terça-feira, 29 de novembro de 2011

TIREI FÉRIAS!!!!!

Volto somente no Natal, com uma mensagem para todos os meus leitores.
Até lá.                                                                                              

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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

AMOR DE FILHO

Aqui estou, outra vez, conforme você sempre quis, desde que eu nasci. Ou melhor, desde quando vocês dois, mamãe e papai, resolveram que deveriam me colocar no mundo. Lembra?
Pois bem. Os dias que antecederam a minha vinda foram difíceis, eu sei disso, e sentia, com você, que a qualquer momento eu iria nascer. Momento em que todos estavam, me esperando. Parecia até que a felicidade de toda família iria aumentar e  explodir para todos os lados. 
Nasci!  Tudo deixou de ser um sonho. A realidade veio chegando até à minha pessoa  e se apresentou. 
Horrível aquele momento. Só eu sei o que se passou. Se eu pudesse, continuaria dentro de você. Mas você queria que eu nascesse logo, porque as dores do parto eram terríveis e você não aguentava mais sofrê-las, não é? E pensar que eu era o culpado delas.
Levaram-me para que você me conhecesse. não sabiam que você já me conhecia, muito bem, desde quando sentiu a sua barriga crescer. A enfermeira sabia disso, mas quis que você me visse como eu havia nascido. E lá estavam, eu e. . . você. Que emoção!
Você olhou para mim e me achou lindo, mesmo enrugado e chorando. Alguém, naquele momento, lhe disse que eu havia nascido careca, desdentado e analfabeto. Lembra disso? Você sorriu e estando muito cansada,fechou os olhos, para descansar depois de dar um longo suspiro.
Me levaram para uma sala onde haviam muitos berços com outros bebês  que também haviam nascido naqueles dias. E, ali, eu permaneci até o papai aparecer para me ver.
Ele olhou para mim e, com lágrimas nos olhos, sorriu para mim e exclamou : "Meu filho!"
Os anos se passaram depois daquela data e, hoje, bastante crescido e mais velho, continuo  sentindo o grande amor que prometi a você, desde quando estava dentro da sua barriga, ouvindo a sua voz, falando baixinho e passando as suas mãos pelo seu ventre. Não sei porque sinto que esse amor cresceu ainda mais. Parece que é infinito! É mesmo!
O sorriso que você me deu na maternidade me fez sentir que eu seria amado eternamente. Isso, eu percebo até hoje. Todos que me conhecem dizem que você e eu formamos um par maravilhoso e que deveria ser imitado por muita gente. Será?. Tudo porque, hoje em dia, o amor está se afastando das pessoas, não é?  Porém para nos dois isso é impossível porque nos amamos de verdade. E, muito!
Dizem que as mães têm um dia só para elas no calendário universal. Penso que todos os dias devem ser das mães e também das avós que um dia também foram mães.
Mesmo estando vivendo em outra cidade, eu prometi a você  que viria visitá-la neste dia e, se for necessário e possível, abraçá-la e beijá-la nem que seja em sonhos.
E aqui estou,diante de você, querida. Vejo o seu rosto e nele aquele sorriso emocionado que me deu quando nasci. Eu não consigo esquecer.
Dias antes, você e o papai conversavam bastante sobre como seria a minha vida. Ou a vida dos três. Tudo estava programado e o meu quarto estava perfeito para me receber. Lembra disso?
E foi para lá que eu fui levado. Confesso que era o quarto que eu sempre sonhara, dentro da sua barriga, e que um dia teria somente para mim. Você e o papai cumpriram e me deram o quarto sonhado.
Os anos se passaram e eles me fizeram compreender qual é, realmente, o verdadeiro valor de uma mãe para um filho. Mesmo que a separação tenha decorrido até como consequência do nascimento desse filho. 
Tudo isso eu costumo me lembrar, querida mamãe. E faço questão de recordar, agora, aqui, diante de você, se bem que, mesmo me ouvindo, você insiste em nada me dizer, mesmo que eu fique implorando, ajoelhado, para ouvir a sua voz. 
Caio em soluços e choro bastante.
Sinto a mão do papai me pedindo para levantar porque em poucos instantes os portões do cemitério serão fechados.
Olho novamente para o seu retrato naquele túmulo e prometo.
"Ano que vêm eu volto!"  
Não é mesmo?

sábado, 26 de novembro de 2011

VOCÊ É HONESTO?

"Encontro  um amigo e ele me pergunta: "Você é honesto?"
Meu Deus! Êta pergunta complicada de ser respondida se formos honestos em responde-la.
Em nossas mentes vêm um monte de passagens que vivemos com ações, nem sempre recomendáveis ou ainda de serem denominadas de honestas. Já perceberam isso? Pois é!
Fui buscar no jornalista e humorista Millor Fernandes a explicação do que é ser honesto. Não me recordo em qual revista ele escreveu, mais ou menos, essa maravilha:
"Se perguntarmos a uma pessoa se ela é honesta e ela responde que é honesta, é bem possível que seja, então, ela está sendo honesta em afirmar que é honesta. Mas, também é possível que não seja. Então, ela estará sendo desonesta afirmando que é honesta, quando, na realidade, ela é desonesta. Mas, se ela diz que é desonesta, pode ser que esteja sendo honesta em afirmar que é desonesta. Ou seja, não é honesta! .Mesmo assim, ela poderá pensar  que está sendo honesta ao afirmar que é desonesta.  Portanto, é uma espécie de honestidade desonesta, ou desonestidade honesta. Como ficou bastante claro,  responda com rapidez: " Você é honesto ou desonesto?"
Ficou em dúvida?  Maldita dúvida! Ela sempre aparece para atrapalhar os nosso planos. Não é?
Essa questão de ser honesto ou desonesto está diretamente ligada à nossa mente. Podemos pensar que somos honestos e até morrer afirmando isso. Entretanto, o que vale é o que os outros pensam.
E não adianta reclamar porque, se queremos viver em sociedade, as regras existem, mesmo que algumas sejam absurdas, e temos que respeitar a opinião do próximo.
Quando o caso envolve a política, as coisas se complicam, porque as afirmações das pessoas envolvidas nessa classe de profissionais não merecem o nosso menor crédito. Nós consideramos quase todos desonestos. Eles podem pensar que são honestos, mas nós os consideramos desonestos. Isso é o que importa! Eles devem respeitar a nossa opinião. Não são assim as regras da sociedade?
Para isso, existem as eleições, onde podemos substituí-los.
A honestidade deveria ser abolida da cabeça dos racionais, desde quando um famoso boneco de barro, chamado Adão, ganhou vida. Passou a respirar, andar, correr, comer e fazer o que a sua mente lhe dizia ser honesto. Quando chamado à sua responsabilidade, cometeu o seu primeiro ato: mentiu!  Evidenciou-se, assim,  o aparecimento do primeiro cidadão desonesto - por ser mentiroso - do planeta, iniciando a interminável história do honesto e do desonesto.
Que coisa! Até nisso a Bíblia ( antigo testamento) deu as caras. não foi?
Essas duas palavras conflitantes dominam o nosso mundo, desde o momento em que ele foi bolado e criado. Quantos atos feriram pessoas ao serem cometidos com  desonestidade.  Outros, cometidos com a intenções honestas, foram descartados, desvirtuados trazendo prejuízos e infelicidade para muita gente. "É a vida" diriam os filósofos  sentados às mesas dos bares espalhados por todos os cantos.
Não é fácil você pensar que está se comportando como alguém sério e honesto em seus atos. O importante é ser reconhecido por isso. Mesmo assim, surge uma nova figura entre os mortais chamada  inveja e, através dela, as coisas se desguiam para outros caminhos, longe da verdade. Com isso, cresce a desonestidade. se alojando, com facilidade,  entre aqueles que conhecemos e os consideramos invejosos e desonestos.
"É o mundo" diria o Zé das Neves, figura procurada e jamais encontrada. Nem sei se ele existiu.
A vida continua e vamos caminhando, todos os dias, em busca do que nunca poderemos alcançar, mesmo querendo alcançar.  Difícil este problema!  Dizem que, se formos honestos,  conseguiremos tal intento. Mas, se formos desonestos, é possível que possamos chegar lá mais rápido e com facilidade, sob a  recomendação ou memorandos de terceiros.
Assim, vale a pena repetir a pergunta do Millor:
"Você é honesto ou desonesto?'
Êta resposta complicada!
Não é mesmo?

