Seria essa a frase que todos nós gostaríamos de estar falando e escrevendo, quando o assunto diz respeito à corrupção e a falta de compostura com a justiça paulista?
Enquanto o cidadão espera, há muito tempo, a liberação do que tem a receber em precatórios contra a Prefeitura Municipal de Rio Claro e que estão depositados e rendendo juros (?) em conta do Tribunal de Justiça, os jornais estampam, diariamente, o festival imoral feito com o dinheiro público e protagonizado por desembargadores da mais alta corte de justiça do Estado de São Paulo.
Vamos lá. Vejam:
A Comissão de Orçamento do Tribunal de Justiça de São Paulo constatou que desembargadores da corte receberam, nos últimos dez anos, verbas salariais atrasadas calculadas segundo índice de juros de 1%, o dobro do que a legislação determina.
A taxa deveria ser de 0,5% ao mês, de acordo com a comissão, que propôs a alteração do índice ao Órgão Especial do TJ, composto por 25 desembargadores, que ainda vai julgar o tema.
E tem mais: O Tribunal de Justiça de São Paulo, tomando uma posição imoral diante do povo paulista, recusa suspender os pagamentos a juízes privilegiados.
Mas como? Juízes privilegiados? A lei não é a mesma para todos? Então para alguns juízes ela é diferente e estimula o aparecimento dos privilegiados?
Mas como? Juízes privilegiados? A lei não é a mesma para todos? Então para alguns juízes ela é diferente e estimula o aparecimento dos privilegiados?
Outra: O mesmo Tribunal investiga os pagamentos que foram feitos fora do contracheque a juízes. Ou seja, eles receberam duas vezes. Dois pagamentos? Como?
Querem outra?
O Tribunal ainda investiga o recebimento de salários e agregados, num total de 600 mil reais, pagos a alguns juízes e desembargadores. Absurdo dos absurdos.
E para concluir, o Tribunal investiga pagamento suspeito a presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. Agora, estourou a boca do la. . . digo balão!
Incrível, fantástico, extraordinário. Se há uma investigação é porque há algo imoral no ar. Ou não?
Cândido, o mineirinho, dizia sempre que "onde há fumaça, há fogo, com certeza!" Dai. . .
Bandidos togados? |
Não seria também mandar a raposa cuidar do galinheiro?
Desvirginada? |
Não dá mais para segurar. Mas, reclamar com quem? Onde?
Justiça é a ultima esperança da nossa sociedade que pauta pela moralidade e pela conduta de seus componentes. Se ela se corrompe, como estamos vendo, vamos esperar o quê, daqui para frente.
Karime Xavier - 26.dez.2011/Folhapress |
Presidente do TJ-SP, Ivan Sartori |
Aldo: Justiça "ERA" a ultima esperança. Agora ...........
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