povo sabe onde aperta o sapato, e viria se juntar com os poderes municipais constituídos para ter mais segurança.
Não gostaríamos de ver tipos de crimes, como aqueles que presenciamos diante da TV, ou ouvindo o rádio, ou lendo os jornais.
O pior não é apenas conhecermos a execução de tais crimes, mas de ouvirmos os depoimentos dos assassinos que, sem dó, nem pena e totalmente frios, afirmam que mataram porque a vítima gritou.
Mas, gritou porquê? Provavelmente o inesperado ataque fez com que a vítima se assustasse e teria como a sua única reação: gritar!
E lá se vão as balas, saídas das armas mortíferas dos bandidos em direção ao corpo de uma jovem chamada Camila ou outro nome, fazendo-a tombar, ferida de morte, diante dos criminosos presentes.
A reação dos assassinos foi simplesmente bestial e deveria ser punida, se a nossa lei permitisse, com a morte semelhante a da sua vítima. Infelizmente em 1988, a reforma constitucional, com acentuada participação do partido da estrela vermelha, acabou colocando o direito do criminoso matar, ser preso e imediatamente ser solto e continuar com a sua vida de assassino de jovens como a Camila.
Isso aí devemos à nossa política que, por sua vez, aceita essa situação que só aumenta a insegurança do povo brasileiro. E somos obrigados a conviver com isso. É a própria safadeza política!
Se procurarmos os agentes constituintes que aprovaram a nova constituição, não iremos encontrar nenhum, nem a explicação de ter dotada a nossa Carta Magna do direito de defesa de assassinos comprovados e já condenados e esquecermos de proteger as suas vítima: NÓS!
É assim ficou válida a regra do jogo, após 1988. E pensar que o velho Deputado Federal e seríssimo Ulysses da Silveira Guimarães saldou a aprovação da nova constituição como algo que viria novamente descobrir e mostrar um novo Brasil.
Pois é, seria este o novo país que estamos vivendo?. Assassinos matando, como bem entendem, as pessoas inocentes, independente da idade, em todos os quadrantes brasileiros e sem a punição devidamente necessária e rígida que a nova constituição se negou a aprová-la e . . . a esconde. E agora?
Estamos indefesos e nenhum político se mete a besta de tentar corrigir esse erro do direito criminal, com medo de ser executado pelos bandidos ou criminosos que estão a solta e caminhando pelas ruas do país.
E para complicar ainda mais, os salários baixíssimos daqueles que dão a sua vida para nos proteger e que se vestem como guardas municipais ou como soldados da Força Pública não cobrem o sustento da própria família e são obrigados a fazerem bico em empresas de segurança privada. É mole? Claro que não é. E quem dá jeito nisso? Como ficamos?
Crimes aumentando, diariamente; assassinos aumentando, diariamente; traficantes aumentando, diariamente e os nossos defensores ganhando cada vez menos, diariamente!
Tudo neste país se mede com a palavra: diariamente. O dia em que resolvermos
enfrenta-la e nos colocarmos contra esse festival de crimes, safadezas políticas e o tráfico de drogas, é possível que o falado novo Brasil comece a nascer, viver e a pulsar o seu coração no seu peito forte e destemido, com a honra e a luta gloriosa para sermos , diariamente, melhor para todos.
Assim, os jovens e idosos não correrão mais o risco de morte andando ou correndo pelas ruas da cidade. Tudo estará salvaguardado pelos nossos policiais que irão sentir que o seu trabalho foi reconhecido e os bandidos que eles prenderam vão ficar trancafiados nas celas das cadeias e penitenciarias por muitos anos e não haverá brecha alguma na Lei e no direito da Justiça para coloca-los em liberdade.
Sabe quando esse sonho será realidade neste Brasil varonil?
Nunca!
A não ser que todos nós tenhamos vergonha na cara. Né não?
Por mais que estivessemos propensos a não comentarmos as noticias policiais, acabamos sendo levados a elas e assim as tornamos ainda mais públicas.
O que poderíamos fazer para reduzir a criminalidade na cidade ou no país como um todo? Esta é a expressão mais usadas pelos políticos e eles tem razão, porque quando analisamos o comportamento e as reações de uma população, é necessário comentarmos as nossas notas como um todo, como se estivessemos adentrando à cabeça de cada um que nos ouve. Não é fácil, mas é provável.
Assim, falamos a vontade para quem quiser nos ouvir.
Disse um companheiro:
-Aqui, para falarmos a verdade, precisamos ter a vergonha na cara - e ali, todos conhecíamos essa expressão.
Quando chegou o meu momento de expor o que eu faria para ter uma cidade melhor e mais feliz eu falei que se fosse prefeito municipal - o que espero jamais ser - eu triplicaria o número do efetivo da Guarda Municipal, distribuindo, pelo menos, dois policiais para cada quadra central da Cidade Azul das Orquídeas.
- Não haveria recursos para tal idéia - foi o que eu ouvi.
Claro que, atualmente, não existe essa verba toda, mas poderíamos fazer uma campanha a nível municipal para dotar a nossa cidade de um poder de policiamento tão grande, afastando a delinquência e tentar terminar com os crimes das nossas ruas.
Não é difícil de se conseguir isso porque o próprio povo sabe onde aperta o sapato, e viria se juntar com os poderes municipais constituídos para ter mais segurança.
Não gostaríamos de ver tipos de crimes, como aqueles que presenciamos diante da TV, ou ouvindo o rádio, ou lendo os jornais.
O pior não é apenas conhecermos a execução de tais crimes, mas de ouvirmos os depoimentos dos assassinos que, sem dó, nem pena e totalmente frios, afirmam que mataram porque a vítima gritou.
Mas, gritou porquê? Provavelmente o inesperado ataque fez com que a vítima se assustasse e teria como a sua única reação: gritar!
E lá se vão as balas, saídas das armas mortíferas dos bandidos em direção ao corpo de uma jovem chamada Camila ou outro nome, fazendo-a tombar, ferida de morte, diante dos criminosos presentes.
A reação dos assassinos foi simplesmente bestial e deveria ser punida, se a nossa lei permitisse, com a morte semelhante a da sua vítima. Infelizmente em 1988, a reforma constitucional, com acentuada participação do partido da estrela vermelha, acabou colocando o direito do criminoso matar, ser preso e imediatamente ser solto e continuar com a sua vida de assassino de jovens como a Camila.
Isso aí devemos à nossa política que, por sua vez, aceita essa situação que só aumenta a insegurança do povo brasileiro. E somos obrigados a conviver com isso. É a própria safadeza política!
Se procurarmos os agentes constituintes que aprovaram a nova constituição, não iremos encontrar nenhum, nem a explicação de ter dotada a nossa Carta Magna do direito de defesa de assassinos comprovados e já condenados e esquecermos de proteger as suas vítima: NÓS!
É assim ficou válida a regra do jogo, após 1988. E pensar que o velho Deputado Federal e seríssimo Ulysses da Silveira Guimarães saldou a aprovação da nova constituição como algo que viria novamente descobrir e mostrar um novo Brasil.
Pois é, seria este o novo país que estamos vivendo?. Assassinos matando, como bem entendem, as pessoas inocentes, independente da idade, em todos os quadrantes brasileiros e sem a punição devidamente necessária e rígida que a nova constituição se negou a aprová-la e . . . a esconde. E agora?
Estamos indefesos e nenhum político se mete a besta de tentar corrigir esse erro do direito criminal, com medo de ser executado pelos bandidos ou criminosos que estão a solta e caminhando pelas ruas do país.
E para complicar ainda mais, os salários baixíssimos daqueles que dão a sua vida para nos proteger e que se vestem como guardas municipais ou como soldados da Força Pública não cobrem o sustento da própria família e são obrigados a fazerem bico em empresas de segurança privada. É mole? Claro que não é. E quem dá jeito nisso? Como ficamos?
Crimes aumentando, diariamente; assassinos aumentando, diariamente; traficantes aumentando, diariamente e os nossos defensores ganhando cada vez menos, diariamente!
Tudo neste país se mede com a palavra: diariamente. O dia em que resolvermos
enfrenta-la e nos colocarmos contra esse festival de crimes, safadezas políticas e o tráfico de drogas, é possível que o falado novo Brasil comece a nascer, viver e a pulsar o seu coração no seu peito forte e destemido, com a honra e a luta gloriosa para sermos , diariamente, melhor para todos.
