Quando estive em Paris, ao visitar a Basílica de Sacré Coeur,
tentava tirar uma foto da sua nave, quando uma senhora se aproximou e disse algumas palavras que deveriam ser de repúdio pelo meu ato amador de fotógrafo. Imediatamente desliguei a dita cuja peça de produzir recordações e me sentei num dos bancos daquela linda e magnifica igreja.
Hoje, estou numa das calçadas da quinta avenida de Nova Iorque, frente ao Rockfeller Center, em Nova Iorque e entro na magnifica catedral de Saint Patrick, considerado um dos pontos altos do turismo da "Big Apple". Todo mundo quer conhece-la. Eu também.
Uma grande reforma está sendo iniciada naquele local religioso e vejo, desde as suas portas até o lado direito interno os sinais de uma obra grande e estrutural da catedral.
Ao entrar e diante da sua nave, vejo cem metros de bancos e cadeiras para que os católicos possam rezar e assistir as missas diárias. No fundo está o grande altar que prende qualquer um pela pujança do seu tamanho e beleza onde qualquer pessoa não consegue afastar os olhos do cenário, mesmo que ele esteja pintado nas cor cinza. Se fosse branco ou pérola, a coisa iria ficar mais bela ainda com as velas acesas que interpretam promessas pessoais espalhadas por todos os lados daquele local que transmite o som de acordes musicais sensivelmente admiráveis.
Tudo pronto para a visita diária dos católicos ou não naquele ponto turístico nova-iorquino.
Mais de trinta pessoas estão espalhadas dentro daquele local com o propósito de ajudar quem necessita de informações assim como propor os melhores locais para se fazer uma foto inesquecível. Alguns até se oferecem para ajudar a estalar a foto pretendida.
Ao ver o que eu vi naquela catedral norte-americana, transportei-me novamente para a igreja em Paris, e veio à minha mente a figura daquela senhora francesa me criticando por tentar tirar uma foto do altar.
Daí percebo reações diferentes: de um lado pessoas que sabem o que significa receber religiosos e turistas que somente engrandecem a vida americana e de outro uma senhora francesa assumindo atitudes antipáticas querendo mostrar que a igreja era somente dela e de mais ninguém.
Comentando esse assunto com um amigo que é agente turístico em Nova Iorque ele me disse que a reação dos americanos e da senhora francesa foram normais. Ele sentia muito que a cidadã parisiense ainda não entendeu, como muitos franceses ainda não entenderam que tudo o que serve ao Chico serve também ao Francisco. Há, portanto, outros povos menos ou mais desenvolvidos do que o povo francês e que juntos vivem num mundo bastante conturbado pela violência e lutas insanas a procura do que não existe. A França sempre foi conquistadora até o dia em que levou um ponta-pé naquele lugar e o seu comandante foi morrer esquecido numa ilha também pouco conhecida.
Entretanto, a soberba ainda domina o cidadão francês e, me parece, que ainda vai durar muito.
Mesmo assim, Paris será sempre um ponto turístico mundial dependendo ou não das reações de seus habitantes que se consideram superiores aos demais cidadãos de qualquer outro país.
Espero não ser reconhecido como um crítico do povo francês o que não sou mesmo!
Mas a reação daquela senhora francesa em relação as reações dos católicos americanos da catedral de Saint Patricks são discutíveis, não é?
Imagine ainda que a igreja católica teve duas sedes. Sabiam? Pois é!
O Vaticano que estava no meio de Roma teve um papa francês Em seguida o Vaticano mudou de local e de país. Deixou a Italia.
Adivinhem para que país a sede da igreja católica se mudou?
Hoje, o Vaticano, em terras romanas, reina com força total sobre os católicos do mundo
enquanto que a sede do Vaticano francês serviu de prisão durante a revolução francesa e nada mais se soube desse recanto católico. Nem os quadros e moveis do Vaticano sobre-viveram. É mole?
A história é história e jamais será uma estória principalmente sobre a soberba francesa.
Talvez por isso aquela senhora francesa se achou dona da igreja católica, não é mesmo?
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