É incrível presenciarmos o que está ocorrendo com a raça humana,
Ao sermos criados, foi nos dado o presente divino de representarmos os animais racionais, que nada mais, nada menos, pertencem à raça humana, diria, racional. Aquela que tem na mente e na consciência o comando de todas as ações físicas de cada um. Somente da cabeça deverão chegar as ordens a serem cumpridas.
Para tudo há ordens e ordens. Cada uma delas nasce num determinado momento em que o celebro está trabalhando em velocidade máxima ou mínima. Não existe, no trabalho mental, uma espécie classificada de velocidade média, quanto ao aspecto de funcionalidade da ação. Talvez, por isso que a uma decisão tomada às pressas nem sempre seria a melhor maneira de ver as coisas resolvidas.
A mente do ser racional tem um trabalho sem pausa alguma. Nem mesmo deitado numa cama de hospital, em coma profundo, a mente do paciente deixa de estar funcionando. Isso já foi provado em pesquisas médicas. Se ela parar de funcionar é porque o paciente morreu, o corpo morreu, a vida morreu.
A aposta foi muito grande de quem criou o animal racional e o denominou de Adão.
Na razão, deveriam ser alojadas todas as formas e fórmulas para que dois animais da mesma espécie se entendessem e tentassem viver, constantemente, em paz e fraternidade. Esse era o sonho que ainda não foi transformado em realidade neste mundo de loucos e irracionais como é o nosso planeta. Não sabemos o que é mais perigoso para uma futura vítima: o ataque esfomeado de uma fera irracional ou os planos de destruição da vida humana, feita por qualquer animal racional. Se a opção for do irracional, sabemos que apenas a vítima seria a única prejudicada e devorada Se for a de um animal racional, é possível que o próprio mundo seja prejudicado e . . . terminado!
A irracionalidade dos que deveriam ser racionais se manifesta com desafios próprios de cada um querendo levar vantagens sobre os demais. Isso é válido de ser para com outro ser; de uma sociedade para com outra; e até, de um país para com outro. O pior é que das decisões absurdas nascem a existência dos confrontos e das guerras na cabeça de um governante paranóico e se irradia para os demais, numa velocidade espantosa que não dá espaço e nem tempo para modificar o conteúdo das suas ações, praticamente agressivas e sem qualquer fundamento racional.
Assim, a humanidade caminha numa intensa modificação dos seus valores e, nos últimos anos, temos percebido que as ações estúpidas e irracionais, praticadas por um ser racional, estão num elevado crescimento que nos acaba colocando dentro de um quarto escuro e trancado com sete chaves, à espera de um fato novo que possa nos libertar.. Até quando ficaremos nessa espera?
As notícias aparecem do nada e nos levam a acreditar que somente um milagre fará com que os racionais sejam realmente racionais em suas mentes e atos.
Uma delas vem da França, onde a irracionalidade de um terrorista - você conhece um terrorista com idéias racionais? - assassinou três crianças de 3, 6 e 8 anos e um professor, em uma escola judaica de Toulouse. O seu ato foi simples. Desceu de um scooter, atirou nas vítimas e fugiu sem ser identificado. A policia pensa que o crime foi premeditado por ter sido cometido na hora da entrada dos alunos na escola, considerada a maior da comunidade judaica daquela cidade.
Ninguém duvida que esse crime é uma espécie de crime continuado, desde que Israel conseguiu o seu cantinho para que a sua população pudesse criar a sua nação entre as demais existentes no Oriente Médio. Aqui está o motivo maior do surgimento dos ataques diretos ou indiretos, em todos os lugares do mundo, onde exista alguma comunidade judaica ou ainda, em países que defendem a existência desse país judeu.
Some a razão e vem o canhão. Com isso, as crianças pagam pelo que não fizeram com os atos dos animais irracionais que se disfarçam de amigos ou de irmãos e comandam sem terem qualquer condição mental para tanto.
Os demais, como nós outros, ficamos a contemplar os estouros das bombas e dos explosivos como se fossem fogos de artifício, sem podermos fazer nada. Ou podemos?
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