sábado, 10 de setembro de 2011

A IMPLICANTE.

Não sei guardar segredos. Nunca soube e nem quero saber. Mas o que eu ouvi na tarde de ontem me deixou perplexo. Deveria guardar somente para mim a informação recebida mas, não consigo. Ela veio de uma alta autoridade do exército brasileiro.
Dizia o militar que, durante as comemorações de sete de setembro, em Brasilia, houve um fato desagradável envolvendo a presidente Dilma e a alta cúpula militar brasileira, representada naquela oportunidade pelos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
Ao chegar ao palanque oficial armado para receber as autoridades civis, militares e eclesiásticas, a presidente pediu aos representantes militares que se retirassem  e se acomodassem na primeira fila das pessoas convidadas a assistir ao desfile civico-militar pelo dia da Pátria, informando aos mesmos que não se tratava de festa exclusivamente militar e, portanto, ali só deveriam ficar os ministros civis. Os militares seriam apenas convidados de honra. Seria falta de educação da presidenta?
Perguntei para aquele que me contava essa passagem histórica, qual foi a reação dos comandantes militares ao ouvirem as justificativas da presidente.
"Ficaram silenciosos porque ele sabem que dependem da presidente e que, em breve, ela deverá autorizar o aumento dos salários dos militares brasileiro". 
Será? É difícil de acreditar nisso. Mas vindo a informação de quem veio, eu acreditei e lembrei-me de que até pouco tempo o Ministro da Guerra era o Nelson Jobim, ex-presidente do STF,  defensor das leis e do direito. Foi substituído por alguém muito diferente dele mas afinado com a esquerda comunista e admirador do socialismo cubano. 
Não vou declinar, neste momento, se nas ultimas eleições o meu voto foi para Dilma, Serra, etc. Não interessa a ninguém. Entretanto, vivendo num estado de direito e em regime democrático, isso me dá a liberdade de expressar a minha opinião sobre qualquer assunto que queira fazê-lo. 
Quando terminou a revolução de 64, os militares assumiram o poder de dirigir esta nação. O lado derrotado que defendia a comunização do país não aceitou, como até hoje não aceita, a derrota das guerrilhas e outras maneiras que escolheram para tentar enfrentar as tropas do exército brasileiro.
Entre os derrotados, estava a figura da guerrilheira Dilma que, recentemente, como presidente, chamou o revolucionário Jose Dirceu como "companheiro de armas."
Os anos se passaram e muita coisa aconteceu.
Algumas cabeças passaram a pensar diferente da maneira como pensavam em 1964. Outras, não!
Infelizmente, graças a democracia brasileira, alguns dos apelidados guerrilheiros ganharam  a tão sonhada popularidade e foram eleitos deputados, senadores e até presidente da república.
Claro que o Brasil de hoje está consolidado com as suas leis e direito e jamais ficará frágil  nas mãos dos que nos governam. Sejam eles da direita ou da esquerda. Comunismo ou socialismo não emplacam mais. Não deram certo em nenhum país neste mundo de Deus. Aliás, somente em Cuba ainda existe o tal do socialismo cubando que o presidente da Venezuela quer trazer para o continente sul-americano. Vai ficar querendo até a banana desentortar,
No Brasil, essa atitude da presidente Dilma diante dos militares, se realmente aconteceu, demonstrou que os guerrilheiros de ontem continuam implicantes e odiando quem veste o uniforme militar brasileiro. 
Não sei se este fato poderá ter desmembramentos.  
Confesso que não confio em ex-guerrilheiro porque este sempre mantém na alma a sua febre para conquistar o poder, nem que, para isso, haja necessidade de assassinar inocentes e clientes de bancos, como aconteceu em 1964. Lembram-se disso?
Pois é. Vamos ver o que virá depois do aumento dos salários a ser concedidos aos militares para ver se haverá ou não alguma coisa que possa contrariar isso tudo. 
Não é mesmo?

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