Assim, os jovens e idosos não correrão mais o risco de morte andando ou correndo pelas ruas da cidade. Tudo estará salvaguardado pelos nossos policiais que irão sentir que o seu trabalho foi reconhecido e os bandidos que eles prenderam vão ficar trancafiados nas celas das cadeias e penitenciarias por muitos anos e não haverá brecha alguma na Lei e no direito da Justiça para coloca-los em liberdade.
Sabe quando esse sonho será realidade neste Brasil varonil?
Nunca!
A não ser que todos nós tenhamos vergonha na cara. Né não?
COOPERAR É O CAMINHO DO BOM SENSO.
Você sabe o que significa cooperar?
Provavelmente a sua resposta seria positiva se bem que, na realidade, dentro de si, ela seria negativa em alguns padrões.
Vamos ver quais seriam esses padrões.
Eu apenas direi dois deles e você irá descobrir, naturalmente, quais seriam os outros.
Vamos lá: (1) não dar o braço a torcer; (2) só coopero se for do meu jeito.
A analisarmos esses dois padrões, iremos chegar a conclusão de que a cooperação pode falhar e conforme as pessoas, essa falha torna-se inevitavelmente maior.
Tudo isso porque a cooperação é uma forma de estratégia de uma ação. Sabia?
Isso porque a cooperação é um dos sistemas mais inteligentes e as sua eficiência é evidente na integração de alguém com alguma coisa, seja ela pessoal ou material.
Para se entender o que significa cooperar é necessário aprender a aceitar as regras da cooperação. Essas regras se projetam cada vez mais, quando queremos compará-las com as questões pessoais. Estas, ao continuarem mais firmes em nossa mente, colocam alguns obstáculos de aceitação e daí, a nossa repulsa se projeta em aceitar os gestos de cooperação.
É complicado!
Já imaginou se, num conjunto musical ou numa grande orquestra, algum músico, utilizando a segunda opção aqui apresentada, querer ler à sua maneira a sua partitura e não conforme ela está escrita ? Vai desafinar, e o bem comum que seria a audição da orquestra, vai para o espaço.
É complicado!
Ha necessidade de sabermos o que significa e onde se encontra o bem comum.
Ao identificarmos e aceitarmos o bem comum, fica mais fácil entendermos o que é colaborar e prestar os nossos serviços de cooperação, mesmo que as nossas idéias e ações se conflitam com as idéias de outros que discutem conosco uma solução pacífica. Isso é real e lúcido.
Não devemos brigar ou lutar para a defesa do nosso posicionamento se percebemos que a nossa maneira de pensar e agir não se identifica com os conceitos aprovados pela maioria. Somos humanos e passíveis de erros. Mas também somos humanos e racionais para percebermos o que realmente é certo ou errado ou ainda o que mais devemos fazer para justificarmos a busca do bem comum.
Se as nossas idéias são boas elas podem agregar valores quando a aceitamos ou a transformamos em melhor entre as apresentadas.
Mesmo assim, devemos respeitar as idéias dos outros. Isso seria uma maneira humana de aceitarmos a cooperação. Ou seja, aceitá-la com certa racionalidade.
Não devemos nos importar de onde veio a sugestão. Se ela foi a melhor apresentada, inevitavelmente será de grande valia para nós todos, sejamos uma equipe, time, grupo, empresa, etc.
Quem coopera jamais será alguém predisposto a atrapalhar as idéias que lhes são apresentadas.
Entretanto, se houver divergências, estas deverão ser consideradas como formas de construção.
Resta a nos, que queremos cooperar, vestirmos os nossos uniformes e pegarmos a areia, o cimento o cal e tudo mais o que for necessário para, juntos, construirmos um mundo melhor.
Cooperar é o caminho do bom senso que nos levará, seguramente, a encontrar o bem comum. Do nosso bem comum!
É ou não é?
Provavelmente a sua resposta seria positiva se bem que, na realidade, dentro de si, ela seria negativa em alguns padrões.
Vamos ver quais seriam esses padrões.
Eu apenas direi dois deles e você irá descobrir, naturalmente, quais seriam os outros.
Vamos lá: (1) não dar o braço a torcer; (2) só coopero se for do meu jeito.
A analisarmos esses dois padrões, iremos chegar a conclusão de que a cooperação pode falhar e conforme as pessoas, essa falha torna-se inevitavelmente maior.
Tudo isso porque a cooperação é uma forma de estratégia de uma ação. Sabia?
Isso porque a cooperação é um dos sistemas mais inteligentes e as sua eficiência é evidente na integração de alguém com alguma coisa, seja ela pessoal ou material.
Para se entender o que significa cooperar é necessário aprender a aceitar as regras da cooperação. Essas regras se projetam cada vez mais, quando queremos compará-las com as questões pessoais. Estas, ao continuarem mais firmes em nossa mente, colocam alguns obstáculos de aceitação e daí, a nossa repulsa se projeta em aceitar os gestos de cooperação.
É complicado!
Já imaginou se, num conjunto musical ou numa grande orquestra, algum músico, utilizando a segunda opção aqui apresentada, querer ler à sua maneira a sua partitura e não conforme ela está escrita ? Vai desafinar, e o bem comum que seria a audição da orquestra, vai para o espaço.
É complicado!
Ha necessidade de sabermos o que significa e onde se encontra o bem comum.
Ao identificarmos e aceitarmos o bem comum, fica mais fácil entendermos o que é colaborar e prestar os nossos serviços de cooperação, mesmo que as nossas idéias e ações se conflitam com as idéias de outros que discutem conosco uma solução pacífica. Isso é real e lúcido.
Não devemos brigar ou lutar para a defesa do nosso posicionamento se percebemos que a nossa maneira de pensar e agir não se identifica com os conceitos aprovados pela maioria. Somos humanos e passíveis de erros. Mas também somos humanos e racionais para percebermos o que realmente é certo ou errado ou ainda o que mais devemos fazer para justificarmos a busca do bem comum.
Se as nossas idéias são boas elas podem agregar valores quando a aceitamos ou a transformamos em melhor entre as apresentadas.
Mesmo assim, devemos respeitar as idéias dos outros. Isso seria uma maneira humana de aceitarmos a cooperação. Ou seja, aceitá-la com certa racionalidade.
Não devemos nos importar de onde veio a sugestão. Se ela foi a melhor apresentada, inevitavelmente será de grande valia para nós todos, sejamos uma equipe, time, grupo, empresa, etc.
Quem coopera jamais será alguém predisposto a atrapalhar as idéias que lhes são apresentadas.
Entretanto, se houver divergências, estas deverão ser consideradas como formas de construção.
Resta a nos, que queremos cooperar, vestirmos os nossos uniformes e pegarmos a areia, o cimento o cal e tudo mais o que for necessário para, juntos, construirmos um mundo melhor.
Cooperar é o caminho do bom senso que nos levará, seguramente, a encontrar o bem comum. Do nosso bem comum!
É ou não é?
sábado, 20 de outubro de 2012
QUEM MATOU O DIMAS?
Pois é, o Dimas morreu!
Assim começou um conto a ser contado.Dizem que aquele que conta um conto aumenta um ponto. Então, vamos entrar nessa estória da morte do Dimas e passar para frente, aumentando ou não esse ou outros pontos..
- Viu? O Dimas morreu. Tá vendo? Eu sabia que ele iria morrer.
- Do que foi que ele morreu?
- Parece que foi de enfarto.
Em seguida, a informação foi passada:
- O Dimas morreu do coração.
- Do coração? Como?
- Não sei. Só sei que foi do coração. O Dimas era uma o pessoa muito bondosa.
- E o que tem a bondade com a morte de Dimas?
- O Coração!
- Mas foi assim? Tiro e queda?
- Se foi tiro eu não sei, mas tenho a certeza de que o Dimas caiu.
Silêncio de segundos.
- Então ele morreu de queda?
- Nada disso. Ele morreu do coração.
- Foi mesmo um enfarto?
- Deve ter sido isso. Quem mandou o Dimas ir além do que podia.
