Gosto de ouvir alguma criança chamando pelo papai ou pela mamãe. É indescritível.
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
GESTOR OU POLÍTICO - EIS O DRAMA.
Volto ao passado e vou diretamente aos meus alfarrábios e livros novos que me indicavam o que falar e tentar ensinar matéria de iniciação de direito nas Faculdades de Rio Claro ( Facco e Faterc), e em Santos ( Unip).
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
A TERRA DE ULYSSES GUIMARÃES
Ouvi nas ruas da cidade, que há muita gente querendo que a Fundação Ulysses Guimarães seja extinta.
Incrível, mas é verdade.
Até um órgão da comunicação sugeriu que a Fundação fosse transferida para a Secretaria das Comunicações.
Absurdo quando leio e ouço que essa idéia é defendida por um jornalista com bom potencial. O seu silêncio seria melhor para com o doutor Ulysses. Vamos ver porque.
A Fundação Ulysses Guimarães nasceu quando o prefeito de Rio Claro era o jovem Dermeval Nevoeiro Junior que, sabia da importância daquele homem e o que ele representava para a vida política brasileira: filho da comarca de Rio Claro para a democracia brasileira e, para sempre, assim será lembrado. Uma honra para todos nós. Com certeza!
Rio Claro, independente politicamente das cores de seus pensamentos, terá sempre a obrigação de agradecer ao Ulysses o que ele representou para que o Brasil fosse e continua sendo um país livre e democrático.
Foi essa uma das principais razões para a criação da Fundação Ulysses Guimarães, em Rio Claro e também em outras cidades do país.
O seu primeiro presidente foi o doutor Ruy Fina, tendo como diretor honorário o engenheiro Lincoln Magalhães e contando ainda, na sua diretoria, com o doutor Silvio Magalhães, e o médico doutor Pires, todos do MDB. Este não era o partido político do prefeito Nevoeiro Júnior ( Arena) que, naquele momento, como todos desta cidade eram Ulyssistas de primeira, em reconhecimento a esse grande político que foi o Presidente da Assembléia Nacional Constituinte de 88. Querem Mais?
As finalidades dessa fundação que leva o seu nome seriam, acima de tudo, a guarda e preservação do nome desse homem, através de um museu, com projeto já aprovado pelo arquiteto Niemeyer, contendo no seu acervo a sua história onde é narrado o seu passado digno de um político reconhecido. Há ainda, o processo da criação da Faculdade Municipal de Administração Pública e Política de Rio Claro e outras atividades com finalidades sociais, educacionais e políticas. Aliás, na Câmara dos Deputados essas idéias foram tão bem recebidas que alguns deputados federais enviaram e ainda enviam verbas para a concretização desse sonho. É a maneira da República consagrar ainda mais o nome desse rio-clarense conhecido no Brasil e no exterior como o senhor diretas já!
O tempo passou...passou... e passou.
Muitas coisas a Fundação realizou, além das que foram propostas na data da sua criação. Chegaram até a pedir que ela fosse aprovada pela Lei Rouanet, junto ao Ministério da Cultura, para que empresas pudessem aplicar parte do seu imposto federal nas obras do museu. Até agora não sei no que deu. Quem souber que o diga.
Muitas coisas a Fundação realizou, além das que foram propostas na data da sua criação. Chegaram até a pedir que ela fosse aprovada pela Lei Rouanet, junto ao Ministério da Cultura, para que empresas pudessem aplicar parte do seu imposto federal nas obras do museu. Até agora não sei no que deu. Quem souber que o diga.
O curso superior de administração pública/política ficou também na promessa havendo, entretanto, no Senado da República, como exemplo, algo semelhante criado pelo Senador José Sarney, quando foi presidente daquela casa, com a supervisão e direção do professor Heitor Gurgulino de Souza, figura queridíssima em Rio Claro, onde foi professor da UNESP e casou-se com a rio-clarense Liliam Quilici. Tenho nos dois e nos seus parentes uma admiração muito grande. Aliás tive um apoio muito grande do Professor Heitor quando criamos em Rio Claro a Faculdade de Ciências Contábeis e a de Tecnologia, hoje dirigidas pelos Claretianos.
