Penso que todos os momentos da vida devem ser vividos como se fossem os últimos.
Para tanto, temos a necessidade de acreditarmos no que estamos ou iremos fazer. E temos que fazer custe o que custar. Se ficarmos ciscando diante de cada passo, as coisas não andam e se complicam, fazendo com que a vida fique insuportável para qualquer um.
Então temos que, em primeiro lugar, acreditar em nós mesmos. Na nossa força de vontade e naquilo que pretendemos realizar. Acreditar sempre, venham ou não, os obstáculos pela frente. Enfrentemos esses obstáculos com a crença de que os venceremos e eles desaparecerão por completo.
Quando saímos das nossas casas em direção à rotina de cada dia, temos que estar preparados para tudo e certos de que será mais um dia a ser vencido com competência e responsabilidade. Acreditar e confiar seriam as palavras determinantes. No entanto, eu acredito mais na perseverança. Sem ela, entendo, o nosso trabalho diário fica fraco com tendência a desaparecer. Sabe lá o que é mudar de opinião ou de objetivos a cada instante. Eles ficam difíceis de serem encontrados ou perseguidos. E lá vamos nós para o raio que nos partam, outra vez, diria o "seu" Manuel.
Não devemos nos esquecer que tudo caminha e, portanto, cada passo precisa ser estudado e dado no seu devido lugar para se chegar a um ponto do destino. Não interessa o número de passos que deveremos dar. O importante, é darmos os passos. Um após o outro.
Um provérbio chinês afirma que "até as torres mais altas começaram do chão".
É bem provável que o ex-presidente norte-americano, John Kennedy, em um dos seus famosos discursos, tenha tirado desse pensamento, as seguintes palavras: "até uma caminhada de mil milhas, começa com um simples passo". Bastante esperto o homem, né? Pois é. No momento em que estava se acomodando no posto de comandante dos EUA, com a aprovação popular em alta, uma bala perfurou a sua cabeça.
Talvez esse acontecimento sirva para alertar que, mesmo sendo perseverantes, devemos ter o máximo cuidado com os nossos atos e, muito mais, com aqueles que nascem com os que nos cercam.
Ao final de cada ano, somos levados a uma retrospectiva de tudo que vivemos durante o dito cujo que se retira do calendário. Lembramos e fatos agradáveis e experiências mal sucedidas. Passamos a desprezar o ano velho e adivinhar como será o ano novo com tudo que queremos para a nossa realização total.
Recebemos abraços e apertos de mãos até de desconhecidos que, sorrindo, nos dizem "Feliz Ano Novo". Isso acontece com todo mundo.
Segundo as regras da natureza e incorporadas pela física, "para cada ação, há sempre uma contra reação". Se todos desejam, ao mesmo tempo, um feliz ano novo para todos, entendemos que esta seria uma ação coletiva. Então, onde fica e com quem fica a contra reação? Já pensaram nisso? Pois é. Pensem agora, já!
Acreditar sempre e ser perseverante são regras que podem ou não ser obedecidas ou seguidas. Depende de cada um de nós. " É aqui que mora o pecado", diria Sócrates, o dono de um inferninho na capital paulista. Repito as suas palavras: "Depende de cada um ou cada uma"
Vou sugerir o seguinte: vamos eliminar esse pecado das nossas vidas e acreditar no ano novo que já começa. A perseverança como a arma para alcançar os nossos objetivos deve ser a principal para o nosso futuro que acreditamos será o melhor possível. Caso contrário, não quero nem pensar, senão. . . deixa isso para lá.
E, acreditando que serei bastante perseverante, quero fazer parte do bloco do imponderável:
FELIZ ANO NOVO!
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
NÃO SEI SE CHEGAREI LÁ
Costumo, todos os finais de ano, visitar algumas instituições beneficentes, principalmente, aquelas que abrigam e assistem pessoas idosas e doentes. Desta vez, eu encontrei aquela figura que completou oitenta e sete anos de idade no dia primeiro de dezembro sendo uma das pessoas mais queridas naquele abrigo para idosos.
Quando ele me viu, sorriu e disse; "Você por aqui, outra vez?"
