Aldo Zottarelli Júnior
Ao reler o meu livro NEVOAS, notei que muitos fatos ali narrados, além de verídicos, causam surpresas pelo que representam no mundo da veracidade.
Ao reler o meu livro NEVOAS, notei que muitos fatos ali narrados, além de verídicos, causam surpresas pelo que representam no mundo da veracidade.
Um deles diz respeito a existência ou não de uma papisa na história do Vaticano. Como eu havia feito quando da escrita e montagem do livro, voltei a pesquisar e cheguei à conclusão de que nem sempre o escondido deixa de ser descoberto, como cita Lucas, capítulo 12, versículos 2 e 3.
A igreja católica tentou de todas as maneiras encobrir a existência de uma papisa, mas a história nos mostrou outra versão, contada nas páginas 61 e 62 do NÉVOAS: "um casal de missionários ingleses trabalhava em Mainz, pequena cidade do Reno, quando no dia 28 de janeiro de 814, tiveram uma filha a quem deram o nome de Joana."
Desde muito cedo, Joana mostrava ser dotada de um grande intelecto e uma inteligência singular e forte, sendo educada por um padre grego de nome Asclépio. Aos doze anos, ela se apaixonou por um frade e fugiu de casa com ele. Passou a se vestir como homem para não ser descoberta e ofereceu-se para ser noviço num mosteiro e ficar ao lado do seu querido frade. Daí em diante, passou a se chamar João Inglês. Durante o dia, ficava estudando e lendo os livros da biblioteca do mosteiro, e à noite ficava no mesmo quarto do seu amante. Ao serem descobertos, ambos foram expulsos daquele local. Resolveram ir para a Grécia. Em Atenas, o frade desapareceu deixando Joana sozinha. Ela voltou para Roma e disfarçada de professor, ficou muito conhecida, principalmente pelo clero, porque era muito grande os seus conhecimentos sobre a religião. Por ser inteligente e astuta, Joana ou João Inglês, ganhou a confiança dos padres, frades e cardeais e acabou chamada para tratar do papa Sergio II por ter conhecimentos médicos, e acabou sendo destacada como médica da Casa Papal, até a ascenção de Leão IV como Papa da Igreja Católica. Logo após a morte de Leão IV, Joana ficou muito popular entre os fiéis e acabou sendo aclamada Papa, no Conclave de 855.
Desde muito cedo, Joana mostrava ser dotada de um grande intelecto e uma inteligência singular e forte, sendo educada por um padre grego de nome Asclépio. Aos doze anos, ela se apaixonou por um frade e fugiu de casa com ele. Passou a se vestir como homem para não ser descoberta e ofereceu-se para ser noviço num mosteiro e ficar ao lado do seu querido frade. Daí em diante, passou a se chamar João Inglês. Durante o dia, ficava estudando e lendo os livros da biblioteca do mosteiro, e à noite ficava no mesmo quarto do seu amante. Ao serem descobertos, ambos foram expulsos daquele local. Resolveram ir para a Grécia. Em Atenas, o frade desapareceu deixando Joana sozinha. Ela voltou para Roma e disfarçada de professor, ficou muito conhecida, principalmente pelo clero, porque era muito grande os seus conhecimentos sobre a religião. Por ser inteligente e astuta, Joana ou João Inglês, ganhou a confiança dos padres, frades e cardeais e acabou chamada para tratar do papa Sergio II por ter conhecimentos médicos, e acabou sendo destacada como médica da Casa Papal, até a ascenção de Leão IV como Papa da Igreja Católica. Logo após a morte de Leão IV, Joana ficou muito popular entre os fiéis e acabou sendo aclamada Papa, no Conclave de 855.
Certo dia, Gerold o seu ajudante de ordens, percebeu que o Papa era uma mulher muito linda, e ao contar a descoberta para ela, ganhou a sua confiança e se tornou seu amante. O resultado foi uma gravidez que era escondida pelas roupas da papisa.
