quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

AFASTA-ME DESSE CÁLICE.

Este mundo deve estar atravessando o limite da seriedade e entrando no da maluquice.
Câmara Municipal de S.Paulo
Não é que um vereador evangélico, da Camara Municipal de são Paulo, entrou com um projeto criando o sanitário público  Gay para aqueles que optaram pela coluna do meio em assunto sobre sexo?
Pois é. O admirável mundo novo desse vereador vai entrar em conflito com aqueles que são homens com "H "maiúsculo - eu disse "H", tá - e as representantes do sexo feminino assumidas como mulheres.
Conflito, porque hoje em dia, o cruzamento com gays de todas as qualidades pelas ruas e praças da cidade, além de clubes e boites, tornou-se corriqueiro, fazendo parte da vida de qualquer pessoa.
A exploração sistemática desse tema nos programas e novelas da TV aumentam ainda mais a curiosidade de se conhecer  melhor alguém qualificado de gay. Aliás, para ficar mais fácil o bom entendimento entre as partes deste que escreveu e de quem está lendo essas mal traçadas linhas, vamos nomear esse  ser esquisito de VEADO. Fica mais fácil a sua compreensão. Né não?
Ao se aprovar o terceiro sanitário público para a cidade de São Paulo, a política paulistana embarca em algo que vai complicar a vida de muita gente. Primeiro, como será identificado esse tipo de sanitário? Quem souber que responda. Vamos tentar algumas sugestões: GAY, VEADO, BAMBI (apelido exclusivo para os sampaulinos), ESQUISITO, BELO, SACO SEM FUNDO, DOADOR, BATE QUE EU GOSTO, FUNGADO NA NUCA, ETC,ETC.
Até parece piada, mas não é. Vamos levar para a seriedade, se conseguirmos.
E pensar que isso decorre do tipo de pessoa que se sente deslocado e sem graça ao entrar no sanitário masculino, vendo à sua frente um monte de homens urinando e com os seus pênis de todos os tamanhos  para fora das calças, ocasionando até o aparecimento de algum apetite, inconcebível naquele momento, e, com isso, alguns tapas e bofetões vão para a cara do dito cujo. Mesmo que alguns mais safadinhos implorem para ser "tapados" ( receber tapas, viu?).
Se os veados preferem entrar nos sanitários femininos a coisa fica mais esquisita ainda. O que faz um cara segurando o seu órgão sexual para urinar, no meio das beldades(?) que estão naquele local?  A admiração poderá acarretar sérias complicações para o veadinho que, diferente da mulher, não precisa se sentar para fazer as suas necessidades fisiológicas. Faz em pé de mostra para todas como ele é. Aqui mora o perigo. E se do lado de fora desse sanitário algum namorado brigão perceber o que está acontecendo. Tapas e bofetões irão surgir também.
Com peixinhos, etc
Então, para evitar os conflitos nos dois sanitários existentes, como seria o sanitário para veado. Haverá a peça exclusiva para urinar? Será que só haverá peças chamadas de privadas? E agora como é que fica? O viadinho irá optar pela qual, se houver as duas? Por ser fanáticamente assumido, ele  vai fazer sentado. Alguém duvida?
Um exemplo de sanitário(privada) para Veado está ao lado, com destaque para os peixinhos.
Assim, os problemas poderiam desaparecer com o tal projeto político do vereador.
Quando colocamos um tipo de pessoa, como o veado, para a realização de algum trabalho, aparecem os gozadores que, ao identificar o veado, começam a se manifestar de maneira engraçada e até ofensivas. Até em campo de futebol isso acontece com alguns jogadores demonstrando que pertencem a essa classe sexual.
Se a coisa complicar, entram em cena alguns bofetões e tudo poderá acabar na delegacia de policia mais próxima.
 Não discuto aqui o direito de alguém querer assumir que é veado diante da sociedade a que pertence. O problema é exclusivamente dele. Com isso, não lhe é dado o direito de querer usar os sanitários femininos porque ele não é feminino. Na classificação sexual da humanidade não existe a coluna do meio. Tudo está qualificado com o sexo que cada pessoa possui. Se tem pênis é homem. Se não tem, é mulher e estamos conversados. Só existem duas classes: masculino e feminino, e pronto!
Querer entender a subjetividade dessa classificação e inventarmos até o sanitário Gay é bicho de lenha dos bravos. Aquele que é chato de ser morto mas que incomoda. Fazer o quê? Mesmo que isso seja destinado a adquirir votos dos veados nas próximas eleições para a Camara Municipal de São Paulo, porque somente os veados querem esse tal sanitário.
Homem é homem. Mulher é mulher. Gay é veado.
Parada Gay
Usar da esperteza de querer entrar em sanitário feminino, justificando ser veado sem o ser, pode pegar entre os brasileiros do sexo masculino declarados e demonstrado, mas por interesse pessoal, camuflando ser de fino trato. Devemos fazer o quê com um cara desse tipo? Coisas de um país varonil. Bem se somos esse tipo de país, entendemos que aqui se cultua os varões ou não?
 Percebem a confusão?
E quando encontrarmos pela frente um sanitário exclusivo para os VIADICE da vida e abaixo as explicações de que se trata de local para os veados? Não sei não. Acho que vou pensar que o meu tempo, entre os vivos, já está me dando lambujas.
Tantas coisas necessárias ao povo paulistano, que reclama com razão e não é atendido, agora aparece esse vereador evangélico com tal estupidez, para ocupar um lugar de destaque no cenário político paulistano, até concorrendo com a Parada Gay,  o maior espetáculo de rua em São Paulo. Olha que isso os gays sabem fazer muito bem! E como!
Estou novamente cedendo este  meu espaço, escrevendo tais absurdos sobre a viadagem etc. . .
Valha-me Deus e afaste de mim esse cálice ou cale-se, ou ainda melhor, cale-me!!!!!

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