O ESTUPRO É DOENÇA?
Os acontecimentos narrados nas colunas dos jornais são tão repetitivos que acabamos deixando de lado a sua verdadeira importância para a sociedade.
Falar sobre política é até covardia. Outros assuntos classificados como crimes contra as pessoas ou contra o patrimônio, além daqueles sobre economia, finanças, etc, se repetem e tornam a leitura dos jornais como materias chatas e desprezíveis.
Entretanto, há um assunto que ocupa espaços diários e que prendem a nossa atenção. São os abusos sexuais, estupros e outros menos votados. Impressionante como o estupro passou a ser o assunto mais publicado nos jornais nos últimos dias. E a variação dos locais da sua execução ou tentativa de execução acabam caracterizando ainda mais o seu procedimento.
Quando maior a população, há um acréscimo desse tipo de crime. E as vítimas não pertencem a uma única classe social. Isso acontece em todas as classes. É só uma questão curiosa que poderá proporcionar algumas medidas para a segurança das futuras vítimas.
Conversando com alguns psicólogos, ouvi que o estuprador é considerado um doente mental. Ou melhor, é um doente com uma certa doença psíco/social. Deu pra entender? A explicação é a seguinte: somente haverá esse tipo de crime se a sociedade entender isso, ou seja, o estupro é uma espécie de doença. E ela entende. Só não reage porque fecha os olhos para isso. A existência, em nosso meio, de uma série infinita de ações cometidas especialmente pelas mulheres levam os homens a desejá-las sexualmente. Se a intenção das mulheres é essa, ela atinge facilmente os seus objetivos.
As mulheres apelidadas com nomes de frutas, graças ao grande volume de suas nádegas - parte do corpo humano feminino mais comentado e cobiçado pelos homens - além do uso de pequenas peças de roupa que praticamente nada cobrem ou escondem, fora os maiôs, biquínis, fio dental, com uso pleno, nas areias das praias e piscinas públicas- despertam os sonhos e desejos incontroláveis para muitos que sentem suas cabeças perturbadas, excitando-os sexualmente.
Imaginem alguém que presencie esse quadro feminino e tenha um certo distúrbio mental. Irá tentar, até conseguir, descarregar esse desejo sexual em cima de qualquer criatura, não importando a idade da vítima. Assim, jovens, crianças e idosas passam a ser o objetivo perseguido pelo tarado que sente a necessidade de saciar a sua sede erótica. E na maioria das vezes, consegue tal intento.
Depois, nós lemos os casos nos jornais.
Não tenho nada contra o tipo de vestes que as mulheres usam e nem pretendo ter porque eu também gosto de ver o corpo feminino balançando e atraindo os meus olhos e dos marmanjos espalhados por aí. Tudo faz parte do meio em que vivemos.
Mas é preciso saber também que devemos estar preparados, porque entre nós que admiramos e gostamos de ver tal cena, há esses doentes que sentem uma incontrolável vontade da prática sexual e acabam atacando e violentando quem estiver à sua frente.
O pior é que a sociedade, apesar de condenar essa violência, não olha quem a comete como um doente sexual/mental mas, apenas, como mais um criminoso e o coloca entre as grades para servirem de "noivas" aos outros prisioneiros que consideram o estupro um crime covarde e fere a honra de cada um deles. E a coisa vai daí pra frente. Tudo gira num círculo, onde um crime não justifica o outro, em qualquer lugar que possa ser cometido. Até atrás das grades.
O estupro e a violência sexual devem constar sempre como um dos problemas de estudos pelos doutores no assunto, na busca da solução rápida e rasteira. Caso contrario, a sociedade continuará a pagar caro e as vítimas mais ainda.
É o tipo de notícia que não gostaríamos mais de ter em nosso meios de comunicação.
Não é mesmo?
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