Confesso que a frase do "seu"Antonio me deixou embaraçado porque desde dezembro do ano passado eu não entrava naquele local. Será que ele me confundiu com outra pessoa? O que será que aconteceu com ele. Seria o sinal daquela doença denominada de "alemão"que faz o paciente esquecer ou trocar a ordem das coisas? Fiquei na minha e respondi confirmando - de mentirinha - o que ele havia me dito.
Sentei-me na cadeira vazia ao lado da cama onde ele estava deitado e ataquei rapidamente:
" O senhor está com a aparência muito boa. O seu sorriso demonstra isso."
Ele me olhou, resmungou baixinho e explicou:
"Não venha dizer tal bobagem, meu filho. Ontem (?) fizeram uma festinha pra mim porque eu completei oitenta e sete anos. Sabe lá o que é isso? Oitenta e sete anos de vida!
Disse a ele que não era muito porque havia pessoas que chegavam a ter até mais de 95 anos.
"Meu filho. Eu não chegarei nessa idade, nunca!"
"Por quê" eu lhe perguntei.
Ele se mexeu na cama procurando ficar com o seu rosto mais perto de mim e confessou:
"Se para chegar nos oito ponto sete foi uma luta, imagine nos nove ponto cinco. Não há motor que aguente!"
"Aguenta! "respondi sorrindo.
"Você sabe que passei a minha vida ensinando matemática aos jovens. Hoje, é a matemática que me ensina que tudo na vida está programado, com soluções pré determinadas quer sejam algébricas ou não."
"Era Pitágoras que afirmava isso?" eu lhe perguntei.
Ele tossiu e sorrindo me respondeu:
"Pitágoras era o homem do teorema. Nada com a Álgebra que não lhe dizia coisa alguma."
Pensei um pouco sobre o que ele havia me dito e fingi concordar.
"O senhor gostava da regra dos nove fora, não gostava?"
"Gostava não é a palavra certa. Continuo acreditando na regra popular dos nove fora. É a mais significativa e correta maneira de se encarar os cálculos existentes nessa vida."
Daí, eu mandei um desafio para aquele que foi, há muito tempo, um espetacular matemático famoso.
"O senhor fez oitenta e sete anos. Oito mais sete é igual a quinze. Nove fora sobram seis. Então mais seis anos de vida, no mínimo, estarão sendo comemorados pela frente. Não é?"
O "seu"Antonio, deu um sorriso amarelado, olhou para mim e me deu o troco.
"Do resultado negativo você deve completar até chegar novamente ao nove. Portanto, eu devo três anos, ou melhor, já vivi três anos a mais do que deveria viver. Deu pra entender?"
Ele me pegou! É verdade! Lembro-me que essa regra dos nove fora teria que dar o resultado zero para que as contas sejam acertadas. Se der a mais, acrescente-se o que falta. É o devedor que manda. Se der a menos acrescente o que falta para chegar ao nove e comemore essa vantagem como credor.
Dei um sorriso maroto para o "seu "Antonio e falei:
"O senhor continua o mesmo. Nove fora é consigo mesmo. Ainda bem que vamos entrar no ano de 2012 que se forem somados dariam cinco então teríamos quatro de lambuja. Não é?"
"É nada! Você se esqueceu do dia e do ano. Se você acrescentar esses números, verá a realidade dos fatos. No meu caso eu completei oitenta e sete anos no dia 01 de dezembro. Ou seja, é somarmos 1+1+2+2+0+1+2 teremos o resultado fixo de nove. Sem qualquer variação. Agora colocamos a regra: nove fora = nada! Nadinha de nada. Compreendeu?
Pensei um pouco e concordei com o "seu"Antonio, conhecido na época em que cursei o colégio como o professor "Tonhão"
"E agora, "seu"Antonio?"
"Veja como eu não sei se chegarei até depois de amanhã quando vamos virar o ano, porque já estou vivendo quase um mês de lambuja."
Entendi o raciocínio daquele professor e ao tentar me levantar da cadeira onde estava sentado, ouvi um pedido do "seu"Antonio.
"Posso lhe apertar as mãos para desejar um feliz ano novo."
