Chuvas e mais chuvas.
É por aí que a coisa anda e pega. E como pega.
Na casa de um amigo, houve goteiras por todo os cantos.
Você sabe o que significa goteiras por todos os cantos?
Pois é, na casa desse amigo aconteceu isso mesmo.
Ferrinho, apelido que ganhou desde criança, ficou abalado porque a principal goteira ficou em cima do seu querido bar. Ele colecionava algum tipo de bebida como vinho, e não é que s suas garrafas de marcas importantes ficaram úmidas e sujas. Por sinal de luto, está fazendo vinte dias que ele nem olha para aquele canto da casa e as garrafas continuam sujas e "enlameadas" graças as goteiras proveniente de não se sabe de onde.
Ele chegou a pensar que ainda iria ficar enferrujado.
Ele chegou a pensar que ainda iria ficar enferrujado.
Chuvas e mais chuvas.
Tentamos, eu e um monte de pessoas, sairmos de casa mas a frase vinha automaticamente:
- Impossível! Bom dia!
- Bom dia!
- Bom dia!
- Que bom dia o quê. São chuvas e mais chuvas.
Procuro ler a coluna sobre o tempo, nos jornais ensopados e atirados na porta a minha casa. Está lá a tal coluna e ninguém duvida: chuvas e mais chuvas.
Volto para a cama e tento dormir mais um pouco, aproveitando o friozinho e o barulho da queda das chuvas. Quando acordo, abro novamente as janelas e o que eu vejo? Chuvas e mais chuvas.
Penso um pouco e saio de casa rumando ao supermercado para comprar alguma coisa que esteja faltando.
Estaciono o meu carro ao lado de outro de uma conhecida e lhe digo:
- Estou cansado de tantas chuvas. E você?
A resposta vem acompanhada com um sorriso maroto.
- Ótimo. As chuvas são importante para todos nós, não é?
- É - respondo sem jeito.
Pois há pessoas que querem porque querem que as chuvas caiam e permaneçam caindo. As ruas estão inundadas e encharcadas complicando quem tenta sair de casa. Mas fazer o quê?
Vejo o Danilo reclamando ao tentar entrar no seu fusquinha e incentivo-o:
- Vai Danilo Tenta que entra.
- Com chuvas é difícil
- Mas não é impossível. Vá e enfrente as chuvas torcem por você.
Danilo me xingou.
Reparo que muitos estão no estacionamento tentando o mesmo que o Danilo. Agora as chuvas aumentam ainda mais. Pois é.
Sentado dentro do meu carro, olho para todos os lados e vejo que ficou mais difícil sair porque eu ficaria molhado como um pintinho.
Epa, de onde veio essa comparação, meu Deus?
Chuvas e mais chuvas e eu ali esperando o quê e porquê?
E dos céus vem a anunciação em forma de trovões e ruídos estranhos. A coisa vai continuar e piorar. Pois é.
Ligo o carro e volto ou tento voltar para a minha casa. No caminho, os alagamentos tentam confirmar a sua existência e eu tento me desviar deles. Reclamo de cada poça vencida ou do desvio de cada buraco. Mas, vamos lá. Tenho que vencê-los e voltar para a minha casa.
Cheguei! Demorei, mas cheguei.
Olho para os vidros do meu carro e acompanho o que as chuvas estão fazendo com ele.
- Pois é, diriam muitos. Quem sai nas chuvas, sai pra se molhar.
Lamento me lembrar dessa frase e mando tudo para São Pedro, dizendo:
- Está vendo o que o senhor andou fazendo com o pessoal aqui da terra? Tá tudo molhado. Gostou?
Olhei novamente para as nuvens negras que anunciavam novas chuvas e tenho certeza de que eu vi São Pedro sorrindo para mim. Cara-de-pau!
Aquele santo está no ponto de ser xingado por todos nós. Ficamos parados e indignados com o que está acontecendo.
Ligo o rádio do carro e lá vem a previsão do tempo para os próximos dias: chuvas e mais chuvas.
Paro e penso. Penso e paro. Paro e penso. Penso e paro.
Fazer o quê? Não sei.
Paro e penso. Vou comemorar.
Comemorar com o quê?
- Com as chuvas, não é? - diz o Pedroca gargalhando lá dos céus.
Volto a pensar em mim e nas chuvas.
Pois é. Chuvas e mais chuvas.
Tenho dito.
Vejo o Danilo reclamando ao tentar entrar no seu fusquinha e incentivo-o:
- Vai Danilo Tenta que entra.
- Com chuvas é difícil
- Mas não é impossível. Vá e enfrente as chuvas torcem por você.
Danilo me xingou.
Reparo que muitos estão no estacionamento tentando o mesmo que o Danilo. Agora as chuvas aumentam ainda mais. Pois é.
Sentado dentro do meu carro, olho para todos os lados e vejo que ficou mais difícil sair porque eu ficaria molhado como um pintinho.
Epa, de onde veio essa comparação, meu Deus?
Chuvas e mais chuvas e eu ali esperando o quê e porquê?
E dos céus vem a anunciação em forma de trovões e ruídos estranhos. A coisa vai continuar e piorar. Pois é.
Ligo o carro e volto ou tento voltar para a minha casa. No caminho, os alagamentos tentam confirmar a sua existência e eu tento me desviar deles. Reclamo de cada poça vencida ou do desvio de cada buraco. Mas, vamos lá. Tenho que vencê-los e voltar para a minha casa.
Cheguei! Demorei, mas cheguei.
Olho para os vidros do meu carro e acompanho o que as chuvas estão fazendo com ele.
- Pois é, diriam muitos. Quem sai nas chuvas, sai pra se molhar.
Lamento me lembrar dessa frase e mando tudo para São Pedro, dizendo:
- Está vendo o que o senhor andou fazendo com o pessoal aqui da terra? Tá tudo molhado. Gostou?
Olhei novamente para as nuvens negras que anunciavam novas chuvas e tenho certeza de que eu vi São Pedro sorrindo para mim. Cara-de-pau!
Aquele santo está no ponto de ser xingado por todos nós. Ficamos parados e indignados com o que está acontecendo.
Ligo o rádio do carro e lá vem a previsão do tempo para os próximos dias: chuvas e mais chuvas.
Paro e penso. Penso e paro. Paro e penso. Penso e paro.
Fazer o quê? Não sei.
Paro e penso. Vou comemorar.
Comemorar com o quê?
- Com as chuvas, não é? - diz o Pedroca gargalhando lá dos céus.
Volto a pensar em mim e nas chuvas.
Pois é. Chuvas e mais chuvas.
Tenho dito.
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