Sentado em frente da janela da minha sala de trabalho, vejo um jardim bem cuidado e uma piscina sendo lavada com as águas das chuvas que estão molhando todo mundo, neste último mês do ano. Ou será o último mês do mundo?
Para os Maias, no dia 21, haverá uma mudança sensacional no planeta. No seu calendário, existente há muitos anos, há uma interrupção final no dia 21 de dezembro de 2012. Daí em diante ninguém sabe o que irá acontecer e nem qual o dia será numerado novamente. Ou seja, a coisa vai complicar. Será?
Vamos lá. Se o mundo acabar - o que eu não sinto que irá acontecer - o que será do resto que sobrar neste planeta? Haja lixos enormes para armazenar tanta porcaria que ficará à disposição de quem de direito. Já imaginaram o nosso planeta todo emporcalhado com a morte de todo mundo. É a sujeira que o nossos terráqueos deixarão como sinal de que um dia eles estiveram vivos por aqui. É isso mesmo. Até o dia 20 estavam vivos e depois desse dia eles estarão sendo encaminhados diretamente para o céu ou para inferno. E não adianta pensar que você estará livre dessa balbúrdia toda que está para acontecer.
Dizem os inteligentes, que deixarão de ser com o fim dos tempos, que Deus está ficando preocupado porque não terá muitos assessores santos, anjos, etc, para atender a multidão de almas que irá retirar a senha correspondente para o pronto atendimento. O paraíso vai virar um inferno. Ainda mais quando os interessados souberem que não serão atendidos pelo SUS. Aí a coisa vai pegar mesmo. Deus vai ficar ruborizado com o tratamento que irá receber das desesperadas e pobres almas que vão exigir serem tratadas como a nova classe média mundial e com a garantia do Lula. Ate lá, esse cara será lembrado, ou melhor, será visto e, ao avistar entre as outras almas a do cantor que é considerado rei no Brasil, ele irá tentará, com certeza, desafiar e cantar "esse cara sou eu". E quem será esse cara? O rei ou o Lula? Quem aposta em quem?
Os Maias tiveram uma vantagem que o povo brasileiro não teve. Entre eles, nunca houve um baixinho, barbudinho, voz rouca e metido a diretor sindical e dono de tudo. Esse mesmo baixinho que deu cano no tesouro nacional e mandou quantias enormes para serem depositadas em suas contas nos bancos suiços e aceitou um de seus filhos, que nada tinha há quatro anos e agora possui uma. das maiores fortunas do Brasil. Fazendeiro nota mil, ou milhões. E tudo bem mascarado pelo seu pai que com a maior cara de pau afirma que nada sabia do dinheiro comendo solto entre os mensalões de Brasília. Entretanto, a culpa acabou caindo em cima de um marqueteiro que pegou 40 anos de prisão enquanto que os larápios, como o tal baixinho, estão rindo e comemorando suas penas mais leves com champagne francesa, legítima Viuve Clicot e charutos cubanos, presente de Fidel.
E pensar que os Maias, com seu calendário tão comentado, jamais pensaram que tudo isso iria acontecer nesse grande país da America do Sul.
Nós, que aqui vivemos, não gostaríamos que o mundo sofresse algum dano no próximo dia 21 porque iríamos sofrer mais, segundo o chavão de que "vaso ruim não quebra"e, com isso, muita gente boa vai pagar até com a vida, e nós continuaremos a ficar sempre sob a mercê desses bandidos que insistem em mentir que não sabiam nada e que são inocentes da roubalheira que eles fizeram com o tesouro nacional.
Dia 21 poderá ser a data final ou inicial. Os Maias tentaram mas não conseguiram decifrar o seu próprio calendário que encerra nessa data. Para eles seria o ponto final.
Para nós, será o ponto inicial, como foi a descoberta do Brasil no dia 21 de abril. Mas, agora é inicial do quê? Só o tempo irá nos mostrar.
Permaneço impassível olhando as águas das chuvas molhando e lavando o jardim da minha casa. Muito bonito mas, ao mesmo tempo triste porque a chuva quando cai é triste. Muito menos triste do que irá acontecer nesta semana se os Maias estiverem certos. Né mesmo?
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
O QUE É LIDERANÇA?
LIDERANÇA
A liderança é sempre relativa porque se você é considerado líder de alguma coisa, sem dúvida alguma não o será para outra.
