terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

DISCORDÂNCIA PROPOSITAL


Casos de dominação e perversidade entre os que formam um casal é algo que se sujeita a estudos e pesquisas, se realmente formos buscar na história a explicação do por quê que tudo isso acontecia, desde os primórdios tempos, onde um homem e um mulher se uniam na busca da constituição de uma família. 
A família
Dizem que antigamente, por força da contingência familiar, a jovem nubente estaria plenamente orientada a se submeter às determinações do futuro marido. Fatos comprovam essa afirmação e podemos constatar, através de conversas com nossos pais, tios e avós,  afirmando essa dominação dentro de um casal. Marido e mulher só tinham um propósito: constituir um família, sob a responsabilidade direta do pai.
Os anos se passaram e o mundo mudou. Mas mudou de acordo com as exigências normais e provocantes, determinadas pela economia e pelo desenvolvimento social e educacional das nações. Se antes, ao obter um diploma de formação profissional, a mulher se submetia a receber um salário inferior aos dos homens, hoje isso não mais acontece ou se acontece, são pouquíssimos os seus exemplos.
A submissão desaparece de um lado, mas aparece do outro.
São inúmeros os casos em que um homem sofre a dominação de uma mulher, podem crer. Quando isso acontece, a medida que o casal envelhece, os dois querem porque querem mostrar um ao outro quem manda no relacionamento.
Daí, a agressão física ou intelectual surge de maneira rápida, prejudicando a comunicação entre os pares, atingindo, na maioria das vezes, a linguagem cometida.
Então, é aí que a coisa pega, nesse jogo de disputas por nada, ou de caça ao moleque.
A perversidade do jogo é tanta que, no relacionamento íntimo, um sabe os pontos fracos do outro, principalmente aqueles que ninguém quer tornar público.
Dessa maneira, as ofensas chegam a citar os filhos como coadjuvantes desses desafios.   De súbito, surgem as acusações em cima do pai anônimo aos problemas dos filhos ou de uma mãe relapsa. Tudo isso porque, nessa forma de constrangimento, um sabe o que o outro faz e quer tirar o proveito dessa situação. Constrange-se uma pessoa usando os demônios dela. Consequência:  ela faz o que o outro quer,talvez por gostar dele. Será?
Sabemos que muitos casos derivam independente da formação sócio-educacional da mulher mas que por amor e paixão ao marido, aceita ser subjugada por ele. Que coisa!
O Amor da sua vida 
Destruir a autoestima do outro é a estratégia, com a consequente agressão oculta, às vezes chegando ao absurdo de uma mulher, afirmar que o seu marido é lindo e que  ele dizia que ela tinha de agradecer aos santos e arcanjos por transar com ele. Incrível!
É bem possível que alguns efeitos desses estúpidos comportamentos apareçam, especialmente na mulher, atingindo, muitas vezes, o campo do suicídio
O mais absurdo ainda é que a vítima quase nunca quer mostrar a cara, porque denunciar a agressão é também expor as próprias fraquezas,mesmo sabendo que ela aceitou um arranjo ruim com medo de romper e ficar sem aquele amor da sua vida.
 Com o aumento de mulheres ganhando mais que os maridos e sendo chefes da casa, o jogo fica pesado na dominação emocional e afeta cada vez mais os homens, ou melhor, o próprio relacionamento do casal.
Já imaginaram um homem se dirigir a uma delegacia de polícia para se queixar da agressão que recebeu da sua mulher? Pois é, a sua imagem de representante do sexo forte irá para o inferno. Difícil não é companheiros?
Entretanto, a violência para a mulher ou para o homem está cada vez mais crescente no aspecto psicológico. E isso aborrece muito, porque se torna preocupante.
Nesse aspecto, entra a discordância proposital. O que é isso? 
Discordância Proposital?
Exemplifico.Trata-se do momento em que ao avistar uma parede branca à sua frente um dos membros do casal afirma ter visto uma parede branca e o companheiro ou companheira, contraria afirmando que a parede era preta. E jura que é, mesmo sabendo que não é verdadeira a sua discordância.!
Outro exemplo: a mulher nunca apreciou o futebol, a não ser durante a disputa de uma Copa do Mundo. O marido diz que é torcedor do Palmeiras e. de uma hora para outra, ela  afirma que é corintiana, desde pequena. A partir daquele momento, haverá sempre um discussão entre eles, principalmente quando os dois times se confrontarem,no... Estádio do Pacaembú ou similares.
Mais exemplos poderiam ser apanhados e citados com essa tal da discordância proposital.
A medida que os anos vão se passando, ambos percebem que as atrações sexuais e outras mais vão se apagando e aparecem, não se sabe de onde, os contornos redondos e flácidos nos lugares onde outrora foram sarados e eroticamente estimulantes.  Eis aqui o ponto  "G " que pode e deve estimular as discussões, levando. às vezes, às violências sofridas pelo próprio casal. É necessário afastar, nesse instante, o perigo da discordância proposital por algo mais aceitável. Talvez um pequeno silêncio da parte de um poderá ensinar ao outro a assumir um comportamento mais pleno e eficaz no entendimento entre ambos. Será? 
Pode ser uma tentativa de afastar essa tal discordância proposital.  É complicado?
 Ainda não sei. Quem se arrisca?
Pode ser difícil mas não impossivel.

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