terça-feira, 4 de outubro de 2011

A SORTE É PARA VOCE OU PARA OS OUTROS!

SORTE É FEMININO. CUIDADO!

Interessante como a sorte é imprevisível. Ninguém sabe se tem ou não. Trata-se de  uma senhora calada e cobiçada. Sim, porque a sorte pertence à classe dos  substantivos femininos e além do mais . . . fictícios. Sendo feminino, é bem possível que ela tenha aparecido como a Eva que, com um piscar maroto dos seus olhos azuis fez, com  que Adão, o seu único homem, se considerasse um sortudo e caísse no conto da maçã. Consequência: ambos foram expulsos do Paraíso. Portanto, é bem possível que a idade dessa senhora, denominada  sorte, seja a mesma do mundo. Ou seja, milhares de anos em que ela se mantém respeitável e não se abre para nenhuma cantada. Apesar de  estar sujeita  à conquistas, ninguém consegue tal intuito. Ela não está nem aí. Fica ali, oh! Quietinha, olhando e flertando com quem menos espera por ela. Estranho, mas verdadeiro.
A sorte é a rainha dos sonhos, porque sonhamos com ela. É por isso que ela somente aparece para quem menos a espera. Surpresa! Mas que surpresa, não? Quem é que não quer uma surpresa dessa?
Tem gente que espera não ser surpreendido e faz promessas se a sorte lhe aparecer. É aqui que muitos se enganam, porque a sorte não gosta de ser dividida. Não se esqueça de que ela é da ala feminina e presume-se fiel. Se você quer dividi-la com outros é o mesmo que prostitui-la. A sorte não gosta de prostituição. Quem gosta desse gênero é a turma masculina. Deu pra entender?
Então, se alguém pensa em ganhar a sorte e dividi-la com familiares, amigos, pobres, creches, asilos, etc, pode tirar o cavalinho da chuva, ou melhor, a sorte da chuva porque ela não virá. Ela é fiel e não gosta de ser dividida. Ela continua agindo com quem a merece. Nada de dar um pouco da sorte  pra cá e outro pouco pra lá. Se isso fosse mesmo necessário, ela iria diretamente para quem estiver precisando, não é? Então, por quê desejar mandar a sorte para os outros? Pense nisso!
Nos Estados Unidos da América, uma senhora comprou um bilhete para um tipo de loteria e acabou recebendo um bilhete de outro tipo de sorteio.  A chegar em casa,  percebeu a troca do bilhete e ficou de trocá-lo no dia seguinte. Só que, naquela noite, o bilhete errado foi contemplado. A sorte chegou com 26 milhões de dólares. A gritaria na casa da sortuda foi impressionante. Até a polícia foi chamada pensando ter havido algum crime.
Ao ser entrevistada,a contemplada afirmou que, com o prêmio que ela iria receber, compraria uma casa para a mãe e para a avó. Compraria um carro para ela, iria ajudar outras pessoas e viajaria pelo mundo todo.
Ela pertence a uma família pobre e muito simples. Estava procurando emprego há algum tempo. Se fosse realizar todo o seu desejo declarado, não gastaria nem 5% do que ganhou.
Ela não sabia o verdadeiro valor dos milhóes que ganhou. Aí pode morar o perigo.
Quando a poeira assentou, declaro que pretende  criar uma fundação para dar assistência a pessoas sem-teto e prover o atendimento dentário a pessoas carentes. É bem possível que a idéia da fundação tenha partido de algum gerente de banco, visando administrar aquela fortuna. Coisa de americano, com certeza!
Entretanto, felizes estão os dentistas daquela cidade onde a sorte bateu. Os preços dos seus serviços dobrarão, sem dúvida alguma. Quem duvida?  É a lei da oferta e da procura quando há muito dinheiro em jogo. Ainda mais agora com tal atendimento dentário coletivo. Seria uma espécie de cooperativa "dentária". Não sei e nem pretendo saber. Não sou do ramo.
Olha  o que a sorte fez com aquela senhora pensando em dividir o seu prêmio depois que foi contemplada. Talvez, por isso, foi que a sorte apareceu e provavelmente dará também certo a tal divisão.
Só que, ao divulgar o valor do prêmio, do nome da ganhadora, da rua e da cidade onde ela vive, as coisas irão se complicar para ela e para muita gente que ficará à frente da sua residência esperando a divisão da sorte que ela recebeu.
Se isso acontecer e acontecerá, é possível que a sorte que ajudou a sortuda possa, agora, prejudicar a tal divisão.
Sorte é substantivo feminino, ela vem e se vai quando menos se espera, deixando rastros positivos ou negativos. Depende de cada um ou de cada uma. Adão, na  história do Paraíso que o diga.
Não é mesmo?

Nenhum comentário:

Postar um comentário