Essa regra me deixou intrigado comigo mesmo quando alguém me explicou como ela funciona. Ao conhecer e entender o seu conteúdo, passei a considerar que todos nós temos condições de sermos líderes em alguma coisa. Será?
Vamos lá. Há momentos em que você é líder ou liderado. Não há, portanto, a terceira opção, aquela de ficar em cima do muro esperando acontecert. Aí, se existisse, seria a opção do fraco ou covarde.
Liderar não é uma obrigação. Ela aparece de repente e somos obrigados a assumirmos para que tudo não acabe virando um desastre.
A liderança é sempre relativa porque se você é considerado líder de alguma coisa, sem dúvida alguma não o será para outra.
Essa regra me deixou intrigado comigo mesmo quando alguém me explicou como ela funciona. Ao conhecer e entender o seu conteúdo, passei a considerar que todos nós temos condições de sermos líderes em alguma coisa. Será?
Vamos lá. Há momentos em que você é líder ou liderado. Não há, portanto, a terceira opção, aquela de ficar em cima do muro esperando acontecert. Aí, se existisse, seria a opção do fraco ou covarde.
Liderar não é uma obrigação. Ela aparece de repente e somos obrigados a assumirmos para que tudo não acabe virando um desastre.
LIDERANÇA
Se você possui a personalidade de liderança, deverá faze-lo o mais rápido possível antes que "algum aventureiro lance mão dela." ( Já ouvi uma frase como essa num dos capítulos da História do Brasil). Isso porque a liderança sempre existirá para a feitura de qualquer coisa e quem tiver condições para isso e se omitir estará, sem dúvida alguma, privando outras pessoas de se beneficiarem de suas contribuições como líder.
A liderança sempre aparece, ou seja, ela estará sempre presente para qualquer coisa ou assunto. Quem tiver essa veia de liderança imediatamente se mostrará, porque a sua maneira de pensar e entender o assunto em discussão é rápido e ele passa a oferecer saídas para os obstáculos que estão nas discussões. Com isso, consegue que outros sejam e se confortem como comandados.
A grande característica de um líder é conquistar cada pessoa para dar o melhor de si em proveito de todos. É a famosa frase dos Três Mosqueteiros: "Um por todos e todos por um (ou uma causa)."Por isso que os líderes inspiram, motivam, orientam e envolvem e comprometem-se primeiro, mesmo que entre os seus ouvintes ou comandados estejam pessoas geniais que, mesmo sendo assim, sentem dificuldades de chegarem sozinhos a um objetivo de vida.
Assim é a liderança. Ninguém pede para ser líder mas o será mesmo não querendo, porque faz parte da sua personalidade nata.
A liderança pode ocasionar o aparecimento de obstáculos nem sempre fáceis de serem transpostos. O mais salientado é a inveja, fruto de um complexo de inferioridade de quem a possui.
Vejam vocês que, ao ser destacado como líder de alguma coisa, você observará muito o contraditório sem nexo de alguém que já demonstra de cara que não concorda com a maneira de você ver, falar e liderar. Ali está o grande inimigo de quem lidera. Este, demonstrando todo o seu conhecimento sobre o assunto discutido, sente as facadas dadas, sem motivo algum para existir, vindas de alguém que, a primeira vista, já demonstrou o seu complexo de inferioridade e a impossibilidade de ser um líder autêntico. É aqui que a coisa pega.
Se examinarmos bem a expressão "ele não é do ramo" vamos identificar tal pessoa como fraca e sem condições psíquicas e culturais para assumir o cargo que tenha assumido, por erro ou por força política.
Já perceberam que uma pessoa assim é aquela que mais compromete a função que exerce. Pois é.
Liderança já nasce com a pessoa que apenas espera a oportunidade de demonstra-la possuir.
Quem não a possui deverá ficar a espera de ser comandada e com isso demonstrar que faz parte também de um grupo que muito fará para a sociedade. Se não houver comandados, não haverá liderança. Liderar o quê ou quem?
A precaução em relação aos que querem apenas tumultuar ou desejar o infortúnio daquilo que se discute, deverá ser sempre observada e esperada pelo líder consciente e preparado para a liderança.
"O que vem de baixo não me atinge" poderia ser a regra mandada diretamente aos complexados, mas não seria o correto. O verdadeiro líder deve trazer para junto de si todos os seus comandados, quer eles queiram ou não, porque os objetivos a serem alcançados pelo grupo serão melhor atingidos se todos estiverem atentos e desejosos em consegui-lo.