Respondi que podia e que seria um honra para mim receber o seu aperto de mão.
Senti muita fraqueza naquela aperto de mãos e o meu coração bateu mais forte. Seria uma despedida para sempre? Desejei a ele um feliz ano novo. Ele começa depois de amanhã.
A sua resposta foi imediata mas lenta:
"Não sei se chegarei lá."
Com dificuldades, virou-se para o ouro lado, fingindo que iria dormir.
Se dormiu ou partiu para sempre eu não sei porque algumas lágrimas brotaram nos meus olhos fazendo com que eu procurasse sair daquele quarto o mais rápido possível.
Nove fora, foi o que eu fiz.
Quando ele me viu, sorriu e disse; "Você por aqui, outra vez?"
Confesso que a frase do "seu"Antonio me deixou embaraçado porque desde dezembro do ano passado eu não entrava naquele local. Será que ele me confundiu com outra pessoa? O que será que aconteceu com ele. Seria o sinal daquela doença denominada de "alemão"que faz o paciente esquecer ou trocar a ordem das coisas? Fiquei na minha e respondi confirmando - de mentirinha - o que ele havia me dito.
Sentei-me na cadeira vazia ao lado da cama onde ele estava deitado e ataquei rapidamente:
" O senhor está com a aparência muito boa. O seu sorriso demonstra isso."
Ele me olhou, resmungou baixinho e explicou:
"Não venha dizer tal bobagem, meu filho. Ontem (?) fizeram uma festinha pra mim porque eu completei oitenta e sete anos. Sabe lá o que é isso? Oitenta e sete anos de vida!
Disse a ele que não era muito porque havia pessoas que chegavam a ter até mais de 95 anos.
"Meu filho. Eu não chegarei nessa idade, nunca!"
"Por quê" eu lhe perguntei.
Ele se mexeu na cama procurando ficar com o seu rosto mais perto de mim e confessou:
"Se para chegar nos oito ponto sete foi uma luta, imagine nos nove ponto cinco. Não há motor que aguente!"
"Aguenta! "respondi sorrindo.
"Você sabe que passei a minha vida ensinando matemática aos jovens. Hoje, é a matemática que me ensina que tudo na vida está programado, com soluções pré determinadas quer sejam algébricas ou não."
"Era Pitágoras que afirmava isso?" eu lhe perguntei.
Ele tossiu e sorrindo me respondeu:
"Pitágoras era o homem do teorema. Nada com a Álgebra que não lhe dizia coisa alguma."
Pensei um pouco sobre o que ele havia me dito e fingi concordar.
"O senhor gostava da regra dos nove fora, não gostava?"
"Gostava não é a palavra certa. Continuo acreditando na regra popular dos nove fora. É a mais significativa e correta maneira de se encarar os cálculos existentes nessa vida."
Daí, eu mandei um desafio para aquele que foi, há muito tempo, um espetacular matemático famoso.
"O senhor fez oitenta e sete anos. Oito mais sete é igual a quinze. Nove fora sobram seis. Então mais seis anos de vida, no mínimo, estarão sendo comemorados pela frente. Não é?"
O "seu"Antonio, deu um sorriso amarelado, olhou para mim e me deu o troco.
"Do resultado negativo você deve completar até chegar novamente ao nove. Portanto, eu devo três anos, ou melhor, já vivi três anos a mais do que deveria viver. Deu pra entender?"
Ele me pegou! É verdade! Lembro-me que essa regra dos nove fora teria que dar o resultado zero para que as contas sejam acertadas. Se der a mais, acrescente-se o que falta. É o devedor que manda. Se der a menos acrescente o que falta para chegar ao nove e comemore essa vantagem como credor.
Dei um sorriso maroto para o "seu "Antonio e falei:
"O senhor continua o mesmo. Nove fora é consigo mesmo. Ainda bem que vamos entrar no ano de 2012 que se forem somados dariam cinco então teríamos quatro de lambuja. Não é?"
"É nada! Você se esqueceu do dia e do ano. Se você acrescentar esses números, verá a realidade dos fatos. No meu caso eu completei oitenta e sete anos no dia 01 de dezembro. Ou seja, é somarmos 1+1+2+2+0+1+2 teremos o resultado fixo de nove. Sem qualquer variação. Agora colocamos a regra: nove fora = nada! Nadinha de nada. Compreendeu?
Pensei um pouco e concordei com o "seu"Antonio, conhecido na época em que cursei o colégio como o professor "Tonhão"
"E agora, "seu"Antonio?"
"Veja como eu não sei se chegarei até depois de amanhã quando vamos virar o ano, porque já estou vivendo quase um mês de lambuja."
Entendi o raciocínio daquele professor e ao tentar me levantar da cadeira onde estava sentado, ouvi um pedido do "seu"Antonio.
"Posso lhe apertar as mãos para desejar um feliz ano novo."
Respondi que podia e que seria um honra para mim receber o seu aperto de mão.
Senti muita fraqueza naquela aperto de mãos e o meu coração bateu mais forte. Seria uma despedida para sempre? Desejei a ele um feliz ano novo. Ele começa depois de amanhã.
A sua resposta foi imediata mas lenta:
"Não sei se chegarei lá."
Com dificuldades, virou-se para o ouro lado, fingindo que iria dormir.
Se dormiu ou partiu para sempre eu não sei porque algumas lágrimas brotaram nos meus olhos fazendo com que eu procurasse sair daquele quarto o mais rápido possível.
Nove fora, foi o que eu fiz.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
ELA FOI UMA SUPER STAR
Confesso que a notícia me deixou triste.No dia 14 de dezembro de 2011, ela partiu, para sempre! Morreu, sem dizer a mim e a muitos dos seus admiradores o seu adeus. E olha que eu fui o seu fà de carteirinha quando era criança e jovem também.
Quando eu lia que o cinema iria apresentar um filme em que ela representava ou aparecia, eu corria para ser o primeiro da fila para assisti-la. Simplesmente ficava fascinado com as suas interpretações, ao lado do seu pai que aparecia sempre de tanga correndo, lutando, nadando, gritando um grito que ela entendia muito bem e vinha ao seu encontro para receber as ordens do dia.
O tempo foi passando para todos nós e para ela também.
Acabaram-se os filmes em que foi destaque e ninguém quis mais experimentar uma nova produção cinematográfica onde ela poderia ser uma das figuras principais ou mesmo uma atriz co-adjunvante.Nem mesmo uma pontinha na série Planeta dos Macacos foi oferecida a ela.
Há cinquenta anos ela foi morar no Santuary Suncoast Primate de Palm Harbor, na Florida, lugar quente e úmido onde ela se sentia muito bem e era muito feliz.
Completou, recentemente, oitenta anos de vida. Entretanto, a hora dela chegou. Quem a conheceu nos filmes de Tarzã, sendo segura pelas suas mãos ou no colo do Rei das Selvas, ou de Jane, sua mulher, ou ainda do seu filho, o lourinho Boy, jamais irá se esquecer das suas brincadeiras e estrepolias que gostava de fazer. Johnny Weissmuller, o Tarzã e Maureen O'Sullivan, a Jane, sabiam muito bem como ela era e o que era capaz de fazer ou de "aprontar".
Quem conviveu com ela, até os seus últimos dias de vida, confirma que, mesmo com movimentos mais lentos, ela ainda aprontava e gargalhava, demostrando o lado feliz que levava, além de fazer quem assistisse suas ações a sentir a mesma felicidade. Ela continuava a ser uma super estrela. Sabia que os seus gestos refletiam nas crianças um momento extraordinário de sonho e de amor para com ela.
Gostava de pintar com os dedos e assistir, na TV, os jogos de futebol americano, vibrando com os "touch-downs". Era fantástico vê-la assistir esses jogos, diz o seu assistente responsável e ainda afirmava que ela tentava, sempre, fazer qualquer coisa para alegrá-lo quando percebia que ele estava triste. Demonstrava uma sintonia imensa com os sentimentos humanos.
Ela partiu e não se encontra mais neste planeta que sempre foi dela e todos nós sabíamos disso.
Suas diabruras e interpretações nos filmes em que participou ficaram na mente e na imaginação de muita gente, como eu, que neste instante dou o meu adeus a essa Super Star : a "Chita" dos filmes de Tarzã.
Seja feliz e alegre aí no céu, onde, provavelmente, deve estar "aprontando"e fazendo os anjos rirem dos seus atos e atuações até Deus dizer : "CORTA!
Quando eu lia que o cinema iria apresentar um filme em que ela representava ou aparecia, eu corria para ser o primeiro da fila para assisti-la. Simplesmente ficava fascinado com as suas interpretações, ao lado do seu pai que aparecia sempre de tanga correndo, lutando, nadando, gritando um grito que ela entendia muito bem e vinha ao seu encontro para receber as ordens do dia.
O tempo foi passando para todos nós e para ela também.
Acabaram-se os filmes em que foi destaque e ninguém quis mais experimentar uma nova produção cinematográfica onde ela poderia ser uma das figuras principais ou mesmo uma atriz co-adjunvante.Nem mesmo uma pontinha na série Planeta dos Macacos foi oferecida a ela.
Há cinquenta anos ela foi morar no Santuary Suncoast Primate de Palm Harbor, na Florida, lugar quente e úmido onde ela se sentia muito bem e era muito feliz.
Completou, recentemente, oitenta anos de vida. Entretanto, a hora dela chegou. Quem a conheceu nos filmes de Tarzã, sendo segura pelas suas mãos ou no colo do Rei das Selvas, ou de Jane, sua mulher, ou ainda do seu filho, o lourinho Boy, jamais irá se esquecer das suas brincadeiras e estrepolias que gostava de fazer. Johnny Weissmuller, o Tarzã e Maureen O'Sullivan, a Jane, sabiam muito bem como ela era e o que era capaz de fazer ou de "aprontar".
Quem conviveu com ela, até os seus últimos dias de vida, confirma que, mesmo com movimentos mais lentos, ela ainda aprontava e gargalhava, demostrando o lado feliz que levava, além de fazer quem assistisse suas ações a sentir a mesma felicidade. Ela continuava a ser uma super estrela. Sabia que os seus gestos refletiam nas crianças um momento extraordinário de sonho e de amor para com ela.
Gostava de pintar com os dedos e assistir, na TV, os jogos de futebol americano, vibrando com os "touch-downs". Era fantástico vê-la assistir esses jogos, diz o seu assistente responsável e ainda afirmava que ela tentava, sempre, fazer qualquer coisa para alegrá-lo quando percebia que ele estava triste. Demonstrava uma sintonia imensa com os sentimentos humanos.
Ela partiu e não se encontra mais neste planeta que sempre foi dela e todos nós sabíamos disso.
Suas diabruras e interpretações nos filmes em que participou ficaram na mente e na imaginação de muita gente, como eu, que neste instante dou o meu adeus a essa Super Star : a "Chita" dos filmes de Tarzã.
Seja feliz e alegre aí no céu, onde, provavelmente, deve estar "aprontando"e fazendo os anjos rirem dos seus atos e atuações até Deus dizer : "CORTA!
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
O VALOR DA VIDA
É bem possível que existam pessoas que não sabem, ou ainda não aprenderam,qual o valor da vida. Sim, eu digo vida como tudo aquilo que respira e conspira para que cada um de nós possamos nos grupar e comunicarmos dentro de uma sociedade de valor moral e espiritual, sem nos afastarmos do reconhecimento desse relacionamento.
A vida de cada um nasce em cada um e precisa ser mantida, para que possamos dar e receber tudo o que acontece e gira em volta de nós mesmos.
O primeiro mandamento dessa espécie única de vida é a obediência aos princípios norteadores da convivência humana. E isso parece que não é respeitado por muita gente.
A vida do planeta depende dessa obediência entre os povos. Nem sempre ou quase sempre isso não acontece. Os interesses políticos, nacionais e até pessoais dominam de tal maneira que os atentados e o surgimento das guerras acabam acontecendo, e com isso, a vida coletiva acaba se tornando um tormento para muitas pessoas. Perseguições, torturas, mortes e tantos sofrimentos acabam alimentando os povos oprimidos pelas batalhas que ocorrem sob o uso das armas de destruição em massa que desrespeitam a vida do próximo. Com isso, sentimos que caminhamos, constantemente, sob o "fio"de uma navalha. Ou atiramos ou recebemos as balas da imbecilidade.
Mesmo longe das guerras ou dos conflitos armados, percebemos que, entre nós, o valor da vida tende a desaparecer, graças as pessoas que não sabem limitar a sua liberdade onde começa a dos outros.
Daí, fortes e fracos tentam se manter em projeção sobre os demais usando até da humilhação para conseguirem o seu intento.
Mahatma Ghandi afirmava que mais o impressionava era que "os fracos precisam humilhar os outros, para se sentirem fortes". Se analisarmos essas palavras veremos que elas representam o retrato de uma realidade desse mundo: cruel e vulnerável.
Cruel, pela falta de respeito existentes entre a maioria daqueles que aqui vivem. Vulnerável, porque qualquer um de nós está sujeito às intempéries materiais e espirituais que invadem os espaços existentes neste planeta. Não há necessidade direta do fraco tentar ser um forte na aparência das suas ações humilhantes para com outros fracos que, na verdade, demonstrará a todos que o fraco continua fraco. Sempre!
Está claro, na ordem das coisas, que a banana nasce torta e irá morrer torta.
No entanto, um sêr racional, desde a seu nascimento, pode mudar o seu comportamento e até sua aparência física ou mental, se tentar, sob a sua própria razão, de modificar conceitos e entender o que significa a vida na realidade de uma sociedade.
A vida, talvez, seja o presente mais importante que ganhamos e que nos exigirá a sua conservação e o respeito de cada um para cada um. Somente assim, a nossa vida nos mostrará o caminho certo em direção à paz da sociedade em que fomos colocados ou que escolhemos para viver.
A vida de cada um nasce em cada um e precisa ser mantida, para que possamos dar e receber tudo o que acontece e gira em volta de nós mesmos.
O primeiro mandamento dessa espécie única de vida é a obediência aos princípios norteadores da convivência humana. E isso parece que não é respeitado por muita gente.
A vida do planeta depende dessa obediência entre os povos. Nem sempre ou quase sempre isso não acontece. Os interesses políticos, nacionais e até pessoais dominam de tal maneira que os atentados e o surgimento das guerras acabam acontecendo, e com isso, a vida coletiva acaba se tornando um tormento para muitas pessoas. Perseguições, torturas, mortes e tantos sofrimentos acabam alimentando os povos oprimidos pelas batalhas que ocorrem sob o uso das armas de destruição em massa que desrespeitam a vida do próximo. Com isso, sentimos que caminhamos, constantemente, sob o "fio"de uma navalha. Ou atiramos ou recebemos as balas da imbecilidade.
Mesmo longe das guerras ou dos conflitos armados, percebemos que, entre nós, o valor da vida tende a desaparecer, graças as pessoas que não sabem limitar a sua liberdade onde começa a dos outros.
Daí, fortes e fracos tentam se manter em projeção sobre os demais usando até da humilhação para conseguirem o seu intento.
Mahatma Ghandi afirmava que mais o impressionava era que "os fracos precisam humilhar os outros, para se sentirem fortes". Se analisarmos essas palavras veremos que elas representam o retrato de uma realidade desse mundo: cruel e vulnerável.
Cruel, pela falta de respeito existentes entre a maioria daqueles que aqui vivem. Vulnerável, porque qualquer um de nós está sujeito às intempéries materiais e espirituais que invadem os espaços existentes neste planeta. Não há necessidade direta do fraco tentar ser um forte na aparência das suas ações humilhantes para com outros fracos que, na verdade, demonstrará a todos que o fraco continua fraco. Sempre!
Está claro, na ordem das coisas, que a banana nasce torta e irá morrer torta.
No entanto, um sêr racional, desde a seu nascimento, pode mudar o seu comportamento e até sua aparência física ou mental, se tentar, sob a sua própria razão, de modificar conceitos e entender o que significa a vida na realidade de uma sociedade.