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

PERSONALIDADE E SOCIEDADE

Sempre, ao começar o dia, é necessário termos em mente o que desejamos alcançar até o seu final.
Há pessoas achando que esse desejo deveria se estender até o fim da vida. Não chego a tanto, mas tal visão pode servir para muita coisa, até como referência para a nossa existência.
Stephen Covey pensava assim, e eu concordo com ele.
Levantamos todas as manhãs e a colocarmos a rotina para funcionar, passando ser um dever segui-la.
Novas perspectivas começam a dominar as nossas mentes, diferenciadas daquelas de ontem, porque os valores pessoais e morais se modificam em segundos para cada um de nós. A crítica de ontem poderá ser um elogio amanhã. O que existia ontem é bem possível que deixe de existir amanhã. Pelo menos, era assim que o  administrador de um cemitério pensava e confidenciava aos seus companheiros de trabalho, ou seja, os coveiros!  Coveiros, para quem não sabe, são aqueles que enterram os corpos dos mortos com idéias ou não. E, ele tinha razão.
Todos os dias, precisamos nos levantar e caminhar buscando a esperança de encontrarmos uma maneira de dissociarmos o valor dos bens pessoais e materiais. Isso é importante! Se conseguirmos, é bem possível que deixemos de procurar e adquirir muitas coisas e, com isso,  gastar. . .menos!
A regra é bastante simples. "À medida que a nossa auto-estima cresce, a nossa dívida diminui." Entenda essa auto-estima, como a preocupação de se afastar daquilo que é considerado um exagero ou supérfluo para nós mesmos. Simples, não?
Mas, para conseguirmos chegar a esse nível, muita coisa precisa ser alterada na nossa maneira de ser e de pensar. Vamos observar melhor a complexidade da vida ou de viver. Isso está  em cada um de nós.
Lembro de um amigo que afirmava : "Pra que facilitar se podemos complicar!"
É justamente essa complexidade das coisas e dos interesses pessoais que nos levam a envelhecer mais rápido. Se conseguirmos, entretanto, nos afastarmos dessa primeira batalha, as doenças surgirão, inevitavelmente, com ou sem esse procedimento. Elas estão por ai, soltinhas,  esperando o corpo ou a mente de algum descuidado,para se alojarem. Com isso os problemas se apresentarão. E como!
Daí, a saída será a mudança de comportamento.
As mudanças de comportamento fazem parte da vida de qualquer um. O negócio é saber como são tais mudanças e como elas influenciam em cada um. Se sabemos como elas são e os benefícios que poderão nos dar, é claro que estaremos nos modificando a cada amanhecer de um novo dia.
Pensando nas vinte e quatro horas que virão pela frente e como iremos agir em relação a nós mesmos, é algo que poderá dificultar para quem não aceita ser crítico se si mesmo.
É bom sabermos sempre que as nossas realizações decorrem de como somos e não do que fazemos. O resultado  é a nossa força pessoal determinando o nosso poder diante dos outros. Por isso, o nosso trabalho e os nossos atos são uma extensão da nossa personalidade.
Essa personalidade estará sempre nos acompanhando e nos iluminando, quer queiramos ou não, porque ela nos informa e nos dá a "dica" de  como agirmos e aceitarmos as nossas ações e as dos outros. É aqui, portanto, que reside a compreensão e o verdadeiro significado do valor de se viver entre seres racionais que vulgarmente chamamos de "sociedade".
Não é mesmo?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

VOCÊ FOI LÁ?

A pergunta veio direta: "Você foi lá?"
Posso afirmar que fiquei surpreso e, ao mesmo tempo, assustado.  "Lá, onde?" Pensei.
Como é interessante a existência desse tipo de pergunta que muitos nos fazem e que ficamos sem saber o que responder. O silêncio nos domina. Seria o silêncio dos inocentes ou dos culpados? Sim, porque dependendo desse "lá", poderemos ser considerados culpados de alguma coisa. 
Desde crianças, nos ensinaram o que é  certo e que podemos fazer deixando o errado para os outros. Com isso, aparecem, no transcorrer das nossas vidas, um monte de certos e errados que ficamos até impossibilitados de explicar como é cada um deles.
Lembro-me, quando criancinha, eu não devia ler revista de quadrinhos porque prejudicava o hábito da leitura de livros e com isso a minha cultura poderia seguir para o beleléu. Não devia nem passar em frente as bancas de revistas para não se sentir atraído a adquirir uma revista em quadrinhos. Então, eu não devia ir "lá". Hoje, existem até gibitecas nas escolas em todo mundo. Como o mundo mudou. Ou o "lá" mudou!
Cresci e minha juventude chegou com toda a sua força. Até a iniciação sexual que, normalmente, era feita "lá" na zona do meretrício, foi proveitosa e aprovada pelo meu pai com as  lágrimas nos olhos da minha mãe. Daí,então, a pergunta entre os calhordas era: "Você foi lá?".
Depois, apareceram os namoros e lá fomos nós embarcarmos nessa barca. Constantemente, sob variados assuntos, a dita cuja da minha namorada vinha com essa pergunta : "Você foi lá?" Ao ficar em silêncio eu ouvia : "Esqueceu de mim? Responda, vá?"  
Será que ela não sabe que "lá" é a "zona"  e ela, por sua vez, não era uma prostituta?
Pois é. Tinha que me virar, como rapadura na boca de banguela, para dar a resposta.
Continuei crescendo com os meus "lás", até atingir a idade da perfeição.
Por acaso ou não, você sabe qual é a idade da perfeição?
Não sabe? Se você tivesse ido "lá", saberia.
'"Lá onde?" você me perguntaria e ficaria sem resposta.
Mas esse tal de "lá" pode significar muita coisa como: cinema, teatro, praça, avenida, local de acidente, hospital, delegacia, igreja,casamento, batismo,boate, inauguração de qualquer coisa, zona,velório, cemitério, etc. Qualquer lugar pode ser o "lá". Depende da ocasião, do momento e do assunto. Portanto, a resposta terá que ser bem pensada para não afirmarmos alguma mentira como se fosse a verdade.
Outro significado do "lá" é onde a mentira é a verdade do mentiroso. "Lá"e cá. Não é? 
Afinal das contas, se fui ou não fui "lá", o interesse é meu. Se os outros querem saber, a resposta fica sendo uma incógnita. Ou melhor, se fui ou não fui, o problema é meu, assim como, tudo o que acontece por "lá" somente ao "lá" pertence. É bom esclarecer que eu disse "lá" e não Aláh, ok? 
Mas o que é o "lá" e o que acontece por lá?
Ai, mora o perigo.
Se respondo que fui "lá", vão querer saber porque e como é o "lá"
Se digo que não fui, vão querer saber porque eu não fui "lá"
Assim, o "lá" fica por lá e eu fico por aqui.
É bem possível que essa pergunta lhe seja feita, dependendo do tipo de papo que você estiver levando e com quem estiver papeando e se você for perguntado se foi "lá", fique atento e preparado para uma contra pergunta: "Lá, onde?. É fogo, meu!
A resposta poderá ser ou não ser, mas o "lá"continuará sendo o "lá" e existindo. . . "lá"!
Engraçado, como continuamos na mesma em que estávamos no inicio desta crônica. Seria bom sermos vacinados contra tantas besteiras como esta do "lá". Então,se nos perguntarem"Você viu o que aconteceu?" é bom nos prepararmos para outra, se respondermos que vimos o que aconteceu: "Você foi lá?"
Se a sua resposta for negativa, a sugestão virá imediatamente:
"Você precisa ir "lá", nem que seja só pra ver.
"Ver o quê?" você pergunta pra si. Ao mesmo tempo, que fica pensando como será esse "lá".
Será que esse "lá" é tão importante assim ou continuará a ser uma incógnita estúpida?
Não é mesmo?