Liderança é isso. Acima de tudo, a sua participação deve ser direta e objetiva. O resto, pertencente aos inferiores e invejosos, será sempre o resto. Né, não?
sábado, 8 de dezembro de 2012
AS REGRAS DA VIDA
O professor Dimas me ensinou que tudo em nossa vida obedece as regras e normas.
Ele me explicava que até Deus, ao montar o seu boneco de barro, obedeceu algumas regras criadas por Ele,para que as suas mão deslizassem naquela massa barrenta até adquirir o forma de uma pessoa. Então Ele colocou os dois olhos, o nariz, a boca e finalmente os dois ouvidos. Faltava apenas o boneco falar e escutar e Ele seguiu o seu instinto criador mandando que o boneco falasse e ouvisse. Isso aconteceu.
Para tudo houve uma regra feita e obedecida por Deus.
Assim somos até hoje, obediente as regras e normas que nos obedecemos para vivermos.
Desde o nosso nascimento, as regras são obedecidas pelas gestantes e pelos médicos que acabam nos puxando para fora da barriga da nossa mãe para conhecermos o mundo.
A nossa infância também foi regrada e nós todos obedecemos. Muita gente já se esqueceu até das palmadas recebidas dos nossos pais, quando deixávamos de cumprir as regras estabelecidas. Somente assim conseguimos viver em casa e estudarmos nas escolas. Não foi?
Mas a coisa não parou por aqui, não. Hoje, para tudo que fazemos ou nos movimentamos, temos que cumprir as regras estabelecidas para podermos dar conta do recado.
Vamos crescer mais um pouco e começarmos a procurar o outro boneco de barro com características femininas que será, um dia, a nossa companheira de vida para todo o sempre. Ou seja os dois bonecos se complementam.
Época de namoro, o homem quer mostrar que sabe e pode tudo mais que a namorada. Esta, obedecendo uma regra natural, finge que aceita. O seu objetivo é o casamento porque a mulher quer um companheiro para cuidar dela. Será que ainda é assim? Claro que é, diria o professor Dimas.
Faz-se o casal, digo marido e mulher, e tudo vai em frente.
Maravilhosos seis anos de vida do casal. As regras continuam as mesmas só que durante esse tempo a mulher mostra que ela também sabe das coisas e pode comandar o lar e. . . comanda! O marido ainda apaixonado pela mulher dos seus sonhos e não percebe que alguma coisa mudou. Até no tom da voz já modificada da sua mulher deixa de pedir as coisas com certo carinho e começa a exigir mais.
O futebol e a cervejinha de fim de semana com os amigos passam a ser mais interessante do que ficar em casa assistindo a TV com a dita cuja companheira.
Ela começa a sentir que a saída do companheiro para jogar e beber passa a ser natural, fazendo parte importante da vida do dito cujo, transformando isso em regra para ele cumprir toda a semana. A mulher finge concordar, mas por dentro pensa que irá se vingar. E vingará, sem dúvida alguma. É esperar para ver.
Os filhos já estão na escola e trazem as regras que esta estabelece para eles cumprirem.
- Tenho que trabalhar para sustentar a casa e você vai às reuniões de pais e professores para acompanhar o desenvolvimento educacional dos nossos filhos na escola. Não vai?
Claro que a resposta da mulher é positiva, mas haverá troco, sem dúvida alguma.
Com todos esses anos de casada e aguentando o mesmo homem, agora bem mais barrigudo e sem cabelo e que pensa que é sargentão, ela está sempre se preparando para mandar nas regras da casa e do casal. É questão de tempo.
As disputas do mando na casa começam a despertar com mais veemência ou até violenta. Sim, porque as agressões verbais já começaram e podem passar para as físicas. Tudo está por um fio. Será?
São as regras que irão comandar e quem for inteligente não as discute. . . obedece.
Muitos anos de casados, os dois seres passam a se estranhar e até em atos que foram considerados normais e diários são disputados a tiros e fogo. `As ofensas em alta voz surgem e mandam recados maldosos, até para as sogras, mortas ou não.
A coisa simplesmente desgringolou. As regras mudaram e precisam ser obedecidas.
Se o casal não atentar para isso, o casamento - já terminado espiritualmente e até sexualmente- começa a mostrar as suas rachaduras e, em pouco tempo, cada irá para o seu lado Mas, até para isso há regras a serem obedecidas para que ambos possam continuar a viver dentro da sociedade que escolheram viver.
