sexta-feira, 7 de outubro de 2011

VIRTUAL OU GENÉRICO.

VIRTUAL OU GENÉRICO

É divertido  vamos vivendo o dia-a-dia com surpresas e mais surpresas. Pelo menos é assim que a maioria das pessoas pensam e gostam de pensar.
A palavra chave é "virtual".
O que ontem significava impossível, hoje consideramos "galinha morta", ou seja, fácil demais para acontecer. Seria isso virtual ou realidaade?
Exemplo: Nova Iorque, considerada a maior cidade de consumo do mundo, atravessou uma gelada posição nas  vendas do seu comércio e, com isso, o desemprego aumentou bastante. Eis  um exemplo dessas surpresas péssimas. Mas foi verdade. O "American Way Life" tão sonhado e procurado continua escondido e agora ficou difícil de ser encontrado. Muitos optaram em ganhar a vida por lá  e já voltaram ou estão voltando para os seus países de origem.
E isso não é virtual. É a realidade. Fria e cruel.
E por falar em virtual, esta expressão ganha destaque em cada hora que passa na vida das pessoas. Portanto, é bem possível que logo se torne preocupante.
A expressão "virtual"passou a ser usada de forma bem comum.  É virtual pra cá e virtual pra lá. Tudo se justifica quando o "virtual" é usado. É preciso muito cuidado com ela.
Dizem que Deus permitiu que o seu filho morresse solteiro e agora a sua religião considera o celibato como pecado. Como explicar tamanha desfaçatez?  Se você perguntar isso para um sacerdote ele poderá sair pela tangente e botar a culpa no "virtual". Ou seja: "o celibato somente será aceito se for considerado "virtual."
Pois é,  lá vamos nós com esse tipo de problema. Ou não é um problema? Querem ver?
No amor ele caiu como um luva. Qualquer deslize, a culpa cairá no "virtual".
Algum marido ou esposa, se perguntado se tem  amante a resposta virá imediata: "Amante não tenho mas tenho um amor virtual".
"Virtual" passou a significar tudo. Está empatando com o "genérico". Este, então, tomou conta do Brasil Tudo aqui, agora tem um genérico. Tem leitor deste blog que acha que há algum genérico escrevendo no meu lugar.  Será?  Se houver, que fique somente nesta coluna e nada mais. Caso contrário, terei que ficar fiscalizando melhor o mundo ao meu redor ou então serei vítima do "virtual" ou do "genérico".
E você que está lendo não pensa a mesma coisa? Então vamos nos preparar melhor para aceitarmos tudo isso que se chama "virtual" ou "genérico".
Já imaginou, num salão de beleza, a sua mulher contar para as fofoqueiras daquele local sagrado dos boatos, que ela gostaria de ter um genérico do marido? Cuidado! Porque quem  lhe avisa pode ser seu amigo ou um amigo "virtual" - aquele que você pensa que é mas  não é. Entendeu?
O "virtual" justifica a modernidade da tecnologia e o "genérico"significa a tecnologia do moderno. Ou, talvez, vice-versa. Ambas as expressões, apesar de estarem juntas, não se misturam. Nós é que devemos ter cuidado em utiliza-las ou justificar o seu uso. Pode ser que, muitas vezes, esse uso não seja conveniente e nem satisfatório para você mesmo.  Todo cuidado é pouco. Se a sua mulher estiver grávida e no momento do parto nascer uma criança com os olhos "puxadinhos" como os de um japonês  e você não é nem tem qualquer ascendência japonesa, verifique se o entregador de pizza ou do leite não seja descendente de nipônico. Bem, daí poderá surgir alguém perguntando, talvez com deboche, se aquela criança que acaba de nascer seria uma criança " virtual".
Ou genérica?
Pensar que vamos conviver muito com isso seria um pensamento virtual? 
  

Nenhum comentário:

Postar um comentário