A vida vai nos mostrando que o seu desenvolvimento está ligado automaticamente à descobertas que a tecnologia nos proporciona a cada dia. O que ontem nem sabíamos que existia hoje faz parte da manutenção da nossa vida em sociedade. Quem diria, então, na manutenção de uma vida sadia e próspera.
Não é que se descobre agora, no campo da medicina e saúde, que a enxaqueca ou cefaléia unilateral pode ocorrer com criancinhas. É verdade! E tal descoberta começa a preocupar os pais que passam a conhecer as manifestações dessa doença, com repercussão no crescimento e desenvolvimento psicológico e mental dos filhos.
Ao se queixar de dores de cabeça, do barulho, da luz acesa e não quer brincar, aparece o problema o problema que precisa de uma investigação. As náuseas e os enjôos também são sintomas desse problema. Repito: se trata de uma doença, sim! Pelo menos é assim que os médicos definem a enxaqueca ou cefaléia unilateral.
Normalmente, o que faz piorar a manifestação dessa doença na criança é o barulho, a luz forte e o esforço físico. Fatores como excesso de sol, jejum e alguns alimentos podem engatilhar e agravar ainda mais as dores de cabeça. Desta maneira, é necessário que os pais observem, com mais atenção, as queixas dos filhos sem pensar ou entender que se trata de "manha" de criança que quer aparecer. Nada disso. Essa observância deve ser adotada de maneira rígida e rápida.
A ida ao médico é mais do que importante, inadiável e rápido para que se comprove que a criança está com a doença e partir para um tratamento adequado afim de que esse mal vá embora. O tratamento deverá ser baseado em ministrar analgésicos específicos para crianças, alteração dos hábitos que desencadeiam a dor de cabeça e se for necessário aplicar um tratamento profilático com medicamentos de uso contínuo.
Para se ter uma idéia da proliferação da enxaqueca ou cefaléia unilateral em crianças, uma pesquisa recente nos deu um número alto: 7,9% das crianças brasileiras sofrem dessa doença. É mole?
Com os resultados dessa pesquisa, a doença passou a ser mais uma grande preocupação do Ministério da Saúde, porque foi feita e indicada no Congresso Brasileiro de Cefaléia, o primeiro a avaliar a prevalência da enxaqueca infantil no Brasil.
Vamos ver quais os procedimentos que nossas autoridades irão tomar para que o SUS atente aos detalhes dessa evolução e recomende o patrocínio do tratamento a ser feito pela criança brasileira contra a cefaléia unilateral ou a enxaqueca.
É bom que se diga que o governo tem se preocupado bastante com as duas importantes causas de mortes que acontecem nas famílias brasileiras: o cancer e as doenças cardíacas. São elas que têm tomado a maioria das verbas oficiais do SUS porque há a necessidade imprescindível de se buscar o seu tratamento e a sua cura levando-se em vista que, em primeiro lugar, se encontra a saúde de todo cidadão nascido nesta Terra da Santa Cruz. não é?
Entretanto os governos das cidades brasileiras que recebem ajuda do SUS, enfrentam nesses últimos anos, a falta de profissionais médicos para o atendimento dos seus doentes. Aqui mora o perigo. Constantemente lemos as reclamações do povo que não têm a devida atenção para que possa encontrar médicos nos postos de saúde para atendimento urgente e primordial. Consultas só podem ser marcadas com prazo acima de 6 meses. Até lá, o doente já morreu. E quem se importa? Eis a pergunta que não quer calar.
Não conheço ou foi me revelado algum posto de saúde municipal cujo atendimento seja de primeira e imediata aos que deles necessitam. Você conhece algum? Me diga, onde?
Faltam médicos para o atendimento porque os salários são baixos e os serviços são muitos. Assim, esse tipo de profissional vai acabar desaparecendo mesmo com o juramento de Hipocrates tenha sido feito na formatura do profissional da saúde. É caso para se pensar. Como o daquele adolescente autista que foi esquecido, durante cinco horas, dentro de um centro de saúde mantido pelo governo. E agora como é que ficamos?
Não ficamos, porque temos que ir em frente porque é pra frente que se anda. Ou não?
Esse caso do esquecimento de um autista se deu no Centro de Reabilitação Social de Jardim Vitória, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Sabem qual foi o motivo? O transporte que deveria trazer o altista para casa estava em reparos e não funcionou naquele tarde. O altista que, normalmente, não mede ou não sabe o que faz, saiu do Centro e foi caminhando sem direção alguma até que a Guarda Civil Municipal, acionada pela família, o encontrou. Naquelas horas, em que ficou sozinho, deixou de tomar a medicação indicada o que o transtornou bastante.
Tudo isso são fatos de uma saúde pública que precisa a todo momento ser revista e atualizada para que o cidadão brasileiro tenha à sua disposição um serviço público e gratuito, de primeira qualidade e ainda rápido no seu atendimento que se identificam com aos objetivos sociais mais importantes do mundo: a saúde de seu povo.
Precisamos caminhar juntos, povo e governo, para que isso aconteça. Não é?
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