As regras vão continuar a existir até na hora em que partirmos para um outro mundo onde somente as almas habitam. E lá também haverá regras a serem obedecidas e uma severidade maior na fiscalização do seu cumprimento. Não há justificativas pelo não respeito às regras do infinito. Ao tentar justificar o injustificável, será aplicada a maior regra de todos os tempos: aquela alma, seja de homem ou de mulher, não habitará jamais qualquer outro dos bonecos de barro esculpidos por Deus. Sim, porque Deus continua tentando melhorar a raça. Mas está difícil.
As regras podem sofrer mudanças ou novas adaptações. Daí a pergunta: quem é que sabe?
.
Ele me explicava que até Deus, ao montar o seu boneco de barro, obedeceu algumas regras criadas por Ele,para que as suas mão deslizassem naquela massa barrenta até adquirir o forma de uma pessoa. Então Ele colocou os dois olhos, o nariz, a boca e finalmente os dois ouvidos. Faltava apenas o boneco falar e escutar e Ele seguiu o seu instinto criador mandando que o boneco falasse e ouvisse. Isso aconteceu.
Para tudo houve uma regra feita e obedecida por Deus.
Assim somos até hoje, obediente as regras e normas que nos obedecemos para vivermos.
Desde o nosso nascimento, as regras são obedecidas pelas gestantes e pelos médicos que acabam nos puxando para fora da barriga da nossa mãe para conhecermos o mundo.
A nossa infância também foi regrada e nós todos obedecemos. Muita gente já se esqueceu até das palmadas recebidas dos nossos pais, quando deixávamos de cumprir as regras estabelecidas. Somente assim conseguimos viver em casa e estudarmos nas escolas. Não foi?
Mas a coisa não parou por aqui, não. Hoje, para tudo que fazemos ou nos movimentamos, temos que cumprir as regras estabelecidas para podermos dar conta do recado.
Vamos crescer mais um pouco e começarmos a procurar o outro boneco de barro com características femininas que será, um dia, a nossa companheira de vida para todo o sempre. Ou seja os dois bonecos se complementam.
Época de namoro, o homem quer mostrar que sabe e pode tudo mais que a namorada. Esta, obedecendo uma regra natural, finge que aceita. O seu objetivo é o casamento porque a mulher quer um companheiro para cuidar dela. Será que ainda é assim? Claro que é, diria o professor Dimas.
Faz-se o casal, digo marido e mulher, e tudo vai em frente.
Maravilhosos seis anos de vida do casal. As regras continuam as mesmas só que durante esse tempo a mulher mostra que ela também sabe das coisas e pode comandar o lar e. . . comanda! O marido ainda apaixonado pela mulher dos seus sonhos e não percebe que alguma coisa mudou. Até no tom da voz já modificada da sua mulher deixa de pedir as coisas com certo carinho e começa a exigir mais.
O futebol e a cervejinha de fim de semana com os amigos passam a ser mais interessante do que ficar em casa assistindo a TV com a dita cuja companheira.
Ela começa a sentir que a saída do companheiro para jogar e beber passa a ser natural, fazendo parte importante da vida do dito cujo, transformando isso em regra para ele cumprir toda a semana. A mulher finge concordar, mas por dentro pensa que irá se vingar. E vingará, sem dúvida alguma. É esperar para ver.
Os filhos já estão na escola e trazem as regras que esta estabelece para eles cumprirem.
- Tenho que trabalhar para sustentar a casa e você vai às reuniões de pais e professores para acompanhar o desenvolvimento educacional dos nossos filhos na escola. Não vai?
Claro que a resposta da mulher é positiva, mas haverá troco, sem dúvida alguma.
Com todos esses anos de casada e aguentando o mesmo homem, agora bem mais barrigudo e sem cabelo e que pensa que é sargentão, ela está sempre se preparando para mandar nas regras da casa e do casal. É questão de tempo.
As disputas do mando na casa começam a despertar com mais veemência ou até violenta. Sim, porque as agressões verbais já começaram e podem passar para as físicas. Tudo está por um fio. Será?
São as regras que irão comandar e quem for inteligente não as discute. . . obedece.
Muitos anos de casados, os dois seres passam a se estranhar e até em atos que foram considerados normais e diários são disputados a tiros e fogo. `As ofensas em alta voz surgem e mandam recados maldosos, até para as sogras, mortas ou não.
A coisa simplesmente desgringolou. As regras mudaram e precisam ser obedecidas.
