Quem diria, descobriram o que estava descoberto.
Pois é.
Se em 1500, Cabral dentro de uma das suas três naus avistou o tal do monte Pascoal, conseguiu a posse de uma área jamais imaginada e que, mais tarde, veio a ser chamada de Brasil.
Não passou a escritura daquilo que havia descoberto e apossado porque, naquele dia, era feriado nacional: 22 de abril. Não havia nenhum cartório de notas, ofícios e de registros funcionando.
Mesmo se esquecendo de cobrir novamente o que havia descoberto- esse foi o seu grande erro - o lusitano começou a tomar as providências que se faziam necessárias para administrar o que havia descoberto. E fazia cantando "Ai Mouraria" a canção portuguesa de grande sucesso no rádio e tv daquela época. Pois é!
Mas desde os primeiros dias, aquelas terras, ou estas onde moramos hoje, já começaram a ser disputadas pelos que vieram na companhia de Cabral. Pela primeira vez na história do Brasil, surgiu o lobista, aquele que ganhava uns escudos trocados de quem pretendia ganhar alguma coisa da administração pública. Só que a comissão ou comessão era de 3% do valor conseguido. Hoje, esse valor atinge mais de 30%. É mole? E, porque hoje?
A explicação é bastante fácil.
O jornal Estadão, desta segunda feira, dá um destaque interessante:"Lobistas atuam dentro do Ministério do Trabalho".
Incrível que, depois de mais de quinhentos anos, alguém descobriu que existem lobistas em Brasília e, principalmente, no Ministério do Trabalho. Avistaram, novamente, o monte Pascoal. Vai começar tudo de novo!
Esse tipo de profissional corrupto, assim classificado diante das leis brasileiras, abunda na capital federal e nos principais centros políticos do país. É bom esclarecer que a palavra "abunda" foi usada por significar "ter ou existir em grande quantidade, afluir." e não algo parecido com a traseira de alguém. Se bem que tudo que é ruim, imprestável e fétido costuma ser expelido por ali. E lobista é o tipo desse excremento político. Não é?
Desde Cabral, esse tipo de gente existe e, só agora, isso foi descoberto, no Ministério do Trabalho. Aquele ministério, cujo ministro afirmou que só sairia do seu lugar, junto ao trono da rainha, se fosse baleado ou morto. Depois de ter dito tais palavras, pediu desculpas ao trono e disse amar a rainha.
Coitado! Se os descontentes, invejosos e pobres de espirito dizem que uma "loura" tem difículdade de entender algumas coisas, imagine um ministro que até agora não conseguiu entender o que significa ONGs, corrupção, etc. Ou será que sabe e se amoitou?
Acho que, com andar da carruagem, esse cara vai acabar administrando a sua ONG que é uma banca de revistas e jornais no Rio. Né não? Ou será que eu estou enganado?
São figuras, como essa, que acostumamos a ver assessorando a atual administração pública federal, comandada por um partido há mais de oito anos que insiste em passar a mão nos bens públicos, pensando que ninguém está percebendo e os seus adeptos falam alto e batem nas mesas, como se fossem os únicos machões brasileiros, blasfemando adoidados quando podem ou quando querem.
Está ficando difícil de aceitar isso, nesse semi-continente nascido com a descoberta do monte Pascoal. Um dia, a casa irá cair, porque suas bases são fracas e corruptas. Já houve alguns ventos de pequeno porte abalando a estrutura dessa gente. Mas eles continuam mandando, metendo a mão no dinheiro público e falando grosso. Seus lobistas são, agora, dirigentes também. Só que dirigem as suas famosas ONGs e tiram, direto e rápido, o que querem do governo. Por isso é que as comissões pelos serviços (não) prestados subiu para mais de 30%. É intensa a procura para localizar as sedes dessas ONGs e ninguém consegue encontrar. Êta Brasil bom de bola. Só que a bola aqui não é a do jogo, mas a "bola" do dinheiro roubado, ou melhor, da "bolada" roubada. Deu pra entender?
Os dias desse ministro do trabalho já devem estão contados pela rainha. Dia mais ou dia menos ele cairá É bem possível que, ao cair, venha falar tantas asneiras que nos deixará perplexos porque, um dia, esse cara foi ministro de dois governos brasileiros administrado por um partido estelar rubro, cujo maior proprietário é um baixinho barbudo e de fala raspada. E como raspa!
Não é mesmo?
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