Interessante como é a vida.
Somos tementes a tudo que nos cerca e possa nos causar prejuízos.
Até hoje, nos agarramos a determinadas coisas por medo de que elas pudessem ser substituídas ou desaparecidas. Sempre as consideramos como as melhores para nós. Agora vamos imaginar como seria a nossa vida se ganhássemos algo melhor do que aquelas coisas que prenderam a nossa atenção até hoje.
Perceberam como são as coisas que nos rodeiam.
Ouvi que tudo que acontece há, sempre, a nossa participação. Se não for como ator direto,será como um espectador sentado e sentindo o drama assistido. E, no final, batemos palmas, aplaudindo o acontecimento. Fazemos parte!
Portanto, é necessário que façamos algo por puro prazer, sabendo, também, que o feito é do nosso interesse e dos outros. Precisamos fazer algo novo. O mundo é dinâmico. Tudo que gira ao nosso lado também é dinâmico. Assim, temos a obrigação de sermos dinâmicos com as nossas idéias e com os nossos atos. A falta de dinamismo causa a paralisação que tem na rotina o seu principal fator.
Por isso que a rotina cansa e mexe com os nossos neurônios. Somos racionais. A rotina é o movimento repetitivo próprio e essencial aos robôs e às máquinas criadas e boladas para a repetição.
Por isso mesmo que, ao cometermos um ato ou fazermos alguma coisa, é necessário que seja certo. Se errarmos precisamos consertá-lo imediatamente. Isso, porque qualquer ato que cometemos poderá ser, também, de interesse de outras pessoas. E, normalmente, são!
Em qualquer lugar, e nas funções que estivermos exercendo, é imperativo que tenhamos a lisura e a razão como bases principais do que fazemos. Isso serve para qualquer função, e mais ainda, se for política.
Um ato político não interessa apenas a uma pessoa - a que comete o ato - mas a toda a coletividade. Por isso, o ato político deve ser sempre um ato público ou de interesse público. Essa lição é difícil de ser entendida, especialmente, pelos nossos políticos.
Pensando assim, leio, entristecido, que os principais locais onde o policial militar guarda a segurança na principal avenida de São Paulo, a "Paulista", foram desativados. A partir de hoje, 200 policiais estarão andando e guardando aquela avenida, substituindo os postos policiais extintos. Se com os postos policiais, alguns assaltantes não respeitavam os que caminham e trabalham naquela avenida, quem diria agora sem esses locais de informações e segurança. Em pouco tempo, prevalecerá a letra de uma música popular: ". . .está tudo dominado!"
Será mesmo que isso está acontecendo ou irá acontecer pelos lados da "Paulista?"
O administrador público sempre se esquece que a inteligência deveria nortear os seus atos que, devem ser,a cima e tudo, dinâmicos e de interesse da coletividade.
O ato que citei foi um ato público - ou seja de interesse público - cometido por aquele que não soubem fazer a coisa certa. E o povo paga por isso. Faltou inteligência e lisura naquele que assumiu a autoria desse ato, que tem a missão de zelar pela segurança dos paulistanos. São Paulo não merece esse absurdo.
Não sei porque, nesse momento, saio da capital paulista e me transporto para a capital gaúcha, onde, numa grande praça, os bandidos obrigam uma de suas vítima a entrar na fonte principal. Depois, exigem que tire e lhe entregue toda a roupa para venderem e ganharem alguns trocados. A vítima, por sua vez, morrendo de medo e de vergonha, não foi à delegacia de policia para reclamar desse tipo de assalto.
Imagine se isso acontece com você, numa praça pelos lados da avenida Paulista, agora, sem os seus postos policiais. Depois,imagine também, você caminhando, pelado, pela avenida, na busca de um policial ou de uma delegacia de policia? Quem é que iria acreditar na sua versão?
É bom nem imaginar,
não é mesmo?
O pior de tudo Aldo, é que como vc. mesmo diz (e é sabido mesmo) que somos responsáveis e sofremos as consequências pelos nossos atos, dá até mêdo de que isso que vc. escreveu seja lido e colocado em prática por um mau caráter qualquer! Já pensou se a moda pega e passamos a correr o risco de ficarmos nús na rua? ah... meu Deus! que Ele nos acuda, não é mesmo? Beijão! (vou tentar novamente a postar este comentário)
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