segunda-feira, 3 de outubro de 2011

E AS MENTIRAS CONTINUAM.

SEGUNDA-FEIRA, 3 DE OUTUBRO DE 2011


Costumo sonhar todos os dias, quando me sento ao piano e tento estudar algum som ou alguma canção, Ainda vou acabar aprendendo a tocar este instrumento. Com certeza!
Saio dos meus sonhos e caio na realidade quando leio as manchetes dos jornais, nesta segunda feira de outubro? "Escândalo na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo com a venda das emendas do orçamento estadual" e "Governo vai limitar os salários dos funcionários"
Duas grandes mentiras que o povo irá engolir novamente.
Vamos por parte. Uma delas nasceu de uma história contada por um amigo, ex-jogador de futebol, quando lhe perguntei sobre a sua cunhada e seus sobrinhos que vivem nos EUA. 
A resposta foi de que ela, após se separar do marido, pessoa famosa internacionalmente,  estaria tentando conseguir o famoso "green card", para poder continuar a morar naquele país. O processo estava muito lento. Ela  foi até Washington procurar um senador para auxiliá-la a conseguir aquele cartão. O político indica-lhe um dos seus assistentes para cuidar do assunto. Ao conversar com essa pessoa, ela recebe um impacto. Vai custar alguns dólares pelo serviço e a seguinte explicação: o senador é representante de um dos Estados no Senado Federal e trabalha por ele. Se uma pessoa pedir os seus serviços com interesses particulares - no caso o "green card"- terá que pagar um "lobby" por isso.
Pois é. Aqui no Brasil o "lobby" é proibido. Ilegal!  Você acredita ou paga e assobia dando a "pinta"de Mané? Lá nos States não é ilegal.Tudo é feito as claras. Pelo menos, parece. O senador é da República e do povo. Ele não pertence ao interesseiro, seja pessoa física ou jurídica.
Fico a pensar, depois de ouvir o meu amigo contar tal história, quem  estaria certo? Nós ou os americanos? Você fica com a resposta. Não se esqueça dos mensalões e do José Dirceu com seus auxiliares, viu? 
Mas a falta da legalização do "lobby", no Estado paulista as coisas caminham para o escândalo das emendas do orçamento, onde alguns deputados botam as suas mãos e distribuem, conforme os interesses de algumas construtoras ou empresas ligadas ou não a eles e lá se vão milhares de reais para os bolsos alheios. Fácil, não é?
É uma beleza!  
Neste caso, o "lobby", se fosse legal, não caberia porque os interesses seriam públicos, do municípios, onde os prefeitos pedem o auxilio dos  seus deputados na distribuição das verbas estaduais, através das suas emendas. Cabe aqui, somente, a corrupção política na repartição do pão. Ou melhor, da verba convencionada.
Isso será motivo de notícias, durante alguns dias, pelas fontes de comunicação social. 
E aqui, vai mais uma.
Depois da porta arrombada, querer colocar tranca é piada.
Pois é o que o governo pretende. Limitar e fiscalizar o teto salarial dos seus funcionários.
As manobras existentes, até hoje, para que os funcionários, especialmente os ministros e diretores, possam ganhar, laboriosamente(?) os seus minguados milhares de reais, vão sofrer modificações que, no final das contas, tudo irá continuar de a mesma forma . Você  duvida? Ou então, você já viu algum político diminuir os seus ganhos mensais para  ajudar a pátria?  Não viu e nunca irá ver. Alguém ainda duvida?
E os donos do poder, com esses novos cálculos, etc, pensam que sensibilizarão o povo que ganha pouco, passa fome, não tem saúde, educação,segurança, etc, e paga os seus  impostos que se transformam em salários desses  mesmos políticos encardidos e escondidos nas roubalheiras e nas suas mentiras.
Parece que o salário será, no mínimo. de 26 mil reais mensais, quando a maioria ganha mais de trinta e cinco mil reais  e ainda tem senador que fatura até o dobro disso. Alguém acredita que essa nova medida será pra valer?
E pensar que o povo tem o seu mínimo fixado numa faixa dos quinhentos ou seiscentos reais. Igualzinho, né não?
A diferença fica para o absurdo de vivermos neste país,  aplaudindo e concordando com  essa corja que, de quatro em quatro anos, aparece sorrindo e nos enganando nos palanques da vida.
Não é mesmo?    

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