terça-feira, 22 de novembro de 2011

PELADO NA PRAÇA

Interessante como é a vida.
Somos tementes a tudo que nos cerca e possa nos causar prejuízos.
Até hoje, nos agarramos a determinadas coisas por medo de que elas pudessem ser substituídas ou desaparecidas. Sempre as consideramos como as melhores para nós. Agora vamos imaginar como seria a nossa vida se ganhássemos algo melhor do que aquelas coisas que prenderam a nossa atenção até hoje.
Perceberam como são as coisas que nos rodeiam.
Ouvi que tudo que acontece há, sempre, a nossa participação. Se não for como ator direto,será como um espectador sentado e sentindo o drama assistido. E, no final, batemos palmas, aplaudindo o acontecimento. Fazemos parte!
Portanto, é necessário que façamos algo por puro prazer,  sabendo, também, que o feito é do nosso interesse e dos outros.  Precisamos fazer algo novo. O mundo é dinâmico. Tudo que gira ao nosso lado também é dinâmico. Assim, temos a obrigação de sermos dinâmicos com as nossas idéias e com os nossos atos. A falta de dinamismo causa a paralisação que tem na rotina o seu principal fator.
Por isso que a rotina cansa e mexe com os nossos neurônios.  Somos racionais. A rotina é o movimento repetitivo próprio e essencial aos robôs e às máquinas criadas e boladas para a repetição.
Por isso mesmo  que, ao cometermos um ato ou fazermos alguma coisa, é necessário que seja certo. Se errarmos precisamos consertá-lo imediatamente. Isso, porque qualquer ato que cometemos poderá ser, também, de interesse de outras pessoas. E, normalmente, são!
Em qualquer lugar, e nas funções que estivermos exercendo, é imperativo que tenhamos a lisura e a razão como bases principais do que fazemos. Isso serve para qualquer função, e mais ainda, se for política.
Um ato político não interessa apenas a uma pessoa - a que comete o ato - mas a toda a coletividade. Por isso, o ato político deve ser sempre um ato público ou de interesse público. Essa lição é difícil de ser entendida, especialmente, pelos nossos políticos.
Pensando assim, leio, entristecido, que os principais locais onde o policial militar guarda a segurança na principal avenida de São Paulo, a "Paulista", foram desativados. A partir de hoje, 200 policiais estarão andando e guardando aquela avenida, substituindo os postos policiais extintos.  Se com os postos policiais, alguns assaltantes não respeitavam os que caminham e trabalham naquela avenida, quem diria agora sem esses locais de informações e segurança. Em pouco tempo, prevalecerá a letra de uma música popular: ". . .está tudo dominado!"
Será mesmo que isso está acontecendo ou irá acontecer pelos lados da "Paulista?" 
O administrador público sempre se esquece que a inteligência deveria nortear os seus atos que, devem ser,a cima e tudo, dinâmicos e de interesse da coletividade.
O ato que citei foi um ato público - ou seja de interesse público - cometido por aquele que não soubem fazer a coisa certa. E o povo paga por isso. Faltou inteligência e lisura naquele que assumiu a autoria desse ato, que tem a missão de zelar pela segurança dos paulistanos.  São Paulo não merece esse absurdo.
Não sei porque, nesse momento, saio da capital paulista e me transporto para a capital gaúcha, onde, numa grande praça, os bandidos obrigam uma de suas vítima a entrar na fonte principal. Depois, exigem que tire e lhe entregue toda a roupa para venderem e ganharem alguns trocados.  A vítima, por sua vez,  morrendo de medo e de vergonha, não foi à delegacia de policia para reclamar desse tipo de assalto.
Imagine se isso acontece com você,  numa praça pelos lados da avenida Paulista, agora, sem os seus postos policiais. Depois,imagine também, você caminhando, pelado, pela avenida, na busca de um policial ou de uma delegacia de policia? Quem é que iria acreditar na sua versão? 
É bom nem imaginar,
não é mesmo?

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A REALIDADE DA MENTIRA.

Quando eu era uma criança, o meu avô me contou a história do garoto que, ao entrar num lago, fingiu estar se afogando, gesticulando com os braços e gritando por socorro. Várias pessoas entraram no lago para salvá-lo, Depois, perceberam que era mentira do garoto brincalhão. Várias vezes essa cena se repetiu. Num determinado dia, o garoto estava realmente se afogando e gritava mais alto por socorro. Ninguém tentou salvá-lo pois pensavam que ele estaria brincando de mentir que estava se afogando. Consequência: o garoto morreu afogado!
A mentira sempre traz prejuízo a alguém e no decorrer do tempo ele será maior para quem mentiu.
Gepeto, pai do Pinóquio, na história infantil mais conhecida do mundo, orientou ao seu filho para que nunca mentisse porque o seu nariz cresceria a cada mentira contada. Pinóquio não quis ouvi-lo e ficou com o nariz do tamanho de um . . . deixa pra lá.
A história do Pinóquio serviu, também, para apelidar um determinado  político brasileiro, pelas mentiras que prometia e contava em seus discursos ou em suas entrevistas. 
Aliás, os adversários que colocaram tal apelido nele, provaram, com o tempo, que os narizes deles cresceram muito mais do que o do Pinóquio. 
Em política tudo é possível, principalmente mentir.  A prova ocorre sempre após as eleições, quando muitos eleitos prometeram "mundos e fundos" e, depois das suas posses, confirmam que tais promessas foram mentirosas. E quem irá pagar? Resposta: nós, o povo! Inúmeros exemplos estão espalhados por esse Brasil todo.
Há dois anos, um certo presidente da república, prometeu acabar com a fome e com a pobreza do país. Abriu créditos adoidados para a classe "D" prometendo que ela estaria, em pouco tempo, mudando para as classes "C"e até "B".  Tudo passou a ser financiado para essas famílias que não sabiam nem como assinar um contrato de pagamento de dívida parcelada. Até cartão de crédito passou a ser distribuído pelos bancos para essas pessoas humildes e pobres. Ao terem o seu cartão de crédito em mãos, muitos passaram a comprar o que queriam. Não foi explicado às essas pessoas que tais gastos teriam que ser pagos nos seus vencimentos, com juros altíssimos.
As consequências da mentira de que os pobres ficaram semi-ricos acabaram chegando, através do aumento das dívidas provocadas pela insolvência do crédito pessoal acima de 60%, só neste ano. Explica-se através da compra da geladeira nova, do fogão novo, da nova TV ,da sala de visitas ou de jantar novas e até do carro ou da moto que nunca foram além dos sonhos de seus projetos de vida e, agora, tornaram-se realidades negativas com a  obrigação de pagar um preço muito alto que, depois de serem cobradas tais dívidas, percebem que continuam pobres e com fichas sujas nos estabelecimentos de crédito, Serasa e outras asas por aí.
A política brasileira tem essa mania de empurrar, com a barriga, os problemas do povo que anualmente crescem e se acumulam no caixão de contas a pagar e que nunca serão pagas. É só esperar a próxima eleição passar e isso, sem duvida alguma, acontecerá.
Como fazer para que os pobres não voltem a ser considerados pobres novamente?. Ou como evitar os que eram da classe "D" voltem aos seus lugares de origem, deixando de fazer parte da classe média? 
Se essa classe de consumidores parar de comprar, como é que as empresas fabricantes de produtos para essa gente deixem de fabricar e vender e, com isso, entram em concordatas ou falências?
O mercado internacional não está bom para os nossos produtos por causa da concorrência e dos preços ínfimos dos produtos chineses e coreanos, etc. que, deslealmente, disputam oe mesmos espaços com os produtos fabricados no Brasil?
Percebem que o buraco é mais embaixo?
Tudo poderá ficar atravancado. Muito, mesmo!
Grandes empresas brasileiras da construção civil estão re-fazendo seus projetos com a  dispensa de funcionários e reduzindo novos lançamentos. Isso é bastante preocupante, porque poderá ser a ponta visível de um iceberg da nossa economia. Outro problema: os pátios das fábricas de automóveis e caminhões estão lotados e as suas revendedoras facilitam,ao máximo, a venda de seus produtos expostos em suas vitrinas, porque ninguém tem grana e nem crédito suficiente para adquirir um carro ou uma moto. Só se for em 60 meses ou mais, se possível sem juros, e com uma certa probabilidade de não honrar o pagamento das prestações acordadas. Resta comprar uma bicicleta e olha lá!
É bem possível que "alguém", considerado o pai dos pobres brasileiros, diga que " não sabia de nada" e que não o alertaram que isso poderia acontecer. É possivel? Não!
Claro que sabia. A sua candidata ganhou as eleições para presidente da república com base nas mentiras e promessas que ele fez e não cumpriu. Muitos assessores que acreditaram nele foram punidos. Ele não! Absurdo! 
A sua punição está demonstrada no seu nariz que aumentou muito. Por quê será? Pai Gepeto que o diga.
E tem mais. O governo pretende abrir, os cofres, ainda mais, para aumentar o crédito do povo brasileiro - especialmente o pobre - que precisa comprar, para que as industrias continuem funcionando. Mais cartões serão distribuídos e mais sonhos poderão ser realizados e construídos como castelos de areia.  Depois virá a cobrança, mortífera, claro!
A saída será o levantar, novamente, os braços pedindo socorro, como o garoto da lagoa, só que ninguém  acreditará e tudo será como antes : mais pobres espalhados pedindo bolsas e salários doados. Ou seja, a repercussão será para todas as classes sociais, de "A" até "Z",morrendo afogadas na barragem do Belo Monte, ou no Pré Sal da Petrobras, ou ainda nos dólares da cueca do político, nas festas das ONGs,  ou na m. . . que está tomando conta do país.
Não é mesmo?

sábado, 19 de novembro de 2011

NÓS E A CULPA.

