Neste instante, o meu pensamento está lá pelos anos de 1971/72.
Encotrava-me em Brasilia tentando realizar um sonho considerado para muitos como de impossível: aprovar uma faculdade para Rio Claro.
Entre os meus companheiros de "sofrimento", nas salas do Conselho Federal de Educação eu tinha dois deles que caminhávamos juntos e torcíamos juntos um pelos outros dois.
E assim foi que, num dado momento, ganhei a minha faculdade em Rio Claro, Gabriel Rpdrigues ganhou a dele em São Paulo e Antonio Carbonari ganhou a dele em Leme. Daí em diante, juntos passamos a acompanhar os trabalhos sobre os nossos pedidos de cursos superiores para as nossas unidades.
Os anos se passaram e hoje cada um continua seguindo o seu caminho como educador.
Gabriel é reitor da Universidade Anhembi Morumbi e Carbonari é reitor da Anhanguera Educacional.
Ambos tinham em mente a massificação do ensino superior e, para isso, teriam de estabelecer valores das mensalidades dos cursos compatíveis com o nível de aquisição das famílias que pretendiam colocar um ou mais membros nos bancos universitários.
Gabriel e Carbonari, num trabalho impressionante, conseguiram colocar o capital das suas universidades na bolsa de valores de São Paulo e, com isso, a receita aumentou até que grandes empresas muti-nacionais passaram a se interessar pelo ensino superior brasileiro.
Para se ter uma idéia do sucesso desse empreendimento, a Anhanguera tem mais de 445 mil alunos espalhados pelo país e a Anhembi Morumbi tem 29 mil alunos em seus cursos.
Agora, é muito provável que outras universidades poderão se agregar às duas.
Eu segui os meus passos como a minha pequena faculdade do interior e acabei negociando todo o capital com os padres Claretianos . E fui em direção a um outro campo: comunicações ( Rádio e TV).
Leio no Estadão de hoje, a história do professor Gabriel e a sua luta para chegar a ser um milionário no setor educacional brasileiro. Carbonari também atingiu índice semelhante dando graças ao Gabriel que adquiriu 50% das ações da Anhanguera Educacional. Hoje os dois decidem e caminham juntos com o crescimento da empresa Anhanguera Educacional. E vem mais surpresas pela frente. A segunda maior universidade particular do Brasil (?) já está praticamente fechada com a Anhanguera. Provavelmente, o crescimento do número de seus alunos poderá ser de 30% ou mais. O total deverá atingir aos 600 mil alunos.
Esses dados deixam muitas pessoas intrigadas como é que o ensino superior particular chegou a esse ponto num país como o nosso. A resposta é uma só: visão e vontade!
Para ser um educador é necessário ter visão do que se pretende fazer e muita vontade de atingir a esse objetivo.
Esses meus dois amigos sempre foram homens de visão e buscaram nesses últimos anos alcançar o que pretendiam. Alcançaram! E tem mais. Eles irão buscar muito mais porque acreditam neles e como acreditam.
Eu continuo torcendo por eles e cada sucesso ou vitória que cada um deles consegue, eu me lembro do início das nossas lutas pelos corredores do CFE, como três "irmãos-amigos"
que, ao critério dos seus conselheiros, sofremos muito na Brasilia de 1971/72 sob o comando dos militares. Mas nós acreditávamos naquilo que queríamos e, daí o aparecimento das vitórias foi apenas uma consequência.
Gabriel, que comemorou 80 anos de idade no dia 24 de maio, não irá parar de buscar cada vez mais as realizações dos seus sonhos. Parabéns!
E Carbonari, ao ter em mãos o maior número de alunos universitários do Brasil, sabe o que eu estou pensando e acredito que também jamais irá parar de caminhar na busca de mais conquistas para a sua Anhanguera Educacional.
Como é bom lembrar dessas vitórias dos meus amigos Gabriel e Carbonari. Para mim é também uma realização emocional. E como!
Obrigado companheiro, por essa emoção !
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