Você, algum dia, já ouviu falar em Tele Cheque?
Não! Pois é, eu também nunca ouvi falar nessa figura impoluta e caráter sem jaça. Seria um programa de TV? Não é. Trata-se de uma instituição que acompanha a existência do cheque em nossas vidas e a sua missão maior é pesquisar tudo o que se passa com esse pedaço de papel que vale tanto para uns e nada para outros.
Conta a estória que durante um velório judaico, um dos presentes ficou sabendo que o falecido teria feito o seu último pedido aos parentes que o enterrassem com os seus 2 milhóes de dólares, em barras de ouro que possuía e acabou convencendo os familiares do dito cujo em trocar as barras de ouro, que seriam muito pesadas dentro do caixão, por um cheque, do Banco do Brasil, no valor dobrado ao das barras. Conclusão: o malandro ficou com as barras de ouro e o morto com o cheque do Banco do Brasil. Mais tarde o Tele Cheque comprovou que o cheque trocado foi sustado por falta de fundos. Ou seja, o morto embarcou sem ouro, sem o cheque e sem a realização do seu último desejo.
Claro que isso pode ser considerado uma piada mas, é bem possível, que alguém tente transforma-la em realidade. "Depende do judeu", diria um árabe.
Mas como que fica o Tele Cheque numa situação como essa? É esperar para ver.
Entretanto, essa instituição acaba de divulgar que, no Brasil, a maioria dos cheques sem fundo são emitidos por jovens de 18 a 20 anos de idade.
Meu avô, se estivesse vivo, diria: "Aprenderam cedo demais."
Incrível como o jovem brasileiro está sendo contaminado por bactérias e vírus que prejudicam o seu relacionamento com pessoas decentes e sérias.
Começam com as mentiras normais de uma criança. Crescem um pouco e, já adolescentes, mantém os seus contatos com pessoas sem escrúpulos que abusam da fragilidade psíquica do jovem e levam-no aos locais onde são servidas as bebidas, as drogas e tudo mais que possam prejudicar a sua saúde física, mental e social. É a história atual da sua vida.
Claro que há exceções. E como!
Muitos jovens são levados para esse terreno perigoso e prejudicial que dificulta a sua aceitação na sociedade civil e, cada um deles, perceberá que a sua luta é somente sua e ele terá que vence-la para ser reconhecido como . . . gente!
Afastar-se dos vícios, das drogas, das mentiras, dos crimes, etc é uma missão não muito fácil nos dias atuais, porém viável para aqueles que se ajustaram à educação e a cultura ensinada em casa pelos seus pais ou pelos professores dos seus cursos escolares que tentaram colaborar da melhor forma possível para com a formação da sua personalidade.
Mesmo assim, é constante a praga da contaminação do anti-social que impera pelas ruas. E para um jovem adolescente essa praga passa a ser terrível e ... contagiante. Pega mesmo!
Quando o Tele Cheque divulga o início do colapso anti-econômico, com o aumento dos cheques sem fundo emitidos pelos jovens brasileiros, é motivo de preocupação para todos nós.
Como será o futuro desses jovens que já aprenderam a cometer uma contravenção penal? Sim, porque a emissão de um cheque sem fundos, independente do seu valor, é a prática de uma contravenção penal.
O prejudicado do cheque sem fundo deveria ser o Banco que teria a obrigação de pagar um cheque que deu a um jovem para preenchê-lo e garantir o seu resgate. Mas a instituição bancária soube, até agora, fugir dessa posição e transferiu para quem aceitou o cheque a figura do prejudicado. Assim, são as leis deste país. Os prejudicados que procurem a Justiça e vão saber, depois, que não vai adiantar nada.
O jovem, por sua vez, aprendeu a dar um golpe na sociedade. E depois de um poderão surgir outros e mais outros, num crescimento anual da emissão de cheques sem fundos, segundo a Tele Cheque
Atrás desse tipo de contravenção virão, com certeza, outras que irão arrepiar todos que sonhavam ter uma sociedade de amor, paz e obediência ao direito e às leis para a sua manutenção e jamais termos que pagar essa conta tão cara.
E agora? O que fazer?
Não é mesmo?
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