A história nos conta que um presidente da república, ao ser perguntado sobre atos de corrupção de vários de seus subordinados, respondeu sorrindo e meio assustado que nada sabia.
Fácil saída para quem não quer assumir culpa alguma do seu governo."O resto que se dane", poderia ser o complemento da sua resposta.
Isso me faz lembrar, quando a professora me perguntou se eu era o culpado por um ato de indisciplina cometido. Eu neguei, imediatamente. "Não sei de nada, fessôra!"  Senti que a resposta veio naturalmente  e percebi que a minha reação seria a mesma dos outros alunos da minha classe de pré-primário. Eu tinha apenas sete anos de idade. Portanto,já era uma criança com respostas indesculpáveis, ou seja, mentirosas!
Assumir a culpa  de alguma coisa é, acima de tudo, um ato de coragem. É difícil, mas necessário para demonstrar a verdadeira personalidade de alguém que seja justo e digno de ser gente. Mas, como explicar a uma criança o que significa a justiça e dignidade?
Partimos, então, para a palavra chave desse enigma: desafio!
A pergunta da professora  aos seus alunos, como a do repórter para o presidente tinham, no seu conteúdo, o desafio para saber até onde havia o comprometimento do questionado com o problema apresentado.
Lembrei-me de alguns conselhos sábios, como aquele que afirma ser o maior desafio do homem assumir a sua parcela de culpa por um problema ocorrido ou por um ato cometido. Mesmo que esse ato tenha contado com a participação ou envolvimento de mais pessoas. 
A culpa é algo que nasce com cada um de nós e aparece quando é acionada. Daí, muitas vezes, nos surpreende alguém assumir uma culpa que imaginávamos jamais ter sido cometida por aquela pessoa.Daí, a afirmação popular de que somos culpados até de termos nascidos, mesmo que para isso tivemos a colaboração imprescindível dos nossos pais. Para cada ato que cometemos, no transcorrer das nossas vidas, é exigida, sempre, alguma parcela de culpa pelo fato dela ter ocorrido. É aqui que o bicho pega.
Quando nos cobram por algo que fizemos de certo ou errado, é necessário assumirmos a culpabilidade da ação. É o que muitos afirmam que, naquele momento, tivemos "a atitude de homem!" 
Outro fato que pode gerar alguma confusão mental é a mania de culparmos os outros por tudo que acontece de ruim para a nossa felicidade, ou melhor, pela real incapacidade de encararmos a nossa própria realidade. Seria medo? Nada disso. É a pura verdade!
A solução, num momento como esse, é ficarmos em silêncio por algum tempo e encontrarmos nele a melhoria da nossa consciência e dos nossos atos futuros. Assim, a derrota dói e para ela nos silenciamos.  Para a vitória é diferente:  comemoramos ruidosamente, até com fogos de artifício, para que todos saibam que vencemos!
Assim, o silêncio pode nos dar frutos para a nossa jornada diária a fim de enfrentarmos e vencermos os problemas e obstáculos que a vida nos reserva e sabemos que existem.  Mas, para isso, há a necessidade de sabermos assumir as nossas culpas pelos erros que cometemos. Jamais fugir! Só os corajosos e dignos terão caminhos melhores a percorrer.
Ao reconhecermos a culpa por um erro cometido, a nossa dignidade e a nossa honra estarão amparadas e deverão libertar a nossa alma de qualquer agente desagregante do espírito com o corpo.  É necessário, apenas, assumir o erro cometido com certa coragem e com a vontade de corrigí-lo para tentar, nunca mais, repeti-lo.
Somos humanos e racionais e se a culpa faz parte do mundo em que vivemos, ela estará com todos, com certeza. O difícil mesmo, é assumi-la!
Ao abrir mão das coisas inúteis que nos circundam, na busca de uma vida melhor, o homem estará sempre próximo da felicidade e da paz que tanto procura. Entretanto, deve ter a coragem para todos os seus atos, a fim de permanecer vivendo em sociedade.
 Assim é o homem com a sua culpabilidade de viver, äd eternum".
Já, as mulheres. . . a coisa é diferente.
O seu maior desafio é livrar do ressentimento e perdoar. Se amar é perdoar, ela deve colocar o amor em cada canto, para encontrar, quando procurar, o aconchego e o conforto . Com isso, as mulheres ajudam a si e aos outros a descobrirem a paz. 
Não é mesmo?

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

KEYNES ESTAVA CERTO

Dizem que é mais fácil confiar num amigo do que num parente. Será?
Fui pesquisar e acabei encontrando tanta coisa que acabei descobrindo que um amigo é um amigo e um parente é um parente.Fantástico! Parente não é amigo e nem o amigo é parente. Extraordinário! Ambos circulam em diferentes figuras geométricas das nossas vidas. Precisamos, apenas, identificá-las e procurar conviver pacificamente com elas, jamais nos esquecendo que tudo isso nos instrui e educa a nossa alma. Incrível!
Jairo Pinheiro, meu colega de faculdade,lá pelos anos 50, mandou-me um e-mail ensinando que "fazer amigo é um dom; ter um amigo, é uma graça; conservar um amigo, é uma virtude e me ter como amigo é uma honra."  
Confesso que li várias vezes essa mensagem. Compreendi, na realidade, o que significa ser, fazer, ter e conservar um amigo.
Não iria lembrar a celebre letra de música: "amigo é coisa pra se guardar do lado direito do peito",  porque conheço muitas coisas que guardo dos dois lados do peito e me faço de "Migué!. O que, no entanto, devemos estar atentos é que, se deixamos de fazer amigos, a causa está  nas circunstâncias que não permitem que isso aconteça.
Ora, circunstâncias significam momento, interesses pessoais, condições de vida, variadas e conflitantes reações, coletividade,  sociabilidade, conhecimentos tecnológicos, cultura, educação e amizade. . .(?)  Sim! O conviver com outros semelhantes nos determina uma certa aproximação que só a amizade permite. Não disse amor. O amor pode nascer de uma amizade, porém ele nunca ser transformará numa amizade sólida, eterna ou não, porque as suas lembranças ocasionam reações individuais, com choques inesquecíveis. Tudo isso pode redundar em resultados estratégicos diferentes. O fiel dessa balança,disso tudo, continua sendo as circunstâncias. Olha elas aqui, outra vez.
Dependendo delas, até o mundo comporta-se hoje diferente do ontem e do amanhã. Elas movimentam e modificam a sua composição, num estalar de dedos. Essas modificações  nos levam a uma série de consequências como a felicidade, a paz, os conflitos sentimentais ou até bélicos, etc, porque dependem do  pensamento e das reações individuais de cada um. E, neste mundo de Deus, somos muitos!
 É possível que fazer, ter, conservar e honrar amizades, possamos influenciar nas circunstâncias que determinarão as nossas vidas. E com isso, teremos que nos adaptar a elas. Se elas mudam, precisamos mudar também. É a doutrina de Keynes que afirma:
"Quando as circunstâncias mudam, a gente muda também."  É o preço da sobrevivência!
A modernidade constante das nossas  ações e o desenvolvimento da tecnologia nos levam, com garantias, às mudanças das circunstâncias. Podemos até, denomina-las de criadoras ou modificadoras.  Um exemplo disso está acontecendo no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Na última quarta feira, dia 16 de outubro de 2011, aconteceu a primeira cirurgia de revascularização do miocárdio, na América Latina, feita por um . . . robô!
  Essa cirurgia é bastante conhecida como "ponte de safena".
A cirurgia robótica é feita com quatro pequenas incisões de um centímetro cada, ao lado esquerdo do peito, por onde passam uma micro câmera, afastadores, pinças e outros instrumentos. Evita-se, assim, abrir o peito do paciente, como acontece nas cirurgias tradicionais. Com isso, diminuem os riscos de infecções porque a recuperação é bastante rápida.Além, é claro, de outros fatores que determinam o sucesso desse tipo de cirurgia.
Da amizade às circunstâncias, vamos passando e convivendo com as modificações que as nossas vidas nos prepara, na busca do melhor para todos. E, como prepara. . .
Não é mesmo?
     

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

AMAR E PERDOAR.