A vida, talvez, seja o presente mais importante que ganhamos e que nos exigirá a sua conservação e o respeito de cada um para cada um. Somente assim, a nossa vida nos mostrará o caminho certo em direção à paz da sociedade em que fomos colocados ou que escolhemos para viver.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
DE NOVO É NATAL.
De novo é Natal!
O anúncio dos anúncios. Talvez o mais importante anúncio do planeta. Sabe lá o que isso significa. O Natal está de novo entre nós. E quem se importa com isso? Êta pergunta sem pé nem cabeça. O Natal está para nós como todos nós estamos tentando entender e viver um novo Natal.
Segundo os entendidos, o Natal representa o nascimento do menino Jesus que ocorreu durante uma noite de dezembro, na Judéia. É aqui que a coisa pega. Qual seria a data certa? A noite de 24 ou de 25 de dezembro. A igreja confirma, afirmando ser no dia 25.
Então, o que significa a comemoração na noite de 24 com distribuição de presentes, etc?
Bem, agora é outra história.
Segundo os outros entendidos, a noite de 24 é do Papai Noel e não do nascimento do menino Jesus.
Vamos à história bíblica. Jesus, já bem mais velho, vê as escadarias do templo dedicado a Deus invadidas pelos mercadores identificados como judeus, procurando faturar alto vendendo as suas mercadorias como se o local fosse um mercado. Ficou irado e chutou as barraquinhas das vendas e mandou todos os comerciantes para o - pedoem-me a expressão - inferno! Mas, eles não foram não!
Por causa dessa ação, mais tarde, Jesus pagou caro. Na hora do vamos ver como fica, ou seja do maior julgamento da história, os políticos e comerciantes judeus comandaram o voto do povo, preferindo soltar o bandido e estuprador Barrabás e condenar o filho de Deus à morte. Pôncio Pilatos só lavou as mãos. No momento da sua condenação, Jesus ainda viu o povo judeu comemorando a sua sentença.
Por isso, até hoje, talvez, a afinação dos judeus com os cristãos continua em tom desafinado. Inaudível!
Entretanto é bom saber que se há o Natal no dia 25 de dezembro, há também a festa comercial no dia 24.
Para não ficar negativa no mundo, essa última ganhou um patrono denominado de Papai Noel para nós, e Saint Klaus para outros, incentivando a venda e distribuição de mercadorias como os presentes oferecidos aos parentes e amigos.
Então, um quadro sombrio e triste aparece ante os nossos olhares. O menino Jesus nascido pobre numa manjedoura fria do inverno oriental, deitado sob um punhado de feno, onde o pouco calor vinha dos bafos de alguns animais como uma vaca, um burro, além de outros como cabras, bezerros, etc sendo protegido por Maria e João e observado pelos inúmeros pobres e famintos que, assustados, viram a chegada de três reis que ofereceram à mãe de Jesus alguns presentes. Interessante! Os que estavam presentes, pobres e famintos nada ganharam. Claro! Estavam lá de abelhudos e não pertenciam a família do recém nascido. Portanto, nada a declarar. Lavamos as mãos e ficamos com a vergonha na cara!
Pode ser que o gesto dos reis magos, naquela oportunidade, tenha dado maior credibilidade aos vendedores de presentes em todo o mundo de hoje, auxiliados com o surgimento de um velho com barbas brancas, vestido de vermelho e que só aparece na época do Natal. Dizem que ele vem dirigindo um trenó puxado por alguns viadinhos, distribuindo presentes para todos. Só que há algo que precisa ser citado, porque é a regra primordial, para que ele apareça: "Se não pagou, não ganha presentes". É a regra dos quem vive do comércio. Ninguém tem direito ao prejuízo, especialmente no Natal. Só os pobres e famintos que sempre são esquecidos. Alguns homens de boa vontade ainda doam alguma coisa para essa gente que é a mesma que estava ao lado do menino Jesus quando ele nasceu. Lá não havia esse montão de comida que hoje nós chamamos de ceia de Natal e mandamos ver goela abaixo, sem lembrarmos do motivo da sua existência.
