quinta-feira, 17 de novembro de 2011

AMAR E PERDOAR.

Li, não sei aonde e passo para frente: "O principal trabalho nesta sua vida é amar e perdoar."
A minha cabeça girou e fritou-se.
Sabe lá o que é considerar como o meu principal trabalho os atos de amar e de perdoar?
Meu Deus! 
Fui criado sob o conceito do respeito do amor ao próximo e, assim, procurei viver toda uma vida acreditando que todos fizessem o mesmo. Ledo engano!
Num mundo onde a lei das vantagens tem a sua grande e inigualável projeção,  esperar o quê desse amor ao próximo. Nada, evidentemente. Quem diria, então, perdoar os que nos deram ou nos causaram momentos de infelicidade?
Aqui está a explicação do porque é que a minha cabeça fritou-se.
Então, poderia surgir uma pergunta: " Fazer o quê para mudar?"
Tudo, eu diria. Outros, nem responderiam, com certeza.
Percebe-se que as regras se encaminham para um espaço filosoficamente discutível:o caráter de cada um!
É comum ouvirmos essa palavra numa constância impressionante. Poucos sabem o seu conteúdo ou o que ele realmente significa para si e para os outros.
Cada um de nós tem o seu caráter. Isso,ninguém duvida. 
Será  preciso que cuidemos dele com carinho e amor porque os nossos atos e os nossos exemplos fluem dele. Com isso, vamos demonstrando como somos e porque caminhamos irradiando e nos comunicando o tempo todo. Em consequência, o nosso caráter fixará  a maneira como somos ou seremos conhecidos e, ditará também, como as outras pessoas poderão ou não confiar em nós. A regra, portanto, é bastante simples: "O nosso caráter é determinante para com a nossa credibilidade"  
É bem provável que o nosso caráter entenda que do amor pode nascer o ódio. E do perdão pode nascer o amor. São frases que inspiram a escolha da direção para onde o nosso pensamento poderá se dirigir. São, portanto, experiências vividas durante o nosso tempo de permanência neste mundo. E esse espaço de tempo é o mínimo possível.
As nossas experiências de vida, além de curtas, são complexas, e não aceitamos a interferência de  ninguém porque todas elas pertencem a nós. Somente a nós!  É o nosso pensamento quem determina tudo isso. Portanto, a liberdade do pensamento deverá ser, sempre, uma constante na vida de todos. Precisamos lutar sempre para a existência dessa liberdade. Através do pensamento, projetamos a construção do nosso futuro na busca da felicidade. E com ela,ficaremos em alerta e de prontidão para jamais deixarmos que se afaste de nós. A felicidade de cada um nasce do próprio pensamento, descansado sobre as duas bases racionalmente aceitas: o amor e o perdão.
Sabendo amar, perdoamos. Sabendo perdoar, iniciamos o procedimento do amor.
É necessário, ainda, que nos libertemos de nós mesmos para podermos amar e perdoar. Os pensamentos mesquinhos podem aparecer, tentando destruir o caminho que escolhemos para a vida. Se soubermos tudo o que queremos fazer e o que queremos ser, sem dúvida alguma, alcançaremos esse objetivo, livres de obstáculos dos mais variados. É questão de tempo e a obediência aos ensinamentos contidos nas lições do amor e do perdão.
Você já experimentou isso? Tente! Vale a pena amar e perdoar? Sempre?
Não é mesmo?

Um comentário:

  1. Antes da forma havia o conteúdo, ou seja, o pensamento, que tudo pode e tudo cria. O pensamento livre é algo incomparável, ele justifica a existência humana. Como sempre, muito bom ler os seus artigos Aldo. Eles nos fazem refletir.

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