Surpresa de quem estava ouvindo.
- Como assim?
- Ele já estava um pouco doente e deve ter feito algum esforço demasiado.
- Então ele morreu do coração porque fez esforço demasiado?
- Deve ter sido isso. O Dimas morreu e isso nos mostrou que devemos também tomar cuidado.
O rosto, daquele que está ouvindo, ficou muito sério.
- Cuidado? Com o quê?
- De irmos além do limite que podemos caminhar sem termos problemas.
= Mas o Dimas morreu do coração ou porque ele caminhou demais?
- Eu já dizia a ele que os exercícios ainda iriam matá-lo.
- Que exercícios?
Para explicar, o contador respira fundo e fala:
- Aqueles que ele fazia na Academia e insistia em repeti-los em casa.
- Então ele morreu graças aos exercícios da academia?
- É isso aí. Ele não resistiu. Será?
Outra "cara"de surpresa e vem a pergunta:
- Ele não resistiu a quê?
- Àquelas meninas que frequentam a mesma academia que ele frequentava.
- As meninas? Então foram as meninas que mataram o Dimas ou foi o coração ou o caminhar intenso e abusivo?
Quem ouvia essa parte desse conto ficou pensando: " ora, se foram elas as culpadas pela morte do Dimas, porque é que não chamaram a policia para investigar esse crime?"
- Está na cara que foram as meninas que mataram o Dimas. Elas precisam ser presas.
- Eu também acho. Mas ele não morreu de enfarto?
- Deve ser. Pelo menos foi o que me disseram. Depois, puseram a culpa nas meninas da academia. Coitadas!
- Porque coitadas? Você já viu essas meninas praticando ginástica nos aparelhos da academia? Shortinho curto, bluzinha curtinha e mostrando tudo o que tem direito. Cada peitaço! Qualquer um ficaria "tarado". Imaginou o Dimas, com a idade que ele tinha, vendo tudo isso?
- Começo a entender essa morte. O Dimas morreu do coração por causa dos peitaços das meninas da academia. É isso?
- Deve ter sido. Mas que o Dimas morreu do coração é o que mais se comenta na cidade.
Aproveitando a brecha, quem ouvia o conto reforçou:
- E temos que acrescentar os peitaços e as meninas assassinas.
- Porque assassinas?
- Porque ele mataram o Dimas.Não foi?
- Deve ter sido, mas não foi o coração que o matou?
Lá vem uma explicação sobre o conto.
- O coração não fica dentro do peito?
- Fica!
- Então, peito com peito se entendem. Ou não? Parece que os peitaços das meninas da academia não conseguiram se entender com o peito do Dimas. Daí. . . veio a morte súbita.
Surpresa! Um fato novo:
- Morte súbita? O que é isso?
- É o nome que costumamos dar para quem morre de enfarto fulminante.
- Do jeito como o Dimas morreu ?
- Sim! Como o Dimas morreu.
- Então ele morreu e não foi morto pelas meninas da academia?
Novo silêncio se fez.
- Qual a diferença?
- Morte é morte e morreu é morreu. Uma é morte natural e o outro é morte matada.
- Morte natural? O que é isso?
Agora complicou.
- O Dimas morreu e pronto! Tá bem assim?
- Não, porque eu acho que o Dimas não morreu bem assim.
- Como não?
- Ele morreu do coração e só.
- O que você quis dizer com "e só?"
Ouve-se um respiro fundo.
- Estou pensando no que a morte de Dimas ainda vai dar o que falar na cidade.
- Porque na cidade?
- Porque o Dimas era uma figura de bondade e muito querido no coração de todos.
De repente, vem uma exclamação e:
- Já sei! Foi o coração dele que o matou ou será que foram os peitaços das meninas da academia ou ainda será que foi a longa caminhada que ele fez sem condições físicas para isso.
- Taí! Você descobriu! Deve ter sido a falta dessa tal da condição f'ísica que matou o Dimas?
- Não sei. Penso que foi.
- Então,podemos concluir que o Dimas morreu sem as condições físicas necessárias e capazes de o manterem vivo?
- Deve ser. No entanto, eu só sei que ele morreu do coração.
Naquele momento,, os dois pensam a mesma coisa: "falta de condição física, meninas da academia, enfarto, caminhada, etc, tipo do caso para ninguém botar defeito."
- Defeito? Será que Dimas morreu com defeito? Defeito do quê?
- O Dimas não morreu de defeito. Apenas o coração dele deixou de funcionar,só isso!
- Então foi assim: o coração do Dimas parou de funcionar e ele morreu?
- É. O que mais você quer saber?
- Nada! Nada!
- É melhor deixarmos pra lá essa estória da morte do Dimas porque é o tipo do conto que aumenta um ponto para quem conta.
- E olha que nós contamos bastante sobre essa morte súbita ou enfarto ou o que tenha sido a sua causa.
- É melhor pararmos por aqui. O que você acha?
- Eu não acho nada. Só sei que o Dimas morreu.
Silêncio sepulcral.
- E vou mais além. Ele já foi enterrado.
- Você quer me dizer que Dimas já foi enterrado? Onde?
- No cemitério da cidade, é claro. Vamos parar por aqui, senão iremos contar mais pontos sobre o enterro de Dimas.
- Quer dizer que o Dimas teve um enterro?
- Teve e ponto final nessa estória ou nesse conto, tá bem?
- Acho que você tem razão.Vamos nos esquecer do Dimas.
- Impossível porque ele era muito bondade e morreu do coração ou foi morto pelos peitaços das meninas da academia.
- Vamos começar tudo de novo?
Aja pontos para esse conto começar tudo novamente. . . e como!
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
ATE DEUS DUVIDA
Há coisas que até Deus duvida.Pois é!
Se caminharmos pelos caminhos que a vida nos dá, vamos encontrar de tudo que podemos ou não imaginar que existem. Mas existem!
Hoje, eu entrei numa sorveteria para refrescar a guela, porque o calor estava insuportável nesta cidade azul das orquídeas - aliás, as orquídeas que o digam.- e encontro duas amigas que me sorriem e perguntam como vai a minha saúde. Respondi que estava me sentindo muito bem e que no meu tratamento quimeoterápico faltavam, apenas mais duas aplicações.
Aproveitei para contar para as duas que, toda vez que faço uma aplicação, costumo dormir e quando chega a noite não tenho sono e vou assim, até às 7 da matina do dia seguinte - sem dormir! Apenas descanso o corpo, mas a mente continua acordada e mostrando a mim mesmo, grande parte da minha vida vivida. Viro a noite acordado, mesmo com as luzes do meu quarto apagadas.
Pergunto ao meu médico, doutor Leandro o porque daquilo acontecer comigo. Veio a resposta.
" Entre os medicamentos aplicados, há um que é um ante-alérgico e que faz você se sentir sonolento e até puxar um ronquinho enquanto estiver sendo aplicado. Mais tarde, normalmente, ä noite, você fica um pouco ligado e, na maioria das vezes acaba perdendo o sono. Isso é considerado normal nesse tipo de tratamento."
E graças a isso, tentei me lembrar o que eu fiquei mastigando no meu cérebro, durante toda uma noite de insônia. Consequência: veio tudo em minha mente. Histórias vividas num passado distante e também recente que me mostraram o que eu havida sido, ou seja o que fui e o que sou hoje em dia.. No frigir dos ovos, e falando a verdade: sou um n a d a !
Lembram-se de quando eu disse que as coisas acontecem independente das nossa imaginação?
Aí está verdade. Elas existem mesmo.
Num momento em que fragilmente não conseguimos coordenar o nosso cérebro tentando mandar uma mensagem para dormirmos, esse mesmo cérebro falseia e ficamos acordados e botando a culpa na aplicação da sessão de quimeoterapia.
E assim lá vamos nós com o nosso jeito de ser. Se não for considerado bom para quem nos ouve não seria surpresa de sermos considerados polêmicos . . .ou controversos ao que conversamos ou discutimos. Normalmente o controverso tem a sua importância porque nos mostra um lado das coisas e dos acontecimentos que não vemos ou percebemos, como o tal do lado oculto da Lua: todos nós sabemos que existe, mas nunca nenhum de nós esteve lá para ver como é. Daí, devemos ou não acreditarmos nos polêmicos das nossas vidas?