Li, não sei aonde e passo para frente: "O principal trabalho nesta sua vida é amar e perdoar."
A minha cabeça girou e fritou-se.
Sabe lá o que é considerar como o meu principal trabalho os atos de amar e de perdoar?
Meu Deus! 
Fui criado sob o conceito do respeito do amor ao próximo e, assim, procurei viver toda uma vida acreditando que todos fizessem o mesmo. Ledo engano!
Num mundo onde a lei das vantagens tem a sua grande e inigualável projeção,  esperar o quê desse amor ao próximo. Nada, evidentemente. Quem diria, então, perdoar os que nos deram ou nos causaram momentos de infelicidade?
Aqui está a explicação do porque é que a minha cabeça fritou-se.
Então, poderia surgir uma pergunta: " Fazer o quê para mudar?"
Tudo, eu diria. Outros, nem responderiam, com certeza.
Percebe-se que as regras se encaminham para um espaço filosoficamente discutível:o caráter de cada um!
É comum ouvirmos essa palavra numa constância impressionante. Poucos sabem o seu conteúdo ou o que ele realmente significa para si e para os outros.
Cada um de nós tem o seu caráter. Isso,ninguém duvida. 
Será  preciso que cuidemos dele com carinho e amor porque os nossos atos e os nossos exemplos fluem dele. Com isso, vamos demonstrando como somos e porque caminhamos irradiando e nos comunicando o tempo todo. Em consequência, o nosso caráter fixará  a maneira como somos ou seremos conhecidos e, ditará também, como as outras pessoas poderão ou não confiar em nós. A regra, portanto, é bastante simples: "O nosso caráter é determinante para com a nossa credibilidade"  
É bem provável que o nosso caráter entenda que do amor pode nascer o ódio. E do perdão pode nascer o amor. São frases que inspiram a escolha da direção para onde o nosso pensamento poderá se dirigir. São, portanto, experiências vividas durante o nosso tempo de permanência neste mundo. E esse espaço de tempo é o mínimo possível.
As nossas experiências de vida, além de curtas, são complexas, e não aceitamos a interferência de  ninguém porque todas elas pertencem a nós. Somente a nós!  É o nosso pensamento quem determina tudo isso. Portanto, a liberdade do pensamento deverá ser, sempre, uma constante na vida de todos. Precisamos lutar sempre para a existência dessa liberdade. Através do pensamento, projetamos a construção do nosso futuro na busca da felicidade. E com ela,ficaremos em alerta e de prontidão para jamais deixarmos que se afaste de nós. A felicidade de cada um nasce do próprio pensamento, descansado sobre as duas bases racionalmente aceitas: o amor e o perdão.
Sabendo amar, perdoamos. Sabendo perdoar, iniciamos o procedimento do amor.
É necessário, ainda, que nos libertemos de nós mesmos para podermos amar e perdoar. Os pensamentos mesquinhos podem aparecer, tentando destruir o caminho que escolhemos para a vida. Se soubermos tudo o que queremos fazer e o que queremos ser, sem dúvida alguma, alcançaremos esse objetivo, livres de obstáculos dos mais variados. É questão de tempo e a obediência aos ensinamentos contidos nas lições do amor e do perdão.
Você já experimentou isso? Tente! Vale a pena amar e perdoar? Sempre?
Não é mesmo?

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A ESQUiNA E O SEU LEMA.

Toda cidade tem, pelo menos, uma esquina. Aliás, várias esquinas.
A esquina que eu cito não é apenas a resultante da junção de duas ruas ou duas avenidas ou,ainda, uma rua e uma avenida. Não é bem assim. E maior que isso.
Para se ter uma idéia essa "esquina" é um local onde poderá estar instalado um bar, uma lanchonete, uma loja, uma pastelaria, um restaurante, etc.
"E daí?'- um distraído poderia perguntar.
Daí, uma ova. A esquina é o local onde pessoas se encontram, todos os dias, para um rápido bate papo sobre qualquer assunto.
Um amigo me dizia que a esquina é o local onde você chega sem saber nada e sai sabendo menos. Será?
É bem possível. E ponha possível nisso!
Nesse local, há encontros que obedecem determinados horários. Tem a turma das sete horas,das oito, das nove, das onze e das catorze. Depois dessa, o expediente está fechado. Só se algum fato, que não pode esperar o dia seguinte para ser divulgado, deva ser anunciado às pressas, pelo bem da nação, ou melhor, da esquina.
Esquina é assunto sério, por isso, ela merece ser respeitada. E como!
Ali se resolvem os problemas da cidade e do mundo.
Platão, Aristóteles, Confúcio, Pitágoras, Heráclito, Buda, Maomé, Bin Laden, Hitler, Lula, Pelé. Neymar, Cielo,  Bernardinho, Dilma, Obama,etc, são os principais filósofos e pensadores citados diariamente naquele local, onde um cafezinho é sempre recomendado para acompanhar as blasfêmias e invenções palavreadas ou adoçar a saliva dos mentirosos, gozadores ou contadores de "causos".
O carnaval e assuntos semelhantes ficam pra depois. Para a hora oportuna, porque se trata de algo sério para a esquina. Talvez o mais sério de todos. Os que dizem respeito a mulherada do pedaço estão livres se alguma  popozuda passar pela esquina.
Ao levar um amigo para conhecer a minha turma da esquina, ele saiu impressionado com as conversas e discussões que se apresentaram . Quando terminou horário da minha turma,  saímos da esquina e ele opinou:
"Gostei! Impressionante, mas todos os problemas do mundo foram resolvidos, num instante, naquela esquina."
"Só os de hoje. Amanhã, tem mais."Alertei.
Assim é a esquina ou suas cópias em qualquer cidade do interior brasileiro. Quem participa das suas turmas não costuma faltar às reuniões porque ela são interessantes, divertidas e . . . deixa pra lá!
É bem possível que alguma tragédia, quando realmente acontece, ocupe a discussão do dia.
Para se ter uma noção do alto nível das discussões dos esquineiros, um deles afirmou que o atentado sobre as duas torres de Nova Iorque foi feito pelos russos que querem reiniciar a guerra fria.  Outros afirmavam que foram os coreanos do norte. "Foi o governo da China", afirmou o professor Estanislau. "Sái dessa Lalau. É coisa encomendada por Fidel. É vingança da invasão da Baia dos Porcos".  E assim, a coisa cresceu de tal maneira, que ao sair da esquina, ninguém acreditava que o ato de terror havia sido cometido pelo Al Qaeda. Nem a televisão mostrando e afirmando o autor do atentado.É mole?
Se a esquina não concordou a coisa complica e fica sem credibilidade.
Na esquina o mundo nasce a todo instante. Os boatos se transformam em verdades e as verdades em mentiras. Fazer o quê.
Tabefes, às vezes, ocorrem na esquina. Os motivos são os mais variados.
Um deles aconteceu com um delegado de polícia que, ao avistar um jornalista, partiu pra cima e lhe deu uns tapas bem dados, porque ele lhe ofendeu publicando fofocas e mentiras  num do jornais da cidade.
Todos os tabefes registrados na esquina tem suas razões e ficam firmados na história da esquina. Um deles, o cara começou apanhando dentro do bar da esquina e só parou de apanhar quando já estava no meio da rua. Toda a turma da esquina apoiou e aplaudiu o agressor porque  agredido merecia, há tempos, algo parecido, porque só falava mal da vida dos outros e dos esquineiros, também Pau nele!
"É isso aí", diria um esquineiro e completava, "na esquina também se faz justiça!"
Não sei se há essa tal  justiça na esquina. Entretanto, nesse lugar sagrado, onde tudo se comenta é possível aumentar as batidas do coração dos cardíacos, aumentar a taxa de glicose nos diabéticos, além de ocasionar as reações desagradáveis dos que não conseguem controlar a micção. Há, também,  o tal  do "alemão" apelido do Alzeimer, que começou a tomar conta de vários alunos das turmas da esquina.. Seja verdade ou mentira. Boato ou não. Nascimento ou falecimento. Hospitalização ou não. Bandido ou mocinho. Feia ou bonita. Rico ou pobre. Corintiano ou anti corintiano. Tudo é comentado na esquina. Talvez por isso, também, é que sentimos no pulsar rápido e rasteiro do sangue em nossas veias uma esperança real e maior de vida. E daí, passamos a acreditar mais ainda nela e na cidade.
"Na cidade?"
"Não!  Na esquina!"
e'E isso aí! Eu estava me esquecendo. São quase onze horas, e a minha turma da esquina está chegando para a nossa reunião diária.
Preciso ir! Ninguém pode faltar porque não fará falta alguma para quem estiver presente.
Este é o lema.
Não é mesmo?    

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

APENAS MAIS UM FERIADO NACIONAL.

