quarta-feira, 14 de outubro de 2015

INCRÍVEL, FANTÁSTICO E EXTRAORDINÁRIO.

Incrível, fantástico e extraordinário.
Estas seriam as expressões usadas em um programa da Tv americana, onde o ator Jack Palance era o seu apresentador.


Pois bem, me lembrando do antigo programa norte americano, percebo que, neste momento, aquelas expressões poderão ser consideradas válidas ou verdadeiras quando eu me der por  mim mesmo e declarar que estou assistindo  uma novela da TV Globo.
Ao me perceber disso, começo a identificar os personagens desse intrépido e alvissareiro passa-tempo dos brasileiros e sinto que eles terão que dar muito para ajustar os seus moldes artísticos na produção dos diretores da trama, para poderem continuar a ser reconhecidos como astros da TV.
Por isso mesmo é que aquela atriz, querida de um púbico cativo, fica sem jeito, quando pelas ruas e avenidas em que caminha no Rio de Janeiro, encontra problemas ao ser cobrada"cara a cara" pelos indesejáveis tele-espetadores, pelos jeitos ou trejeitos anormais da atriz na peça novélica, contrariando a sua personalidade artística verdadeira nas quais os seus fãs se acostumaram a assisti-la e respeita-la.
Isso é apenas um detalhe do que uma novela é capaz de causar com o seu público.
Aliás, está na hora das emissoras de TV passarem por um diagnóstico derivado de ensaios e mais ensaios para que os seus responsáveis atendam à realidade do que o seu público necessita e quer ver e assistir, como matérias fiéis à educação e aos seus interesses sociais.
As  novelas poderiam contar histórias interessantes que poderiam produzir muito à formação social do que apenas mostrar crimes e mais crimes que caberiam às notícias de seus jornais ou, ainda, às danças eróticas tão comuns em filmes sensuais e criminosos.
Assim caminha o mundo que assisto no dia-a-dia, e ao vê-lo, num momento, com as cenas de TV, grito pela sua incredibilidade e pelo impossível que possa acontecer, e que poderia gerar um inevitável ato inglório em que eu cometeria e me arrependeria pelo resto da minha vida.
Pare um pouco e analise os programas brasileiros de TV. Feche os olhos e abra devagar cada um deles e tente assistir o que a sua TV está lhe mostrando. Praticamente, você irá gritar: incrível, fantástico, extraordinário. E agradeça ao Jack Palance, se puder. 

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