segunda-feira, 5 de setembro de 2016

VOLTEI!

Que coisa!
Há algum tempo eu me recolhi e deixei de escrever as crônicas que faziam de mim alguém mais importante para mim. Feliz!

Esqueci até como iniciar algo para ser lido. 
Eis que, neste momento, surpreendendo a mim mesmo, e diante do teclado do meu Apple, estou novamente escrevendo esta mistura de palavras que  me deverão levar para um espaço quieto e quando perceber eu deverei interrogar a mim mesmo o porque de voltar a escrever. 
Vejo, da janela do meu quarto, as flores da primavera que voltaram a mostrar para o mundo que nem tudo está perdido. Muito pelo contrário, tudo está renascendo e com este tal renascimento já sinto o perfume no ar que aprofunda o meu pensamento em algo importante para a humanidade. Nem tudo está perdido e vamos começar tudo de novo.
Confesso que a inspiração havia se afastado de mim, como algo para ser pensado e até mesmo, se possível, a ser esquecido para sempre.
Mas ali estava aquele perfume que me obrigava a fechar os meus olhos e sentir que tudo pode começar de novo. É necessário, entretanto, que eu me afaste definitivamente das coisas que me levaram a acreditar em quem não deveria e esquecer  o que poderia ter acontecido.
Agora, fixo o meu pensamento nas coisas boas e leves que me levarão a um futuro perfeito  integrado ao meu peito e balançando constantemente o meu coração, procurando não deixa-lo parar em nenhum instante. E assim, eu começo a sentir que tudo vale a pena, desde que possa acreditar novamente nas pessoas, nos animais, nas flores, nos rios, mares azuis e montes esverdeados e acima de tudo no céu, que é o lugar que envia esse sentimento para cada um de nós.
Volto a ser feliz.
Isso é o que importa.
O mal partiu para sempre. Foi embora!
Volto a olhar as flores do meu jardim. Bacana!
Ouço os cantos dos pequenos pássaros que alegremente me chamam e me brindam pela minha volta à vida. Sim voltei a viver porque a escrita faz parte do meu viver.  Isso é o que importa.
Nasci novamente e isso é bom demais para mim e para todos que ainda acreditam nas palavras que escrevo.

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