quinta-feira, 12 de junho de 2014

ALWAYS. . .PARA SEMPRE!

Aldo Zottarelli Júnior

Estou pensando na letra de uma música de Irving Berlin e que no seu lançamento, há mais de cinquenta anos, foi um sucesso incrível em todo o planeta. O seu nome? Always.
Vários cantores e cantoras gravaram essa melodia e o sucesso veio em seguida. Música linda em vozes mais lindas ainda.


Ao ler uma revista americana especializada, aprendi muito o que significa compor algo com amor e carinho, como Berlin fez com o Always. As três últimas frases da letra mostram o que o autor quis dizer com algo que surgiu e ficou para. . .sempre!
"Not for just the hour;  
not for just the day; 
not for just the year, but. . .always."
Imaginem um amor inesquecível que dura para sempre e sempre será lembrado. Assim, o poeta se inspirou com o seu Always
Peguei o meu MacBook Air e fui encontrar o cantor que tornou essa melodia como algo imortal com a sua voz: Bing Crosby.  Logo em seguida, o Frank Sinatra a deixou mais conhecida. 
E pensar que até hoje, essa canção emociona e causa a cada que a escuta uma sensação de que se trata de algo novo no mercado musical. Always veio para ficar, disse Berlin, quando terminou essa composição escolhida para um musical de Hollywood.
Lembro-me que uma vez eu a ouvi na voz de Nat King Cole. Covardia! Se com Sinatra a emoção balançou, com Nat eu acabei caindo. Depois, ouvi outras gravações com cantoras americanas famosas como Rosemary Clooney, Patsy Clide, Sarah Vaugh, Julie London, Shirley Mac Lane, Carly Simon e Natalie Cole. Meu Deus! Com a interpretação da filha de Nat Kin Cole fiquei navegando, fora de mim,  por horas na busca de me encontrar. Olhos fechados e tentando cantar junto. Impossível! Natalie é Cole em tudo e será... Always.
Olhei novamente para a tela do meu inseparável companheiro e tentei usar o seu teclado para escrever alguma coisa e acabei escrevendo essa crônica para aquela que considero uma das "valsas-jazz" mais lindas da história do jazz norte-americano.
E, ao que tudo me indica, sempre estarei me inspirando quando ouvir alguém cantando o Always, em qualquer canto deste mundo e lembrando que se as standards e históricas musicas norte-americanas me fazem lembrar de coisas maravilhosas e sentimentais, no Brasil, como todos os brasileiros, nos esquecemos das belas e maravilhosas composições dos nossos autênticos músicos, cantores, cantoras e ficamos com os batuques baianos de sempre ou com os "lepo lepo" e  as pernas e bumbuns "das poderosas" que nos empobrecem mais ainda com a nossa sofrida cultura musical brasileira.  A Globo que o diga. Né, não? 
Pois bem. Eu prefiro o Always. . . para sempre!  

O autor é educador, escritor e músico.
e mail: aldozottarellijunior@gmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário