segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

TANGO / TANGO

Uma manhã de domingo, sentado em um banco de cimento, na avenida mais larga do mundo, a 9 de Julio, em Buenos Aires, vejo de um lado um obelisco enorme em homenagem aos heróis ou políticos argentinos e do outro lado, na outra ponta, estampada num edifício sindical, a impressionante  figura querida da história argentina, Eva Peron: "Não chores por mim Argentina, porque eu nunca te deixarei". O  povo também jamais a esqueceu e ainda chora muito por ela.

TANGO
One Sunday morning, sitting on a cement bench, the widest avenue in the world, 9 de Julio in Buenos Aires, I see on one side a huge obelisk in honor of the Argentine heroes or political and across at the other end stamped in a union building, the impressive beloved figure in Argentine history, Eva Peron, "Do not cry for me Argentina, because I will never leave you." The people also never forgot it and still cries a lot for her.


Tive a mediocridade infeliz em querer comparar a Dilma com a  Evita. Vou me arrepender o resto da vida. 
Não há comparação alguma entre uma mulher amada e querida pelo povo argentino e outra que, por infortúnio e incompetência responde ou diz responder, pela presidência do maior país da America do Sul. Sinto vergonha em ser brasileiro só em pensar o que a ex-terrorista e os súditos  do seu partido político fizeram e continuam fazendo com o Brasil. Estamos falidos, mesmo!
Você que está lendo esta crônica não sente o mesmo? Né não? 
Pois é. 
Mas o que é que eu estava fazendo na capital do país vizinho ?
Ora, para assistir três noites de espetáculos do verdadeiro tango portenho. Gosto demais de tango. Desde o mais conhecido de todos e tocado em todo planeta  mas composto por uruguaios - La Cumparsita- além de outros que são cantados ou tocados todas as noites em Buenos Aires, com muito amor e carinho.
A história desse ritmo portenho, nascido nos bares e cabarés do porto da bacia cisplatina é muito rica por indicar e mostrar os momentos românticos e de paixão onde, durante a dança, se comprova a sua eternidade. O tango sempre nasce, se canta e se dança. É a única onde três ou quatro bailarinos enamorados dançam se abraçando e trocando passos incríveis. Com a dança se percebe, através dos movimentos das pernas se cruzando, o toque de amor e do respeito do casal, sem sair para qualquer apelativo, como costuma acontecer com a música brasileira onde o tal do lepo-lepo e os grandes glúteos  das mulheres apelidadas de melancia, melão, etc prevalecem sobre o compasso do ritmo rebolado. Que coisa!
Volto ao tango e surge na sua história um excelente bandeonista que trouxe, em definitivo, os sons de toques e batidas nos instrumentos de uma típica orquestra argentina, caracterizando-se ainda mais como o tango de Piazzola. Impressionante não saber quando o tango ouvido é uma de suas composições. Dizem que se trata do tango moderno. Nada disso. 
O tango sempre será tango. Pode aceitar alguns sotaques mas sempre será tango.  Esse ritmo é único que adentra o coração de qualquer pessoa,obrigando a  confessar um amor ou uma paixão vivida e sentida. Como o próprio Astor Piazzola comprovou ao homenagear o seu querido avô Nonino, quando este morreu,  cantando:
" com a sua morte eu o perdi e agora eu o chamo Nonino, venha aqui, renascer porque. . ."
Em todas as casas de tango, em Buenos Aires, o Adiós Nonino é uma atração obrigatória. Reconhecimento a quem mereceu e merece ser lembrado toda vez que alguém falar nessa música portenha. Sempre!
Tango é tango e jamais deixará de ser Tango, o verdadeiro ritmo gringo. Portenho mesmo! 
O resto é conversa fiada. Ou não é?

TANGO
One Sunday morning, sitting on a cement bench, the widest avenue in the world, 9 de Julio in Buenos Aires, I see on one side a huge obelisk in honor of the Argentine heroes or political and across at the other end stamped in a union building, the impressive beloved figure in Argentine history, Eva Peron, "Do not cry for me Argentina, because I will never leave you." The people also never forgot it and still cries a lot for her.

I had the unfortunate mediocrity in wanting to compare Dilma with Evita. I'll regret the rest of your life.
There is no comparison whatsoever between a loved and wanted woman by Argentine people and one that, by misfortune and incompetence respond or answer says, the presidency of the largest country in South America. I'm ashamed to be Brazilian just thinking about what the ex-terrorist and the subjects of his political party did and continue to do with Brazil. We're broke even!
You who are reading this chronicle not feel the same? Ne not?
Yeah.
But what I was doing in the neighboring country capital?
Now, to watch three nights of Buenos Aires true tango shows. Other tango taste. Since the best known of all and played all over the planet but composed of Uruguayans - La Cumparsita- among others that are sung or played every night in Buenos Aires, with much love and affection.
The history of Buenos Aires rhythm, born in the bars and cabarets of the port of cisplatin basin is very rich for display and show the romantic moments and passion which, during the dance, it checks your eternity. The tango is always born, we sing and dance. It is the one where three or four dancers dance lovers hugging and exchanging incredible strides. With the dance can be seen, through the movements of the legs crossed, the touch of love and respect for the couple, without leaving any appealing, as is often the case with Brazilian music where such the lepo-lepo and large buttocks of women dubbed watermelon, melon, etc. prevail over the measure hump pace. What thing!
I return to the tango and comes in its history that brought a great bandeonista, ultimately, the sounds of tones and beats the instruments of a typical Argentine orchestra, further characterizing itself as the Piazzola Tango. Impressive not know when the tango is heard one of his compositions. They say it is the modern tango. None of that.
The tango will always be tango. Can accept some accents but will always be tango. This rhythm is one who enters the heart of anyone, forcing to confess a love or a lived and felt passion. As the Astor Piazzola proved to honor his beloved grandfather Nonino, when he died, singing:
"With his death I lost and now I call Nonino, come here, reborn because..."
In all tango houses in Buenos Aires, Adiós Nonino is a must attraction. Recognizes individuals who deserved and deserves to be remembered every time someone speak in this Buenos Aires music. Always!
Tango is tango and never cease to Tango, the true gringo pace. Buenos Aires same!
The rest is gibberish. Or is it?

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