Se o casal não atentar para isso, o casamento - já terminado espiritualmente e até sexualmente- começa a mostrar as suas rachaduras e, em pouco tempo, cada irá para o seu lado Mas, até para isso há regras a serem obedecidas para que ambos possam continuar a viver dentro da sociedade que escolheram viver.
As regras vão continuar a existir até na hora em que partirmos para um outro mundo onde somente as almas habitam. E lá também haverá regras a serem obedecidas e uma severidade maior na fiscalização do seu cumprimento. Não há justificativas pelo não respeito às regras do infinito. Ao tentar justificar o injustificável, será aplicada a maior regra de todos os tempos: aquela alma, seja de homem ou de mulher, não habitará jamais qualquer outro dos bonecos de barro esculpidos por Deus. Sim, porque Deus continua tentando melhorar a raça. Mas está difícil.
As regras podem sofrer mudanças ou novas adaptações. Daí a pergunta: quem é que sabe?
.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
A SANTA DE AJAPI
Ali, sentado no banco do jardim central, eu estava matutando sobre Rio Claro.
Naquele momento, motivo da minha presença naquele local, havia terminado a apresentação, que não houve, da Banda dos Ferroviários e, até agora, ninguém soube explicar porque a apresentação foi suspensa. Talvez porque ficaria difícil ler as partituras musicais num jardim bastante escuro como o do coreto, onde a banda também não caberia. Então. . . deixemos isso para trás e vamos para frente.
Encontro com o meu amigo Dalton e o convido para sentar-se comigo para vermos a banda passar. . . em retirada. Ao mesmo tempo, vimos as pessoas passando sorrindo, brincando, em plena 9 horas da noite, curtindo os momentos das festas natalinas que já estavam se aproximando. Bacana.
- Aldo - disse-me o meu amigo - eu quero lhe contar algo que me impressionou.
- Conta.
- Um conhecido nosso me pediu que falasse com você, que sabe das coisas e como encontrá-las, que ele precisa de um diploma de médico. De preferência de ginecologista.
Como o Dalton sempre foi um gozador de marca maior, eu cai em gargalhadas. Ele me afirmou que era a verdade. Eu pensei comigo, como um homem, já bastante idoso, iria pedir ao Dalton para pedir ao Aldo um diploma falso de médico. Isso seria simplesmente impossível e acima de tudo ilegal, imoral e ridículo.
- Porque é que esse cara quer um diploma de médico ginecologista? - perguntei ao Dalton.
- Para consultar de graça as menininhas que vivem nesta cidade. Bolinar cada uma delas, seria o correto.
Pedi para o Dalton mudarmos de canal porque esse era o tipo de assunto que eu não queria e nem gostaria de abordar. E aproveitei para mandar um recado ao malandro tarado que queria ser um falso médico:
- Esse tipo de pessoa ainda poderá ser condenado pela Nossa Senhora de Ajapí.
- Ajapi? - perguntou-me o Dalton.
Aí eu lhe contei que, quando eu era criança, tinha os meus doze anos de idade, nas matas de Ajapi, algumas crianças viram esse milagre do aparecimento de uma santa. A coisa ferveu de tal maneira que no dia seguinte, milhares de pessoas adentraram as matas daquele pequenino bairro de Rio Claro, na esperança de encontrar a imagem viva da Nossa Senhora. Como um menino curioso, também fui em busca desse milagre. Eu queria ver a Santa. Mas o que eu presenciei foi um grande número de pessoas andando sem direção e orando em voz alta para a Nossa Senhora. Uns estavam ajoelhados e chorando enquanto oravam e pediam a cura de alguma doença de que eram portadores. Assim, vi cadeirantes ou deficientes físicos e mentais apoiando em muletas e bengalas chamando pela Santa.
Aquilo me deixou triste e assustado. Voltei o mais rápido possível com o minha bicicleta "Victória" para a minha casa, enfrentando a poeira da estrada, levantada por centenas dos mais variados veículos que passavam para que os seus ocupantes fossem orar ou falar com a citada Santa. Até pessoas caminhando de joelhos e chorando eu vi e ouvi as suas súplicas para com a Nossa Senhora. Incrível!