Joana causou muita polêmica entre o clero, ao criar uma escola para meninas e, interagir com a população romana, inclusive pelo fato de agir de maneira lógica, racional, deixando de lado os dogmas da igreja.
Um grupo de arruaceiros, sob o comando do Bispo Arsenio, o grande inimigo clérico de Joana e protegido pelo imperador Lotário, durante uma procissão, começou a atirar pedras no cavalo da papisa. Ao ver tal manifestação, Gerold entrou em luta corporal com os bandidos armados de espada e acabou sendo ferido e morto. Joana, ao assistir o corrido, desceu do seu cavalo e tentou chegar até onde estava o corpo do seu amante. Já era tarde, e com fortes dores abdominais, que anunciavam um trabalho de parto, ela desmaiou, e do seu ventre, agora descoberto e à vista do povo, nasceu uma criança. Os padres reagiram gritando e blasfemando enquanto a multidão atirou pedras matando Joana e a criança.
A versão da morte de Gerold contraria uma outra existente afirmando que ele havia morrido de uma doença incurável.
O papado de Joana foi anulado por Arsenio que tomou o Trono de São Pedro, mas não conseguiu reinar. Foi distituido e Bento II foi eleito Papa.
A igreja católica tenta até hoje esconder a existência da papisa, porém algo escondido ainda será descoberto. No Vaticano, na relação de todos os Papas não consta o nome da Papisa Joana. Um esquecimento(?) proposital! Atém quando? Quem é que sabe?
Porém, após 855, a escolha do Papa passou a ser feita depois da prova da Sella Stercoraria, um pequeno trono de mármore branco, com um buraco no centro do assento onde, através de uma apalpação feita por algum cardeal, se constatava de que o novo Papa seria um homem. Em seguida, ele gritava: "Habemos Papa!"
Ou seja, para ser Papa, antes de tudo, é preciso ser macho. Será?
O autor é educador, escritor e músico.
E mail: aldozottarellijunior@gmail.com
Joana causou muita polêmica entre o clero, ao criar uma escola para meninas e, interagir com a população romana, inclusive pelo fato de agir de maneira lógica, racional, deixando de lado os dogmas da igreja.
Um grupo de arruaceiros, sob o comando do Bispo Arsenio, o grande inimigo clérico de Joana e protegido pelo imperador Lotário, durante uma procissão, começou a atirar pedras no cavalo da papisa. Ao ver tal manifestação, Gerold entrou em luta corporal com os bandidos armados de espada e acabou sendo ferido e morto. Joana, ao assistir o corrido, desceu do seu cavalo e tentou chegar até onde estava o corpo do seu amante. Já era tarde, e com fortes dores abdominais, que anunciavam um trabalho de parto, ela desmaiou, e do seu ventre, agora descoberto e à vista do povo, nasceu uma criança. Os padres reagiram gritando e blasfemando enquanto a multidão atirou pedras matando Joana e a criança.
A versão da morte de Gerold contraria uma outra existente afirmando que ele havia morrido de uma doença incurável.
O papado de Joana foi anulado por Arsenio que tomou o Trono de São Pedro, mas não conseguiu reinar. Foi distituido e Bento II foi eleito Papa.
A igreja católica tenta até hoje esconder a existência da papisa, porém algo escondido ainda será descoberto. No Vaticano, na relação de todos os Papas não consta o nome da Papisa Joana. Um esquecimento(?) proposital! Atém quando? Quem é que sabe?
Porém, após 855, a escolha do Papa passou a ser feita depois da prova da Sella Stercoraria, um pequeno trono de mármore branco, com um buraco no centro do assento onde, através de uma apalpação feita por algum cardeal, se constatava de que o novo Papa seria um homem. Em seguida, ele gritava: "Habemos Papa!"
Ou seja, para ser Papa, antes de tudo, é preciso ser macho. Será?
O autor é educador, escritor e músico.
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