Aldo Zottarelli Junior
"De conversa em conversa onde foi que ficou aquela nossa amizade?"
É assim a letra de uma canção popular que nos dá a nota dissonante de uma amizade que terminou. Pois é.
Desta maneira, os eleitores da dona Dilma, aquela que está presidente e não a que é presidente, anunciam a perda da confiança a alguem em que todo um povo confiou nas últimas eleições presidencias do país.
Há alguns anos, ela foi apresentada pelo Lula e mostrou até agora que é este quem preside a nação e não ela. E tem mais ainda: sempre em consonância com as idéias do marqueteiro dos dois, diariamente se reunem para buscar atos para a manutenção da popularidade tão importante para se ganhar eleições e, atualmente, se encontra em baixa.
Do lado do Poder Legislativo, as movimentações do povo brasileiro pedindo medidas urgentes foram benéficas e estão causando uma revolução nos trabalhos das duas casas legislativas federais, fatos que há muito não se via. Tudo agora é votado com uma rapidez impressionante.
- O que está acontecendo?, perguntei a um amigo que é deputado federal
- O povo está nas portas do Congresso. Temos que trabalha em regime de urgência ou vamos para a cucuia. - foi a sua resposta.
A saída dos brasileiros às ruas buscando soluções para os problemas que angustiam a todos nós, foi uma medida democraticamente saudável e os resultados já são observados.
Infelizmente aparece no meio desse movimento todo a figura daquela que está presidente e sugere algum absurdo como uma Assembleia Constituinte, fato que contraria a própria Constituição brasileira. Um dia ela fala uma coisa e no dia seguinte fala outra totalmente sem fundamento. Está falando demais e fazendo pose de artista em fotos nacionais e internacionais. É a cara! A mulher está perdida. Não sabe para onde vai. Ficou impressionada quando, dentro do seu próprio partido político, alguns de seus companheiros começaram a pedir a volta do Lula. É mole?
Este sim é que o cara. Ele insiste em afirmar que mudou a classe social da letra D para a C, etc. deitando, rolando e gargalhando com as besteiras que a sua sucessora comete.
Vejam só: abriram-se os créditos aos pobres e agora, esses que compraram o que queriam, não ganham o suficiente para pagar as suas prestações.
Assim continuam na classe D e pensam que estão na classe C. São muitas classes para os ignorantes e analfabetos que continuam pobres.
Dona Dilma quer mais popularidade e descobriu o cartão "Minha Casa Melhor", aquele dos cinco mil reais para preencher os vazios das casas financiadas e oferecidas aos que ganharam ou se endividaram com a "Minha casa, Minha vida". Tudo poderá ser pago em suavíssimas prestações mensais representando a fomosa frase: me engana que eu gosto. Segundo um amigo, falta apenas um nome para completar esses projetos: "Minhas dívidas". É só entrar nessa malandragem e seja o que Deus quiser.
E quem vai pagar tudo isso?
Os bancos públicos, porque os de iniciativa privada não querem nem pensar e entrar nesse rolo.
E quem paga a falência que se aproxima dos bancos públicos?
O governo, seria a resposta.
E quem coloca dinheiro no governo?
São os impostos pagos pelo povo. . . não é companheiro?
E o pior disso tudo é que a inflação re-apareceu e está caminhando a passos largos. Daqui alguns dias o pobre não vai poder comprar seus alimentos em virtude do aumento dos preço acima dos seus salários minguados. Será?
- Graças ao Lula, nós temos o bolsa família. - afirma, com categoria, um desses pobres famintos.
Sim. Todos nós pagamos essa tal da bolsa familia para que muitos não passem fome. Só que há malandros que esperam esse dinheiro para. . . jogarem na mega sena ou comprarem a "canjibrina" direto dos alambiques. Sabiam?
E a mulher, dentro do palácio do Planalto, pensando em Assembleia Constituinte. Não falaram para ela que isso é democraticamente improvável. Estamos sob o império da lei. Será que ela pensa que ainda vivemos sob a tensão do terror que ela conheceu bem?
Pois bem. Ela mudou a sua estratégia: "Vamos para um plebiscito. Que tal?"
Que tal, uma pinóia! Pra quê isso, meu Deus!
Não seria mais interessante mostrar o que vamos começar a fazer para melhorar a educação, a saúde, o transporte? Promessas não dão mais votos depois das passeatas do povo nas ruas.
Seria interessante que a Dona Dilma ficasse calada porque em boca fechada não entra mosca e isso é muito importante para a nossa presidente e para o nosso país. As besteiras e as idéias malucas que anuncia devem ser esquecidas ou ela é que acabará totalmente esquecida. Tiro no pé dói mais. Dói, não?
Gostaria de morar num pais feliz e sem problemas mas sei também que o Brasil deixou de ser esse país há 12 anos ou mais. Uma pena.
Naquela época a Petrobras era uma das maiores empresas mundiais. Lembram-se? Hoje, nas mãos desses que estão no poder, a empresa está caminhando a passos largos rumo à falência. E os brasileiros que confiaram e compraram suas ações estão falando sozinhos. Né não?
Pois é.
Essa corja que divide a atual administração do governo do Brasil vai ficar no comando até quando? Pelo menos é o que povo pergunta. O povo quer saber e rápido!
Quem souber a resposta, diga agora ou cale-se para sempre. Ou ainda, vá às ruas reclamar. . . para quem?
O autor é educador, escritor e músico
e mail: aldozottarellijunior@gmail.com
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