Na política, polemizar nos causa um momento salutar- as vezes(?) - onde a polêmica nos dá o direito de vermos ou ouvirmos no que se discute, as várias formas ou maneiras da sua apresentação, baseadas nas diferenças do seu entendimento. Isso simplesmente é ótimo porque jamais qualquer discussão terá um final cem por cento aceito. Posso concordar com a existência dos espinhos da rosa em discussão, mas não aceito, de maneira alguma, ser machucado por ele - dizia Hermogenes
Assim é a polemica e a figura do polemico que é acima de tudo é um contestador ou debatedor que, simplesmente, adora discutir qualquer coisa. Ele vê as coisas diferentes dos outros e traz a sua versão para ser discutida sobre outros ângulos ainda não percebidos, porém existentes.
Sabendo que muitos o consideram um chato com galochas, o polêmico sabe também que a sua opinião é valiosa para que a discussão tenha um encaminhamento mais direto e correto - segundo ele, é claro!
Voltando ao início deste comentário, se Deus soubesse que o mundo teria tantos polêmicos como têm, seria bem possível que no lugar de uma bola planetária como é a Terra, Ele fizesse um auditório enorme e sem fim, só para ouvir as opiniões desse tipo de contestador. que iria polemizar sobre a Sua obra principal - a criação do homem.
Bem aí, seria melhor que Ele não optasse para tal criação do nosso mundo, porque seriam duvidosas as suas consequências.
Né não?
Se caminharmos pelos caminhos que a vida nos dá, vamos encontrar de tudo que podemos ou não imaginar que existem. Mas existem!
Hoje, eu entrei numa sorveteria para refrescar a guela, porque o calor estava insuportável nesta cidade azul das orquídeas - aliás, as orquídeas que o digam.- e encontro duas amigas que me sorriem e perguntam como vai a minha saúde. Respondi que estava me sentindo muito bem e que no meu tratamento quimeoterápico faltavam, apenas mais duas aplicações.
Aproveitei para contar para as duas que, toda vez que faço uma aplicação, costumo dormir e quando chega a noite não tenho sono e vou assim, até às 7 da matina do dia seguinte - sem dormir! Apenas descanso o corpo, mas a mente continua acordada e mostrando a mim mesmo, grande parte da minha vida vivida. Viro a noite acordado, mesmo com as luzes do meu quarto apagadas.
Pergunto ao meu médico, doutor Leandro o porque daquilo acontecer comigo. Veio a resposta.
" Entre os medicamentos aplicados, há um que é um ante-alérgico e que faz você se sentir sonolento e até puxar um ronquinho enquanto estiver sendo aplicado. Mais tarde, normalmente, ä noite, você fica um pouco ligado e, na maioria das vezes acaba perdendo o sono. Isso é considerado normal nesse tipo de tratamento."
E graças a isso, tentei me lembrar o que eu fiquei mastigando no meu cérebro, durante toda uma noite de insônia. Consequência: veio tudo em minha mente. Histórias vividas num passado distante e também recente que me mostraram o que eu havida sido, ou seja o que fui e o que sou hoje em dia.. No frigir dos ovos, e falando a verdade: sou um n a d a !
Lembram-se de quando eu disse que as coisas acontecem independente das nossa imaginação?
Aí está verdade. Elas existem mesmo.
Num momento em que fragilmente não conseguimos coordenar o nosso cérebro tentando mandar uma mensagem para dormirmos, esse mesmo cérebro falseia e ficamos acordados e botando a culpa na aplicação da sessão de quimeoterapia.
E assim lá vamos nós com o nosso jeito de ser. Se não for considerado bom para quem nos ouve não seria surpresa de sermos considerados polêmicos . . .ou controversos ao que conversamos ou discutimos. Normalmente o controverso tem a sua importância porque nos mostra um lado das coisas e dos acontecimentos que não vemos ou percebemos, como o tal do lado oculto da Lua: todos nós sabemos que existe, mas nunca nenhum de nós esteve lá para ver como é. Daí, devemos ou não acreditarmos nos polêmicos das nossas vidas?
Na política, polemizar nos causa um momento salutar- as vezes(?) - onde a polêmica nos dá o direito de vermos ou ouvirmos no que se discute, as várias formas ou maneiras da sua apresentação, baseadas nas diferenças do seu entendimento. Isso simplesmente é ótimo porque jamais qualquer discussão terá um final cem por cento aceito. Posso concordar com a existência dos espinhos da rosa em discussão, mas não aceito, de maneira alguma, ser machucado por ele - dizia Hermogenes
Assim é a polemica e a figura do polemico que é acima de tudo é um contestador ou debatedor que, simplesmente, adora discutir qualquer coisa. Ele vê as coisas diferentes dos outros e traz a sua versão para ser discutida sobre outros ângulos ainda não percebidos, porém existentes.
Sabendo que muitos o consideram um chato com galochas, o polêmico sabe também que a sua opinião é valiosa para que a discussão tenha um encaminhamento mais direto e correto - segundo ele, é claro!
Voltando ao início deste comentário, se Deus soubesse que o mundo teria tantos polêmicos como têm, seria bem possível que no lugar de uma bola planetária como é a Terra, Ele fizesse um auditório enorme e sem fim, só para ouvir as opiniões desse tipo de contestador. que iria polemizar sobre a Sua obra principal - a criação do homem.
Bem aí, seria melhor que Ele não optasse para tal criação do nosso mundo, porque seriam duvidosas as suas consequências.
Né não?
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
INOVAR SERÁ CONSTRUIR.?
Quando Deus deu a alguém o dom de escrever, lhe deu também o dom de escolher o tema a ser escrito e tornado público ou inovar o que já existe para que os outros saibam o que isso tudo significa.
Às vezes, ou nem sempre, escrevemos aquilo que os outros desejam ler como também é verdade que outros leiam o que gostariam que escrevessemos. Ai morreu Neves!
Essa expressão dizem que nasceu em Portugal após a morte de uma pessoa querida de um grupo de amigos que acreditavam nesse tal de Neves, porque ele era inovador. Foi só ele partir e virou motivo de lembranças em todas as conversas daquele grupo. Até na música a influência de Neves foi destacada, quando alguém queria buscar um poeta para colocar uma letra inovadora na sua música. Esse poeta seria Neves, o inovador! O cara não sabia que ele havia morrido e perguntando para um dos elementos do grupo, este lhe deu a notícia da morte do amigo. A música continuou existindo mas a letra não, por que Neves havia morrido, ou seja: Aí, morreu Neves! E tudo mudou! Até a música tornou-se indiferente sem uma letra do poeta português: o grande inovador do grupo.
Um pouco complicada essa estória, mas fazer o quê? Foi isso que me contaram.
Não pensem os meus leitores que estou inventando tudo isso para contar ou que estou inovando algo parecido porque a inovação corresponde a uma competência de tornar visível o aproveitamento de idéias e oportunidades e colocando nelas o seu respectivo valor. Daí o Neves ter sido considerado um inovador. Será?
Ou melhor, inovar seria inventar?
Não sei, mas acho que não. Se inovamos, será sempre sobre algo que já foi inventado.
Nos negócios, a inovação sempre aparece e ocupa um lugar de destaque na cabeceira da mesa porque ela irá determinar os valores das vantagens competitivas.
Se você pretende ganhar algo, inove e não tente criar, porque a criatividade não se confunde nunca com a inovação que mantém o poder de valorizar o que é inovado A inovação traz novas idéias sobre o que já existe e demonstra como fazer de maneira diferente do que já foi feito. A grande característica da inovação é utilizar o segredo contido na palavra transformação ou em tudo que pode ser transformável,
A inovação exige o aparecimento do valor porque valorizar é a sua meta do existir.
Assim, devemos procurar sempre as novas e melhores maneiras de agregar um valor naquilo que já existe e que precisa ser mais valorizado para que seja observado e aceito. Se não conseguirmos isso, é porque ainda precisamos praticar, até o máximo, o exercício da inovação no que já existe. Assim, não precisamos apenas criar, mas agregar o valor das coisas já existentes.
