Depois de algum tempo afastado do meu teclado, resolvi voltar a escrever novos comentários, na busca de chegar a um novo livro, para ser anexado à minha coleção de besteiras escritas.
Bem pode ser que para você que está lendo não ache isso, mas a maioria afirma que são besteiras que não deveriam ser lidas, no entanto, a obrigação ou a curiosidade acabam a serem lidas e até. . . gostando! É mole?
Pelas ruas das cidades em que eu volveio( gostaram?) encontro muita gente reclamando da falta dos meus livros nas bancas de revistas e livrarias. Interessante. Como isso é possível?
No Facebook os meus artigos eram publicados diariamente, enquanto o jornal Cidade da minha Rio Claro, arriscava a todos os dias ser criticadas pela publicão das minha notas. Olha aí, meu!
Mas vamos deixar pra lá tais elogios e vamos ver o que acontece.
Hoje, pela manhã, acordei muito disposto e logo tentei sair da cama e iniciar os primeiros passos dos exercícios -que nunca fiz - e que ao encontrar com os amigos afirmava te-los feito. Mentira! mas somente eu sabia disso.
No bate papo, quase sempre falamos em futebol ou na política local ou nacional e até internacional. Era ali que muitos mentiam e nem ficavam com suas faces rosadas ou avermelhadas indicando tal conduta.
-Vocês sabem quem morreu e foi noticiado pela manhã? - arriscou o Peteco, aquele que nunca deixa a peteca cair.
Como ninguém perguntou, o contador da morte continuou.
- O Djalma!
Um olhou para os outros da rodinha, fórmula apresentada pela formação daquele grupo de fofoqueiros e futebolistas mentirosos e alguém tentou:
- O Djalma que arrancou as suas calças sem alças?
Todos caíram em risadas sarcásticas. (Será que existe esse tipo de risada?)
Pois bem, depois que o Peteco contou quem era o verdadeiro Djalma, todos acabaram respeitando o seu conto e demonstraram uma tristeza sarcástica.( Será que existe essa forma de tristeza?)
Vocês devem ter percebido que estou fora de forma na escrita. Imaginem então para as demais coisas corriqueiras do dia-a-dia.
Mas ali no entretenimento do grupo a minha palavra poderia ser considerada importante, desde que verdadeira. Aí que a coisa pega. E como pega! Ou ainda onde haveria de pagar o pato.
Os meus amigos ficavam esperando a nova do dia e eu, acreditando neles, acabava até inventando estória. Muitas passavam para a história mas a maioria era estraçalhada por eles E como era divertido, para eles, é claro!
Quando o relógio marcava a hora da saída, cada um desejava um bom dia a todos e se dirigiam aos seus objetivos diários. A maioria com suas pernas e colunas doloridas e apoiando nas suas bengalas, tentavam chegar às suas casas e se dirigindo logo ao sofá da sala ou na cama do quarto para recuperar o fôlego e o afastamento da PIA - a Potência da Idade Avançada. E depois, ali ficavam, cada um à sua maneira, sonhando com as mentiras que iria contar, na mesma rodinha dos amigos na manhã seguinte.
E vamos vivendo. Não é mesmo?
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