Além disso, a Fundação Ulysses Guimarães deu grandes apoios nos setores educacionais, da tecnologia da computação e das comunicações da Prefeitura Municipal e mantendo os cursos de computação em vários bairros da cidade, mesmo com a falta de apoio suficiente da política da cidade.
Mas a Fundação está aí para receber novas idéias para que ela seja sempre lembrada como defensora e denominadora do nome recebido do maior politico do Brasil.
Deixo de lado as críticas de pessoas mal esclarecidas e que se perturbam mais com os salários que os seus funcionários recebem. Se trabalham cabe a eles o direito de receber seus salários. Ou não é? Quem trabalha de graça?
Sou um apoiador da existência da Fundação com mais atribuições onde, um dia, possa sobreviver com o que arrecadar e também continuar alicerçada com a ajuda de deputados federais, senadores da República, deputados estaduais e da nossa Prefeitura Municipal.
Seria maravilhoso se em cada entrada da cidade e na estação rodoviária houvesse uma placa, lembrando:
"ESTA É A TERRA DE ULYSSES GUIMARÃES
O SENHOR DIRETAS JÁ!"
Rio Claro será sempre a terra de Ulysses.
Né não?
"ESTA É A TERRA DE ULYSSES GUIMARÃES
O SENHOR DIRETAS JÁ!"
Rio Claro será sempre a terra de Ulysses.
Né não?
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
E A FACULDADE CHEGOU!
Hoje foi um dia muito especial para mim e para aqueles que acreditam no bem de Rio Claro.
Claro que todos nós, à vezes, determinamos ou qualificamos de especial algo que nos faça felizes e ficamos com tal acontecimento gravado em nossas mentes.
Tudo começou, há aproximadamente dois anos, quando eu procurei o prefeito da minha cidade informando que os estudantes universitários rio-clarenses poderiam ganhar o curso superior de medicina.
Posso garantir que aqueles que ouviram o que eu dizia não acreditaram na minha proposta. O prefeito aceitou a informação e tomou as primeiras medidas necessárias para que fosse iniciado o processo junto ao Governo federal para que Rio Claro tivesse a sua Faculdade de Medicina.
Deu trabalho. E dos grandes, mesmo!
Começaram as reuniões sobre o assunto e também a luta para cumprir o que o governo queria para, pelo menos, habilitar a cidade entre aquelas que poderiam ser contempladas.
Viagens e audiências foram inúmeras sendo que muitos achavam impossível este sonho.
Fiquei ao lado do prefeito e da sua equipe e procurei levar tudo o que eu sabia e conhecia para que o sucesso pudesse chegar na Cidade Azul.
Dúvidas surgiram e até trabalhos contrários foram feitos para Rio Claro não ter a faculdade.
Mantive os meus contatos em Brasilia e os que me atendiam incentivavam a continuar o trabalho. Tudo isso eu levava ao conhecimento do prefeito e ele estava sempre interessado na aprovação do curso superior de medicina em nossa cidade, mesmo sabendo das dificuldade que seriam encontradas.
Outras cidades vizinhas tentaram a mesma coisa porém, através de uma manobra bem elaborada, Rio Claro poderia ser uma das vencedoras. Fomos em frente. Nós acreditávamos. Conseguimos!
Para manter o curso superior de medicina foi indicada a Anhanguera Educacional. Como as vagas eram poucas, ela desistiu e surgiram outras entidades: a Anhembi Morumbi, o hospital Sírio Libanês e uma instituição de Belo Horizonte.
O Governo Federal recebeu muitos pedidos e recursos e a solução foi ficando adiada, adiada, adiada.
Eis que, agora, chegou a hora final.
No dia 27 de novembro de 2016, o Diário Oficial da União publicou que foi selecionada como mantenedora da Faculdade de Medicina de Rio Claro a Anhembi Morumbi.
Mesmo sabendo que isso acabaria acontecendo, fiquei em dúvidas.
