terça-feira, 17 de janeiro de 2017

MENSAGEM NO EGITO

As coisas acontecem sem que a gente espera que aconteçam.


Quando eu fui diretor do maior colégio estadual de São Paulo, localizado na cidade de Santos, cuja denominação era Instituto de Educação Canadá com mais de 5 mil alunos distribuídos em quatro turnos de ensino, recebi uma visitante ilustre representante de uma seita espírita. Ela iria dar uma palestra aos alunos do curso colegial sobre o espiritismo e a  sua conjuntura no conceito espírita-religioso no Brasil e no Mundo.
Lembro-me  daquela senhora de estatura média, branca e muito simpática. Logo ao entrar na minha sala, me pediu para ficar a sós com ela porque havia uma mensagem especial a ser dada a mim.
O nome dela era Rosa e não me recordo do seu sobrenome. Mas durante a palestra dada no Ginásio de Esportes do "Canadá", eu ofereci a ela um buquê de rosas declarando: "rosas para uma rosa"" e fui muito aplaudido pelos presentes.
Durante a conversa na sala da diretoria, ela me contou que sabia que eu conhecia muitas cidades do Brasil e dos outros continentes e agora a sua principal missão, naquele dia, era me informar que na cidade de Cairo, capital do Egito, há o Museu Nacional e entre os seus objetos havia uma múmia que eu deveria conhecer porque nessa aproximação haveria a descoberta de uma mensagem importante para mim com o meu nome e para minha família.
- Vá ao Cairo e visite o Museu. É importante demais para você.
Aquelas palavras me surpreenderam, e prometi que um dia eu iria até a capital do Egito para receber a mensagem. 
Esse encontro com a dona Rosa aconteceu há 40 anos e eu nunca fui até o determinado Museu para confirmar a existência a mensagem.
Nunca mais pensei nesse assunto, apesar de acreditar que pudesse haver alguma verdade sobre ele.
Na última semana de dezembro de 2016, caminhava num shopping de New York e algo me atraiu numa pequena banca de imagens, quadros e demais objetos egípcios que me fizeram alterar os meus passos e voltei-me diretamente para uma pequena estatueta de um faraó com 25 centímetros em bronze. 
Pareceu-me que ao segurar a pequena estatueta eu senti uma força me indicando a sua compra. 
Estávamos no final do dia, e o dono daquela banca confessou que o seu contrato com o shopping estava terminando naquele dia e no dia seguinte ele não estaria mais ali. Achei que era malandragem mas confirmei com o funcionário da banca ao lado. Era real. Comprei a estatueta e senti uma pequena pulsação na mão que a segurava.  
Será? Será o quê?  Não sei. 
Hoje, essa imagem de faraó está numa estante ao lado do meu computador, onde escrevo essas notas e parece que ela fiscaliza esse trabalho e outros que eu faço.
Quando eu olho para essa miniatura da faraó sinto um arrepio pelo corpo todo. Perece que aquele objeto me chama. 
Será? Será o quê?
Através da quimioterapia, tento me curar do câncer que tomou conta do meu  corpo há 3 anos, além de viver com uma dor do nervo ciático que resolveu me galopar todos os dias. Isso sem contar com uma dor forte na altura do  ombro esquerdo. Pois é. 
Com setenta e seis anos de idade, caminhando a uma velocidade abaixo de zero para não sentir dores nos glúteos, coluna e no ombro esquerdo, como vou sonhar um dia ir até Cairo, no Egito, para visitar o Museu Nacional e conhecer a mensagem que uma múmia quer me passar.
Fico aqui pensando na dona Rosa que me deu o tal recado  no Colégio Canadá, em Santos.
Acho que isso não irá acontecer nunca.
Entretanto há uma esperança na pequena estatueta do Faraó, à minha frente, ao lado do computador, que possa me oferecer uma solução.
Será? Será o quê?
Pois é!

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