No dia seguinte, um domingo, eu estava assistindo a missa das nove horas, na matriz de Rio Claro, ouvindo o padre informar aos católicos presentes que a visão das crianças de Ajapi foi considerada falsa pela Diocese que pesquisou e chegou a essa conclusão. Nas igrejas católicas da região o recado foi o mesmo e, aos poucos, diminuiu o número de curiosos ou desesperados que foram às matas de Ajapi na busca do impossível encontro com a Santa. Em poucos dias, ninguém mais comentava sobre o assunto e a mata de Ajapi voltou para a sua vida corriqueira e normal.
E pensar que tantas pessoas acreditaram no aparecimento da Nossa Senhora, em Ajapi.
Isso agora faz parte da história de Rio Claro, onde muitas pessoas nem sabiam que um dia isso tivesse aciontecido.
Olhei novamente para o Dalton e caimos numa sonora gargalhada, imaginando o nosso conhecido que queria ser um falso médicio clinicando e bolinando as meninas da região. Provavelmente ele seria denunciado e preso.
- E também condenado pela Nossa Senhora de Ajapí - exclamou o Dalton.
- Sim, pela Santa inexistente de Ajapi - respondi.
- Se o diploma de médico é falso e a Nossa Senhora de Ajapi jamais existiu, o que é que iria acontecer? Fale para mim, meu querido Aldo.
Fiquei em silêncio vendo as pessoas passarem à minha frente, sorrindo e felizes e, entre elas, moças bonitas vestindo shortinhos bastante curtos e blusas transparentes.
- Com a idade que temos como a do do nosso amigo tarado, sabemos que ele está com a razão - falei para o Dalton.
- Que razão?
- Antes de responder-lhe, acho que vou consultar a Santa de Ajapi sobre esse assunto. Pode ser que para mim ela apareça e me arranje um diploma de médico. O que você acha?'
- Peça dois diplomas - respondeu-me o Dalton com um sorriso sarcástico e emendou - Um pra você e o outro pra mim. Podemos até usar a frase : "a ocasião faz o ladrão".
Pensei e mantive-me em silêncio até mandar:
- Neste caso, seria: "do sonho sonhado se faz o tarado"
Né não?
Naquele momento, motivo da minha presença naquele local, havia terminado a apresentação, que não houve, da Banda dos Ferroviários e, até agora, ninguém soube explicar porque a apresentação foi suspensa. Talvez porque ficaria difícil ler as partituras musicais num jardim bastante escuro como o do coreto, onde a banda também não caberia. Então. . . deixemos isso para trás e vamos para frente.
Encontro com o meu amigo Dalton e o convido para sentar-se comigo para vermos a banda passar. . . em retirada. Ao mesmo tempo, vimos as pessoas passando sorrindo, brincando, em plena 9 horas da noite, curtindo os momentos das festas natalinas que já estavam se aproximando. Bacana.
- Aldo - disse-me o meu amigo - eu quero lhe contar algo que me impressionou.
- Conta.
- Um conhecido nosso me pediu que falasse com você, que sabe das coisas e como encontrá-las, que ele precisa de um diploma de médico. De preferência de ginecologista.
Como o Dalton sempre foi um gozador de marca maior, eu cai em gargalhadas. Ele me afirmou que era a verdade. Eu pensei comigo, como um homem, já bastante idoso, iria pedir ao Dalton para pedir ao Aldo um diploma falso de médico. Isso seria simplesmente impossível e acima de tudo ilegal, imoral e ridículo.
- Porque é que esse cara quer um diploma de médico ginecologista? - perguntei ao Dalton.
- Para consultar de graça as menininhas que vivem nesta cidade. Bolinar cada uma delas, seria o correto.
Pedi para o Dalton mudarmos de canal porque esse era o tipo de assunto que eu não queria e nem gostaria de abordar. E aproveitei para mandar um recado ao malandro tarado que queria ser um falso médico:
- Esse tipo de pessoa ainda poderá ser condenado pela Nossa Senhora de Ajapí.
- Ajapi? - perguntou-me o Dalton.
Aí eu lhe contei que, quando eu era criança, tinha os meus doze anos de idade, nas matas de Ajapi, algumas crianças viram esse milagre do aparecimento de uma santa. A coisa ferveu de tal maneira que no dia seguinte, milhares de pessoas adentraram as matas daquele pequenino bairro de Rio Claro, na esperança de encontrar a imagem viva da Nossa Senhora. Como um menino curioso, também fui em busca desse milagre. Eu queria ver a Santa. Mas o que eu presenciei foi um grande número de pessoas andando sem direção e orando em voz alta para a Nossa Senhora. Uns estavam ajoelhados e chorando enquanto oravam e pediam a cura de alguma doença de que eram portadores. Assim, vi cadeirantes ou deficientes físicos e mentais apoiando em muletas e bengalas chamando pela Santa.