É chegado o momento final: a transposição da fita de chegada.
Agora é partir para conclusão do que for necessário para que no início de 2017 sejam abertas as inscrições ao vetibular dos candidatos do curso superior de medicina de Rio Claro.
Podem ter certeza, até os que duvidavam desta conquista, que depois da aula inaugural, a cidade azul nunca mais será a mesma no campo do ensino universitário e os segmentos que serão abertos para a integração geral do desenvolvimento faculdade/ cidade estarão ligados para a felicidade do povo rio-clarense
Sinto-me realizado com isso.
E quem não está sentindo o mesmo?
terça-feira, 20 de setembro de 2016
O DESPREPARO
Dizem os entendidos que há momentos em nossas vidas que não sabemos explicar porque as coisas acontecem ou deixam de acontecer. Por isso fico a pensar com os meus botões sobre o porque desses beliscões da minha psique acontecem.
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
VOLTEI!
Que coisa!
Há algum tempo eu me recolhi e deixei de escrever as crônicas que faziam de mim alguém mais importante para mim. Feliz!
sexta-feira, 15 de julho de 2016
AMIGO.
Estou no apartamento de um amigo, conversando xurumelas e outros senões quando vem a baila um assunto que muitos de nós não levamos a sério.
segunda-feira, 27 de junho de 2016
DESCULPE O ENGANO
Certa vez eu escrevi neste espaço a maravilhosa experiência que curti, conhecendo um dos lugares mais gostosos e bonitos do litoral atlântico dos norte americanos.
domingo, 26 de junho de 2016
OUTRA VIDA VIVIDA.
OUTRA VIDA VIVIDA
Neste instante, estou sentado numa cadeira bastante dura feita de madeira de lei, observando o nada que tento descobrir o que é e acabo encontrando o seguinte significado; o nada significa nada e de nada já ando cheio.
Neste instante, estou sentado numa cadeira bastante dura feita de madeira de lei, observando o nada que tento descobrir o que é e acabo encontrando o seguinte significado; o nada significa nada e de nada já ando cheio.
EU NÃO ACREDITO.
Há uma frase interessante que confirma o que não acreditamos existir. Mas como ela existe, e muita gente se utiliza dela quando quer ou quando achar necessário, torna-se preocupante deixa-la de ser citada.
sexta-feira, 17 de junho de 2016
SEM INSPIRAÇÃO
Madrugada de um sábado e qui estou, mais uma vez, sentado junto à minha mesa de estudos computados na espera de alguma inspiração para escrever mais uma crônica. Está difícil.
sábado, 28 de maio de 2016
TORRES ALTAS COMEÇAM NO CHÃO
Quando saímos das nossas
casas em direção à rotina de cada dia, temos que estar preparados para tudo e
certos de que será mais um dia a ser vencido com competência e responsabilidade.
Acreditar e confiar seriam as palavras determinantes.
sexta-feira, 27 de maio de 2016
A ESCOLHA CERTA
Quem diria?
Estou novamente procurando o futuro para ver se lá eu estarei mais feliz. Isso porque o país onde estou vivendo, sem opção de escolha, ainda não se firmou e ninguém faz nada para modificar.
segunda-feira, 23 de maio de 2016
JUÍZO FINAL
Não sei porque as coisas acontecem quando não esperamos que aconteçam e deixam de acontecer quando queremos que aconteçam. "É a vida", diriam uns. "É a morte", diriam outros, positivamente representantes do negativo.
domingo, 22 de maio de 2016
O GÊNIO DA LÂMPADA DO ALADIM
Quem diria que, neste momento, estou com os olhos fechados, sentado numa confortável poltrona da TAM voltando para a minha cidade e sonhando com um futuro melhor e que muitos pensam ser inevitável e vejo jogada no corredor da aeronave uma lâmpada do Aladim e que, ao esfrega-la, saiu de dentro dela um gênio simpático pedindo que eu fizesse um pedido e ele seria concedido.
