sexta-feira, 12 de maio de 2017

APENAS, UM SONHO.

As minhas notas apaixonantes e a nível particular acontecem sempre quando estou gozando as minhas férias, normalmente, nos jardins da casa do meu filho, em New York.

Aqui, sentado numa das cadeiras, frente a uma mesa de concreto, observando os passarinhos voando e cantando, e as pessoas e os carros passando pela avenida frente a casa do meu filho, me vem à lembrança algumas fases da minha vida de jovem, quando fazia mais esporte do que as lições de casa passadas pelos professores do Koelle, em Rio Claro. Claro que no finais dos bimestres, as notas eram salgadas para se pensar em passar de ano ou caminhar os degraus da aprovãção à uma nova série.
Fiz sacrifícios e estudei bastante, deixando as sós um pouco as quadras de basquetebol do colégio. Deu certo.
Após a formatura destinei-me, por sugestão do grande amigo e cestobolista Zé Carlos, rioclarense também como eu, mas um destacável nome do basquetebol brasileiro, e fui para São Carlos que, na época, tinha um dos três melhores times do país. Logo que fui aprovado no vestibular da faculdade, me matriculei no primeiro ano da Escola Superior de Educação Física. Logo em seguida fiquei sabendo que o meu amigo havia fechado contrato profissional com o XV de Piracicaba. Foi embora a possibilidade de jogarmos juntos no São Carlos Clube. Pena!
Sentado naquele local de Astória, New York, lembrei-me da minha juventude onde o basquetebol era o mais importante. Infelizmente, graças a ele sofri um entorse no joelho esquerdo, o que me obrigou a retirada do menísculo interno do joelho esquerdo e, em alguns anos mais tarde, me proporcionou a necessidade de me submeter a uma protese no joelho lesionado.
Já estava com mais de sessenta anos de idade e me lembrava das aventuras que passei nas quadras de basquetebol de várias cidades brasileiras e até algumas do exterior.
Jogava muito bem esse esporte. Pelo menos era os que entendidos no assunto me confiavam.
Eu pensava sobre o basquetebol mundial, o mesmo inventado por James Naismith na cidade de Springfield, Massachusets, EUA, e as ações maravilhosas e atléticas que os atuais profissionais desse esporte praticam na defesa de seus clubes na NBA, National Basketball League, norte americana, sob o som das torcidas, que normalmente lotam os estádios, gritando "defense, defense,"como convidando os jogadores a defenderem a cesta de seu clube.
Lembrei-me de ter assistidos vários jogos da NBA com seus estádios lotados e sua torcidas vibrando numa inédita loucura daqueles que vibram e amam este esporte.
O meu pensamento foi para o Brasil e especialmente para a minha cidade Rio Claro, no Estado de São Paulo. 
Até o ano passado sempre houve um excelente basquetebol praticado na quadra principal da cidade, onde o clube local mantinha o fator decisivo em suas atuações nos campeonatos, estaduais e brasileiros. 
Hoje, ao entrarmos no ginásio de esportes rio-clarense, percebemos as faixas e mais faixas demonstrando os títulos nacionais e internacionais conquistados e penduradas nos quatro cantos daquele local. Eram títulos e mais títulos. Basquetebol sempre foi o orgulho dos rio-clarenses.
Vivemos agora o ano de 2017 e tudo isso desapareceu como um encanto. Simplesmente. . . acabou. Se foi a falta de apoio político ou de empresários não podemos somar, porem podemos, de agora em diante, continuarmos a sonhar com a volta de pessoas, grupos, empresas ou poder municipal ao patrocínio de um novo e poderoso
time de notáveis cestobolistas defendendo as cores do azul e branco, símbolos de Rio Claro. 
Mas isso posso afirmar que se trata de um sonho. meu e de muitos que gostam do basquetebol. Até quando?
Só Deus sabe.

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