Nova Iorque. Mesmo domingo. Sol brilhando com pouca intensidade, num inverno de menos 10 graus.
Dois mundos distintos num único planeta onde são conhecidos como hemisférios.Entre eles, a linha do Equador demonstrando que um está no norte e o outro no sul.
Em Santos, da janela de um apartamento, eu vejo uma praia cheia de gente e ao fundo, um super transatlântico se dirigindo para o cais do porto. Invejo de quem está dentro dele.
As lojas de departamento e os shoppings estão cheios de pessoas que vão comprar, comer ou apenas ver e apreciar a decoração maravilhosa de cada vitrine desses locais. À noite, as ruas estão cheias de estrelas e símbolos, ainda natalinos, brilhando numa intensidade que faz cair o queixo. O Time Square está incrivelmente cheio de americanos e gente de outros países porque é o local mais procurado pelos turistas do mundo todo, quando vão passear em Nova Iorque. Faça frio ou calor o movimento daquele local não cai. Tudo é bonito nesta cidade desde o final do ano até março. Só o frio é que destoa um pouco porque o bandido penetra na pele de qualquer um que, naquele momento, mesmo estando super agasalhado, leva-o a sonhar com um verão quente ainda distante.
Esse verão, imediatamente, está aqui no Brasil: em Santos!
Praias lotadas de gente bonita e . . . feia também, é claro! Você não sabia? Pois é!
Pouca roupa no corpo de todos, quer sejam crianças, jovens ou idosos como eu.
Relaxados e deitados em espreguiçadeiras ou sobre a própria areia da praia, sentimos, na pele, o calor irradiado pelo sol nos queimando e nos dando um bronzeado "diferente". Todos percebemos que é este o principal sonho dos banhistas na praia mas o verdadeiro sonho das jovens que curtem o sol do verão e mostrar os sinaizinhos do biquini marcados na pele acima ou abaixo do umbigo.É ou não é?
Estava me esquecendo. Nas mãos desses "pobres" cidadãos está o "copo sagrado" com uma "caipirinha" de pinga ou de vodka com açucar e limão,geladinha, ou uma latinha de cerveja, também geladinha, não importando a sua marca, para quebrar o calor da garganta,porque ninguém é de ferro.
E assim esses infelizes ficam nas praias conversando, paquerando, caminhando, correndo e até se queixando. Queixando do que? Eu não sei e nem quero ficar sabendo.
Já estou vestido com a minha bermuda, camisa sem mangas, bonézinho do Santos Futebol Clube na cabeça e sandálias nos pés. E lá vou eu para a praia, para mais uma jornada ingrata proporcionada pelo calor dos 33 graus e um sol brilhando com alegria e fulgor. Gostaram do fulgor?
E quem estiver em Nova Iorque e ler essas palavras. Desculpe-me! Nada de inveja, viu? Quem mandou estar aí na . . .Big and Cold Apple.
Não é mesmo? Tchau! Olha eu lá, andando pelas areias da praia.
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