E pensar que ainda temos a coragem de afirmar que "De novo é Natal".
Em seguida, a pergunta virá, inevitável: "E daí?"
E mais uma: "Pra quem?"
Não é mesmo?
O anúncio dos anúncios. Talvez o mais importante anúncio do planeta. Sabe lá o que isso significa. O Natal está de novo entre nós. E quem se importa com isso? Êta pergunta sem pé nem cabeça. O Natal está para nós como todos nós estamos tentando entender e viver um novo Natal.
Segundo os entendidos, o Natal representa o nascimento do menino Jesus que ocorreu durante uma noite de dezembro, na Judéia. É aqui que a coisa pega. Qual seria a data certa? A noite de 24 ou de 25 de dezembro. A igreja confirma, afirmando ser no dia 25.
Então, o que significa a comemoração na noite de 24 com distribuição de presentes, etc?
Bem, agora é outra história.
Segundo os outros entendidos, a noite de 24 é do Papai Noel e não do nascimento do menino Jesus.
Vamos à história bíblica. Jesus, já bem mais velho, vê as escadarias do templo dedicado a Deus invadidas pelos mercadores identificados como judeus, procurando faturar alto vendendo as suas mercadorias como se o local fosse um mercado. Ficou irado e chutou as barraquinhas das vendas e mandou todos os comerciantes para o - pedoem-me a expressão - inferno! Mas, eles não foram não!
Por causa dessa ação, mais tarde, Jesus pagou caro. Na hora do vamos ver como fica, ou seja do maior julgamento da história, os políticos e comerciantes judeus comandaram o voto do povo, preferindo soltar o bandido e estuprador Barrabás e condenar o filho de Deus à morte. Pôncio Pilatos só lavou as mãos. No momento da sua condenação, Jesus ainda viu o povo judeu comemorando a sua sentença.
Por isso, até hoje, talvez, a afinação dos judeus com os cristãos continua em tom desafinado. Inaudível!
Entretanto é bom saber que se há o Natal no dia 25 de dezembro, há também a festa comercial no dia 24.
Para não ficar negativa no mundo, essa última ganhou um patrono denominado de Papai Noel para nós, e Saint Klaus para outros, incentivando a venda e distribuição de mercadorias como os presentes oferecidos aos parentes e amigos.
Então, um quadro sombrio e triste aparece ante os nossos olhares. O menino Jesus nascido pobre numa manjedoura fria do inverno oriental, deitado sob um punhado de feno, onde o pouco calor vinha dos bafos de alguns animais como uma vaca, um burro, além de outros como cabras, bezerros, etc sendo protegido por Maria e João e observado pelos inúmeros pobres e famintos que, assustados, viram a chegada de três reis que ofereceram à mãe de Jesus alguns presentes. Interessante! Os que estavam presentes, pobres e famintos nada ganharam. Claro! Estavam lá de abelhudos e não pertenciam a família do recém nascido. Portanto, nada a declarar. Lavamos as mãos e ficamos com a vergonha na cara!
Pode ser que o gesto dos reis magos, naquela oportunidade, tenha dado maior credibilidade aos vendedores de presentes em todo o mundo de hoje, auxiliados com o surgimento de um velho com barbas brancas, vestido de vermelho e que só aparece na época do Natal. Dizem que ele vem dirigindo um trenó puxado por alguns viadinhos, distribuindo presentes para todos. Só que há algo que precisa ser citado, porque é a regra primordial, para que ele apareça: "Se não pagou, não ganha presentes". É a regra dos quem vive do comércio. Ninguém tem direito ao prejuízo, especialmente no Natal. Só os pobres e famintos que sempre são esquecidos. Alguns homens de boa vontade ainda doam alguma coisa para essa gente que é a mesma que estava ao lado do menino Jesus quando ele nasceu. Lá não havia esse montão de comida que hoje nós chamamos de ceia de Natal e mandamos ver goela abaixo, sem lembrarmos do motivo da sua existência.
E pensar que ainda temos a coragem de afirmar que "De novo é Natal".
Em seguida, a pergunta virá, inevitável: "E daí?"
E mais uma: "Pra quem?"
Não é mesmo?
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