Esfreguei os meus olhos com as minhas mãos trêmulas com o susto que havia sentido e balbuciei:
Esfreguei os meus olhos com as minhas mãos trêmulas com o susto que havia sentido e balbuciei:
- Você é verdadeiro? - falei numa tonalidade de menos 100 decibéis, ou seja, somente eu e o gênio ouvimos a minha voz.
A resposta veio com o inclinar positivo da cabeça daquele cara.
Tomei a palavra e disse:
-Se isso que estou vendo é verdade eu vou arriscar. Queria que a minha pátria fosse uma nação feliz com leis a serem obedecidas e alicerçadas em um trabalho honesto na Justiça, saúde para todos e que a educação se revestisse de um altíssimo nível. Queria que todo o povo fosse feliz e que desaparecessem os políticos ladrões que se acamparam totalmente nos prédios do governo e roubaram bilhões de dólares, dos cofres públicos que perteciam ao povo e muito mais.
O gênio olhou para mim e sorriu.
- Porque você está sorrindo para mim se eu não consigo dormir só em pensar o que eu e toda a população da minha pátria já passa uma fome jamais visto na história e com mais de milhões de pessoas perderam os seus empregos e não sabem o que fazer.
- Mas não é o seu país que é a terra do samba, da mulher e da cachaça?
- Era verdade. Hoje, o samba virou funk onde as bundas são oferecidas e rifadas a todo momento e as mulheres querendo ser artistas, se preciso deitam no sofá do chefe
A cachaça caiu numa desgraça em sabor e qualidade Se isso não bastasse a felicidade do povo desapareceu e em seu lugar só ouvimos relatos de intrigas, desgraça, assassinatos e desamor. É mole?
O gênio ficou pensativo e olhou novamente para os meus olhos e falou numa tonalidade mais baixa:
-Você tem a certeza mesmo que quer felicidade, saúde e educação para todos depois do que você acaba de me dizer?
- É que o samba costuma dar uma folguinha e volta; as mulheres sabem sempre o que querem e isso não mudou desde os tempos de Adão, da cobras, e do paraíso; e a cachaça é questão de se acostumar com ela, seja pura ou misturada com limão e acúcar. Agora, político ladrão é uma peste jamais vencida desde o início da democracia da minha pátria.
Aquela criatura disse que voltaria para a garrafa-lâmpada de Aladim se eu respondesse a uma pergunta. Desafiei e ouvi.
- Pois bem. Samba, mulher e cachaça estão sempre se acomodando na maior festa de sua pátria que é o carnaval.Todos sambam, fazem sexo e bebem demais, dependendo apenas do momento e dos motivos demonstrando felicidades.
Entretanto, para melhorar a saúde do povo, a educação da sua gente e a obediência das leis vocês teriam que mudar a espécie das pessoas em quem vocês votam para assumirem os seus cargos políticos mentindo e enganando a todos e até a própria Justiça.
- É verdade você tem razão. O que fazer?
- Eu é que lhe pergunto: se você fosse um político votado ou nomeado como qualquer outro politico em sua pátria, com direitos plenos para mando e desmando sobre os bens e o dinheiro publico, você não faria o mesmo que eles fazem ou ficaria como um palhaço vendo os outros se enriquecerem?
Confesso que fiquei mudo e não respondi.
O gênio olhou severamente para mim:
- Infelizmente ao criar o homem, Deus se esqueceu em colocar nele a decência e o respeito pelos outros para que a justiça jamais necessitasse de ser chamada.
- Onde você quer chegar? Vai atender ao meu pedido?
- Não! Isso porque você acaba de provar que se você fosse político seria igual aos que você critica agora.
- Como?
-As suas respostas confirmaram que todo homem é igual em todo lugar do mundo, sendo político ladrão ou um ser comum louco para ganhar um lugar no meio dessa política corruptora. É melhor você voltar logo para a sua pátria e tentar ganhar um lugarzinho nesse mundo defumado.