15 de novembro, feriado nacional.
Você sabe o que significa um feriado nacional para os brasileiros?
Não sabe? Alguém me disse que se trata de uma data onde se comemora qualquer coisa que ocorreu na história do Brasil e que ficou marcante para todos nós, por ter sido considerada qualquer coisa importante.
Pois é. Desta maneira, tudo que aconteceu na nossa história foi fruto de alguma coisa acontecida e que moveu sentimentos dos mais variados. Desde o da criancice até o social, passando pelo religioso, conquistas militares, comemorações civis, mortes, desastres, traições, casamento, bodas de casais, defloramentos, tentativas várias, dedo na próstata, sexo livre, etc, etc, etc.. Aconteceu qualquer que possa lembrada com destaque, torna-se um feriado. Se causar comemorações em todo o país, levará o nome de feriado nacional. Fácil, não é?
A história deste país tem inúmeras passagens destacadas que poderiam e são lembradas como feriados nacionais. E são! A descoberta do Brasil, o Dia do Fico, Tiradentes, Independência, O dia da Ida (para Portugal), Abolição da escravatura - até hoje comemorada, jamais consagrada ou praticada - Proclamação da República, conquista do Riachuelo - se fosse "da",seria das lojas com o mesmo nome - Copa do Mundo de Futebol, gols do Pelé,  agora do Neymar,  Revolução Democrática de 31 de março - onde os que perderam  estão agora no poder e querem vingar sobre os que venceram -
Carnaval - três dias de festa do povo -, Natal, Fim de Ano,  Primeiro de Maio - internacionalmente consagrado e muitíssimo reconhecido pelo povo brasileiro que adora trabalhar (?) e, assim por diante.
Percebem que qualquer coisa pode transformar o dia da sua ocorrência em feriado nacional. E feriado significa desligar todas as máquinas e puxar um descanso tranquilo. Ou melhor, sombra e água fresca!
Interessante como nós damos valor para esses hiatos que acontecem no nosso dia-a-dia e não percebemos o prejuízo que os feriados causam a todos nós e, em especial, para o Brasil. Tudo para!
Comércio para, bancos param, não há faturamento e, com isso, não há crescimento e desenvolvimento. Viram? Eu não disse/
O feriado é um tumor maléfico para um país.  Hoje, não são lembrados os verdadeiros motivos da sua existência mas, apenas, o gosto de não trabalhar ou fazer coisa alguma.
Me faz lembrar do mineirinho simples ao tentar um emprego, ouve do futuro patrão que ele será registrado com todos o seus direitos como seguro saúde, descanso semanal remunerado, décimo terceiro, fundo de garantia, porcentagem nos lucros da empresa, folga aos sábados, etc. O dito cujo faz rosto de preocupado e pergunta: "Quando eu entrarei em férias? Vou receber em dobro?"
É assim mesmo. Nascemos num país que dá certo por teimosia do próprio povo. Se houver algum protesto, os larápios de Brasilia aprovam qualquer projeto de lei dando algo mais aos brasileiros. E nós com a cabeça baixa, acreditamos e aceitamos  tudo que nos dão. Até a declaração de um presidente afirmando ter mudado a classe pobre para a classe média nós acreditamos. Agora, vemos que, no nordeste aumentou em quase 50% a emissão de oferta de cartões de crédito bancário. A maioria desses cartões foi para estudantes ou quem ganha auxilio-salário de duzentos reais do governo. Em pouco tempo, esses deslumbrados vão estar devendo até os fundos das calças.
É o nosso retrato. Não temos dinheiro suficiente para nos mantermos, mas aceitamos cartões de crédito com juros mensais de 12% que não iremos pagar, mas causarão problemas e ainda queremos mais feriados para descansar. Os roubos e assaltos crescem  a olhos vistos porque muitos não tem o que comer e partem para esse tipo de crime. Os bandidos oportunistas oferecem serviços imorais e ilegais e muitos pegam por necessidade. Depois irão dormir e comer gratuitamente nas celas das prisões.
Na realidade, é um saco sem fundo de problemas sem solução e se complicam mais ainda com os feriados nacionais que atravancam tudo o que se pensa fazer de positivo.
Então vem a pergunta que não quer calar: Com feriados nacionais, como é que coisa fica?
Não é mesmo?    

DESCOBRIRAM O DESCOBERTO.

Quem diria, descobriram o que estava descoberto.
Pois é. 
Se em 1500, Cabral dentro de uma das suas três naus avistou o tal do monte Pascoal, conseguiu a posse de uma área jamais imaginada e que, mais tarde, veio a ser chamada de Brasil.
Não passou a escritura daquilo que havia descoberto e apossado porque, naquele dia, era feriado nacional:  22 de abril. Não havia nenhum cartório de notas, ofícios e de registros funcionando.
Mesmo se esquecendo de cobrir novamente o que havia descoberto- esse foi o seu grande erro - o lusitano começou a tomar as providências que se faziam necessárias para administrar o que havia descoberto. E fazia cantando "Ai Mouraria" a canção portuguesa de grande sucesso no rádio e tv daquela época. Pois é!   
Mas desde os primeiros dias, aquelas terras, ou estas onde moramos hoje, já começaram a ser disputadas pelos que vieram na companhia de Cabral. Pela primeira vez na história do Brasil, surgiu o lobista, aquele que ganhava uns  escudos trocados de quem pretendia ganhar alguma coisa da administração pública. Só que a comissão ou comessão era de 3% do valor conseguido. Hoje, esse valor atinge mais de 30%. É mole? E, porque hoje?
A explicação é bastante fácil.
O jornal Estadão, desta segunda feira, dá um destaque interessante:"Lobistas atuam dentro do Ministério do Trabalho". 
Incrível que, depois de mais de quinhentos anos, alguém descobriu que existem lobistas em Brasília e, principalmente, no Ministério do Trabalho. Avistaram, novamente, o monte Pascoal. Vai começar tudo de novo!
Esse tipo de profissional corrupto, assim classificado diante das  leis brasileiras, abunda na capital federal e nos principais centros políticos do país. É bom esclarecer que a palavra "abunda" foi usada por significar "ter ou existir em grande quantidade, afluir." e não algo parecido com a traseira de alguém. Se bem que tudo que é ruim, imprestável e fétido costuma ser expelido por ali. E lobista é o tipo desse excremento  político. Não é?
Desde Cabral, esse tipo de gente existe e, só agora, isso foi descoberto, no Ministério do Trabalho. Aquele ministério, cujo ministro afirmou que só sairia do seu lugar, junto ao trono da rainha, se fosse baleado ou morto. Depois de ter dito tais palavras, pediu desculpas ao trono e disse amar a rainha. 
Coitado! Se os descontentes, invejosos e pobres de espirito dizem que uma "loura" tem difículdade de entender algumas coisas, imagine um ministro que até agora não conseguiu entender o que significa ONGs, corrupção, etc. Ou será que sabe e se amoitou? 
Acho que, com andar da carruagem, esse cara vai acabar administrando a sua ONG que é uma banca de revistas e jornais no Rio. Né não? Ou será que eu estou enganado?
São figuras, como essa, que acostumamos a ver assessorando a atual administração pública federal, comandada por um partido há mais de oito anos que insiste  em passar a mão nos bens públicos, pensando que ninguém está percebendo e os seus adeptos falam alto e batem nas mesas, como se fossem os únicos machões brasileiros, blasfemando adoidados quando podem ou quando querem. 
Está ficando difícil de  aceitar isso, nesse semi-continente nascido com a descoberta do monte Pascoal. Um dia, a casa irá cair, porque suas bases são fracas e corruptas. Já houve alguns ventos de pequeno porte abalando a estrutura dessa gente. Mas eles continuam mandando,  metendo a mão no dinheiro público e falando grosso.  Seus lobistas são, agora, dirigentes também. Só que dirigem as suas famosas ONGs e tiram, direto e rápido, o que querem do governo. Por isso é que as comissões pelos serviços (não) prestados subiu para mais de 30%. É intensa a procura para localizar as sedes dessas ONGs e ninguém consegue encontrar. Êta Brasil bom de bola. Só que a bola aqui não é a do jogo, mas a "bola" do dinheiro roubado, ou melhor, da "bolada" roubada. Deu pra entender?
Os dias desse ministro do trabalho já devem estão contados pela rainha. Dia mais ou dia menos ele cairá  É bem possível que, ao cair, venha falar tantas asneiras que nos deixará perplexos porque, um dia, esse cara foi ministro de dois governos brasileiros administrado por um partido estelar rubro,  cujo maior proprietário é um baixinho barbudo e de fala raspada. E como raspa!
Não é mesmo?  

sábado, 12 de novembro de 2011

ELE VAI CHEGAR!

