Eu quero entender mas não consigo.
Falha da minha consciência que insiste em querer ver o positivo sobrepujar ao negativo num campo de choque constante, porque são antagônicos em gênero, número e grau.
Cada nação tem o povo que merece e cada povo tem o governo que merece. Assim o positivo e o negativo conseguem caminhar sem obstáculos aparentes e ocupam espaços no seio de qualquer povo. Não interessa se este é brasileiro ou não.
Então, vamos encontrar situações diferentes em nações espalhadas pelo mundo quanto a eficácia de seus governos e a sua interação com o povo que governa. É a vida. Se dois grãos de areia são diferentes, porque é que haveria um povo igual ao outro. Para cada um, a maneira de viver e os valores cultuados passam por diferenças sensíveis e surpreendentes.
Muitos aceitam a forma democrática da escolha de seus governantes e outros amam a monarquia.
A história da estrada de cada povo nos mostra por onde ele caminhou e para onde irá caminhar no futuro.
No entanto, os valores dados aos seus líderes faz o povo andar de acordo com o respeito que dá aos que se projetaram nas suas lideranças. Na monarquia, os futuros reis são treinados de todas as maneiras para liderarem seus súditos. Na democracia republicana, esse treinamento não existe e qualquer pessoa pode, de um momento para outro, tornar-se o seu principal líder e governante. É o efeito ou defeito do processo democrático da escolha. E nós estamos dentro desse contexto.
Quase a totalidade das nações tem respeito por esse processo e ajudam outros povos a lutarem para conquistar essa forma da escolha de seus governantes.
Tivemos na história contemporânea brasileira alguns exemplos desse tipo de escolha. A última, que considero um desastre político, irá fazer com que a nossa conta, a conta do povo brasileiro, fique impossível de ser paga. Aliás, já esta acontecendo.
Mas, pimenta nos olhos dos outros é refresco e, com isso, leio que, hoje, às 13,30 hs., em Paris, no Instituto de Estudos Políticos da capital da França, o ex-presidente Lula receberá o título de doutor honorífico daquela instituição bastante séria, fundada em 1871.
Incrível como Lula é cativante. A sua figura de estatura baixa, barbas brancas e falante fez, até agora, que muitos acreditassem e continuam acreditando nas suas frases de efeito, na sua maioria mentirosas e absurdas, mas que levam os inocentes a aplaudi-lo. É um dos maiores oradores de palanque do mundo. Está ali, oh, junto com o Obama.
Só que um estudou muito e formou-se em direito na maior Universidade americana, com o seu conhecimento cultural invejável, projetando-o como advogado de causas sociais nos EUA. Democraticamente foi eleito Presidente do seu país, o mais importante do mundo.O brasileiro cursou apenas o primeiro grau com conhecimentos de torneiro mecânico. Graças aos seus discursos populares, tornou-se líder da classe operária, fundou o seu partido e depois de algumas tentativas tornou-se Presidente da Republica.
O mundo rendeu aos seus pés pelas idéias que divulgou ao tentar combater a fome. Foi feliz porque muitas mentiras rolaram no seu palavreado. Êta brincadeira de mau gosto!
Levou para a cúpula do seu governo pessoas honestas e desonestas. Estas mais que aquelas. Os escândalos surgiram e ele sempre dizia que não sabia de nada. O povo acreditou e, mesmo deixando de ser presidente, continuou a ser amado pelos brasileiros. Que coisa!
Hoje, o Brasil é considerado a noiva do momento. Todas as nações querem conquistá-la e se possível ama-la. Com um futuro praticamente garantido porque tem petróleo, água, etanol, terras que se perdem no horizonte onde"se plantando tudo dá", florestas que lhe dão o apelido de pulmão do planeta, riquíssimas minas de onde são extraídos metais necessários aos quatro cantos do mundo, etc. E o melhor disso tudo: este país tem um povo pacato e aparentemente feliz.
A ordem é conquistar a simpatia desse povo e influenciá-lo até a comprar equipamentos, carros, avióes, etc. E nada melhor do que homenagear quem esse povo ama: Lula, lá!
Pois é. Esse homem sem instrução e de cultura paupérrima recebe, na França, um título que apenas 16 pessoas receberam desde 1871. Sabe lá o que isso significa?
Eu sei. É o efeito de um projeto e construção da mentira política, feita por um operário e seu partido, que continuam firmes e foram mais além, ganhando agora, "títulos" em outros países.
Não é mesmo?
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