Estamos chegando no dia em que estaremos escolhendo os que irão governar as cidades brasileiras.
As eleições para prefeito municipal e para vereadores alcançam a sua chegada triunfal. E nós, que somos os responsáveis por elas, estamos comentando e opinando sobre as possibilidades deste ou daquele candidato. Em todo canto, as nossas opiniões são ouvidas e com isso, ficamos sabendo quem pensa como nós sobre os candidatos colocados à nossa escolha.
Assim, as discussões são ampliadas levando-se em conta a formação cultural e educacional de cada candidato. E olha que essa observação nos qualifica como os principais responsáveis pela próxima administração durante os quatro anos seguintes. Já pensaram nisso?
Em qualquer lugar que estivermos não se fala nada menos e nada mais sobre as eleições e seus candidatos. Isso é bom. Nos dá a oportunidade de conhecermos melhor quem se habilita à gerência da nossa cidade ou aqueles que irão fiscalizar o que irá ter tal ocupação.
Quando digo fiscalizar, estou me referindo à Câmara de Vereadores que, com os novos vereadores eleitos, terá a incumbência maior em fiscalizar os atos do Poder Executivo e oferecer para discussão projetos importantes para a vida da cidade, sem qualquer despesas ou ônus aos cofres públicos. Pouca gente sabe disso e somente se concentra nos valores dos salários dos edis. É aí que mora o perigo e ficamos, pelo menos nos dois primeiros anos da nova composição do Poder Legislativo, aguardando que seus membros compreendam o significado do trabalho de ser um vereador. Esse poder é o que garante a verdadeira representação do povo no poder. É o retrato puro e indiscutível da nossa democracia. Das discussões entre os vereadores, nas sessões do Legislativo, temos a demonstração das idéias diversificadas mas que no seu final chegar-se-á numa decisão que, provavelmente, será apoiada ou aplaudida pelo povo. Os partidos políticos a que pertencem os vereadores terão que participar, de maneira eficaz e interessada, para que o bem social da cidade seja preservado. Ser contrário a um projeto apresentado pelo prefeito só porque faz parte de um partido contrário ao do alcaide é atitude baixa e de pouca coerência de qualquer vereador e, com isso, sofre do povo a sua reprovação. É preciso estar atento a essa regra, coisa que os nossos legisladores municipais, estaduais e federais ainda não entenderam e levam em conta muito mais os interesses pessoais ou partidários do que o benefício do povo que acreditou, votou e os colocou nesse Poder.
Não é fácil entender a verdadeira missão de um membro do Legislativo porque as ambições pessoais falam mais alto. É necessário que quem colocou um vereador na Camara Municipal saiba também fiscalizar e cobrar desse edil o verdadeiro comportamento de um político democrático que está ali para representa-lo de maneira integra, séria, competente e moralmente elogiável.
Como cada um é cada um e na cabeça desse qualquer um somente ele sabe o que se passa é possível que não consigamos exigir desse legislador a nossa representatividade. Esta não é uma regra comum a todos, por isso ainda teremos os corruptos e safados que vão acabar conseguindo a sua vaga para suas malversações e artimanhas no Poder Legislativo.
Nós que colocamos ou que colocaremos esses candidatos nas sessões camarárias da nossa cidade temos que estarmos com as nossas antenas em aberto e usarmos, se necessário, das armas da comunicação social para a crítica e a desmoralização desses atos . Para isso os órgãos da imprensa estão à nossa disposição. Falseou. . .paga! E deve pagar mesmo!
Quanto ao Poder Executivo, aquele que for eleito prefeito municipal sabe que o povo estará observando, cobrando e mesmo pagando pelos seus atos certos ou errados, terá canais suficientemente legais para até tirar o mau político do seu cargo. Desta maneira, estão à disposição da moral de uma cidade o Ministério Público e a Justiça que, sem dúvida alguma, irão acompanhar, ouvir e condenar esse tipo de político.
As eleições estão na porta da entrada da nossa casa, da nossa sociedade, do nosso povo.
A escolha dos que serão eleitos é tarefa obrigatória de cada um de nós.
Resta apenas que saibamos escolher a pessoa certa para o lugar certo. Depois de escolhido, é torcer para que ele se comporte como se fossemos nós mesmos: sério, decente e preocupado com o desenvolvimento e o futuro da nossa cidade.
Caso aconteça o contrário, vamos esperar quatro anos para tentarmos novamente.
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