Faltam 45 dias para o natal e tem gente se movimentando adoidado por aí.
Naquela casa, alguém recebeu a notícia e contou para outro alguém: "Prepare-se que ele vai chegar."
A resposta veio fulminante: "Como você sabe?"
"Não interessa! O que interessa para todos nós é que ele vai chegar."
Silêncio de segundos.
"Como é que eu vou fazer? A casa está uma bagunça para recebê-lo. Não está decorada ainda"
"Se vira! Ele vai chegar. Está certo e eu estou lhe avisando."
Ao ouvir tal aviso, o pensamento fo diretoi para a parede da edícula que está em péssimo estado de conservação. É, justamente, naquele local que o pessoal se reúne com ele, o visitante, para um churrasco, lanches, e outras comemorações inclusive a natalina.
Imediatamente ligou para um amigo que é pintor:
"Pois é, seu José. Ele vai chegar e tudo aqui precisa estar nos trinques. Preciso do senhor."
Em seguida, contratou o seu José para pintar a edícula e aproveitou para pedir que pintasse outros cômodos.
Desligou o telefone e foi até o muro que divide a sua casa com a da vizinha e chamou a dita cuja.
"Dona Maria. Ele vai chegar!"
"Verdade? Como é que você sabe?" duvidou a dona Maria.
Üé. Todos os anos ele costumava aparecer por aqui e faz dois anos que ele deixou de vir. Deve ser porque a minha família ficou no vermelho. Agora, eu tive a confirmação. Ele vai chegar!"
" Como você irá fazer? Você sabe que ele deixa rastros que a família terá que cobrir.
"Que nada! O importante é que ele virá. Não é?"
Depois disso, ela saiu pela vizinhança toda para contar que ele vai chegar.
Todo mundo ficou contente com a notícia porque ele é uma pessoa maravilhosa, sempre sorrindo e quando  aparece vestindo uma camisa vermelha e charmosa, fica inesquecível.
As crianças ficaram alvoroçadas quando souberam que ele viria e provavelmente iria visitar todas as casas daquele pequeno bairro. Podiam contar com a felicidade que ele trazia sempre consigo.E, talvez, alguns presentinhos.
Ele vai chegar!
Era a palavra de ordem naquele final de ano.
"Seria tão bom que outras famílias contassem com a vinda de alguém como ele",pensava dona Dilma.
Eu havia me esquecido. A dona da casa se chama Dilma. Nome idêntico da presidente do Brasil.
Apenas 45 dias distanciavam da chegada dele.
A família toda  marcou a festa de natal com aquela presença.  Assim, todos os parentes e amigos estariam reunidos na frente da árvore de natal. Todos os anos era obrigatória a montagem da árvore natalina com o ponteiro feito uma estrela. Ele gostava de ver a árvore iluminada, brilhando. Ele ficava emocionado.
Agora, depois de dois anos de pouca grana, a dona Dilma sorria em pensar que Ele estaria de volta.
Pois é. Ele vai chegar.
Você sabe quem é esse alguém ou esse Ele?
Sabe? Então conte para quem você conhece que ele vai chegar.
Pelo menos você participa dessa festa.
Não é mesmo? 

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

É DIFÍCIL SER DEUS.

"Juninho! Juninho! Saia daí já. É muito fundo pra você"
O Juninho olhava para a sua mãe que estava na praia e acenava com as duas mãos.
"Você encontrou o Jonas?"
Meu Deus quem será esse Jonas. Deve ser alguém muito querido. Perguntei:
"Quem é esse Jonas?"
'E o meu cachorro. Ele sumiu, meu Deus!"foi a resposta.
De longe ouviu-se um grito e um barulho de uma pancada surda.
"Ela caiu daquele andar"
"Meu Deus! Ela morreu?"
Ninguém respondeu.
"Você mentiu pra mim e quem mente pra mim merece ser morto".
"Meu Deus! Me livra dessa, vai? Não foi por querer"
"Os inimigos estão chegando. Peguem as armas!"
Quais as armas que foram mencionadas se não existe nenhuma. Pensei.
"Meu Deus. Então salve as nossas almas", foi a resposta de uma senhora assustada.
No meio de uma tempestade, em pleno oceano Pacífico, vem o aviso:
"Estamos afundando. Corram em direção aos botes salva vidas."
O cadeirante apenas consegue gritar:"Meu Deus! Me salve! Eu não posso andar"
O vôo da uma companhia aérea sofre alguns solavancos. O aviso veio imediato:
"Permaneçam sentados e amarrem os seus cinto. "
"Meu Deus! Confio no Senhor. Se o avião cair, salve a minha alma."alguém orou.
Diante de dois bandidos armados, ele suplica:"Meu Deus! Não deixe que ele atirem em mim. Eu confio no Senhor. Salve a minha alma". E fez o sinal da cruz.Foi o seu último ato. 
O jovem motoqueiro sai a toda velocidade e, ao virar a primeira esquina, acontece o acidente. O som do impacto chegou até a sua casa. A mãe, aflita, olha para o teto e grita "Meu Deus! Que não seja com o meu filho. Mas, foi!
Na penitenciária, alguns detentos seguram o seu novo morador e lhe tiram as calças. Ele ouve o bandido chefe comentar. "Que bundinha bonita, ô meu!" todos riem e lambem os beiços.
"Meu Deus livrai-me disso. Eu não mereço. Confio o Senhor",foi o que ele pensou.
Era a quinta vez que o marido espancou a mulher, na frente dos filhos, e já estava partindo para a sexta quando a filha gritou"
"Meu Deus! Salvai a minha mãe dessa agressão."
Longe dali, a pescaria foi boa. Só não foi melhor porque um dos pescadores foi picado por uma cascavel.Correria para todos os lados para matar a cobra e salvar o picado.
"Meu Deus! Salvai a minha  vida",era o que ele pedia a todo instante.
No meio da praça daquela cidade,a forca estava aguardando o setenciado. Ele chega. O carrasco coloca a corda em seu pescoço e ouve uma oração: "Meu Deus! Não me deixe morrer aqui, na frente de tanta gente."
"Juninho! Juninho! Onde você está. Meu Deus, me ajude a encontra-lo. Juninho!"
"Jonas! Alguem encontrou o Jonas? Meu Deus! Ache o Jonas pra mim."
"Ela morreu mesmo. Também caiu do ultimo andar. Agora deve estar com Deus" 
O mentiroso teve o seu peito furado com seis tiros. Não se sabe se ele foi para os céus.
A bundinha do preso pertence a comunidade prisional, mesmo pedindo a Deus que não acontecesse. "A bunda nova é nossa!" gritavam todos os detentos.
O marido continua a bater na esposa porque até na novela da Globo isso tornou-se viável. Com ou sem oração para Deus misericordioso.Coitados da . . .filha.
O avião não caiu. Deus atendeu a súplica dos passageiros.
O navio afundou. Os botes foram poucos para tantos passageiros. Muitos serviram de comida para os tubarões. Esqueceram de pedir essa proteção a Deus. Esqueceram dos tubarões.
A ajuda não chegou e a população daquela cidade foi dizimada pelos inimigos armados até os dentes. Não sobrou ninguém para contar a história.
Foi comovente o enterro do jovem motociclista. Seus amigos estiveram presentes e encomendaram a sua alma para Deus. E só!
O pescador picado pela cobra. . . morreu! Não adiantou pedir socorro a Deus.
 Deus! Bem Deus continua ouvindo todas as preces e pedidos.Repito: ouvindo! Faz parte do jogo da vida.  Ele sabe que não é fácil atender todos os milhões de pedidos dos seres que Ele inventou e colocou neste mundo atrapalhado e incompreendido pelos seus habitantes. Acho que Ele gostaria de atender todos os pedidos mas daria um trabalhão danado. Para isso,teria que perder o seu dia de descanso e isso não estaria correto, porque ninguém é de ferro. Nem Deus!. Entretanto, se eu puder colaborar aumentando um pouquinho esse trabalho, prometo e faço, agora, o meu único pedido:
Meu Deus! Faça eu ganhar a mega-sena sozinho. Sozinho, viu?
Deve ser difícil ser Deus. . .
não é mesmo

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

COMO ANDA A SAÚDE PÚBLICA?

Quando alguém me pergunta como vai a saúde, eu mando outra pergunta de volta: A minha ou a do meu país?"
Se for sobre a minha saúde eu respondo, na base da verdade, que estou me sentindo bem, como sinto-me agora, com vontade de viver e sem nenhuma complicação. "Ótimo", seria a resposta correta.
Com a idade superior aos setenta anos, nem sempre um cidadão tem a sorte de ter uma boa saúde. Talvez, por isso, encontro diariamente pelas ruas, avenidas, clubes e praias, idoso e idosas sorrindo, caminhando e marcando o registro do seu tempo do caminhar em seus cronômetros especiais, presos nos pulsos ou antebraços, para um controle maior daquilo que está praticando. É, sem dúvida alguma, a busca da saúde privada de cada um.
Aliás essa saúde privada é sempre aquela que depende exclusivamente de cada um de nós. Somos, somente nós, os responsáveis por ela. Nesse tipo de constatação da saúde não entra nenhum plano privado e nem controle do governo. Depende de cada um e só.
Se fosse depender das empresas privadas e seguradoras da saúde, dominadas pelo setor bancário, elas nunca estariam contentes com o que lucram. Os planos oferecidos são absurdamente tão altos que podem possibilitar uma descompensação em sua saúde, com   um enfarto fulminante, quando você souber o valor mensal a ser pago para ter o direito, ao menos, a uma consultinha médica.         
No setor público, a coisa é mais complicada ainda e gera, por trás de tudo, uma indisfarçável corrupção ou interesses políticos.  O que acontece, nesses casos, é sempre o controle de alguém que ganha alguma comissão para liberar recursos públicos aos setores hospitalares, ambulatórios, etc. E não adianta reclamar. Talvez por isso surgem as ONGs para dar uma aparência legal para ações ilegais.
No setor do atendimento privado não se  fala em ONG. Ela aparece no setor público. Interessante!
Para sanar as deficiências no atendimento da saúde pública de um município, um prefeito vai até ao Ministério da Saúde em busca de verbas ou aprovação de projetos para que o povo de sua cidade tenha  um atendimento saudável.  Vai sempre esbarrar em algum super funcionário que decide o que irá acontecer.
Se esse funcionário não estiver em Brasilia, estará, sem dúvida alguma, em alguma outra cidade que passará a competir com a do prefeito pedinte porque tem as mesmas necessidades e os mesmos direitos. Será? E o bolso desse funcionário ficará vazio?
Caso absurdo é o que acontece numa cidade como Rio Claro (SP) que, possuindo uma Santa Casa de Misericórdia bem instalada, onde atende até indigente, tem todos os equipamentos modernos para um perfeito funcionamento do setor oncológico e não consegue a liberação de recursos públicos  para o atendimento às pessoas com câncer através do SUS.      
Dizem que um "cara" é quem comanda a liberação desses recursos no interior do Estado de São Paulo, em Campinas, Limeira ou Piracicaba. Não sei a cidade, mas sei quem é o "cara". Incrível!  A denúncia veio de um médico de Rio Claro que sabe tudo sobre o SUS.
Meu Deus! Se até para combater o câncer, que é uma doença que mata e não respeita ninguém, o SUS dá  de ombros em algumas cidades interioranas, vamos esperar o quê da saúde pública. 
As limitações das consultas médicas e do atendimento ambulatorial de quem procura a saúde pública, portando a carteira emitida pelo Ministério da Saúde, trazem à tona o desleixo e a falta de consideração do governo - federal e estadual - com o seu povo. 
Talvez, por isso, é que muitos brasileiros, ao saberem que o ex-pressidente Lula teria contraído um câncer na garganta, se manifestaram, seriamente, perguntando se ele não seria atendido pelo SUS.Também, se isso ocorresse, seria bem possível que o Lula afirmasse que não sabia como deveria ser o atendimento médico, através do SUS.
Bem, aí seria o fim da picada.
Não é mesmo?