Só podemos entender algo sobre a inovação quando respondermos a nós mesmos como podemos tornar a coisa existente melhor, mais interessante e mais valiosa e nos importarmos com a sua verdadeira construção. Isso é importante para o mundo.
Cito, assim, uma frase de Carlos Hilsdorf:
"Enquanto os inovadores constroem um novo mundo, os outros apenas sonham com um mundo melhor"
O que seria mais importante para nós, sonhar ou construir.
Quem dá a resposta é a inovação e você, porque deverá estar sempre com ela. Né não?
Às vezes, ou nem sempre, escrevemos aquilo que os outros desejam ler como também é verdade que outros leiam o que gostariam que escrevessemos. Ai morreu Neves!
Essa expressão dizem que nasceu em Portugal após a morte de uma pessoa querida de um grupo de amigos que acreditavam nesse tal de Neves, porque ele era inovador. Foi só ele partir e virou motivo de lembranças em todas as conversas daquele grupo. Até na música a influência de Neves foi destacada, quando alguém queria buscar um poeta para colocar uma letra inovadora na sua música. Esse poeta seria Neves, o inovador! O cara não sabia que ele havia morrido e perguntando para um dos elementos do grupo, este lhe deu a notícia da morte do amigo. A música continuou existindo mas a letra não, por que Neves havia morrido, ou seja: Aí, morreu Neves! E tudo mudou! Até a música tornou-se indiferente sem uma letra do poeta português: o grande inovador do grupo.
Um pouco complicada essa estória, mas fazer o quê? Foi isso que me contaram.
Não pensem os meus leitores que estou inventando tudo isso para contar ou que estou inovando algo parecido porque a inovação corresponde a uma competência de tornar visível o aproveitamento de idéias e oportunidades e colocando nelas o seu respectivo valor. Daí o Neves ter sido considerado um inovador. Será?
Ou melhor, inovar seria inventar?
Não sei, mas acho que não. Se inovamos, será sempre sobre algo que já foi inventado.
Nos negócios, a inovação sempre aparece e ocupa um lugar de destaque na cabeceira da mesa porque ela irá determinar os valores das vantagens competitivas.
Se você pretende ganhar algo, inove e não tente criar, porque a criatividade não se confunde nunca com a inovação que mantém o poder de valorizar o que é inovado A inovação traz novas idéias sobre o que já existe e demonstra como fazer de maneira diferente do que já foi feito. A grande característica da inovação é utilizar o segredo contido na palavra transformação ou em tudo que pode ser transformável,
A inovação exige o aparecimento do valor porque valorizar é a sua meta do existir.
Assim, devemos procurar sempre as novas e melhores maneiras de agregar um valor naquilo que já existe e que precisa ser mais valorizado para que seja observado e aceito. Se não conseguirmos isso, é porque ainda precisamos praticar, até o máximo, o exercício da inovação no que já existe. Assim, não precisamos apenas criar, mas agregar o valor das coisas já existentes.
Só podemos entender algo sobre a inovação quando respondermos a nós mesmos como podemos tornar a coisa existente melhor, mais interessante e mais valiosa e nos importarmos com a sua verdadeira construção. Isso é importante para o mundo.
Cito, assim, uma frase de Carlos Hilsdorf:
"Enquanto os inovadores constroem um novo mundo, os outros apenas sonham com um mundo melhor"
O que seria mais importante para nós, sonhar ou construir.
Quem dá a resposta é a inovação e você, porque deverá estar sempre com ela. Né não?
ELE VAI CHEGAR
"Ele vai chegar! Ele vai chegar!"
Foi assim que eu, Epaminondas Dias Martins, retornei da casa dos meus pais, em Santos com a promessa de que ele iria chegar a qualquer dia ou qualquer momento.
O meu pai ainda não conhecia a sede da fazenda onde eu morava com a minha mulher, Linda e meus três filhos, o André, o Antonio e o Paulo. Todos eles girando os sete, oito e nove anos de idade.
"Ele vai chegar mesmo, seu Epaminondas? "- perguntou-me a maravilhosa Leonilza, nossa cozinheira.
"Sim!" - eu lhe respondi e completei -" promessa é dívida e eu acredito nisso. Portanto ele vai chegar".
Aquela mulher saiu gritando para as duas camareiras - na minha casa eu tinha duas delas - e elas ficaram tão contentes com a notícia que resolveram contar para todos que trabalhavam na fazenda.
Alguns não acreditavam no que ouviram e pediram uma confirmação - "você tem a certeza de que ele irá chegar? Aqui na fazenda? Duvido que ele venha sozinho, se vier"
Essa dúvida espalhou-se pelos ares puros daquele local que eu amei desde que comprei, sem a aprovação do meu pai, porque ele não gostou e prometeu que não pisaria por lá por dinheiro algum.
Aquilo me entristeceu, mas aprendi com ele mesmo, que o importante é você fazer o que gosta e não o que os outros gostam ou querem que você goste ou não.
A informação de que ele irá chegar na sede da minha fazenda me deixou louco e alegria. Tentei e consegui passar essa alegria para todos que moravam e trabalhavam no local.
O meu pai tinha mania de manter gatos em sua casa, à beira do mar. Ele dizia que dava sorte porque cada gato que você cuida e alimenta é uma promessa dos deuses de que você irá ganhar alguma coisa em troca. E para ficar mais alinhado com isso, os seus bichanos tinham nomes e apelidos iguais aos membros de sua família. Assim, para diferenciar dos seus netos ele acrescentava o "inho" no final dos seus nomes como Andrezinho, Toninho e Paulinho. Fácil não?
Mas o que importa no momento é que todos naquela fazenda estavam esperando por ele que iria chegar. A maioria desconfiava que na "hora H" ele não viria. Será?
Mesmo assim, os preparativos começaram e a casa virou um reboliço. Todos estavam se preparando para a chegada dele.
"Será que ele virá mesmo?"
Até um bolão entre os empregados foi feito para quem acertasse como ele iria chegar.
Para ilustrar, devo informar que era mania da família gostar e cuidar desses bichinhos. Cachorrinhos, gatinhos e outros domesticáveis eram considerados como membros familiares e passavam a fazer parte do clã do Epaminondas e da Linda que gostavam dos cachorrinhos e os seus filhos gostavam de gatos. Por isso, eles se estimavam e se amavam num completo entendimento, coisa difícil de acontecer, mesmo com a paranóia dos curtidores do facebook que vivem colocando fotos de tais bichinhos enfeitados ou decorados nesse canal social da internet. Que coisa, não?
Numa conversa telefônica, o meu pai contou que ele conseguiu comprar- de traficantes de animais - um casal de pinguins e estava conseguindo que os bichinhos se ambientassem na piscina da sua casa com água salgada e tudo mais. Para tanto, ele colocava, todos os dias, algumas barras de gelo para deixar a água da piscina mais fria, como todo pinguim gosta. Em poucos dias a tentativa da ambientação do casal de pinguíns daria certo, com certeza!
Ao saber da novidade eu contei para a família e para os empregados da fazenda.Um deles me perguntou:
"A gente poderia trazer o casal de pinguim ou um filhote desse casal para a fazenda?"
Eu respondi que isso seria impossível pela aclimatação daqueles bichinhos num local onde a água não é salgada e somente existiria em rios e lagos. Difícil!
"Difícil mas não impossivel"- falou o Toninho.
Eu acreditei, mas ninguém mais acreditava nessa hipótese porque o "velho"não iria concordar. Os bichinhos iriam sofrer. Assim mesmo, todos ainda estavam eufóricos com a chegada dele naquela casa.
"Meu pai nunca veio conhecer essa minha casa"- disse aos que ali estavam. Seria um milagre.
" Ele não virá!" afirmou o seu João, o jardineiro, e continuou - "ele não conhece nada daqui e nem imagina como será viver ou ficar alguns dias com a gente, longe da vida que leva em Santos com o seu clima úmido, etc"
Essas palavras deixou muita gente triste. Será que ele não virá ? - era o pensamento, naquele momento.
E assim estavam todos revestidos da névoa da tristeza quando alguém gritou:
"Ele chegou! Ele chegou! Ele veio mesmo!"
Todos correram em direção à porta da casa e ali estava o meu pai para a surpresa e a alegria de todos. Ele veio, mesmo.
"E o Andrezinho?"- eu lhe perguntei.