Imediatamente, o gênio se encolheu e entrou de onde havia saído a lâmpada de Aladim que em segundos desapareceu.
sábado, 19 de março de 2016
NOSSA BANDEIRA NÃO TEM A COR VERMELHA
Porque será que, às vezes estamos onde não deveríamos estar e deixamos de estar onde deveríamos ficar. Deu pra entender?
Vou explicar.
sexta-feira, 4 de março de 2016
A PONTE
Ainda me lembro muito bem dela.
Costumava ir ao parque onde ela ficava aguardando, a qualquer instante, o momento de suportar os vagões dos trens de passageiros ou de cargas que rasgavam os seus trilhos em cima dela.
Eu me acomodava bem próximo dessa ponte esperando o trem passar sobre ela, pensando como estariam os passageiros, olhando pelas janelas dos vagões onde se encontravam instalados confortavelmente em suas poltronas.
Naquele instante, eu observava a arquitetura daquela obra ali edificada especialmente para alimentar os sonhos dos passageiros dos trens que navegariam com firmeza na busca de um destino diferente de cada um acreditando que no amanhã um novo deveria começar.
Para quem viaja diariamente em qualquer tipo de trem a vida já está caminhando enquanto que para outros a busca de um destino sonhador era uma expectativa de viver.
Eu continuava sentado e observando a ponte toda feita de ferro, demonstrando uma singular força sustentável para qualquer peso trazido pelos vagões dos trens.
Busquei olhar adiante da ponte e percebi a existência de um viaduto em curva, com um cumprimento com mais de dois quilometros e que davam a sua continuidade.
Essa ponte tem mais de cinquenta anos de existência e a sua construção foi difícil e, quando da sua inauguração, a população daquele bairro, situado em Long Island, esteve presente e comemorou bastante com a colônia grega festejando com os famosos vinhos vindos da Grécia, acompanhados das azeitonas e dos azeites mundialmente apreciados especialmente aguardados para a festa do início de vida daquela ponte.
Hoje, bem abaixo dessa obra de ferro e aço, existe um restaurante grego que serve tudo o que se pode imaginar da cozinha grega. Vale a pena conhecê-lo.
E eu ainda estou olhando em direção à ponte. Linda! Majestosa e visível de qualquer canto daquele jardim, às margens do East River, por onde navegam barcos comerciais, iates e lanchas que fazem as ondas balançarem a todo instante, assustando as aves que voam e flutuam nas águas daquele rio, na busca dos pequenos peixes para matarem a sua fome.
Famílias se instalam nos fins de semana ocupando o gramado extenso daquele jardim, onde assam seus churrascos enquanto as crianças e jovens jogam vários tipos de esportes e jogos. Tudo é admiravelmente bacana e contagioso. Sem contar com o caminhão de sorvetes com filas enormes de crianças servindo todo tipo de gostosos sorvetes. Um domingo nesse parque Astória é gratificante.
Deixo de pensar no trem que irá deslizar sobre aquela ponte e concentro o meu olhar numa visão bonita onde do outro lado do rio estão os magníficos edifícios de Nova Iorque. Lindo demais! Algo que merece ser visto por quem costumeiramente visita a Apple City e em espacial o bairro Astória.
Volto a me preocupar com a ponte.
Ali ela continua, fria e na espera do trem que virá da Grand Station ou de Boston. Quem sabe?
Ao longe meus ouvidos começam a receber o sinal de que um tremda Amtrak está se aproximando. A medida
que o som aumenta deu para perceber que ele vem de Boston. No final do viaduto vejo a locomotiva e parte de seus vagões.
Era um trem de passageiros.
Fico aflito e atento na espera da passagem daquela composição férrea pela minha ponte.
Eis ela chegando e iniciando a passagem pela ponte.
O maquinista dá um apito de sinal anunciando a travessia da ponte. Surpresa! O maquinista me viu sentado e apreciando a passagem do trem e me dá um apito rápido como querendo me desejar um bom dia. Aceno minhas mãos respondendo ao cumprimento.
Alguns segundos depois o trem já havia passado e a ponte continuava muda, forte e aguardando um novo trem que logo surgirá por ali.
