Tenho a impressão que a atual presidente da República, que insiste em ser chamada de presidenta, esteja fazendo um trabalho sério, forte e honesto à frente do nosso país. Mesmo vindo politicamente do partido de onde veio, ela tem acertado ao mostrar determinação e pulso forte como nós queríamos que ela tivesse.
Ontem,tirei o dia para pescar, lá pelos lados do rio Piracicaba. E fui!
Depois de muitos anos encontrei o Nhô Quim, um velho e querido torcedor do XV de Novembro daquela bela cidade, pescando também em águas piracicabanas.
Foi uma festa caipira ao me ver e com o seu sotaque inconfundível me disse:
-Que bom ver você por aqui seu rio-clarense de uma figa. (Era assim que ele chamava os nascidos em Rio Claro, SP)
-Pois é Nhô Quim vim pescar alguma coisa nesse lindo rio que vocês ainda não aprenderam a conservá-lo.
-Um dia nóis "aprende", disse o meu amigo.
-É verdade. Tudo aprendemos.
De repente, vem a novidade na voz daquele caipira.
-Até a presidente aprendeu.
Pensei com os meus botões e vi que ele tinha razão.
-Você tem razão, confirmei. Daí ouvi um pequeno desabafo daquele piracicabano:
-Você está vendo, como eu. Agora aparecem uns "caras" com sobrenomes esquisitos e assumem os lugares de ministros na mais alta corte brasileira. Dá pra desconfiar, ou não?
Confesso que me embananei e concordei com ele balançando a minha cabeça.
- E tem mais para complicar, afirmou Nhô Quim. Ela e o seu ministro da economia ficam falando uma linguagem complicada para explicar que a economia do país vai bem etc.
- E não vai bem? -perguntei.
-Na verdade, eu não sei. Eles explicam que a tributação vai diminuir, a renda per cápita é isso e aquilo, construímos dezenas de milhares de casas para os "sem casa" a preço de banana pela Caixa Econômica Federal, a nossa exportação está melhor do que a nossa importação, somos auto-suficiente na produção do petróleo - os juros vão bem, etc.
- Não é verdade? - perguntei.
= Não sei se é verdade mas é a linguagem que o povo não entende.
- Qual seria a linguagem que o povo entenda o nosso governo, digo o governo Dilma?
-É fácil. Falem da saúde que está péssima e tem brasileiro morrendo por falta do atendimento; falem da educação que nesses últimos oito anos passou apenas preparando um candidato do PT para ser prefeito de São Paulo e, na realidade, a educação ficou esquecida. Somos um povo sem educação! Duvida?
-Não. Eu não duvido. Leio os jornais todos os dias e vejo como a nossa educação está esquecida .Mal das pernas, etc.
- Claro! explodiu o Nhô Quim. Povo deseducado e mal preparado é força para a politicagem corrupta. Olha aí uma coisa que poucos haviam pensado até agora. Entretanto, é a realidade brasileira.
Foi preciso que o caipira Nhô Quim viesse contar e afirmar essa verdade verdadeira.
- O nosso povo está sem dinheiro e afogado em dívidas contraídas ao acreditar no milagreiro Lula. Comprou tudo o que pode comprar pensando que o ex-pesidente haveria de mudar a sua classe social e agora terá que pagar, pelo resto da vida, as dívidas feitas.
Nhô Quim, não pestanejou e repetiu:
- Tá vendo o que é um povo carente de educação. O Político cresce e o povo padece.
Confesso que fiquei observando o Nhô Quim que, mesmo vivendo ao lado do seu querido rio Piracicaba, sem ter tido uma simples pincelada na sua educação, sente o que este país vem sofrendo nas mãos de pessoas desalmadas e falsas que nos levam a acreditar em suas estrepolias. Aí entra a presidente Dilma com a sua força e personalidade. Ela tem tudo
para modificar esse panorama. Somos um país continental e precisamos aproximar a verdade política em todos os cantos, do Oiapoque ao Chui, para que possamos, irmanados, caminharmos em direção a um futuro melhor e mais amparado por aqueles que tem o dever de nos dar ou criar as possibilidades de sermos uma nação grande e forte.
É necessário que tudo seja feito com transparência e sem complicação ou sem querer dificultar as palavras chaves do desenvolvimento, onde somente os que ocupam cargos diretivos entendam. O povo espera entender a verdade que o cerca e isso os nossos políticos precisam pensar, poqrue saber, eles sabem.
Para descomplicar é preciso falar a linguagem do Nhô Quim ou do povo brasileiro e, com todas as letras possíveis, explicar a cada um de nós que saúde, educação, moradia, alimentação e paz devem caminhar juntas ao lado das nossas famílias, em busca da realização e confirmação de que a esperança jamais será complicada para ser realizada.
No espaço nebuloso da descrença haverá sempre um lugar destinado aos enganadores que falam difícil para que o povo não os entenda. Mas é possível mandá-los para esse lugar. Pelo menos, entendo, que essa é a principal missão da nossa presidente Dilma.
Poderá ser complicado mas. . . sempre há um mas para quebrar regras mal feitas e consolidadas.
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