Amigos jovens |
Através das redes sociais dos computadores podemos manter "ao vivo" aquelas amizades tão boas e, com isso, acabamos conhecendo os descendentes daqueles que nos acompanhavam nos quebrantes da vida de jovens.
Além dos assuntos pertinentes aos estudos ou aos cursos superiores que iríamos tentar, comentávamos sobre o que se passava num mundo em transformação rápida nos seus valores sociais e, porque não dizer, sexuais também. As liberdades se manifestavam numa constante mudança da classificação moral que sociedade exigia e víamos que o que era imoral antes, passou a ser aceita como normal naquele momento.
Ainda era do cotidiano alguma observação sobre o que afrontava os valores que considerávamos essenciais para vivermos juntos, em sociedade. Era comum aceitarmos o que deveria pertencer, com exclusividade, ao sexo masculino e o que deveria ser do sexo feminino.
Se a prática esportiva com certa violência era do homem, para a mulher essa prática era condenada. Isso porque a mulher era considerada, fisicamente, uma criatura mais fraca do que o homem. Absurdo!
Lembro-me da tia de um famosos lutador de boxe. Ela se apresentava nesses pequenos circos do interior, desafiando qualquer homem a fazer um round de luta livre com ela. Apenas seria necessário que o representante do sexo masculino tivesse o peso compatível com o da lutadora. Pois bem. A titia nunca foi derrotada. E a platéia vibrava com as suas vitórias. E quem não vibraria?
Era comum, naquela época, que as mulheres, praticantes dos esportes mais violentos, fossem identificadas como uma espécie de mulher-masculinizada. Vocês sabem onde quero chegar.
Os anos foram passando e, no mundo atual, praticamente não existe qualquer esporte de exclusividade de um determinado sexo. O homem e a mulher se igualaram nas competições esportivas.
A coisa foi desenvolvendo de tal maneira que, hoje, as academias de ginástica colocaram nas modalidades oferecidas aos seus alunos, algo que recebeu o nome de Muay Thai, espécie de luta que sempre existiu, há séculos, nas escolas de artes marciais orientais.
Muay Thai |
As mulheres sempre souberam ganhar qualquer discussão com seus respectivos homens e, agora, na busca da perfeição do seu corpo e da sua saúde, elas vestem as luvas rosas em suas mãos e partem para a luta, valendo tudo, até as famosas pernadas e ponta-pés tão comuns nos conflitos desumanos das lutas sanguinárias que proliferam nas telas da TV.
A justificativa das praticantes do Muay Thai é que numa corrida de uma hora você perde 900 calorias; num jogo de Squash a perda de calorias, depois de uma hora, é de 720 e na famosa caminhada o máximo que se perde são 320 calorias. Pois bem. Ao praticar uma hora de Muay Thai, você se livra de. . . mil calorias! Isso tudo, sem contar a destreza que você consegue para poder reagir na sua própria defesa pessoal. Se, nas ruas, alguém tentar atacar uma praticante dessa luta, em segundos estará estatelado no chão, cheio de hematomas por todo o corpo.
É unir o útil ao agradável.
As mulheres, até que enfim, encontraram nesse tipo de aulas de treinamento, o que sempre queriam encontrar. Poderão ficar mais magras, sadias, belas, corpo perfeito e com uma tal força maior do que a titia daquele lutador que enfrentava os homens na arena de um circo do interior.
Aos homens, apenas um conselho. Se a sua mulher, seja ela esposa, noiva ou namorada, etc, estiver matriculada nu curso de Muay Thai ,cuidado!
" Não se meta com a besta", como diria o Marcolino, o mineirinho de classe duvidosa e conclui: "
A próxima vítima poderá ser você.
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