Segunda feira ou a primeira segunda feira de setembro.
Logo pela manhã, assisto as últimas noticias ,pela TV. Que coisa. A semana começa com "bad news""noticias. Vejam só: "Em São Paulo, mãe crianças trancadas num barraco e o filho de doze anos pede auxilio à policia." Outra: "Complexo do Alemão no Rio. Confronto entre a polícia e seus moradores ". Outra: "Em São Paulo, briga de gangs em frente a um clube de Funk, mata um jovem." Outro?
Isso é só para começar. Conclusão: Parece que as notícias só mudam de datas.
No caso das crianças trancadas no barraco, aparece um desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, com a maior cara de pau, mostrando-se comovido, emocionado e ensaia até a perda de algumas lágrimas. Como coisa que ele não sabe que esse tipo de ocorrência é comum, todos os dias, em São Paulo. Isso é o que me incomoda. Se ele, o desembargador está emocionado e chora com o caso, porque é que não toma uma atitude mais severa e denuncia o ocorrido diante das autoridades responsáveis pelas crianças no nosso Estado? Quem? Governador e Deputados Estaduais, é claro! Que nada, ôh meu! Tudo fica como está. "Mudar pra quê" diriam os insensíveis e hipócritas.
O caso das gangs é a mesma coisa. Sua brigas, diante de clubes, faz parte do cotidiano brasileiro. E nada é providenciado para acabar com isso. Querem mais? Vamos lá: Complexo do Alemão tem jeito? Parece que não. Será? Não sei,não.
Ontem, em Nova Iorque, os brasileiros que vivem por lá se reuniram no local de sempre, na Little Brazil Street, para comemorarem a Independência do Brasil. Que festa! Como brasileiro gosta de fazer. E festa é com a gente mesmo. Muita alegria, dança e sem brigas.
No início da noite, fui ao cinema. Ver ou assistir o quê?
Pois é. Confesso que fui ver uma coisa e tomei conhecimento de outras que aconteceram e devem continuar acontecendo com as grandes nações. Título do filme "Apollo 18". Dezoito? Ué! A Apollo 17 não foi a última desse tipo de missão que tinha por finaliade a conquista da Lua? Nunca soube que tivesse havido uma Apollo 18. E houve!
Logo no início do filme aparecem na tela as informações sobre a tal da Apollo 18. Era uma viagem super secreta, com a supervisão do Departamento de Defesa dos Estados Unidos que, na época, enfrentava a Rússia, na famosa guerra fria, para ver quem seria o primeiro a conquistar a lua e o espaço sideral.
Curiosamente, o filme foi montado sobre fotos e imagens da própria NASA, sem qualquer preocupação com a produção e direção artística, etc. Deu no que deu. Uma peça magnífica sobre um cinema-realidade. Re-a-li-da-de!!!!!
Três astronautas, que sabiam do segredo da viagem, mas não sabiam o verdadeiro objetivo da tal viagem à lua. A medida que as imagens vão aparecendo e o filme se compondo, percebemos que Nate, Ben e John estavam sendo usados, como se fossem cobaias, para que o Departamento de Defesa da sua pátria pudesse analisar a situação do progresso russo na área da conquista espacial e por conseguinte a dominação da Lua.
Os cortes e o escurecimento momentaneo em alguns momentos do filme nos mostram que, de fato, eram fotos e imagens gravadas por Houston e que a NASA liberou para que o filme fosse realizado.
O que acontece durante o filme não devo comentar mas apenas estimular para que todos assistam e conheçam a existência de uma regra principal da antiga guerra fria: a de um país conquistar informaçóes e ganhar todas sobre o seu inimigo, custe o que custar. E isso está bastante claro no filme.
Um fato inesperado surge para os três americanos lá pelos lados da lua e que eles jamais esperavam encontrar. Quer saber? Assita o filme. Vale a pena.
Aliás, você irá tomar conhecimento que a última missão denominada Apollo foi a de número 17.
Então, onde foi parar a Apollo 18? E os seus astronatas onde estão?
O melhor de tudo para o ser humano sempre será a espera de uma surpresa. E boa, se possível.
Não é mesmo?
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