Incrível!
Já imaginaram que, daqui a quarenta anos, a população com idade superior a sessenta anos será de 2 bilhões de terrestres? Não é brincadeira, não. É a pura verdade.
E tem mais: o número crescente de idosos será proporcionalmente maior do que o número de jovens com 15 a 20 anos de idade. É aqui que o bicho pega.
Como entender essa comparação?
Será que haverá menos nascimentos nos próximos anos? Pelo menos foi o que entendi, ou será que as informações e os dados divulgados pela ONU não estão corretos?
Mas vamos dar a corda para essa notícia.
Diziam os mais velhos de antigamente que neste Brasil o respeito pela classe de idosos não era levada a sério. Então víamos a falta de respeito dos mais jovens pelos mais velhos. Nossos pais tentavam nos orientar sobre o respeito aos mais velhos que teriam sempre preferência em todas as coisas e lugares. A amostra desse respeito ia desde um cumprimento desejando um "bom dia" até aos bancos dos transportes coletivos, onde um jovem cedia o seu lugar a uma pessoa mais velha. Neste país varonil, isso não costuma acontecer. Mas, nos Estados Unidos é diferente. Eu presenciei, várias vezes, o gesto de cortesia e educação dos jovens para com os idosos, cedendo seus lugares e espaços.
Que coisa, não é?
Aqui, no Brasil, até para conseguir um pequeno quarto ou apartamento ou ainda uma casinha, o idoso não tem a prioridade que de veria ter. É uma pena porque alguns dizem que os abrigos para a velhice dariam essa assistência. A existência de abrigos da velhice podemos contar nos dedos das mãos, com certeza! A verdade é que não nos importamos nem um pouco com os mais velhos e nos esquecemos que um dia seremos velhos também.
Quando visitei a capital de Luxemburgo, no centro das montanhas européias, observei um bairro todo destinado às pessoas idosas. Eu não acreditei no que via. Foi preciso bater às portas de algumas casas e tentar entrevistar os seus moradores sobre essa tal assistência social. Era verdade! O idoso era reconhecido por todos que se sentiam honrados em respeitar os mais velhos. É mole?
Se observarmos uma família européia ou norte-americana, veremos o cuidado e a atenção que os avós têm de seus netos e filhos. Tudo está voltado para essa atenção, para que a família cresça e viva em paz. Pelo menos, foi o que me respondeu um daqueles que têm em seus pais e avós o incentivo e o exemplo a ser seguido por toda a sua família.
Quando a mesma coisa acontece na maioria dos países espalhados por este mundo de Deus, ficamos felizes em saber que sempre haverá um braço ou uma mão amiga tentando amparar e assistir aos idosos.
Isso nada mais é do que o reconhecimento aos mais velhos que construíram as estradas e os caminhos para que seus filhos e netos caminhassem com segurança, na busca da felicidade e do sucesso profissional. Esse reconhecimento é a fonte principal para a solidez e a manutenção de uma família unida e feliz. Alguém divida?
Os jovens tentam procurar o apoio dos mais velhos para conseguirem o que pretendem. A falta de um pai, de uma mãe ou de um avô para ajudar esses jovens a caminhar em direção a um futuro próspero é sentida bastante. Terá que caminhar e se virar sozinho.
Os resultados da pesquisa da ONU sobre o crescimento da população idosa nos próximos quarenta anos, nos acalenta, com a certeza, de que no futuro tão próximo, haverá sempre alguém com certa experiência, que chamamos de idoso ou de "velho",para nos guiar e nos assistir. Esse velho que ontem participou, com o corpo e alma, das guerras e das lutas, nos defendendo para que tivéssemos a paz tão esperada para os nossos filhos é o mesmo velho que mesmo não pedindo, precisa sempre da atenção expontânea para os seus dramas, doenças, aflições,etc. E essa atenção cabe aos jovens de hoje e que serão os idosos do amanhã. Com muita certeza!
Depois de ler essas palavras, é necessário que possamos aprender a lição que os nossos pais nos ensinaram:
O respeito aos mais velhos será sempre a base da sociedade a qual pertencemos.
Temos apenas, que cumprir o que aprendemos com eles, se é que aprendemos.
É só atentarmos que não respeitamos nem as vagas de estacionamento, no esquema do trânsito, destinadas especialmente aos idosos. Vamos esperar o quê?
Mesmo assim, eles, os idosos, serão sempre, os nossos melhores professores de vida. Ou não?
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