Ontem eu encontrei, num dos canais de TV, um filme interessante envolvendo crianças que acreditavam num fantoche que atendia pelo nome de "Froggy Doo".
A estória começa com o sequestro desse boneco e causando um grande reboliço numa cidade do interior de Montana, nos Estados Unidos. E pensar que eu só conhecia o nome deste Estado em propaganda de cigarros, há mais de vinte anos.
Muito bem. Durante uma conversa com o filho mais velho, o pai afirmou que tudo no mundo gira em torno de duas palvras: ganância e vingança. Se você escolher uma das duas e mandar brasa você terá o sucesso que espera. Será mesmo?
É bem possível que essas duas palavras possam caminhar juntas, se bem que elas estimularão a pessoa a caminhar por estradas diferentes. Ou você é ganancioso ou é vingativo.
Quando falamos em ganância vamos buscar nas fortunas o seu objetivo final. Ela desperta o interesse pela fortuna, quer seja baseada em dinheiro vivo ou em patrimônio real. No momento em que você procura se enriquecer você estará alimentando a sua ganância.
Há pessoas que entendem que ela não envolve somente bens patrimoniais ou dólares. Nada disso. Ganância é a vontade de acertar e, com isso, ganhar vitórias e mais vitórias porque ela é o tipo mais racional e estimulante. Ninguém concorre para perder. Somente a vitória é o que interessa. Podemos usar de todas as artimanhas para consegui-la, porque somente ela é que importa. Por isso, pensamos somente nela , custe o que custar. Isso nos reveste de gananciosos em busca de algum bem ou de alguma coisa.
A ganância será sempre uma estimuladora para qualquer mortal.
Por outro lado, a vingança poderá, talvez, nos levar a encontrarmos com a ganância. Tudo dependerá da maneira como iremos comandar os nossos atos de vingadores de alguma coisa. Sim porque a vingança é sempre sobre algo que perdemos e não aceitamos ter perdido. Queremos uma nova oportunidade com base em alguma espécie de vingança para podermos mudar o resultado anterior obtido.
Vingança não retrata a alma da pessoa que quer vencer. Ela apenas lhe dá uma nova
chance de modificar o resultado que lhe foi desfavorável.Ela é limitada e tem final, enquanto que a ganância não tem final. Ela vem e se instala definitivamente.
A vingança se acomoda em qualquer situação e não somente na alteração do resultado numérico. A vida comum de um casal ou de sua família poderá despertar um tipo de vingança familiar em alguém por haver sido desprestigiado pela própria família. Isso poderá aumentar, se levarmos o problema para a sociedade civil.
Numa empresa, a vingança poderá aparecer com aquele empregado que foi criticado por outros companheiros, etc.
A vingança não tem limites assim como a ganância. Cabe a qualquer pessoa tentar dosa-las a seu modo, caso contrário, essa mesma pessoa entrará pelo cano e estará perto de uma rebeldia própria e inusitada.
A vingança mal coordenada trará resultados maléficos para quem a praticou, assim como a ganância mal estimulada poderá levar a perda total dos bens do ganancioso, etc.
São duas fontes de energia no mundo atual, sendo bem possível que elas propiciem ,em seus campos de atuação, o inicio do final dos tempos. Duvidam? Esperem acontecer e verão. Mas aí já será tarde. Ou não?
Não há condições de vida, se não houver a ganância dos comandantes dos povos
Não há condições de vida, se não houver a vingança de uma nação com as outras.
Tudo é questão de oportunidade para o surgimento de cada uma delas. E elas virão toda vez que forem chamadas ou acionadas.
Vingança e ganância. Duas palavras e dois finais diferentes. Escolham, com muito cuidado, qual delas irá coordenar o seu futuro e sejam felizes. Até quando? Não sei e quem é que sabe?
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