sábado, 21 de janeiro de 2017

PAIDÉIA: A CHAVE GREGA

Um dia, Sócrates me falou que ele estaria à minha disposição para alguns ensinamentos filosóficos para que eu entendesse melhor o mundo e o que se passa por ele e enfatizou: tudo depende de nós ou de cada um e nós.


Fiquei a pensar na oferta e esperei que, em alguma oportunidade, eu poderia me usufruir da inteligência daquele homem que viria, um dia,  a agitar a todos. E agitou!
Não me pergunte se ele agitou que eu não saberia explicar mas que agitou. . . agitou!
Quando o professor de literatura, Fulgêncio Menos, falava na sala de aula sobre a filosofia de Sócrates, o meu corpo ficava agitado e trêmulo. O que seria que aquele grego queria comigo, pô?
Nos dias atuais, quando falamos algo semelhante, poucos percebem que algumas pessoas identificadas previamente ou seguidoras dos princípios socrateanos como eu, ficam agitadas e se interessam por aquilo que será discutido ou comentado.
Não me importo com o que se passava nas aulas de Sócrates mas eu me sentia perturbado. Como explicar ? não sei.
Dizem que Pitágoras, ao ser citado,  produzia a mesma coisa naqueles alunos ou profissionais da matemática ou da aritmética. Será?
Pois bem, afundado nessas passagens esdrúxulas do pensamento grego, fui encontrar no seu livro maior "Paidéia", os verdadeiros significados  que seus autores ou citados pensadores e filósofos gostariam que entendessem sobre a civilização grega e antiga.
Desde a minúscula denominação de qualquer objeto, levado a cabo pelos expositores do pensamento grego, despertava na minha mente algo incomparável e com isso eu me concentrava ainda mais naquilo que me era ensinado ou explicado. Devo ainda esclarecer sobre a influência da "Paidéia", no estudo da filosofia e principalmente também do cristianismo originário que é o estudo da religião, baseado nos ensinamentos de Jesus de Nazaré. O cristianismo tornou-se uma das maiores religiões, afetando todas as outras e mudando o curso da História do mundo também conhecida como a história humana. Esta diz respeito principalmente a religião cristã e da Igreja, até a era atual e as suas denominações afirmam de que Jesus Cristo é filho de Deus. Os cristãos acreditam num DEus Trino formado por  Pai, Filho e Espírito Santo. Ao longo da sua história, a religião tem resistido a cismas e a disputas teológicas que resultaram em muitas igrejas distintas. 
"Paidéia", afirma que o cristianismo se espalhou a partir de Jerusalem, e depois em todo o Oriente Médio. Ela acabou por se tornar uma religião, e se expandiu em todo o mundo. 
Ao partir para aquela obra grega que é muito importante para o estudo da Filosofia e repito, do cristianismo originário, ela apesar de pequena é fundamental para os estudiosos. Sem a vasta expansão pós-clássica da cultura grega, jamais poderia ter surgido a religião cristã como religião universal. A Helenização do cristianismo impõe-se nos tempos apostólicos e pós-apostólicos, e teve lugar justamente em virtude de certas afinidades entre a filosofia grega e a fé cristã.
O Professor Fulgêncio enfatizou a importância da "Paidéia" na conjuntura do ensino e do aprendizado das leis dos mestres gregos que determinaram a existência da compreensão da historia universal e humana.
Foi aqui que eu parei e todo o meu temor desapareceu.
Entendi o que me levou a acreditar na vida universal e passei a entender que para tudo há uma solução. Depende somente e nós. Ou não?

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