"Eis ele aqui!"- e entregou-me algo que estava embrulhado numa toalha úmida e disse:
"Filho, promessa é dívida e eu lhe prometi que iria trazer o Andrezinho para vocês."
E ao desembrulhar da toalha úmida, apareceu um filhote de pinguim. Lindo! Lindo!
Todos vibraram e aplaudiram, gritando: "promessa cumprida!"
Eu fiquei pensando e olhando para o meu pai que me havia afirmado que qualquer dia ele viria conhecer a minha fazenda e traria num bom presente para todos nós.
E, ele fez o que prometera.Seria um milagre?
Nada disso: apenas o cumprimento de uma promessa.
Só isso.
Foi assim que eu, Epaminondas Dias Martins, retornei da casa dos meus pais, em Santos com a promessa de que ele iria chegar a qualquer dia ou qualquer momento.
O meu pai ainda não conhecia a sede da fazenda onde eu morava com a minha mulher, Linda e meus três filhos, o André, o Antonio e o Paulo. Todos eles girando os sete, oito e nove anos de idade.
"Ele vai chegar mesmo, seu Epaminondas? "- perguntou-me a maravilhosa Leonilza, nossa cozinheira.
"Sim!" - eu lhe respondi e completei -" promessa é dívida e eu acredito nisso. Portanto ele vai chegar".
Aquela mulher saiu gritando para as duas camareiras - na minha casa eu tinha duas delas - e elas ficaram tão contentes com a notícia que resolveram contar para todos que trabalhavam na fazenda.
Alguns não acreditavam no que ouviram e pediram uma confirmação - "você tem a certeza de que ele irá chegar? Aqui na fazenda? Duvido que ele venha sozinho, se vier"
Essa dúvida espalhou-se pelos ares puros daquele local que eu amei desde que comprei, sem a aprovação do meu pai, porque ele não gostou e prometeu que não pisaria por lá por dinheiro algum.
Aquilo me entristeceu, mas aprendi com ele mesmo, que o importante é você fazer o que gosta e não o que os outros gostam ou querem que você goste ou não.
A informação de que ele irá chegar na sede da minha fazenda me deixou louco e alegria. Tentei e consegui passar essa alegria para todos que moravam e trabalhavam no local.
O meu pai tinha mania de manter gatos em sua casa, à beira do mar. Ele dizia que dava sorte porque cada gato que você cuida e alimenta é uma promessa dos deuses de que você irá ganhar alguma coisa em troca. E para ficar mais alinhado com isso, os seus bichanos tinham nomes e apelidos iguais aos membros de sua família. Assim, para diferenciar dos seus netos ele acrescentava o "inho" no final dos seus nomes como Andrezinho, Toninho e Paulinho. Fácil não?
Mas o que importa no momento é que todos naquela fazenda estavam esperando por ele que iria chegar. A maioria desconfiava que na "hora H" ele não viria. Será?
Mesmo assim, os preparativos começaram e a casa virou um reboliço. Todos estavam se preparando para a chegada dele.
"Será que ele virá mesmo?"
Até um bolão entre os empregados foi feito para quem acertasse como ele iria chegar.
Para ilustrar, devo informar que era mania da família gostar e cuidar desses bichinhos. Cachorrinhos, gatinhos e outros domesticáveis eram considerados como membros familiares e passavam a fazer parte do clã do Epaminondas e da Linda que gostavam dos cachorrinhos e os seus filhos gostavam de gatos. Por isso, eles se estimavam e se amavam num completo entendimento, coisa difícil de acontecer, mesmo com a paranóia dos curtidores do facebook que vivem colocando fotos de tais bichinhos enfeitados ou decorados nesse canal social da internet. Que coisa, não?
Numa conversa telefônica, o meu pai contou que ele conseguiu comprar- de traficantes de animais - um casal de pinguins e estava conseguindo que os bichinhos se ambientassem na piscina da sua casa com água salgada e tudo mais. Para tanto, ele colocava, todos os dias, algumas barras de gelo para deixar a água da piscina mais fria, como todo pinguim gosta. Em poucos dias a tentativa da ambientação do casal de pinguíns daria certo, com certeza!
Ao saber da novidade eu contei para a família e para os empregados da fazenda.Um deles me perguntou:
"A gente poderia trazer o casal de pinguim ou um filhote desse casal para a fazenda?"
Eu respondi que isso seria impossível pela aclimatação daqueles bichinhos num local onde a água não é salgada e somente existiria em rios e lagos. Difícil!
"Difícil mas não impossivel"- falou o Toninho.
Eu acreditei, mas ninguém mais acreditava nessa hipótese porque o "velho"não iria concordar. Os bichinhos iriam sofrer. Assim mesmo, todos ainda estavam eufóricos com a chegada dele naquela casa.
"Meu pai nunca veio conhecer essa minha casa"- disse aos que ali estavam. Seria um milagre.
" Ele não virá!" afirmou o seu João, o jardineiro, e continuou - "ele não conhece nada daqui e nem imagina como será viver ou ficar alguns dias com a gente, longe da vida que leva em Santos com o seu clima úmido, etc"
Essas palavras deixou muita gente triste. Será que ele não virá ? - era o pensamento, naquele momento.
E assim estavam todos revestidos da névoa da tristeza quando alguém gritou:
"Ele chegou! Ele chegou! Ele veio mesmo!"
Todos correram em direção à porta da casa e ali estava o meu pai para a surpresa e a alegria de todos. Ele veio, mesmo.
"E o Andrezinho?"- eu lhe perguntei.
"Eis ele aqui!"- e entregou-me algo que estava embrulhado numa toalha úmida e disse:
"Filho, promessa é dívida e eu lhe prometi que iria trazer o Andrezinho para vocês."
E ao desembrulhar da toalha úmida, apareceu um filhote de pinguim. Lindo! Lindo!
Todos vibraram e aplaudiram, gritando: "promessa cumprida!"
Eu fiquei pensando e olhando para o meu pai que me havia afirmado que qualquer dia ele viria conhecer a minha fazenda e traria num bom presente para todos nós.
E, ele fez o que prometera.Seria um milagre?
Nada disso: apenas o cumprimento de uma promessa.
Só isso.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
A ESTRELA, O SOL E A LUA
"O que é isso? Onde estou? Quem são essas pessoas?"
Encontrava-me num imenso salão, onde mais de 200 pessoas me olhavam. Todas estavam com roupas de gala, como se estivessem em alguma festa importante. Fiquei impressionado.
"O que é que está acontecendo? Quem são vocês? O que estamos fazendo aqui?"
Sem resposta.
Todos me olhavam, mas nada disseram. Um silêncio tomou conta daquele salão. Voltei a perguntar, mas agora com a voz mais alta:
"Quem são vocês? O que estão fazendo aqui?
Nada de resposta. Todos continuaram mudos.
"O que é que eu estou fazendo aqui, neste lugar?"- perguntei com a tonalidade de voz mais alta.
Ouvi um uníssono "OH!"
Percebi que não havia agradado ninguém com a maneira como fiz a pergunta. Olhei as faces dos que estavam mais próximos a mim e não reconheci nenhuma delas. Pensei:
"O que é que estou fazendo aqui? Quem me colocou neste lugar? Quem são essas pessoas que me olham e não me dizem nada?"
Saí da seriedade e comecei a gritar, perguntando onde estava, quem eram aquelas pessoas e porque estávamos todos naquele salão de um. . .palácio. Acho que era um palácio, com certeza!
Num movimento combinado, todos voltaram as suas costas para mim. Era um sinal derradeiro de desprezo. E que desprezo.
Continuei a olhar o lugar.
O salão era bonito, todo branco, com detalhes em dourado, algumas estátuas espalhadas, vários quadros de pintores famosos - (?) - pendurados nas paredes e no fundo do salão, se destacava uma escada enorme de mármore unindo o salão ao andar superior, enquanto no seu ponto central, um lustre enorme,dava a sua presença, com mais de cincoenta pequenas lâmpadas acesas que, em seu conjunto, iluminava todo aquele salão.
Meu Deus, o que significava aquilo tudo. Não sei onde eu estava e nem porque ali eu estava. Dúvida cruel.E que dúvida!
