terça-feira, 11 de junho de 2013

MEU "OFFICE" EM N.Y.

Creio que eu não merecia, mas o local que a minha editora me colocou, por vários dias, para escrever as minhas crônicas, em Nova Iorque, é para ficar me beliscando para ver e sentir se era verdade. 
Primeiro foi a surpresa de não ficar na ilha de Manhattan.
Ponte de Queensboro
Segundo, foi o local escolhido. Para  identifica-lo, atravessa-se a ponte do Queensboro, aquela que fica em cima da ilha de Roosevelt, por sua vez a frente da sede das Nações Unidas. Para se chegar nessa ilhota, localizada sobre East River, as pessoas tem que pegar um bondinho que desliza suspenso por cabos, ao lado da ponte. Magnífico!
Terceiro e... outros, a vista do apartamento que me serviu de trabalho fica logo após atravessar a citada ponte e de total de frente para os edifícios de Manhattan." Unforgetable view!"
Claro que vendo o que os meus olhos viam, a inspiração aflorou de tal maneira que eu poderia ficado ali  24 horas/dia compondo essa crônica e outras mais. 
Por mais sinceras e descritivas que fossem as minhas palavras, seria impossível tentar colocar tudo isso no  meu Apple e mandar de presente aos meus queridos leitores. A beleza
Este foi o preço pago aos Manhattans
estonteante de Manhattan à noite não pode ser descrita apenas por palavras. Temos que vive-la e sentir o pulsar daquela ilha que os invasores holandeses adquiriram da tribo do indios Mahattans por apenas um dolar. Repito: UM DOLAR!  É impossível tentar explicar a sua beleza como o movimento dos passos dos corpos das pessoas que formam o seu povo, além dos turistas de todos os cantos das Américas e do mundo, que cruzam suas ruas, parques e avenidas, para encontrar o Time Square, ou o Central Park, Central Station, Union Square, Madison Square Garden, Bronx, Village, Brooklin, Bryant Park, Coney Island, Pier 17, etc, etc e tal.

Quem vê e sente Manhattan uma vez, jamais a esquece.
E aqui estou numa noite de final de primavera em Astória, onde fica o meu "office" e que até o ano passado era um bairro da Long Island, parte do Queens, com prédios antigos que estão sendo derrubados e nos seus lugares levantam-se lindos edifícios residenciais e comerciais demonstrando que em pouco tempo será o local onde os imóveis irão atingir preços absurdos. Tem muita gente mudando de Manhattan para os novos prédios de Astória que é tambem denominado de Long Island City.
Nova Iorque à noite
Só a vista da cidade já compensa tal mudança.
Ao ver tudo isso, me pergunto o que será que há em Nova Iorque que em outras cidades não tem.
Se entrarmos no circuito dos entretenimentos a coisa fica ainda mais incomparável. Um exemplo: jamais uma peça de teatro ficou mais que 15 anos em cartaz na Broadway. Pois bem, o Fantasma da Ópera já alcançou o número absurdo de 25 anos de apresentações. Mudam-se os artistas, os músicos e a platéia, porém  a peça continua a mesma. Maravilhosa! Eu mesmo, já assisti 4 vezes no Teatro Majestic que fica ao lado da famosa casa de shows "Birdland Jazz Club", onde o Mauricio, meu filho,na última semana de maio, se apresentou com a  notável pianista Eliane Elias, durante cinco noites com duas sessões diárias, todas lotadas.
A vida noturna nova-iorquina  é impressionante, contagiante e até aflita.. Tem de tudo e pra todos os gostos. Por isso Nova Iorque é o que é. Eu não conheço ninguém neste mundo de Deus (ou Aláh) que deixasse de gostar da "Big Apple", a não ser uns tresloucados fundamentalistas do Oriente. Não é mesmo?

Um comentário:

  1. A habilidade com as palavras do "velho" mestre. Escritor, devo confessar, estou morrendo de inveja. E aproveite bastante.
    Ah, deixe-me dizer: também andei reinando (como diria a vovó) no meu Blog Passa a Régua. Passe por lá. Abraço.
    Geraldo J. Costa Jr.

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