segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

DE NOVO É NATAL.

De novo é Natal!
O anúncio dos anúncios. Talvez o mais importante anúncio do planeta. Sabe lá o que isso significa. O Natal está de novo entre nós. E quem se importa com isso?  Êta pergunta sem pé nem cabeça. O Natal está para nós como todos nós estamos tentando entender e viver um novo Natal.
Segundo os entendidos, o Natal representa o nascimento do menino Jesus que ocorreu durante uma noite de dezembro, na Judéia. É aqui que a coisa pega. Qual seria a data certa? A noite de 24 ou de 25 de dezembro. A igreja confirma, afirmando ser no dia 25.
Então, o que significa a comemoração na noite de 24 com distribuição de presentes, etc?
Bem, agora é outra história.
Segundo os outros entendidos, a noite de 24 é do Papai Noel e não do nascimento do menino Jesus.
Vamos à história bíblica. Jesus, já bem mais velho, vê as escadarias do templo dedicado a Deus invadidas  pelos mercadores identificados como judeus, procurando faturar  alto vendendo as suas mercadorias como se o local fosse um mercado. Ficou irado e chutou as barraquinhas das vendas e mandou todos os comerciantes para o - pedoem-me a expressão - inferno! Mas, eles não foram não!
Por causa dessa ação, mais tarde, Jesus pagou caro. Na hora do vamos ver como fica, ou seja do maior julgamento da história, os políticos e comerciantes  judeus comandaram o voto do povo, preferindo soltar o bandido e estuprador Barrabás e condenar o filho de Deus à morte. Pôncio Pilatos só lavou as mãos. No momento da sua condenação, Jesus ainda viu o povo judeu comemorando a sua sentença.
Por isso, até hoje, talvez, a afinação dos judeus com os cristãos continua em tom desafinado. Inaudível!
Entretanto é bom saber que se há o Natal no dia 25 de dezembro, há também a festa comercial no dia 24.
Para não ficar negativa no mundo, essa última ganhou um patrono denominado de  Papai Noel  para nós, e Saint Klaus para outros, incentivando a venda e distribuição de mercadorias como os presentes oferecidos aos parentes e amigos.
Então, um quadro sombrio e triste aparece ante os nossos olhares. O menino Jesus nascido pobre numa manjedoura fria do inverno oriental, deitado sob um punhado de feno, onde o pouco calor vinha dos bafos de alguns animais como uma vaca, um burro, além de outros como cabras, bezerros, etc sendo protegido por Maria e João e observado pelos inúmeros pobres e famintos que, assustados, viram a chegada de três reis que ofereceram à mãe de Jesus alguns presentes. Interessante! Os que estavam presentes, pobres e famintos nada ganharam. Claro! Estavam lá de abelhudos e não pertenciam a família do recém nascido. Portanto, nada a declarar. Lavamos as mãos e ficamos com a vergonha na cara!
Pode ser que o gesto dos reis magos, naquela oportunidade, tenha dado maior credibilidade aos vendedores de presentes em todo o mundo de hoje, auxiliados com o surgimento de um velho com barbas brancas, vestido de vermelho e que só aparece na época do Natal.  Dizem que ele vem dirigindo um trenó puxado por alguns viadinhos,  distribuindo presentes para todos. Só que há algo que precisa ser citado, porque é a regra primordial, para que ele apareça: "Se não pagou, não ganha presentes". É a regra dos quem vive do comércio. Ninguém tem direito ao prejuízo, especialmente no Natal. Só os pobres e famintos que sempre são esquecidos. Alguns homens de boa vontade ainda doam alguma coisa para essa gente que é a mesma que estava ao lado do menino Jesus quando ele nasceu. Lá não havia esse montão de comida que hoje nós chamamos de ceia de Natal e mandamos ver goela abaixo, sem lembrarmos do motivo da sua existência.
E pensar que ainda temos a coragem de afirmar que "De novo é Natal".
Em seguida, a pergunta virá, inevitável: "E daí?"
E mais uma: "Pra quem?"
Não é mesmo?

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