Voltei a gritar: "Quem são vocês? Porque não me respondem? Onde estou? Eu quero saber, quero saber, quero saber!"
De repente, percebi que se abriu um espaço entre os presentes e um homem, com aparência de ter mais de sessenta anos de idade, vestindo um smoking impecável, caminhou em minha direção.
Eu não havia percebido que no momento da minha fúria eu me sentei ao chão. Eu também estava vestido a caráter, ou seja, com roupa de gala. Ao ver o cidadão vindo em minha direção, levantei-me e esperei ele chegar bem perto e lhe perguntei:
"Onde estou? O senhor pode me dizer onde estou e quem são essas pessoas que aqui estão? Por favor, me responda?"
Aquele senhor aproximou a sua boca próxima a minha orelha esquerda e falou num tom baixo:
"Tenha calma que você saberá logo tudo o que você quer saber". Afastou-se e ficou olhando para dentro dos meus olhos e sorriu. Devo ter correspondido também com um sorriso e perguntei-lhe:"
" Por favor, diga-me como vim parar neste salão?"
O homem respondeu-me afirmando que, em pouco tempo, eu iria entender o que havia acontecido. Acreditei nas suas palavras e tomei a iniciativa de perguntar-lhe quem ele era e quais eram as outras pessoas naquele salão, porque eu não havia reconhecido ninguém que lá estava.
"Tenha calma! Vamos falar nesse tom baixo porque tudo será contado e você reconhecerá que isso teria que acontecer a qualquer momento"
Fiquei em silêncio por segundos, pensando nas últimas palavras que ele me disse.
"Você irá me contar tudo, ou seja como eu vim parar aqui?
'Sim eu lhe contarei. Você está vendo essas duas comendas penduradas no lado esquerdo do meu peito?"
"Sim eu estou vendo. Uma delas parece que tem uma estrela e na outra eu vejo o sol e a lua."
'É isso mesmo!"
Fiquei curioso para saber o que significava uma comenda com a figura brilhante de uma estrela e a outra comenda com o desenho do sol e da lua. Perguntei o que elas correspondiam.
Ele me sorriu outra vez e falou: "Você saberá. Tenha a certeza de que você saberá"
Olhou para onde estavam os demais presentes e deles recebeu o aceno positivo, feita com suas cabeças, como se estivessem , todos, concordando com a resposta que deveria ser dada.
Olhou para mim e falou baixinho: "Vou contar o que você quer saber. . ."
Fechei os meus olhos e suspirei, aguardando a revelação tão esperada.
De repente, ouvi uma voz idêntica a da minha mãe me chamando e me acordando para ir à escola.
Imediatamente, a cena que eu havia presenciado até aquele momento desapareceu, assim como o homem com as duas condecorações presas no paletó
"Um sonho! Mas que sonho foi esse? " - perguntei a mim mesmo.
Obedeci as ordens da minha mãe e me levantei procurando me esquecer daquele sonho, digo pesadelo. Tomei um café às pressas e ao sair da minha casa, senti um tremor de frio muito rápido pelo meu corpo. O que seria aquilo, se estávamos na época de um verão quente. Ponha quente nisso.
Ao chegar na escola, entrei na minha sala de aulas e aproximei-me da minha carteira.
Surpresa! Nela estavam desenhados, com giz de cores branca, amarela e azul, as figuras da uma estrela brilhante, do sol e da lua.
Encontrava-me num imenso salão, onde mais de 200 pessoas me olhavam. Todas estavam com roupas de gala, como se estivessem em alguma festa importante. Fiquei impressionado.
"O que é que está acontecendo? Quem são vocês? O que estamos fazendo aqui?"
Sem resposta.
Todos me olhavam, mas nada disseram. Um silêncio tomou conta daquele salão. Voltei a perguntar, mas agora com a voz mais alta:
"Quem são vocês? O que estão fazendo aqui?
Nada de resposta. Todos continuaram mudos.
"O que é que eu estou fazendo aqui, neste lugar?"- perguntei com a tonalidade de voz mais alta.
Ouvi um uníssono "OH!"
Percebi que não havia agradado ninguém com a maneira como fiz a pergunta. Olhei as faces dos que estavam mais próximos a mim e não reconheci nenhuma delas. Pensei:
"O que é que estou fazendo aqui? Quem me colocou neste lugar? Quem são essas pessoas que me olham e não me dizem nada?"
Saí da seriedade e comecei a gritar, perguntando onde estava, quem eram aquelas pessoas e porque estávamos todos naquele salão de um. . .palácio. Acho que era um palácio, com certeza!
Num movimento combinado, todos voltaram as suas costas para mim. Era um sinal derradeiro de desprezo. E que desprezo.
Continuei a olhar o lugar.
O salão era bonito, todo branco, com detalhes em dourado, algumas estátuas espalhadas, vários quadros de pintores famosos - (?) - pendurados nas paredes e no fundo do salão, se destacava uma escada enorme de mármore unindo o salão ao andar superior, enquanto no seu ponto central, um lustre enorme,dava a sua presença, com mais de cincoenta pequenas lâmpadas acesas que, em seu conjunto, iluminava todo aquele salão.
Meu Deus, o que significava aquilo tudo. Não sei onde eu estava e nem porque ali eu estava. Dúvida cruel.E que dúvida!
Voltei a gritar: "Quem são vocês? Porque não me respondem? Onde estou? Eu quero saber, quero saber, quero saber!"
De repente, percebi que se abriu um espaço entre os presentes e um homem, com aparência de ter mais de sessenta anos de idade, vestindo um smoking impecável, caminhou em minha direção.
Eu não havia percebido que no momento da minha fúria eu me sentei ao chão. Eu também estava vestido a caráter, ou seja, com roupa de gala. Ao ver o cidadão vindo em minha direção, levantei-me e esperei ele chegar bem perto e lhe perguntei:
"Onde estou? O senhor pode me dizer onde estou e quem são essas pessoas que aqui estão? Por favor, me responda?"
Aquele senhor aproximou a sua boca próxima a minha orelha esquerda e falou num tom baixo:
"Tenha calma que você saberá logo tudo o que você quer saber". Afastou-se e ficou olhando para dentro dos meus olhos e sorriu. Devo ter correspondido também com um sorriso e perguntei-lhe:"
" Por favor, diga-me como vim parar neste salão?"
O homem respondeu-me afirmando que, em pouco tempo, eu iria entender o que havia acontecido. Acreditei nas suas palavras e tomei a iniciativa de perguntar-lhe quem ele era e quais eram as outras pessoas naquele salão, porque eu não havia reconhecido ninguém que lá estava.
"Tenha calma! Vamos falar nesse tom baixo porque tudo será contado e você reconhecerá que isso teria que acontecer a qualquer momento"
Fiquei em silêncio por segundos, pensando nas últimas palavras que ele me disse.
"Você irá me contar tudo, ou seja como eu vim parar aqui?
'Sim eu lhe contarei. Você está vendo essas duas comendas penduradas no lado esquerdo do meu peito?"
"Sim eu estou vendo. Uma delas parece que tem uma estrela e na outra eu vejo o sol e a lua."
'É isso mesmo!"
Fiquei curioso para saber o que significava uma comenda com a figura brilhante de uma estrela e a outra comenda com o desenho do sol e da lua. Perguntei o que elas correspondiam.
Ele me sorriu outra vez e falou: "Você saberá. Tenha a certeza de que você saberá"
Olhou para onde estavam os demais presentes e deles recebeu o aceno positivo, feita com suas cabeças, como se estivessem , todos, concordando com a resposta que deveria ser dada.
Olhou para mim e falou baixinho: "Vou contar o que você quer saber. . ."
Fechei os meus olhos e suspirei, aguardando a revelação tão esperada.
De repente, ouvi uma voz idêntica a da minha mãe me chamando e me acordando para ir à escola.
Imediatamente, a cena que eu havia presenciado até aquele momento desapareceu, assim como o homem com as duas condecorações presas no paletó
"Um sonho! Mas que sonho foi esse? " - perguntei a mim mesmo.
Obedeci as ordens da minha mãe e me levantei procurando me esquecer daquele sonho, digo pesadelo. Tomei um café às pressas e ao sair da minha casa, senti um tremor de frio muito rápido pelo meu corpo. O que seria aquilo, se estávamos na época de um verão quente. Ponha quente nisso.