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

LABÍOS QUE BEIJEI. . .

Dizia o poeta "Lábios que beijei, mãos que afaguei, numa noite de luar. . ."
Quantos namorados já experimentaram tal sensação. É a sensação de amar. De estar junto da pessoa que se ama e que, naquele instante, troca-se um dar e receber inexplicável, emocionante, gostoso, causando arrepios pelo corpo todo, como se pudéssemos misturar dois corpos num só com, apenas, um simples toque dos nossos lábios. 
O beijo é , sem dúvida alguma, o  primeiro e principal ato de amor de um ser humano.
Por isso mesmo que a criancinha, sem saber falar já aprendeu a mandar beijinhos, como um ato de amizade e de amor a alguém que se quer bem.
Descrever um beijo é complicado. Uma coisa é senti-lo e outra é explicá-lo.
Ainda mais quando se dá ou se recebe numa noite de luar. Parece que o beijo vem abençoado com aquela luz linda, prateada, penetrante e romântica da lua. 
Entretanto, beijar ao luar está ficando difícil. Falta de romantismo entre os casais? Nada disso! É falta de segurança mesmo! Experimente ir a uma praça ou jardim ou ainda a beira mar, olhar para o luar e mandar um beijo na namorada. Se você pensa que irá acontecer tudo aquilo que já narrei, esqueça. A segurança do casal corre perigo e o beijo fica sem a sua principal característica de ser um ato de amor, da entrega espiritual do casal e passa a ser um ato qualquer.Banal. E o pensamento declara: "Beija logo que o assaltante está chegando. Está logo ali. Beija rápido!"
Fica difícil entender um beijo aflito, com medo da aproximação de um bandido, do beijo roubado. Não é?
Parece que o romantismo está se despedindo dos seu pontos principais e co-autores  da sua ação, como a luz do luar brilhando num banco de jardim. Ele foi direto para lugares fechados como um quarto, um carro, por exemplo, onde surgem as ações físicas, corpóreas ou corporativas, atendendo a excitação de um prazer sexual que jamais será igual aquele transmitido por um sentimento tão grande, nobre e sincero como o de um  beijo apaixonado, dado sob o luar. Se este beijo for roubado num único segundo, parece que fica ainda mais gostoso. Excitante!
Do beijo pode nascer tudo, inclusive, o que não se espera acontecer.
Ao beijar o rosto de alguém, manifesta-se o carinho ou o respeito para aquele ou aquela que recebe o beijo. E vice-versa.
Ao beijar os lábios de alguém,a correspondência pode ser imediata. Aí se sentirá o verdadeiro sabor de um beijo de amor ou não. Como não?  Ora, os mafiosos costumam beijar a boca dos suas vítimas como um sinal de vingança complementada com um ato de morte. 
Por isso, é possível que exista beijos nos lábios dados com sentimentos falsos de quem o pratica. Mais tarde, quem recebeu o beijo irá entender se houve ou não essa falsidade.
São exemplos de beijos, manifestações exclusivas das pessoas que dependem das suas intenções futuras. 
Por isso, volto à lembrança da letra da música "Lábios que Beijei" onde, junto com os beijos, aponta-se o afago das mãos sob a luz do luar.
É para não esquecer, jamais!
Não é mesmo?

terça-feira, 8 de novembro de 2011

CORNO CONSAGRADO NA IGREJA

Alguém me contou uma história interessante. Foi a seguinte.
Um casal, que estaria comemorando quarenta anos de casados, resolveu convidar  um casal de amigos  que estavam noivos,para tomarem o café da manhã, no dia do aniversário de casamento.
No dia e hora marcados, os noivos convidados compareceram à casa do casal aniversariante.
Acomodados diante mesa da sala de jantar, a esposa aniversariante pede licença e vai à cozinha dar os últimos retoques no que será servido.
De repente, o marido pede: "querida, amor da minha vida, traga aquele café que só você sabe fazer."E a mulher atende prontamente o pedido.
"Obrigado minha flor. Agora, minha linda, traga aquelas bolachas amanteigadas que você fez para esta manhã"  A obediência ao pedido foi imediata.  "Obrigado, meu coração. Se você puder, traga o pão e  manteiga para que todos nós possamos saborear esse belíssimo café da manhã oferecido por você, vida da minha vida", pediu o marido. A mulher, atendendo ao pedido, ouviu o seguinte: "Só você, flor do meu jardim, poderia nos oferecer essas delicias. Obrigado "alma da minha vida".
O casal visitante ficou assustado e o homem perguntou ao marido aniversariante:
"Meu amigo. Quarenta anos de casados e você chama a sua mulher de querida, amor da minha vida,flor, vida da minha vida, linda. Que bonito! Isso é que amor, não é querida?"perguntou à sua noiva.
Imediatamente, o maridão assumiu a palavra:
"Que amor, que nada, - e apontando para a sua mulher que estava na cozinha, completou - É que há dez anos eu me esqueci do nome daquela tranqueira."
Não parece, mas há muitos casais vivendo momentos desagradáveis de intolerância por esse mundo, onde as mentiras e as falsidades entre casais é uma constante. É verdade!
Você  começa a perceber a insatisfação do viver em comum de um casal até na sua postura andando pelas ruas. Se, quando jovens, os namorados andavam de mãos dadas ou abraçados, agora, depois de uns vinte ou trinta anos de casados, um vai na frente do outro como se eles não se conhecessem. Essa cena foi repetida diversas vezes num filme chamado "As férias do senhor Hulot", um grande sucesso do cinema francês, nos anos sessenta.
Dizem que assim é a vida dos casais em todo planeta e outros exemplos vão surgindo conforme os usos e costumes ou a vida sexual de cada casal. cada um é cada um. Deu pra entender? Insatisfação sexual é o fator maior para os desentendimentos de um casal. Duvida? Procura saber que você acha.
Há gritos de ordem para saber quem é que manda.   O homem diz que é ele quem manda e quem diz a última palavra. A mulher confirma e completa: "Ele sempre diz no final: "Sim, senhora!"
E por aí vamos e nos esquecemos até do sermão do padre que celebrou o nosso casamento. É complicado mas explicável. Padre nunca casou e, portanto, não sabe as "nuances" de uma vida de casal. Não é? Pois é!
É bem possível que um marido, com o saco cheio das brigas e disputas com a mulher, lhe pergunta: "você já se esqueceu das palavras aconselháveis  do padre, quando ele celebrou o nosso casamento?"
Veio a resposta:
"Que palavras, que nada. Eu fiquei a cerimônia toda olhando os olhos do padre que eram azuis claro, apaixonantes e não consegui ouvir nenhuma palavra do que ele disse. Muito menos seus conselhos"
Aí está. Flagrado! Muito bem! Tipo de flerte que colocou galhos na cabeça do noivo diante do altar.
Legalmente, o noivo tornou-se um corno consagrado na igreja. E pelo. . .padre!
Qual será a reação de um marido ouvindo essa história, de sua mulher, após trinta e poucos anos de casado. Vai reagir, como?.
Com a boca calada.
Não é mesmo?