Levantei-me de onde eu havia me sentado e esfreguei meus olhos. Tudo ok.
Caminhei em direção ao meu carro estacionado naquele Parque Astória sorrindo de alegria.
Costumava ir ao parque onde ela ficava aguardando, a qualquer instante, o momento de suportar os vagões dos trens de passageiros ou de cargas que rasgavam os seus trilhos em cima dela.
Eu me acomodava bem próximo dessa ponte esperando o trem passar sobre ela, pensando como estariam os passageiros, olhando pelas janelas dos vagões onde se encontravam instalados confortavelmente em suas poltronas.
Naquele instante, eu observava a arquitetura daquela obra ali edificada especialmente para alimentar os sonhos dos passageiros dos trens que navegariam com firmeza na busca de um destino diferente de cada um acreditando que no amanhã um novo deveria começar.
Para quem viaja diariamente em qualquer tipo de trem a vida já está caminhando enquanto que para outros a busca de um destino sonhador era uma expectativa de viver.
Eu continuava sentado e observando a ponte toda feita de ferro, demonstrando uma singular força sustentável para qualquer peso trazido pelos vagões dos trens.
Busquei olhar adiante da ponte e percebi a existência de um viaduto em curva, com um cumprimento com mais de dois quilometros e que davam a sua continuidade.
Essa ponte tem mais de cinquenta anos de existência e a sua construção foi difícil e, quando da sua inauguração, a população daquele bairro, situado em Long Island, esteve presente e comemorou bastante com a colônia grega festejando com os famosos vinhos vindos da Grécia, acompanhados das azeitonas e dos azeites mundialmente apreciados especialmente aguardados para a festa do início de vida daquela ponte.
Hoje, bem abaixo dessa obra de ferro e aço, existe um restaurante grego que serve tudo o que se pode imaginar da cozinha grega. Vale a pena conhecê-lo.
E eu ainda estou olhando em direção à ponte. Linda! Majestosa e visível de qualquer canto daquele jardim, às margens do East River, por onde navegam barcos comerciais, iates e lanchas que fazem as ondas balançarem a todo instante, assustando as aves que voam e flutuam nas águas daquele rio, na busca dos pequenos peixes para matarem a sua fome.
Famílias se instalam nos fins de semana ocupando o gramado extenso daquele jardim, onde assam seus churrascos enquanto as crianças e jovens jogam vários tipos de esportes e jogos. Tudo é admiravelmente bacana e contagioso. Sem contar com o caminhão de sorvetes com filas enormes de crianças servindo todo tipo de gostosos sorvetes. Um domingo nesse parque Astória é gratificante.
Deixo de pensar no trem que irá deslizar sobre aquela ponte e concentro o meu olhar numa visão bonita onde do outro lado do rio estão os magníficos edifícios de Nova Iorque. Lindo demais! Algo que merece ser visto por quem costumeiramente visita a Apple City e em espacial o bairro Astória.
Volto a me preocupar com a ponte.
Ali ela continua, fria e na espera do trem que virá da Grand Station ou de Boston. Quem sabe?
Ao longe meus ouvidos começam a receber o sinal de que um tremda Amtrak está se aproximando. A medida
que o som aumenta deu para perceber que ele vem de Boston. No final do viaduto vejo a locomotiva e parte de seus vagões.
Era um trem de passageiros.
Fico aflito e atento na espera da passagem daquela composição férrea pela minha ponte.
Eis ela chegando e iniciando a passagem pela ponte.
O maquinista dá um apito de sinal anunciando a travessia da ponte. Surpresa! O maquinista me viu sentado e apreciando a passagem do trem e me dá um apito rápido como querendo me desejar um bom dia. Aceno minhas mãos respondendo ao cumprimento.
Alguns segundos depois o trem já havia passado e a ponte continuava muda, forte e aguardando um novo trem que logo surgirá por ali.
Levantei-me de onde eu havia me sentado e esfreguei meus olhos. Tudo ok.
Caminhei em direção ao meu carro estacionado naquele Parque Astória sorrindo de alegria.
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