Aquilo me deixou triste e assustado. Voltei o mais rápido possível com o minha bicicleta "Victória" para a minha casa, enfrentando a poeira da estrada, levantada por centenas dos mais variados veículos que passavam para que os seus ocupantes fossem orar ou falar com a citada Santa. Até pessoas caminhando de joelhos e chorando eu vi e ouvi as suas súplicas para com a Nossa Senhora. Incrível!
No dia seguinte, um domingo, eu estava assistindo a missa das nove horas, na matriz de Rio Claro, ouvindo o padre informar aos católicos presentes que a visão das crianças de Ajapi foi considerada falsa pela Diocese que pesquisou e chegou a essa conclusão. Nas igrejas católicas da região o recado foi o mesmo e, aos poucos, diminuiu o número de curiosos ou desesperados que foram às matas de Ajapi na busca do impossível encontro com a Santa. Em poucos dias, ninguém mais comentava sobre o assunto e a mata de Ajapi voltou para a sua vida corriqueira e normal.
E pensar que tantas pessoas acreditaram no aparecimento da Nossa Senhora, em Ajapi.
Isso agora faz parte da história de Rio Claro, onde muitas pessoas nem sabiam que um dia isso tivesse aciontecido.
Olhei novamente para o Dalton e caimos numa sonora gargalhada, imaginando o nosso conhecido que queria ser um falso médicio clinicando e bolinando as meninas da região. Provavelmente ele seria denunciado e preso.
- E também condenado pela Nossa Senhora de Ajapí - exclamou o Dalton.
- Sim, pela Santa inexistente de Ajapi - respondi.
- Se o diploma de médico é falso e a Nossa Senhora de Ajapi jamais existiu, o que é que iria acontecer? Fale para mim, meu querido Aldo.
Fiquei em silêncio vendo as pessoas passarem à minha frente, sorrindo e felizes e, entre elas, moças bonitas vestindo shortinhos bastante curtos e blusas transparentes.
- Com a idade que temos como a do do nosso amigo tarado, sabemos que ele está com a razão - falei para o Dalton.
- Que razão?
- Antes de responder-lhe, acho que vou consultar a Santa de Ajapi sobre esse assunto. Pode ser que para mim ela apareça e me arranje um diploma de médico. O que você acha?'
- Peça dois diplomas - respondeu-me o Dalton com um sorriso sarcástico e emendou - Um pra você e o outro pra mim. Podemos até usar a frase : "a ocasião faz o ladrão".
Pensei e mantive-me em silêncio até mandar:
- Neste caso, seria: "do sonho sonhado se faz o tarado"
Né não?
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
ESSE CARA SOU EU
Esse cara sou eu.
Deve ser algum sucesso do cantor Roberto Carlos. É mesmo!
Por isso, procuro saber porque que o Rei da Música Popular Brasileira fez uma canção tão linda e colocou nela a frase "Esse cara sou eu". Encontrei a razão.
Esta vai fundo no coração de qualquer pessoa, incluindo o do autor e cantor. Explico.
Todos nós temos uma motivação para a vida ou para se viver e através dela vamos buscando caminhos e estradas para chegarmos a algum final. Precisamos motivar o nosso intento, senão ficaremos parados e apodrecendo em direção ao nada.
Entretanto, há necessidade de abordarmos o nosso crescimento espiritual, ou seja, até onde acreditamos em nossa força individual e a sua posição entre as forças que nos levam a acreditarmos em algo superior. Entendendo o significado dessa força sabemos que poderemos deixar um legado daquilo que um dia fomos entre os mortais desse mundo. Assim, esse legado, aliado ao espirito individual de cada um, é que vamos explicar e deixar como uma sombra da vida bem vivida, com a escolha da direção certa a um futuro determinado,em face de tudo já estudado e sabido.
'Daí, podemos afirmar que o que nos cerca possa nos dar, com certeza, uma cara ou seja "esse cara sou eu".
Alguém duvida dessa informação?
O empreendorismo, que somos levado a exercer, proporcionam os desafios e riscos que muitos chamam de dificuldades. Outros, entretanto, dizem serem oportunidades. Entre as oportunidades e as dificuldades, as nossas vidas vão se equilibrando da melhor maneira possível para nos encontrarmos a nós mesmos e gritarmos com todas as forças dos nossos pulmões: "esse cara sou eu"
Para chegarmos a esse ponto teremos que ter iniciativa e, com ela, as suas companheiras : garra, persistência e determinação.