Ao chegar na escola, entrei na minha sala de aulas e aproximei-me da minha carteira.
Surpresa! Nela estavam desenhados, com giz de cores branca, amarela e azul, as figuras da uma estrela brilhante, do sol e da lua.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
CRIATIVIDADE E PLANEJAMENTO
"Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa".
Interessante essa frase que tem tudo para tornar-se explicativa para determinados senões da vida e que, no entanto, parece ser uma forma de brincar com as palavras.
Quando falamos criatividade, queremos dizer alguma coisa bem diferente de planejamento. Porém muita gente chega até a confundir esses dois termos.
Planejar é algo que riscamos e rabiscamos em nossa mente no intuito de, mais tarde, colocar tudo em prática e ver se dará certo. Na maioria das vezes, isso acontecerá porque tudo deve ser planejado antes de se tentar fazer.
A criatividade é uma maneira de aperfeiçoar o que planejamos. Não é possível planejar qualquer coisa se não colocarmos em aberto a maneira de pensarmos e de fazermos alguma coisa. Complicado, não?
Só podemos criar se a nossa mente estiver perfeita para tal. E o que significa uma mente perfeita? É aquela que está livre de qualquer negativismo que só complica quem estiver pensando. Ou seja, é necessário sermos livres de corpo e de alma ou ainda do físico e da mente para fazermos só o que queremos.
Assim, é uma forma de se criar alguma coisa, desde que ela seja antes pensada, bolada, ou seja, utilizada pela nossa mente. Sem a mente, a criatividade é nula ao seu extremo.
A vida nos ensina que é através da razão que se constrói todas as coisas. Será mesmo?
Nos diferenciamos dos outros animais porque estes são irracionais, não tem razão e nem uma mente criativa para os seus atos. Eles apenas se defendem e atacam outras espécies como sua caça para defenderem a sua sobrevivência e. . .só! Pensar? Nem pensar. Eles são irracionais e portanto não pensam, apenas agem.
E, se não pensam, não podemos esperar deles uma criatividade nos seus atos destruidores de corpos e almas. (Uma pausa) Será que animais irracionais têm alma? Quem souber que o diga. O que sabemos, na realidade, é que a vida precisa ser planejada para ser vivida.
O planejamento de vida é algo a se pensar, porque mexe com uma complexidade de ações oriundas das mais diversas mentes sob o comando da razão de todas elas.
Assim, sem o planejamento não haverá algo criativo. É necessário planejar para se criar.
O vice-verso também é bastante válido, ou seja, não se cria nada se não houver antes um planejamento para se criar.
Duas figuras diferentes mas que caminham juntas. É preciso que isso aconteça para se dar valor à criação e ao planejamento. O não planejar é permitir o aparecimento do fracasso. Através do planejamento recebemos a ajuda para vencer os desafios que se interligam na tomada de decisões e são essas decisões que nos dão a visão do futuro, reduzindo o "fator erro" ao máximo, desprezando os atos impensados ou praticados a esmo.
A criatividade espontânea, aquela que acontece livremente e com a sua imprevisibilidade, é comum entre nós. Talvez por isso, erramos tanto que a nossa criatividade vai para o inferno dos projetos desaprovados, sem passar pelo purgatório.
A criatividade nasce conosco e morre também com cada um de nós.Ou seja, todos nós temos o poder de criarmos o que queremos. O que nos falta é nos adequarmos e aprendermos a usá-la quando houver essa necessidade e não apenas quando ela surge espontaneamente.- "O que é de graça, não vale nada" dizia o Zé do Anzol a beira do Rio Piracicaba. E o Zé conhece bem esse negócio de ganhar de graça, etc. . .
O espontâneo não é planejado. Ele aparece normalmente até em momentos que não esperamos que ele apareça. Daí, a necessidade de termos a nossa mente aberta e preparada para recebermos as bençãos da criatividade. Mas é importante que a estimulemos, porque desse estímulo poderá surgir o poder de criar que se solidificará em nós e, através de um planejamento racional, uniremos as duas - a criatividade e o planejamento.
Se tentarmos isso, não repetiremos que "uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa", porque as duas - criação e planejamento - se identificam e se abraçam através de um trabalho harmônico, elaborada pela razão da nossa mente.
Interessante essa frase que tem tudo para tornar-se explicativa para determinados senões da vida e que, no entanto, parece ser uma forma de brincar com as palavras.
Quando falamos criatividade, queremos dizer alguma coisa bem diferente de planejamento. Porém muita gente chega até a confundir esses dois termos.
Planejar é algo que riscamos e rabiscamos em nossa mente no intuito de, mais tarde, colocar tudo em prática e ver se dará certo. Na maioria das vezes, isso acontecerá porque tudo deve ser planejado antes de se tentar fazer.
A criatividade é uma maneira de aperfeiçoar o que planejamos. Não é possível planejar qualquer coisa se não colocarmos em aberto a maneira de pensarmos e de fazermos alguma coisa. Complicado, não?
Só podemos criar se a nossa mente estiver perfeita para tal. E o que significa uma mente perfeita? É aquela que está livre de qualquer negativismo que só complica quem estiver pensando. Ou seja, é necessário sermos livres de corpo e de alma ou ainda do físico e da mente para fazermos só o que queremos.
Assim, é uma forma de se criar alguma coisa, desde que ela seja antes pensada, bolada, ou seja, utilizada pela nossa mente. Sem a mente, a criatividade é nula ao seu extremo.
A vida nos ensina que é através da razão que se constrói todas as coisas. Será mesmo?
Nos diferenciamos dos outros animais porque estes são irracionais, não tem razão e nem uma mente criativa para os seus atos. Eles apenas se defendem e atacam outras espécies como sua caça para defenderem a sua sobrevivência e. . .só! Pensar? Nem pensar. Eles são irracionais e portanto não pensam, apenas agem.
E, se não pensam, não podemos esperar deles uma criatividade nos seus atos destruidores de corpos e almas. (Uma pausa) Será que animais irracionais têm alma? Quem souber que o diga. O que sabemos, na realidade, é que a vida precisa ser planejada para ser vivida.
O planejamento de vida é algo a se pensar, porque mexe com uma complexidade de ações oriundas das mais diversas mentes sob o comando da razão de todas elas.
Assim, sem o planejamento não haverá algo criativo. É necessário planejar para se criar.
O vice-verso também é bastante válido, ou seja, não se cria nada se não houver antes um planejamento para se criar.
Duas figuras diferentes mas que caminham juntas. É preciso que isso aconteça para se dar valor à criação e ao planejamento. O não planejar é permitir o aparecimento do fracasso. Através do planejamento recebemos a ajuda para vencer os desafios que se interligam na tomada de decisões e são essas decisões que nos dão a visão do futuro, reduzindo o "fator erro" ao máximo, desprezando os atos impensados ou praticados a esmo.
A criatividade espontânea, aquela que acontece livremente e com a sua imprevisibilidade, é comum entre nós. Talvez por isso, erramos tanto que a nossa criatividade vai para o inferno dos projetos desaprovados, sem passar pelo purgatório.
A criatividade nasce conosco e morre também com cada um de nós.Ou seja, todos nós temos o poder de criarmos o que queremos. O que nos falta é nos adequarmos e aprendermos a usá-la quando houver essa necessidade e não apenas quando ela surge espontaneamente.- "O que é de graça, não vale nada" dizia o Zé do Anzol a beira do Rio Piracicaba. E o Zé conhece bem esse negócio de ganhar de graça, etc. . .
O espontâneo não é planejado. Ele aparece normalmente até em momentos que não esperamos que ele apareça. Daí, a necessidade de termos a nossa mente aberta e preparada para recebermos as bençãos da criatividade. Mas é importante que a estimulemos, porque desse estímulo poderá surgir o poder de criar que se solidificará em nós e, através de um planejamento racional, uniremos as duas - a criatividade e o planejamento.
Se tentarmos isso, não repetiremos que "uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa", porque as duas - criação e planejamento - se identificam e se abraçam através de um trabalho harmônico, elaborada pela razão da nossa mente.
Assinar:
Postagens (Atom)