Aldo Zottarelli Júnior
Impossível ficar sem fazer nada.
Impossível ficar sem fazer nada.
Pelo menos, se o seu corpo está parado, inerte, é bem possível que a sua mente esteja em ação e a todo vapor. Assim, você jamais ficará sem fazer nada.
É que aconteceu comigo neste momento.
Acabei de ler os meus jornais diários e fiquei alguns minutos pensando no que eu li e as suas consequências. Espanto geral!
A maioria das notícias lidas foram idênticas as que eu ouvi ontem no final da noite, num canal de TV. Mais de 80% foram policialescas (gostaram?) e me deixaram deveras (outra?) preocupado. Se vamos sediar um campeonato mundial de futebol, seria necessário que elas fossem diminuídas ao máximo. Mas não foram e nem serão. Hoje estamos isolados na liderança mundial como o país com um número excessivo de crimes, assaltos, etc e, nenhum outro país nos alcançará, nos próximos anos. Assim, já conseguimos um título mundial, dois meses antes da Copa de Futebol, só que no segmento: crimes. É mole?
Deoclécio aquele que tem solução ou explicações para casos não explicáveis me revelou: "uma coisa tem muito a ver com a outra. O mundo está acompanhando tudo que acontece no país das maravilhas, cuja capital é Brasíla. Ou seja, o Brasil, claro!"
- Como? Me explique.
- Você se lembra que mais da metade dos brasileiros, apesar de amarem o futebol, não queriam e nem querem a Copa por aqui e preferem que tais investimentos do governo sejam aplicados em educação, saúde, alimentação e moradias para o povo.
- Lembro-me perfeitamente que alguns movimentos afirmaram que até antes da Copa muita coisa iria acontecer.- completei.
Em seguida Deoclécio me narrou os últimos acontecimentos que recheiam as principais cidades onde teremos o desenrolar de alguns jogos da Copa. Fiquei preocupado. Imagino, agora, como devem ficar aqueles que se deslocarão dos seus países para assistirem os jogos da Copa em cidades e capitais brasileiras onde 80% nascem as notícias sobre assaltos, mortes, etc.
Vejam no noticiário das rádios e TVs se não é isso que está acontecendo. E não vamos pensar que as Forças Armadas irão enfrentar a espécie de bandidos pobres e poeirentos que estão sendo doutrinados, por líderes criminosos diversos para importunarem os que, de boa vontade, virão torcer nos estádios brasileiros. Será que estamos vendo essa imundice crescer como está crescendo e que terá o seu ápice nas semanas dos jogos da Copa?
Será que há dedos de políticos da oposição querendo levar vantagem nas eleições que acontecerão três meses depois da Copa, manipulando tudo isso? Ou será que se trata da falta de responsabilidade e competência de quem governa atualmente o país?
- Tudo é possível - diz Deoclécio e complementa - a presidente está mais preocupada com a sua re-eleição do que com o crescimento das noticias policiais e da possível negatividade da Copa para o país. É o caso notório de cada um por sí e ela se sente assim. Votos dos eleitores é o objetivo. A Copa e a criminalidade fica para depois ou para o que der vier.
Parece que, agora, tudo dependerá do PMDB e das suas bancadas no Congresso Nacional e que ela, a estátua, judiou bastante. Se esse partido resolver se liberar, e deixar a situação, lançando para a presidência da república o atual o vice presidente, Michel Temer, com o apoio de outros partidos importantes que assinariam com alegria e sorrisos essa página da história política brasileira?
Parece que, agora, tudo dependerá do PMDB e das suas bancadas no Congresso Nacional e que ela, a estátua, judiou bastante. Se esse partido resolver se liberar, e deixar a situação, lançando para a presidência da república o atual o vice presidente, Michel Temer, com o apoio de outros partidos importantes que assinariam com alegria e sorrisos essa página da história política brasileira?
Se isso acontecer, estará decretado o fim da presidente, conhecida como o poste ou a estátua, do seu criador e do PT. Ou não?
Será que o Brasil deixará de ser mais um país da estrela vermelha comuna e voltará a ser alegre e franco com as cores verde, amarelo, azul e branco?
O autor é educador, escritor e músico.
e mail: aldozottarellijunior@gmail.com
Será que o Brasil deixará de ser mais um país da estrela vermelha comuna e voltará a ser alegre e franco com as cores verde, amarelo, azul e branco?
O autor é educador, escritor e músico.
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