A garra vem com a vontade de atingirmos o objetivo pretendido: a persistência aparece como a água mole que tanto bate em pedra dura que acaba furando essa pedra. Seria o continuidade das nossas ações; a determinação vem com o acreditar naquilo que estamos fazendo.
Essas três figuras combinadas nos levam a cometermos os atos mais corretos possíveis para afirmarmos, a qualquer momento, a frase do Rei, "esse cara sou eu".
Tente e verá a verdade nisso que estou afirmando.
Não podemos jamais nos esquecermos que, aqueles que acreditam em si e na sua força de vontade em tentar conseguir o que querem, marcarão, para sempre, a sua passagem pela vida e as suas ações e conquistas serão um legado valorizado e reconhecido pelos seus familiares, amigos e até pela humanidade.
Por isso, devemos fazer com que as coisas aconteçam e possamos, a qualquer momento, cantarmos a canção do Roberto: "esse cara sou eu". É preciso nos comprometermos ao máximo e, com a nossa garra, tomaremos as iniciativas para que tudo dê certo e, com isso, ocuparemos o lugar que nos foi dado para podermos deixar algo de bastante positivo para os nossos filhos, cantando "esse cara sou eu".
Será que sou mesmo?
Deve ser algum sucesso do cantor Roberto Carlos. É mesmo!
Por isso, procuro saber porque que o Rei da Música Popular Brasileira fez uma canção tão linda e colocou nela a frase "Esse cara sou eu". Encontrei a razão.
Esta vai fundo no coração de qualquer pessoa, incluindo o do autor e cantor. Explico.
Todos nós temos uma motivação para a vida ou para se viver e através dela vamos buscando caminhos e estradas para chegarmos a algum final. Precisamos motivar o nosso intento, senão ficaremos parados e apodrecendo em direção ao nada.
Entretanto, há necessidade de abordarmos o nosso crescimento espiritual, ou seja, até onde acreditamos em nossa força individual e a sua posição entre as forças que nos levam a acreditarmos em algo superior. Entendendo o significado dessa força sabemos que poderemos deixar um legado daquilo que um dia fomos entre os mortais desse mundo. Assim, esse legado, aliado ao espirito individual de cada um, é que vamos explicar e deixar como uma sombra da vida bem vivida, com a escolha da direção certa a um futuro determinado,em face de tudo já estudado e sabido.
'Daí, podemos afirmar que o que nos cerca possa nos dar, com certeza, uma cara ou seja "esse cara sou eu".
Alguém duvida dessa informação?
O empreendorismo, que somos levado a exercer, proporcionam os desafios e riscos que muitos chamam de dificuldades. Outros, entretanto, dizem serem oportunidades. Entre as oportunidades e as dificuldades, as nossas vidas vão se equilibrando da melhor maneira possível para nos encontrarmos a nós mesmos e gritarmos com todas as forças dos nossos pulmões: "esse cara sou eu"
Para chegarmos a esse ponto teremos que ter iniciativa e, com ela, as suas companheiras : garra, persistência e determinação.
A garra vem com a vontade de atingirmos o objetivo pretendido: a persistência aparece como a água mole que tanto bate em pedra dura que acaba furando essa pedra. Seria o continuidade das nossas ações; a determinação vem com o acreditar naquilo que estamos fazendo.
Essas três figuras combinadas nos levam a cometermos os atos mais corretos possíveis para afirmarmos, a qualquer momento, a frase do Rei, "esse cara sou eu".
Tente e verá a verdade nisso que estou afirmando.
Não podemos jamais nos esquecermos que, aqueles que acreditam em si e na sua força de vontade em tentar conseguir o que querem, marcarão, para sempre, a sua passagem pela vida e as suas ações e conquistas serão um legado valorizado e reconhecido pelos seus familiares, amigos e até pela humanidade.
Por isso, devemos fazer com que as coisas aconteçam e possamos, a qualquer momento, cantarmos a canção do Roberto: "esse cara sou eu". É preciso nos comprometermos ao máximo e, com a nossa garra, tomaremos as iniciativas para que tudo dê certo e, com isso, ocuparemos o lugar que nos foi dado para podermos deixar algo de bastante positivo para os nossos filhos, cantando "esse cara sou eu".
Será que sou mesmo?
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