segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O CONFLITO E O CARNAVAL.

"O carnaval brasileiro serve para muitas coisas, principalmente àquelas que dizem respeito à política e outros que tais. Depois o povo paga tudo e tudo ficará do mesmo jeito. Por isso é carnaval"
Sabem quem disse essas palavras sábias? Não sabem? Pois é, eu também não sei mas que elas dizem  muito. . . dizem!
O mundo continua girando e os fatos vão ocorrendo e produzindo alegrias e decepções, sem contarmos ainda com as preocupações que aparecem a todo instante.Vamos a uma delas.
Israel
Irã
Há, no ar, um cheirinho de conflito armado entre dois países do oriente médio: Irã e Israel. A desavença entre esses dois países existe desde o nascimento do Estado dos judeus em território árabe. E não existe somente com  o Irã, mas com todos os países árabes que viram Israel nascer "roubando" um pedaço do oriente médio  em detrimento aos povos árabes que por lá viviam.
O ódio entre judeus e árabes sempre existiu e, provavelmente, continuará existindo se aquilo que sentimos no ar realmente acontecer. Ou seja, Israel já está preparado para invadir o Irã.
Se o caso deveria ser encaminhado à ONU para que o seu Conselho de Segurança tome alguma providencia para evitar um conflito que poderá até se tornar mundial, a verdade é que Israel já  pronunciou o seu interesse em invadir as terras iranianas, independente do que os outros países pensam ou agem. O que interessa para os judeus é preservar a segurança do seu povo que, constantemente, sente-se  ameaçado pelos seguidores dos komeinis.
As autoridades de Israel já declaram abertamente o interesse de atacar o Irã. Quando isso está prestes a acontecer, sem duvida alguma, acontecerá. Com certeza! Alguém duvida?
Já se percebe o corre-corre dos representantes dos países que sofrerão com uma nova guerra no oriente médio e isso traduz num mundo ameaçado.
O Irã é um dos três maiores produtores de petróleo e entre os seus clientes estão países de suma importância para a paz mundial.  Dois deles, a França e a Grã Bretanha,  tem assento  no Conselho de Segurança da ONU e tiveram, a partir de hoje, as suas importações do petróleo iraniano suspensas pelo Irã, antecipando indiretamente o embargo que os países da União Européia anunciavam para julho.
Essa surpresa pegou todo mundo de calças curtas. Porque o Irã inventou essa?  Será que os iranianos quiseram mostrar que não dependem das exportações do seu petróleo para a França e para a Grã Bretanha?
Claro que os dois países europeus terão outros fornecedores do óleo supremo do mundo. Mas a incógnita fica no ar.
O petróleo é o domo do mundo
Ou, se quisermos botar fogo na fogueira, poderíamos afirmar que a idéia iraniana de fechar o estreito de Bada Abbar, por onde passam os navios petroleiros que navegam pelo Golfo Pérsico e pelo Golfo de Omã, ocasionariam transtornos para os países importadores do petróleo iraniano. Com isso a repercussão ou o "marketing" favoreceria os produtores iranianos. Será?
Percebe-se que virou uma brincadeira mortal de gato e rato. O mais fraco que se dane porque ninguém irá correr para salvá-lo, com exceção de Israel que tem os EUA como seu defensor eterno. Irã, por sua vez não poderá contar com o auxilio de alguns países árabes porque esses não entram em fria de maneira alguma. Daí. . .
Já vimos esse filme antes, lá pelos lados do Iraque. Ou um pouquinho mais longe, na guerra dos seis dias. Lembram-se?
Já vimos esse filme antes.
O Irã começou a perceber que a brincadeira com armas nucleares não leva a nada para consolidar uma posição de força entre os países do mundo. Nada disso.  Pelo contrário, deixa o país totalmente solitário e sem qualquer tipo de ajuda, no estourar do conflito iminente. Então, o povo pagará por aquilo que não fez, mas que seus dirigentes, alicerçados no sonho de acabar com Israel, irresponsavelmente, assumiram alguns atos condenados pela paz mundial.
A bola da vez é o Irã e para jogá-la numa das caçapas da mesa está muito fácil. Infelizmente, com tal jogada, muitas mortes irão acontecer, mais uma vez, pelos lados do Oriente Médio. Estamos, outra vez, a um passo da eternidade? Uma pena!
A atual preocupação dos brasileiros.
Porém é muito bom ficarmos atentos para que não sobre algum resquício do pó de pólvora enegrecendo essa terra da Santa Cruz que agora, neste momento, está mais preocupada com a "Cabeleira do Zezé" e outros sucessos do nosso querido e imortal carnaval. Ou, como queiram alguns: eles se matam por lá e nós brincamos por aqui.

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